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Contribuição técnica ao 67º Congresso ABM - Internacional, 31 de julho a 3 de agosto de 2012,
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
2
Graduanda, engenharia, Instituto Militar de Engenharia (IME), Rio de Janeiro, Brasil.
3
Mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais, doutoranda, IME, Rio de Janeiro, Brasil.
4
Doutor em Materials Science And Engeneering, professor titular, IME, RJ, Brasil.
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1 INTRODUÇÃO
2 MÉTODOS E MATERIAIS
O bagaço de cana-de-açúcar (Figura 1), foi lavado em água corrente para tirar o
excesso de açúcar, depois foram retiradas possíveis partes danificadas do bagaço,
como regiões com fungos e quebradas. Logo após, as fibras foram secas em estufa
a 60ºC durante 24 h. Posteriormente as fibras foram desfiadas manualmente e
separadas em um grupo de 100 com um tamanho mínimo de 10 cm.
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Figura 1. Bagaço de cana-de-açúcar.
Para cada uma das 100 fibras foram feitas 20 medições do diâmetro em um
estereoscópio da Zeiss, modelo Stemi 2000-C com aumento de 1,6 x 10. As dez
primeiras medições foram feitas e depois rotacionou-se de 90° a fibra e mediu-se
outras 10 restantes.
Para determinação do comprimento utilizou-se uma régua metálica e para cada
grupo de três fibras foi calculado o comprimento médio.
As fibras foram consideradas aproximadamente cilíndricas e, portanto, pode-se
determinar o volume pela Equação 1.
(Volume médio) = π * (Raio médio)² * (comprimento médio) (1)
As fibras foram pesadas em uma balança analítica Gehaka, modelo BK300, de
precisão 0,001 g.
Após a determinação do volume e da massa das fibras pode-se calcular a massa
específica aparente pela Equação 2.
(Massa específica) = (massa) / (volume) (2)
A caracterização microestrutural foi feita em fibras de menor e maior diâmetro. Para
tal análise, as amostras foram previamente recobertas com ouro em metalizador
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Shimadzu, modelo IC-50, e observadas, com feixe de elétrons secundários, em
microscópio eletrônico de varredura (MEV) da Jeol, modelo FSM 6460 LV.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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O resultado da massa específica em função do diâmetro das fibras está apresentado
na Figura 5. De maneira geral, pode-se observar que com o aumento do diâmetro,
há uma diminuição da massa específica aparente. Isso indica que fibras de menor
diâmetro são mais compactas e possuem menos espaços vazios em sua
microestrutura que as fibras de maior diâmetro, isto é menos defeitos estruturais.
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Figura 6. Massa específica em função do inverso do diâmetro e aproximação linear dos pontos.
a b
Figura 7. Micrografias obtidas por MEV da fibra fina de bagaço de cana de açúcar. (a) aumento 100x;
e (b) aumento 400x.
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a b
Figura 8. Micrografias obtidas por MEV da fibra de bagaço de grossa de cana de açúcar. (a) aumento
100x; (b) aumento 400x.
5 CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
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5 S.N. MONTEIRO, R.J.S. RODRIQUEZ; M.V., DE SOUZA. Sugar cane bagasse waste
as reinforcement in low cost composites. Advanced Performance Materials, v. 5, p. 183–
191,1998.
6 MOTA, J. M.; DA LUZ, S. M; DEL’ARCO JR ,A. P.; GONÇALVES ,A. R.. Estudo do
reprocessamento de compósitos de polipropileno reforçado com diferentes tipos de
fibras de bagaço de cana-de-açúcar. VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química
em Iniciação Científica –UNICAMP, 2005.
7 K. BILBA *, M-A. Arsene, A. Ouensanga Cement & Concrete Composites 25 (2003) 91–
96.
8 HISTORIA DO BRASIL.NET. Resumo da História do Brasil Colônia, principais fatos e
ciclos da história. Disponível em: http://www.historiadobrasil.net/colonia/ acessado em
02/04/2012.
9 BIODIESELBR.COM. Resíduo da Cana-de-Açúcar: Energia. Disponível em:
http://www.biodieselbr.com/energia/residuo/residuo-setor-sucroalooeiro.htm acessado
em 02/03/2012.
10 UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR (UNICA). Setor Sucroenergético -
Histórico. Disponível em:
http://www.unica.com.br/content/show.asp?cntCode=9E97665F-3A81-46F2-BF69-
26E00C323988 acessado em 02/03/2012.
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