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Embriologia .

três tipos celulares atuam no processo de


ossificação endocondral: condrócitos,
aula dia 24/07
osteoblastos e osteoclastos (os dois
introdução
primeiros tipos celulares são responsáveis
pela síntese e secreção de elementos
*recordando eventos embrionários:
orgânicos da matriz extracelular
-desenvolvimento dos folhetos
cartilaginosa e óssea, respectivamente, o
embrionários
último relaciona-se com o processo de
reabsorção óssea)
*o sistema esquelético se desenvolve a
.esse tipo de ossificação serve como base
partir do:
para o desenvolvimento do esqueleto axial
-mesoderma paraxial
(coluna vertebral, costelas e esterno), base
-mesoderma lateral
do crânio e esqueleto apendicular
-células da crista neural
(membros), com exceção da parte da
clavícula

*0 desenvolvimento do tecido muscular e


do tecido ósseo ocorre durante a 4a semana
de gestação, no interior do mesênquima
Cortes longitudinais esquemáticos de um embrião
embrionário, após o estabelecimento do de 5 semanas mostram a ossificação endocondral
plano corporal de um osso longo em desenvolvimento.

*ossificação: 2- ossificação intramembranosa: o


-a formação óssea ocorre de duas formas. tecido ósseo forma-se diretamente a partir
1- ossificação endocondral: forma-se, das células mesenquimais sem o
inicialmente, um modelo cartilaginoso que estabelecimento prévio de tecido
é substituído posteriormente por tecido cartilaginoso
ósseo .mesênquima condensa --> torna-se
.ocorre a partir de um molde de cartilagem altamente vascular --> células precursoras
hialina: cél. mesenquimais se diferenciam diferenciam-se em osteoblastos (células
em condrócitos --> ação dos osteoblastos formadoras de osso) --> depositar matriz
--> ossificação (mineralização) não mineralizada, rica em colágeno tipo I --
> o fosfato de cálcio é então depositado no até Cap.16) e em relação ao coração
tecido osteoide conforme ele é organizado (Cap.12)
no osso --> osteoblastos ósseos ficam
presos na matriz e se tornam os osteócitos *início da terceira semana: SOMITOS
(cél. mesenquimais --> osteoprogenitoras
--> osteoblastos --> osteócitos)
.1º estágio osso não lamelar --> 2º estágio
osso lamelar compacto ou esponjoso
.dois tipos de células atuam: osteoblastos e
osteoclastos
.esse tipo de ossificação é responsável pela
formação da maior parte dos ossos da face e
do crânio

*os músculos e ossos do tronco derivam dos


somitos
*cada somito forma duas regiões distintas:
um esclerótomo e um dermomiótomo
-esclerótomo: origina os ossos do esqueleto
axial
Micrografia óptica da ossificação
intramembranosa (132×). As trabéculas ósseas
-dermomiótomo: origina o dermátomo, que
estão sendo formadas pelos osteoblastos que formará a pele das costas, do pescoço e do
revestem as superfícies (setas). Os osteócitos estão tronco (o restante da derme dessas regiões
presos em lacunas (pontas de setas) e os ósteons forma-se a partir da placa lateral do
primitivos estão começando a se formar. Os ósteons mesoderma) e o miótomo, que formará os
(canais) contêm capilares sanguíneos. (De Gartner
LP, Hiatt JL. Color textbook of histology. ed 2,
músculos do tronco
Philadelphia, 2001, Saunders.) .miótomo: também origina toda a
[o embrião é constituído por três tipos de musculatura dos membros (Cap.20) e da
tecidos musculares: tecido muscular língua (Cap.17)
estriado esquelético, tecido muscular liso e .sindétomo: desenvolve-se entre o
tecido muscular estriado cardíaco. A esclerótomo e o miótomo e contém os
musculatura estriada esquelética, de precursores dos tendões
controle voluntário, é o foco deste capítulo e *placa lateral do mesoderma: forma o
desenvolve-se em associação com o tecido esterno e os ossos dos membros (Cap.20) e
ósseo, constituindo o sistema contribui para a formação da derme do
musculoesquelético. O músculo liso tronco
desenvolve-se em associação com a parede *ossos da face e do pescoço originam-se das
das vísceras, vasos sanguíneos e glândulas. células da crista neural, assim como grande
O músculo cardíaco forma-se somente no parte da derme da cabeça
coração. O desenvolvimento do músculo *músculos da face, mastigatórios e da
cardíaco e liso será discutido em relação ao laringe surgem do mesoderma paraxial não
desenvolvimento do tubo digestório, segmentado (denominado mesoderma
sistema urinário e sistema genital (Cap.14 craniano)
*ossos da calota craniana e da base do
crânio originam-se do mesoderma paraxial
segmentado (p. ex., osso occipital) ou da posicionarem entre as vértebras, e não
crista neural (p. ex., osso frontal) através delas

