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Behaviorista: surgiu entre os anos 40 e 50 nos Estados Unidos, representada por

Skinner, tem como características: A rejeição à introspecção, com foco no


comportamento externo dos indivíduos, ou seja, o indivíduo é estimulado pelo
ambiente externo, incluindo outros falantes. Essa teoria se concentra principalmente no
comportamento observável do falante, deixando de lado as emoções e outros
processos internos, tal como a própria palavra de origem da teoria mostra (Behavior =
comportamento). Qualquer aprendizagem resulta dos hábitos, da prática, ocorrendo
através do estímulo - resposta - reforço(também conhecido como equação E-R-R).
Inatismo: Sugere que alguns aspectos do conhecimento ou da habilidade são inerentes
à natureza humana desde o nascimento. Chomsky, por exemplo, acredita que um
indivíduo já nasce pré-disposto a adquirir a língua, porém se faz necessário que o
ambiente onde tal indivíduo se encontra lhe dê condições para desenvolver essa
língua. Como característica inerente ao ser humano, inatistas acreditam que a biologia
e a genética influenciam na formação de traços cognitivos e habilidades, ou seja, certas
capacidades cognitivas podem ser determinadas pela composição genética individual.
Além disso, há uma predisposição biológica para o desenvolvimento de certas
habilidades ou conhecimentos em períodos específicos.
Interacionismo: representado pelo filósofo Jean Piaget, diz que o desenvolvimento da
linguagem está voltado ao ambiente. A linguagem é uma ação complexa entre
exclusivamente as características humanas e o ambiente em que ela se desenvolve, ou
seja, o aprendizado pela interação, tanto com outras pessoas quanto com o ambiente
são fundamentais para a aquisição do conhecimento e o desenvolvimento das
habilidades. O conhecimento também é construído pelo indivíduo, as experiências, as
interações sociais e as reflexões pessoais contribuem para a construção do
conhecimento. Para Piaget, a linguagem se desenvolve na infância e pode representar
o conhecimento que a criança tem adquirido com a interação física em seu ambiente.
Stephen Krashen: Segundo Krashen, o aprendiz pode adquirir o conhecimento em uma
língua estrangeira de duas maneiras, a aquisição e a aprendizagem, porém, Krashen
diferencia esses dois processos, para ele a aquisição é um processo natural e intuitivo
de internalizar a língua através da exposição constante, sem considerar regras
gramaticais, ao contrário da aprendizagem, que envolve mais a questão gramatical.
Outras características são o input compreensível, que se trata da exposição a um nível
linguístico levemente acima do nível atual de proficiência do aprendiz e que isso o
ajuda a internalizar as novas estruturas linguísticas naturalmente e o filtro afetivo, que
se refere ao estado emocional do aprendiz, ou seja, a ansiedade, o tédio ou o estresse
podem afetar a aquisição da língua.
Nome: Gabriela Barreto

Matrícula: 2310200336

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