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INTRODUÇÃO
A norma ISO 9000, assim como a ISO 14000, são conhecidas como normas
genéricas de sistemas de gestão, sendo que (MELLO, 2008):
• genérico: significa que a mesma norma pode ser aplicada a qualquer tipo de
organização, grande ou pequena, seja qual for seu produto, inclusive quando
ela é na verdade um serviço, em qualquer setor de atividade, e seja qual for
seu meio de negócio, podendo ser uma administração pública ou um
departamento do governo;
HISTÓRICO
O protocolo da ISO requer que todas as normas sejam revisadas a cada cinco
anos para determinar se elas devem ser confirmadas, revisadas ou
aperfeiçoadas. A versão 1994 da família ISO 9000 foi revisada pelo Comitê
Técnico TC 176 da ISO (International Organization for Standardization)
(MELLO, 2008).
Não é raro alguém notar a falta de correspondência entre a sigla oficial ISO e o
nome International Organization for Standardization, pois deveria ser IOS. O
fato é que “iso” é uma palavra derivada do grego isos, significando “igual”, a
qual deu origem ao prefixo “iso-“, utilizado em grande quantidade de termos
(por exemplo, isométrico, isômero e isonomia). Além disso, a sigla é válida nos
dois idiomas oficiais da organização internacional: inglês e francês
(MARSHALL JUNIOR, 2006).
Tanto a NBR ISO 9000 quanto a NBR ISO 9004 apresentam oito princípios de
gestão da qualidade, os quais formam a base para as normas de sistema de
gestão da qualidade da “família ISO 9000”. A NBR ISO 9000 esclarece que os
oitos princípios de gestão da qualidade têm como objetivo ajudar as
organizações a alcançarem um sucesso sustentado. E a NBR ISO 9004 ainda
reforça que tais princípios, se utilizados com sucesso pela Alta Direção,
resultarão em melhoria de desempenho, em benefícios financeiros, na criação
de valor e no aumento de estabilidade. A seguir listaremos os oitos princípios
de gestão da qualidade conforme descrito na NBR ISO 9000, os quais são
(MELLO, 2008):
• visão: a visão expressa o sonho da alta direção de como ela deseja que a
sua empresa se encontre dentro de uma ou meia década;
Para que as organizações funcionem de forma eficaz, elas têm que identificar e
gerenciar processos inter-relacionados e interativos. Quase sempre, a saída de
um processo se constitui na entrada do processo seguinte. A identificação
sistemática e a gestão dos processos empregados na organização, e,
particularmente, as interações entre tais processos são conhecidas como
“abordagem de processos” (MELLO, 2008).
Delineamento do SGQ
REQUISITOS GERAIS
DOCUMENTAÇÃO
Generalidades
Controle de Documentos
Os documentos do SGQ devem ser controlados. Para tanto, deve ser instituído
um procedimento que defina os seguintes controles (MARANHÃO, 2006):
Controle de Registros
Responsabilidade da Direção
RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO
FOCO NO CLIENTE
POLÍTICA DA QUALIDADE
“Planejar é definir aquilo que deve ser feito para que a meta seja atingida”
(VIEIRA FILHO, 2007).
Objetivos da Qualidade
Planejamento da Qualidade
- resultados de auditorias;
- realimentação do cliente;
Gestão de Recursos
GESTÃO DE RECURSOS
PROVISÃO DE RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
INFRA-ESTRUTURA
AMBIENTE DE TRABALHO
1) Seire – organização/utilização/descarte;
2) Seiton – arrumação/ordenação;
3) Seisou – limpeza/higiene;
4) Seiketsu – padronização;
5) Shitsuke – disciplina.
• melhoria do layout;
Realização do Produto
REALIZAÇÃO DO PRODUTO
PROJETO E DESENVOLVIMENTO
• projeto: ou trabalho: que deve ser feito com o objetivo de obter um produto
de acordo com as funções especificadas.
AQUISIÇÃO
GENERALIDADES
Custos da Qualidade
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO
Satisfação de Clientes
• necessidades de mercado;
Auditoria
• Auditorias de Terceira Parte: são auditorias externas que são realizadas por
organizações externas de auditoria independente, tais como organizações que
provêem certificados ou registros de conformidade.
