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DIREITOS E

DEVERES
PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR

Prof.ª Esp. Sílvia Priscilla Damasceno da Silva


Para fins didáticos, é possível extrair do Código de
Defesa do Consumidor (CDC) seis princípios:

■ Princípio da Vulnerabilidade

Trata-se do reconhecimento da fragilidade do consumidor da relação


entre o fornecedor. A vulnerabilidade é requisito essencial para a
caracterização de uma pessoa como consumidora.
■ Princípio da Indisponibilidade de Direitos

■ Prevê que as normas de proteção ao consumidor, por serem de


ordem pública e de interesse social, não podem ser
descumpridas pelo fornecedor. Só podem ser alteradas entre as
partes quando a lei autorizar. É aplicável quando uma
determinada prática comercial ou contratual subtrair direitos do
consumidor. Nesse caso, será considerada nula de pleno
direito, ou seja, sem qualquer efeito.
■ Princípio da Devida Informação

■ Exige a descrição adequada e clara dos produtos e serviços


ofertados no mercado, bem como dos riscos que podem
causar à saúde e à segurança dos consumidores. Protege o
consumidor, também, ao vincular o fornecedor às informações
na oferta dos bens de consumo.
■ Princípio da Liberdade de Escolha

■ Prevê que o consumidor deve ter o direito básico de


escolher o momento de contratar, o que contratar e
com quem contratar.
■ Em geral, protege o consumidor das vendas agressivas e
das práticas comerciais ou contratuais que desrespeitam a
sua manifestação de vontade.
■ Princípio do Equilíbrio

■ Significa que a prática comercial ou cláusula do contrato


deve respeitar os princípios da Defesa do Consumidor,
respeitar a finalidade do contrato, sem restringir direitos
ou obrigações inerentes à sua natureza, de tal modo a
ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual, não ser
excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-
se a finalidade e conteúdo do contrato, o interesse das partes
e outras circunstâncias peculiares ao caso.
■ Princípio da Boa-Fé Objetiva

■ Mostra que o fornecedor deve ter conduta ética e respeito


aos direitos do consumidor. Em síntese, cumprir as boas
práticas nas relações de consumo.
■ Formas de Atuação

■ Autônomo: Não existe uma definição específica nas leis trabalhistas sobre o que é
um trabalho autônomo. Mas, segundo a Lei Federal 8.212/91 (da legislação
previdenciária), trabalhador autônomo é:

■ Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou


mais empresas, sem relação de emprego;
■ A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não.
■ Ou seja, trabalho autônomo é, como o próprio nome diz, aquele realizado sem um
vínculo empregatício, por conta própria e no qual o trabalhador assume todos os
riscos pelo serviço.
FORMAS DE ATUAÇÃO

■ Prestador de Serviços: Esse tipo de contrato é realizado quando uma


empresa pretende contratar um prestador para realizar uma atividade
específica, o qual é regido pelo Código Civil.

■ Pode ser prestado por pessoa física ou jurídica. Esse contrato irá estabelecer
as obrigações das partes, especificação do trabalho a ser realizado, valor da
contraprestação, prazos para prestação do serviços, limites, consequências em
caso de rescisão imotivada e demais especificidades.
■ Nesse caso não haverá vínculo empregatício, ou seja, sua contratação não irá
seguir as regras da CLT.
FORMAS DE ATUAÇÃO

■ Prestador de Serviços: Esse tipo de contrato é realizado quando uma


empresa pretende contratar um prestador para realizar uma atividade
específica, o qual é regido pelo Código Civil.

■ Pode ser prestado por pessoa física ou jurídica. Esse contrato irá estabelecer
as obrigações das partes, especificação do trabalho a ser realizado, valor da
contraprestação, prazos para prestação do serviços, limites, consequências em
caso de rescisão imotivada e demais especificidades.
■ Nesse caso não haverá vínculo empregatício, ou seja, sua contratação não irá
seguir as regras da CLT.
FORMAS DE ATUAÇÃO

■ Empregado: O art. 3º da CLT define o empregado como:


■ "toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário".
■ Portanto, empregado é o trabalhador subordinado, que recebe ordens, é
pessoa física que trabalha todos os dias ou periodicamente, ou seja, não é um
trabalhador que presta seus serviços apenas de vez em quando
(esporadicamente) e é assalariado.
■ Desta forma, EMPREGADO é toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.

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