SOMITOS: *o esclerótomo formará as costelas e


1- esclerótomo vértebras
2- dermomiótomo .células da porção ventral e do esclerótomo
.dermátomo migram e envolvem a notocorda, formando
.miótomo os rudimentos do corpo vertebral --> as
células da porção dorsal do esclerótomo
*genes Hox (homeobox) circundam o tubo neural e formam o
-reguladores-mestres que integram rudimento do arco vertebral e da espinha
complexas redes gênicas vertebral --> o esclerótomo localizado mais
-definem identidade dos segm. corpóreos lateralmente forma o processo transverso
-codificam proteínas ósseas (fatores de vertebral e as costelas
transcrição)

Embriologia
aula 31/07
desenvolvimento do esqueleto axial

-mesoderma (3 tipos)
*desenvolvimento do mesoderma
*estágios de desenvolvimento de um
SOMITO (que, posteriormente, se desfaz):
-início da terceira semana

*desenvolvimento do esqueleto axial


-coluna vertebral
-costelas
Desenvolvimento dos somitos. A, Com o passar do
-esterno tempo, o mesoderma paraxial pré-somítico (não
-crânio segmentado) segmenta-se para formar somitos
epiteliais. Estes formam duas subdivisões iniciais:
COLUNA VERTEBRAL esclerótomo e dermomiótomo; depois, o
dermomiótomo dá origem ao dermátomo e ao
*formação da coluna vertebral envolve um miótomo. O sindétomo se forma entre o miótomo e
processo de ressegmentação dos o esclerótomo. B, C, Eletromicrografia de
esclerótomos dos somitos varredura mostrando somitos em cortes
*durante a ressegmentação, o esclerótomo transversais antes e depois da formação do
de cada somito subdivide-se em segmentos esclerótomo e do dermomiótomo.
cranial e caudal, e cada um deles se funde,
respectivamente, com o segmento caudal ou
cranial adjacente
*a ressegmentação possibilita aos axônios
motores e gânglios da raiz dorsal se
Contribuição dos somitos para o esqueleto axial e Mecanismo pelo qual a região cervical forma oito
estruturas associadas. Subdivisões do somito nervos cervicais, mas somente sete vértebras
envolvem a formação de células do esclerótomo, cervicais. As raízes ventrais dos nervos espinhais
que rapidamente envolvem a notocorda para saem da medula espinal em direção ao esclerótomo.
formar rudimentos dos corpos vertebrais e o tubo Com a ressegmentação dos esclerótomos, a metade
neural, formando os rudimentos dos arcos cranial do primeiro esclerótomo cervical se funde
vertebrais, coluna vertebral, processos transversos com o osso occipital do crânio. Como resultado, o
e costelas (não mostradas). Com a formação do nervo projetado para o primeiro somito cervical
esclerótomo, a parte dorsal do somito formará o fica agora localizado cranialmente à primeira
dermomiótomo, que rapidamente dará origem ao vértebra cervical. Na região torácica, lombar e
dermátomo e ao miótomo. O primeiro origina a sacral, o número de nervos espinhais é igual ao
derme, e o último divide-se em epímeto e hipômero, número das vértebras.
que formarão os músculos epaxial e hipaxial,
respectivamente. *no limite intersegmentar desenvolvem-se
os discos intervertebrais fibrosos
.esclerótomo (somitos desfeitos): *a estrutura central original de cada disco é
aglomerado de células ao longo do tubo constituída de células originadas da
neural (do dorso do embrião) notocorda que produzem uma matriz
.miótomo gelatinosa e rica em proteoglicanos
--> criam-se nervos que passam no meio denominada núcleo pulposo
dos esclerótomos e dividem eles; *a estrutura fibrosa circundante (ao núcleo
--> na região delimitada por dois nervos pulposo), denominada anel fibroso,
fica uma porção de um esclerótomo e outra desenvolve-se a partir de células do
de outro (união da porção caudal de um esclerótomo deixadas na região de
com a porção cranial de outra); --> essas ressegmentação do esclerótomo quando as
porções são chamadas de vértebras metades cranial e caudal separam-se
*4ª semana: esclerótomo ao redor do tubo -células da região de ressegmentação: anel
neural e notocorda. fibroso (fibrocartilagem).
*5ª semana: ressegmentação do -células originárias da notocorda regridem e
escrerótomo; união de segmento caudal de deixam um núcleo central gelatinoso.
um escler. com o craniano de outro. -formação dos discos intervertebrais
-vértebra: ossificação endocondral

