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ROSO
UNIVERSIDADE DO MINHO
BRAGA . 1995
Recensão a Barbos a,lotge Morais, Introdução
ao Estudo da Eonologia e Morfologta do Portu-
guês. Coimbra: Livraria Almedina,1994 (IX + 295 pp)
HENRIQUE BARROSO
(Universidade do Minho)
sultado deste processo que agora vrunos apresentar. Porém, antes de o fa-
zermos, queremos subünhar a importância - sem olüdar o seu valor - que
a publicação deste livro tem para os esfudantes, nomeadamente por des-
crever em por[uguês (é que, segundo nos confessaram - e um grande nú-
enconúam afastados um do ouko como acontece em [i] (os 1.' e 2." forman-
tesencontram-se, respectivamente, para cima e para baixo da zona cen-
tral do espectro acústico) mas, sim, esfão muito próximos um do outro
(talvez até mais próximos do que em [a]), porém abaixo da zona central
do espectro acústico [cf., por exemplo, DELGADO-MARTINS (1988), M."
P. s3).
p. 57, 3.35, escreve o seguinte:
4. Na
"(...). Em inglês elas são
muito mais numerosas e eistem até tritongos, isto Ç emissões vocálicas
onde o ouvido idenLifica três segmentos sucessivos (por ex., f ir e ['faia]). "
Em português também parece haver tritongos. Como interpretar, pelo
menos do ponto de vista fonético, significantes deste ttpo: leões t'ljõjjl,
peõeslpiões ['pjojJ], quaisl'l<slajfl,reais ['fjajfl, etc.? Estas parecem-nos
seras pronúncias "normais" de qualquer falante do português.
"(...), que o mc
já
2. Na p. 83, 4.18, ls.8-9, está escrito o seguinte:
variantes típicas? É que o falante pode escolher, por hábito ou não, entre
duas ou mais possibilidades (facultadas pela norma) que estão à sua
7. E ainda nesta mesma página, mas nas linhas 1&19, pode ler-se
realiza lll .Por isso, teremos que ler: "Este arquifonema realiza-se, em
posição final de sflaba, por [1] e, nos restantes contextos de ocorrência,
nas formas próprias da realização de lll -"
mãos /'mAwNS/.
uma vez que a oposição ltl * /vl se neutraliza neste contexto), (...)",
como, aliáq está correctamente assinalado na transcrição fonológica de
ruaf 'R:ua/ (p. 152,1. 10).
com Â/lt I " deve, mais rigorosamente, Ier-se "(...) com ILI ou lRl ",
ou
Vocalismo (pp.161-203):
1. No corpus das pp. 767-768,7.5 (que ilustra o vocalismo acen-
buado), só os fonemas estão, simbolicamente, representados. Confudo, e
barras oblíquas fl /) deveriam ter sido usadas (tal como acontece prati-
camente ao longo do texto).
c:ílicos centrais [fl e tel se opõem e também aqueles onde se não opõem.
Ora, e urna vez que se está a falar de oposições, de sons com função distin-
tiva, achamos que se deveria ter usado a simbologia fonemática, ou seja:
lql * ltl.
5. Por fim, no S 7.45, pp. 79*799, descrevem-se os contextos onde
os timbres [ç]
"
[ç] se opõem (dois fonemas, portanto: lçl t lçl) e onde re
presentam variantes em distribuição complementar de um único fonema.
Poder-seia, porém, ter falado (de modo mais transparente) de neutrali-
zação relativamente à oposição lgl t /çl na posição aqui estudada.
10 HENRIQUE BARROSO
- "gerúndio";laaando;
Rec. a BARBOSA, f. Morais, INTRODUÇÃO aO EST|[DO...,1994. 11
lçl :lç1", pois, como se diz no § 7.45, pp. 198-199, em sflaba pré-acen-
tuada iniciada por uma consoante e entravada por /Ll , a oposição /ç/ t
/e/ funciona. Deste modo, em arr eloei e arreloasse, trata-se de /ç/ e não
de/E/.
Da mesma maneira, na l. 3, onde está "(lOl : [o] ou [gJ" deveria
estar "(/O/ e lçl = [q] ou [Q]" porque, em sflaba acentuada e enhravada
por lLl,aoposição lç1, lçlfunciona. Porconsequência, é lol enão /Ol
que está presente no significante solto.
- Não vemos por que motivo é que também estes significantes são
variantes dos significantes do monema "6.' pessoa", uma vez que se apre-
sentam/ consideram (aide, p.238,8.62.5 e 8.62.6) l'ru| (e variantes) e
/'ria/ comoossignificantes dos monemas, respectivamente, "indicativo"
+ "fuhlro" e "condicional".