• avaliar o rendimento;
• utilização de tecnologia;
O SGQ deve assegurar que produtos que não estejam conforme os requisitos
do produto sejam identificados e controlados para evitar seu uso não
intencional ou entrega. Além de definir os controles e as responsabilidades e
autoridades relacionadas para lidar com produtos não-conformes, o SGQ deve
tratar os produtos não-conformes por uma ou mais das seguintes formas
(MARANHÃO, 2006):
Quando o produto não conforme for corrigido, esse deve ser reverificado para
demonstrar a conformidade com os requisitos (MARANHÃO, 2006).
ANÁLISE DE DADOS
Gráfico de PARETO
Diagrama de Dispersão
MELHORIAS
Melhorias Contínuas
Kaizen
“O termo Kaizen é formado a partir de KAI, que significa modificar, e ZEN, que
significa melhor”. Kaizen (literalmente "melhoria contínua") é uma palavra de
origem japonesa com o significado de melhoria contínua, gradual, na vida em
geral (pessoal, familiar, social e no trabalho). Para o kaizen, é sempre possível
fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido
implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia
traz resultados concretos, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, em um
curto espaço de tempo
e a um baixo custo (que, conseqüentemente, aumenta a lucratividade),
apoiados na sinergia gerada por uma equipe reunida para alcançar metas
estabelecidas pela direção da empresa. Usado como uma filosofia gerencial o
kaizen pode ser aplicado de maneira segmentada nas organizações
(MARTINS; LAUGENI, 2005):
O kaizen é mais amplo que o conceito da gestão da qualidade total, pois além
de abordar diversas técnicas, é uma filosofia que objetiva a melhoria contínua
dos gerentes e operários em todos os aspectos da vida. Entre as técnicas
abordadas no kaizen, destacamos as seguintes: just-in-time, 5S, TPM, poka-
yoke, projeto de novos produtos, zero defeito, kanban, círculos da qualidade,
parcerias cliente-fornecedor, SMED, orientação aos consumidores e grupos
autônomos (MARTINS; LAUGENI, 2005).
Poka-yoke
“Poka-yoke significa a prova de erros”. O ideal é que todo produto seja projeto
de forma a eliminar qualquer possibilidade de defeito. Esta ferramenta também
pode ser estendida a serviços, objetivando projetar sistemas a prova de erro
(MARTINS; LAUGENI, 2005).
Ação Corretiva
Ação corretiva é uma ação tomada para eliminar a causa de uma não
conformidade identificada ou outra situação indesejável. A ação corretiva é
uma ferramenta vital para a melhoria contínua do SGQ, pois é através dessa
ferramenta que as causas das não-conformidades reais ou de outra situação
indesejável serão eliminadas ou amenizadas. É imprescindível que a ação
corretiva seja apropriada aos efeitos das não-conformidades encontradas. Em
linhas gerais, a abertura de uma ação corretiva deve ocorrer nos seguintes
tipos de não-conformidade: nãoconformidade de produto, não-conformidade de
processo, não-conformidade de sistema e não-conformidade de reclamação de
cliente (MELLO, 2008). Como auxílio na determinação das causas das não-
conformidades, pode
ser utilizado por meio de três ferramentas: tempestade de idéia (brainstorming),
método dos cincos porquês e diagrama de causa e efeito (abordado no item
7.4) (MELLO, 2008).
Assim como a ação corretiva, as ações preventivas devem ser apropriadas aos
efeitos dos problemas potenciais. Há sete etapas, que compõem o processo
completo e ideal de ações corretivas: identificação das não-conformidades
potenciais, análise (extensão e gravidade) investigação e determinação das
causas, proposição de ações e eliminação ou bloqueio das suas causas,
implementação das ações, registro de resultados e avaliação de resultados
após a implementação. (MARANHÃO, 2006).
As ações preventivas podem ser geradas com base em: uso de ferramentas de
análise de riscos (tal como o FMEA, análise do modo e efeito da falha), análise
crítica pela direção, resultados da análise de dados, medição de satisfação de
clientes, entre outras (MELLO, 2008).
• O décimo quinto passo é a análise crítica pela alta direção, conforme item 4.6
(Análise crítica pela direção);
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bibliografia/Links Recomendados
REFERÊNCIAS