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1.

Dada as condições atuais, quais as principais razões para renascimento do formalismos em


diversos tipos de negócios jurídicos, os quais, diga-se de passagem, não se exige a
formalidade?
Resposta: basicamente a fim de estabelecer maior segurança jurídica para o contrato e,
consequentemente, para todas as partes envolvidas.

2. No que diz respeito ao contrato dito real, o que é preciso para ter-se o contrato cumprido,
além do consentimento das partes e do acordo de vontades?
Resposta: Os contratos reais são aqueles que além do acordo exigem a entrega de uma coisa.

3. Estabelecendo consonância entre os contratos consensuais, a obrigação de restituir, possui


qual intuito?
Resposta: A obrigação de restituir, nos contratos consensuais, possui questão atinente ao
cumprimento das obrigações, estabelecidas pelas partes, e não propriamente à natureza do
contrato.

4. Qual é o critério para que a imprevisão autorize uma intervenção judicial nos contratos?
Resposta: A imprevisão que pode autorizar uma intervenção judicial nos contratos deve ser
um fenômeno global, atingindo a sociedade em geral, ou um segmento palpável dela, como a
guerra, a revolução ou o golpe de Estado.

5. Quais são os elementos essenciais para a formação de um contrato?


Resposta: Os elementos essenciais para a formação de um contrato são: oferta, aceitação,
capacidade das partes, objeto lícito e causa válida.

6. Quais as divergências entre um contrato solene e um contrato formalizado e, nesse sentido,


existe a possibilidade de um único contrato possuir ambas as características?
Resposta: Um contrato solene é aquele que requer uma forma específica para sua validade,
como a presença de testemunhas ou a necessidade de ser registrado em cartório. Geralmente,
os contratos solenes são utilizados para negócios mais importantes e podem ter requisitos
específicos definidos por lei. Por outro lado, um contrato formalizado é aquele que segue as
formalidades básicas necessárias para sua validade, mas não requer formalidades adicionais
especificadas por lei. Normalmente, um contrato formalizado precisa apenas de
consentimento mútuo das partes e pode ser feito de forma oral ou por escrito. Quanto à
possibilidade de um único contrato possuir ambas as características, sim, é possível. Um
contrato pode ser solene e, ao mesmo tempo, formalizado. Isso significa que o contrato
seguiria os requisitos formais específicos exigidos por lei, além das formalidades básicas
necessárias para sua validade.

7. De qual forma é possível identificar qual o contrato cumulativo e qual o contrato aleatório?
Resposta: Os contratos comutativos são aqueles em que as prestações são estabelecidas desde
o início de forma equivalente. Nos contratos comutativos, as partes têm, de plano,
conhecimento do que têm a dar e a receber. Já os contratos aleatórios são aqueles em que há a
possibilidade de um dos contratantes ter um ganho excepcional ou sofrer uma perda
injustificada.
8. Qual a diferença entre os contratos unilaterais e bilaterais?
Resposta: Contratos bilaterais ou com prestações recíprocas, são os que, no momento de sua
feitura, atribuem obrigações a ambas as partes, ou para todas as partes intervenientes. São
unilaterais os contratos que, quando de sua formação, só geram obrigações para uma das
partes.

9. O que são contratos com prazo determinado e com prazo indeterminado?


Resposta: Quando as partes estipulam prazo certo, uma data para terminar sua vigência, o
negócio é por prazo determinado. Já o contrato é por prazo indeterminado quando não se fixa
uma data, um prazo para seu término.

10. Por que os contratos no código francês não foram bem aceito pela realeza?
Resposta: Porque estava contra os privilégios dela.

11. Na ausência de disposição legal mediante a não promoção da execução específica, resolve-se
o contrato preliminar em qual circunstância??
Resposta: Por inadimplemento de qualquer das partes, podendo decorrer da vontade bilateral,
pelo distrato.

12. O que são contratos gratuitos e quais são suas principais características?
Resposta: Os contratos gratuitos são aqueles em que uma das partes concede vantagens à
outra sem exigir uma contraprestação direta. Suas principais características são: a ausência de
equivalência entre os valores, a intenção de beneficiar o outro contratante e a gratuidade como
elemento essencial do contrato.

13. Quais são os fundamentos que justificam a possibilidade de revisão judicial dos contratos ?
Resposta: Os fundamentos que justificam a possibilidade de revisão judicial dos contratos
são baseados no princípio da obrigatoriedade dos contratos e na imprevisão de eventos que
fogem à previsibilidade razoável. O contrato é projetado para situações futuras, e a
imprevisão que justifica a intervenção judicial é aquela que escapa completamente às
possibilidades de previsão, como guerras, revoluções ou golpes de Estado inesperados. A
imprevisão não deve ser meramente subjetiva do contratante, mas sim um fenômeno global
que afeta a sociedade em geral ou um segmento palpável dela.

14. O que são contratos comutativos e aleatórios?


Resposta: Os contratos comutativos são aqueles em que as prestações são estabelecidas desde
o início de forma equivalente, enquanto os contratos aleatórios são aqueles em que há a
possibilidade de um dos contratantes ter um ganho excepcional ou sofrer uma perda
injustificada.

15. Para constituir um contrato é necessário a vontade de duas partes. Entretanto, é possível fazer
um contrato consigo mesmo?
Resposta: Sim, o autocontrato ou contrato consigo mesmo, é possível quando o representante
conclui o contrato por si e pelo representado.
16. Segundo o art. 92 do código civil, qual a principal diferença entre os contratos principais e
contratos acessórios?
Resposta: Realizar-se-á um contrato principal quando este for autônomo, ou seja, não
depende de outro contrato. Portanto, em contraditório, o contrato acessório depende da
existência de outro contrato principal.

17. Qual é a diferença fundamental entre contratos consensuais e contratos reais?


Resposta: Os contratos consensuais são aperfeiçoados apenas com o acordo de vontades,
enquanto os contratos reais excluem a entrega da coisa como parte essencial do contrato.

18. É indispensável que o comodante seja proprietário da coisa infungível?


Resposta: Como visto, não é indispensável que o comodante seja proprietário da coisa
infungível, basta que sobre ela tenha um direito real ou pessoal de uso e gozo e possa
transferir a posse.

19. Nos contratos pessoais, geralmente com obrigações de fazer, é inadmissível a substituição da
pessoa do devedor. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro

20. Considerando a classificação dos contratos, quais são as espécies de contratos que, como
regra geral, são gratuitos?
Resposta: depósito voluntário e doação pura e simples.

21. Pode-se classificar o contrato de compra e venda como?


Resposta: oneroso, translativo, bilateral e comutativo.

22. Qual é o contrato que cada parte adquire direitos e contrair obrigações com relação a todos os
outros contratantes?


Resposta: A) Contratos bilaterais
B) Contratos plúrimos
C) Contrato real

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