COSTELAS
*as costelas desenvolvem-se a partir dos dentro da parede ventral do corpo até o
processos costais mesenquimais das final da 6a semana
vértebras torácicas *as barras esternais rapidamente se fundem
*alongam-se a partir da 5ª semana e em suas extremidades craniais, enquanto
formam as costelas suas bordas laterais se unem com as
*tornam-se cartilaginosas durante o extremidades distais das costelas em
período embrionário e ossificam durante o crescimento
período fetal *as barras do esterno, em seguida, se
fundem ao longo da linha média no sentido
craniocaudal
*centros de ossificação aparecem dentro do
esterno com 60 dias, mas o processo xifoide
não se ossifica até o nascimento
*o esterno desenvolve-se a partir de
condensações mesenquimais longitudinais
pares denominadas barras esternais, que
formam a parede ventrolateral do corpo
*processos costais das vértebras, na região *quando as costelas mais craniais fazem
torácica, começam a se alongar na 5a contato com elas, na 7a semana, as barras
semana para formar a costela esternais se unem na linha média e
*no final da 5a semana, as articulações começam a se fundir
costovertebrais se formam e separam as *a fusão tem início na extremidade cranial
costelas das vértebras das barras esternais e avança caudalmente,
*as costelas iniciam sua formação e terminando com a formação do processo
alongamento no trigésimo quinto dia xifoide na 9a semana
*no quadragésimo quinto dia, as primeiras *assim como as costelas, os ossos do
sete costelas conectam-se ventralmente ao esterno ossificam-se a partir de precursores
esterno a partir de cartilagens costais e são cartilaginosos
denominadas costelas verdadeiras *as barras esternais ossificam-se a partir do
*as cinco costelas inferiores não articulam- 5o mês até pouco depois do nascimento,
se diretamente ao esterno e denominam-se originando os ossos definitivos do esterno:
costelas falsas manúbrio, corpo do esterno e processo
*as costelas desenvolvem-se a partir de xifoide
precursores cartilaginosos que mais tarde
se ossificam por um processo de ossificação CRÂNIO
endocondral *se desenvolve a partir do mesênquima ao
redor do encéfalo em desenvolvimento
ESTERNO -neurocrânio: caixa protetora ao redor do
*condensações mesenquimais (barras cérebro
esternais) formam-se na parede ventral do .a partir de centros de ossificação no
corpo, derivadas de um mesoderma lateral mesênquima do desmocrânio, que é o
somático primórdio do crânio
.mesoderma paraxial (somitos)
-Neurocrânio cartilaginoso
.base cartilaginosa do crânio em
desenvolvimento, que se forma pela fusão
de várias cartilagens
.ossificação endocondral do condrocrânio
forma os ossos na base do crânio
.padrão de ossificação desses ossos tem
*pares de condensações mesenquimais uma sequência definida, começando com o
denominadas barras esternais formam-se osso occipital, o corpo do esfenoide e o osso
etmoide
.cartilagem paracordal, ou placa basal,
forma-se ao redor da extremidade cranial
da notocorda e se funde às cartilagens
derivadas das regiões do esclerótomo dos
somitos occipitais
.essa massa cartilaginosa contribui para a
base do osso occipital
.mais tarde, as extensões crescem ao redor
da extremidade cranial da medula espinal e
formam os limites do forame magno, que é
uma grande abertura na parte basal do osso
occipital
.cartilagem hipofisária se forma ao redor da
glândula hipófise em desenvolvimento e se
funde para formar o corpo do osso
esfenoide
.trabéculas cranianas se fundem para As vistas superiores mostram os estágios do
formar o corpo do osso etmoide, e a asa desenvolvimento da base do crânio. A. Na 6a
orbital forma a asa menor do osso esfenoide semana, várias cartilagens começam a fusionar e
formar o condrocrânio. B. Na 7a semana, algumas
.cápsulas óticas desenvolvem-se em torno das cartilagens pareadas já estão fundidas. C. Na
das vesículas óticas, que são os primórdios 12a semana, a base cartilaginosa do crânio é
das orelhas internas e formam as partes formada pela fusão de várias cartilagens. D. A
petrosa e mastóidea do osso temporal derivação dos ossos do crânio fetal é indicada na
20a semana.
.cápsulas nasais se desenvolvem ao redor
dos sacos nasais e contribuem para a
formação do osso etmoide -viscerocrânio: esqueleto da face
-Neurocrânio membranoso .crista neural --> migram para a face
.ossificação intramembranosa ocorre no -Viscerocrânio cartilaginoso
mesênquima da cabeça, nas laterais e no .maior parte do mesênquima na região da
topo do encéfalo, formando a calvária cabeça deriva da crista neural
.durante a vida fetal, os ossos planos da .as células da crista neural migram para os
calvária estão separados por membranas de arcos faríngeos e formam os ossos e o tecido
tecido conjuntivo denso que formam conjuntivo das estruturas craniofaciais
articulações fibrosas, as suturas da calvária .os genes homeobox (Hox) regulam a
.seis grandes áreas fibrosas (fontículos) são migração e a subsequente diferenciação das
achadas onde várias suturas se encontram células da crista neural, que são cruciais
.suavidade dos ossos e suas conexões para o padrão complexo da cabeça e da face
frouxas nas suturas permitem que a calvária .essas partes do crânio fetal derivam do
sofra mudanças de forma durante o esqueleto cartilaginoso dos primeiros dois
nascimento pares de arcos faríngeos:
.durante a modelagem do crânio fetal
(adaptação da cabeça do feto à compressão •A extremidade dorsal da cartilagem do
no canal do parto), os ossos frontais primeiro arco forma dois ossos da orelha
tornam-se planos, o osso occipital é média, o martelo e a bigorna
alongado e um dos ossos parietais
sobrepõe-se discretamente ao outro •A extremidade posterior da cartilagem do
.alguns dias após o nascimento, o formato segundo arco forma uma parte do estribo da
da calvária volta ao normal orelha média e o processo estiloide do osso
temporal. Sua extremidade anterior ossifica
para formar o corno menor do hioide

