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1 A ética contemporânea
A ética contemporânea encontra o século XIX fragmentando o formalismo
existente e o absolutismo, que permitem ao homem transformar a partir da
abstração do universo.
Desde a época em que Galileu afirmou que a terra não era o centro do
universo, desafiando os postulados éticos religiosos da cristandade medieval
são comuns os conflitos éticos gerados pelo progresso da ciência, especial-
mente na sociedade industrializada do século XX.
Normalmente quando tratamos sobre ética, falamos sobre a moral que está
relacionada aos bons costumes, ou seja, às ações dos homens segundo a
justiça, a igualdade e o direito de cada indivíduo no meio social.
Daí a afirmação de que a ética fundamenta-se em valores morais. Portanto,
o caráter moral do homem se define pelas escolhas que ele realiza. Suas
virtudes determinam ações praticadas perante a sociedade como um todo.
As decisões que se tomam no dia a dia fazem com que se corra o risco
de perder os valores éticos baseados nos valores morais, prejudicando seus
semelhantes, tanto consciente, como “inconscientemente”. Por exemplo, a
frustração, a raiva, o ódio, a disputa e privações fazem parte do aprendizado
de uma criança, tanto quanto, o amor, a atenção, o carinho e a afetividade
que ela receber.
É mais fácil e mais cômodo obedecer à regra de não matar do que à de salvar
o maior número de vidas possível. Matar não é significativamente pior do
que deixar morrer. O que é pior, a intenção ou o descaso? Para você pode ter
diferença, mas para quem morre tanto faz.
Ser ético é escolher a melhor premissa, perguntando-se sempre qual é o melhor caminho para fazer bem. O
que é bem nessa situação? Ficar aberto ao questionamento é permitir ter uma perspectiva ética.
O que for moral oferece normas de como agir em direção do bem. Para cada situação ou realidade, novas
perguntas devem ser feitas, pois a moral não se questiona, mas a ética, sim. Ela é dinâmica no tempo e nas
circunstâncias.
Sem alguma base, algum critério objetivo, não é possível escolher um sis-
tema moral bom em lugar de um ruim. Se ambos são igualmente emotivos
e irracionais, são ambos igualmente arbitrários tornando qualquer diferença
entre eles apenas produto de propensões acidentais ou caprichos pessoais.
Nenhuma escolha poderia ser racionalmente defendida.