• Aprendiz: é o estudante com mais 14 anos e menos de 24 anos, que esteja em
um processo de formação técnico-profissional. A duração de seu trabalho não pode exceder seis horas diárias. • Autônomo: é a pessoa física que exerce atividade profissional remunerada habitualmente e por conta própria ao prestar serviço de caráter eventual a uma ou mais empresas, sem relação de emprego. O trabalhador autônomo não é subordinado e assume os riscos da própria natureza de serviço. Empreiteiros e representantes comerciais são os principais exemplos desse tipo de trabalhador. • Celetista: é todo indivíduo que trabalha com registro em carteira de trabalho, obedecendo à CLT, independentemente de o empregador ser do setor público ou privado. • Cooperado: é o trabalhador associado à cooperativa que adere aos seus propósitos sociais e preenche as condições estabelecidas em seu estatuto. Aqui não existe vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviço desta, de acordo com o código 442 da CLT. Nada impede, entretanto, que um empregado cooperado seja empregado celetista em uma cooperativa. • Deficiente: é a pessoa que tem incapacidade parcial ou total, permanente ou temporária de exercer uma função no padrão considerado normal para o ser humano, de acordo com o Decreto nº 3.928, de 20 de dezembro de 1999. Existe uma lei específica, a de nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que regula a contratação de pessoas com deficiência. • Diretor de Companhia: é um profissional que exerce função de direção, supervisionando o funcionamento de uma instituição ou organização. Se existir pleno poder de direção, sem relações de subordinação, o contrato de trabalho não poderá ser regido pela CLT. • Doméstico: é quele que presta serviços, de natureza contínua e de finalidade não lucrativa, à pessoa ou à família, no âmbito residencial. • Estagiário: é um estudante em curso, cujo contrato tem a finalidade de possibilitar o conhecimento prático das funções profissionais e permitir aos estudantes um contato com o mundo do trabalho. A lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 rege esse tipo de contrato. • Estrangeiro: é o trabalhador que, domiciliado no Brasil ou residente no exterior, vem ao Brasil trabalhar. Este trabalhador deve requerer autorização do Ministério do Trabalho para a contratação, que é regulada pela lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980. • Preso: é o trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, que tem finalidade educativa e produtiva.\o trabalho do preso não está sujeito ao regime da CLT, e sua remuneração não pode ser inferior a três quartos do salário-mínimo. Rural: é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. Esta forma de contratação é regulada pela lei de nº 5.889, de 8 de junho de 1973. Safrista: é o trabalhador que se obriga à prestação de serviços mediante contrato de safra. Servidor Público: é todo empregado que mantém vínculo empregatício com uma administração estatal e cujo pagamento provém de arrecadação pública de impostos. Temporário: é a pessoa física contratada por empresa de trabalho temporário para prestação de serviço destinado a atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas. Neste caso, o trabalhador temporário não tem vínculo com a sua empresa, e sim com a agência pela qual foi contratado. Terceiro: é o trabalhador que mantém vínculo empregatício somente com a empresa fornecedora de mão de obra que presta serviços nas dependências de outras empresas. Voluntário: é definido pela lei de nº 9.608 de 18 de fevereiro de 1998 como atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivo cívicos, culturais, educativos, científicos, recreativos ou de assistência social.