•As cartilagens do terceiro, do quarto e do


sexto arcos formam-se apenas nas partes
anteriores dos arcos. As cartilagens do .parte escamosa do osso temporal torna-se
terceiro arco formam os cornos maiores do parte do neurocrânio (ossos cranianos
osso hioide e o corno superior da cartilagem envolvendo o encéfalo e não o rosto)
tireóidea .o mesênquima na proeminência
mandibular do primeiro arco condensa-se
•As cartilagens do quarto arco se fundem em torno da cartilagem e sofre ossificação
para formar as cartilagens da laringe, exceto intramembranosa para formar a mandíbula
a epiglote .alguma ossificação endocondral
(substituição da cartilagem calcificada por
tecido ósseo) ocorre no plano mediano do
mento (queixo) e no processo condilar da
mandíbula

Espinha bífida
A falha na fusão das metades do arco
neural cartilaginoso embrionário
resulta em vários tipos de espinha
bífida, que são defeitos congênitos
importantes (ver Capítulo 17, Figura
17.12). A incidência desses defeitos
vertebrais varia de 0,04 a 0,15% e
ocorrem com mais frequência nas
meninas do que nos meninos. A
fortificação da alimentação com
ácido fólico e a provisão de ácido
fólico adicional durante a gravidez
levaram ao declínio da incidência
desse defeito. Cerca de 80% dos casos
de espinha bífida são abertos e
cobertos por uma fina membrana de
tecido neural exposto. Os tipos de
espinha bífida são descritos no
Capítulo 17 (ver Figuras 17.14 a 17.17).