Rec. a BARBOSA" J. Morais, INTRODUÇÃO AO EST|IDO...,7994. 15
Condusão(pp. 25T267):
1. No 3." período do 2." pacágrafo da p. 257 deve ler-se o se-
guinte:
.Encontrou-se, a este respeito, toda uma série de neutralizações
deoposiçõesque,comexcepçãodas que dão lugar ao /R/ de /'Rat:u/ rato
ou/'pRatu/ pratoeao lLl de l'gLctel glote, /'pLANta/ planta, etc., só
ocorrem em posição final de sflaba.", já que a oposição lll * lÃl também
não funciona depois de consoante homossilábica. Veja-se o que o A. díz
emÉtudts..., p.180,6.39, ls.9-13: "(...). Le [lt et le [r] decesgroupesrepré-
sentent en fait les archiphonêmes résultant de la neukalisation des op-
positions lll - lr\l et lrl - lOl apràs coÍrsonne homosyllabique: non seule
ment /,(/ et lpl ne sont pas ettestés dans cette position, mais ils y sont
aussi imprononçables en portugais."
CORRIG ENDA
lutlçtlul [u'clçtlu]
" ", Is. 12-13: inércial inércia
p. 101, 4.39,1. 1,: merceriam mereceriam
QbE: [x] aparece caracterizado
como "constri tiva dorso-uvula/',
nap.97, e como "constritiva dor-
sovelal', na p. 107. Porquê?
p. 110, 4.50,1.2: ['ker§a] ['terSa]
p.71.1,1.6: t'resel ['k+§4]
18 HENRIQUE BARROSO
p. 151, 6.75,1.12: às à
p.752,6.76,1.3: Obs.: Onde está "inicial de sfla-
ba», não deveria estar «inicial de
unidade acentual"?
p. 754,1.7'1.: ltB'df]tal [in'd#te]
p. 155,1.2: uN'bONbu/ /uN'bONbu/
p.757,6.27,1- 4: Obs.: Onde está
"/gçe i/" deve-
ria, rigorosamente, estar "/A çç
i/ ".
i u
ç I
4
ç I
a
" " , t' ,l'8: "5.^" "pessoa": laoai '1.^" e "3.u" "pes-
soas": laoar
" " ,8.44, l. 7: ... e "conjuntivo", ... e "conjuntivo",
"4."" "pe§i§a": "imperfeito", "4.^"
"pessoa":
" " , " ,ls'4_5: laztriaamos laoíramos
p- 228,1.70: lajl l'cil
,,5.u,, ,r5.rr' ,'pessoa,,
p.233,1.31: e,,6.u,,,, gessoas,,
t' " ,1.32:- (/pREN'd+jS/), (/pREN'@js/)
/'pRENdawN/)
p.238, 8.62.8,1. 4: /'enqis/ /a'majSl
p.239,8.64,1.2: "coniuntivo"+"pre Obs.: Não será
sente" antes "indicati-
vo" +" pretérito"?
" tt , tt , I.8: (ama) lama l'qÃ(a)ll
"", " ,ls.9-10: "conjuntivo"+"pre Obs.: Não será
sente" antes "indicati-
vo"+"pretérito"?
,, ,, (am)
,rt ,1. 11: lamala'm4?dll
tt tt tt
"conjuntivo"+"pte @.: Não será
, , ls. 14-15:
sente" antes "indicaü-
vo" +" pretérito" ?
,r rr r
, ,ls. 1F16: Obs.: De acordo com as correcções
efectuadas (?), estas linhas terão
de se reescrever assim: «. . . quando
associado, akavés de -e-(l'ql),
ao significante I jl da mesma pes-
soa (a m o e a m e i, respectivamen-
te). "
p. 2M, 8.69.2,1.2: (terci amado) (terei amado,
parttres prenderes
partiste prendeste
par te prerude
llI -u(/wl)
partíu prendeu
partíamos prendíamos
par tíeis pre ndíeis
partistes prendestes
partirdes prenderdes
/riawN/ /'riawN/
Condusão (p p. 253-261):
ANEXOS (pp.263-280):
Bibliografi a recomendad a (pp. 265-27 5) :
2. Dicionários:
p.267,1.3: CAMARA CÂIVIARA
1.15: OSWALDO OSWALD
l.'19: et ali. et ali.
1.24: E e
3. Fonética geral:
p.270, 1.7: E e
p.278,1.4 (I.): ô Y
1.8 (I.): dz dg
I.14: Obs.: Falta " (: fech.) antes de:
*eaio (, a).
1.15: ç-cçÊ çeeç
1.76: ç-e- ç-eÊ
" ": Obs.: Falta " (: máx.) antes de:
va. @el).
Bibliografia citada (pp. 281-283):
p.282,1.5: HAMMARSTOM HAMMARSTRÔM
" ",1.36: pp. 195-180 Obs.: Esta pagi-
nação está erra-
da. Não será an-
tes 180-195?
p.283,1.8: TROUBETSKOY TROUBETZKOY
Índice ideográfico (pp. 285-297):
p.287,2." col., 1.38: Homonomía Homonímia
p.290,2.n col.,l. 38: Obs.: Cortar: Uvula 3.8, 6.6 (está
repeüdo)
20: Velare
p.297,1." col., l. Velar
" " , " ,1.10: Vogais labiais labia- Vogais labiais,
lizadas labializadas
Índice analítico (pp. 297295):
p.295,8., l. 12: 8.65-66 Participios 8.65-66Particípios
passtdos passados
[Pu,blicado qr CIBERKIOSK 6 (1 )]
lSite: http://www.ucrpt/ciberkiosk]