Ossos, fontículos (fontanelas) e suturas do crânio tecidos:


fetal. A. Vista lateral. B. Vista superior. C. Nessa *COLUNA VERTEBRAL E COSTELAS:
ultrassonografia tridimensional com renderização
da cabeça fetal na 22a semana, notar o fontículo mesoderma paraxial
anterior (asterisco) e a sutura frontal (seta). As *ESTERNO: mesoderma lateral somático
suturas coronal e sagital também são mostradas. *CRÂNIO: mesoderma paraxial e células da
(C. Cortesia do Dr. G. J. Reid, Department of crista neural
Obstetrics, Gynecology and Reproductive Sciences,
University of Manitoba, Women’s Hospital,
Winnipeg, Manitoba, Canadá.) *desenvolvimento dos membros
*os brotos dos membros superiores são
-Viscerocrânio membranoso visíveis por volta do 24º dia, e os brotos dos
.ossificação intramembranosa ocorre na membros inferiores aparecem 1 ou 2 dias
proeminência maxilar do primeiro arco depois, com a ativação de um grupo de
faríngeo e subsequentemente forma a parte células mesenquimais no mesoderma
escamosa do osso temporal, as maxilas e os somático lateral
ossos zigomáticos -membros superiores
*parecem desproporcionalmente baixos no
tronco do embrião em virtude do
desenvolvimento inicial da metade cranial Desenhos de embriões humanos mostram o
do embrião desenvolvimento dos membros. A. Vista lateral de
um embrião de aproximadamente 28 dias. O broto
.os brotos dos membros superiores do membro superior aparece como uma tumefação
desenvolvem-se em oposição aos segmentos ou protuberância na parede ventrolateral do corpo.
cervicais caudais O broto do membro inferior é muito menor do que o
-membros inferiores broto do membro superior. B. Vista lateral de um
.desenvolvimento ainda dos ossos da embrião de aproximadamente 32 dias. Os brotos do
membro superior têm formato de pá, e os brotos do
cintura pélvica e da cintura escapular membro inferior são parecidos com nadadeiras.
.início da formação dos ossos endocondrais (Adaptada de Nishimura H, Semba R, Tanimura T,
longos é com a condensação de células Tanaka O. Prenatal development of the human with
mesenquimais, as quais se caracterizam special reference to craniofacial structures: an
pela expressão Sox9 atlas. Washington, DC, 1977, National Institutes of
Health.)
*crista ectodérmica apical (CEA)
*CEA exerce influência indutora ao
mesênquima do mesoderma lateral
somático

*final da 4ª semana: brotos dos membros


(protusões)

*formação das mãos e dos pés está


completa no final do segundo mês

Corte oblíquo de um embrião de aproximadamente


28 dias. Observe o broto do membro superior
parecido com um remo, lateral ao coração
embrionário e à crista ectodérmica apical (CEA). B.
As vias de sinalização regulam o alongamento e a
segmentação do raio digital. Na CEA, a sinalização
do fator de crescimento do fibroblasto (FGF)
(vermelho) mantém uma pequena população de
células mesenquimais indiferenciadas abaixo da
crista, que são ativamente incorporadas à
condensação digital (azul). No local presumível da
articulação, as células condrogênicas recém-
diferenciadas desdiferenciam para a situação de
interzona sob a regulação de múltiplas vias de
sinalização. WNTs promovem a desdiferenciação
dos condrócitos por meio da sinalização WNT
canônica. O indian hedgehog (IHH) sinaliza para a
região interzona pela expressão localizada dos
fatores de transcrição Gli2 e Gli3. Os fatores de
crescimento transformadores sinalizam para as
células da interzona por meio do receptor tipo II. O
fator de diferenciação do crescimento 5 (Gdf5)
regula a progressão da articulação e da
esqueletogênese dos elementos digitais. BMP,
proteína morfogenética óssea; TGFβR, receptor do
fator transformador de crescimento β. (A. De
Moore KL, Persaud TVN, Shiota K. Color atlas of
clinical embryology, ed 2, Philadelphia, 2000,
Saunders. B. De Hu J, He L. Patterning
mechanisms controlling digit development, J Genet
Genomics 35: 517-524, 2008.)

As micrografias eletrônicas mostram as vistas


dorsal (A) e plantar (B) do pé direito de um
embrião de aproximadamente 48 dias. Os brotos
dos dedos (pontas de seta em A), o coxim adiposo
do calcanhar e a elevação tátil do metatarso
(asteriscos em B) acabaram de aparecer. Vistas
dorsal (C) e distal (D) do pé direito dos embriões de
aproximadamente 55 dias mostram que as pontas
Ilustrações do desenvolvimento dos membros (32 a dos dedos dos pés estão separadas e já começou a
56 dias). Os membros superiores desenvolvem-se degeneração interdigital. Observe a dorsiflexão dos
antes dos inferiores. metatarsais e dos dedos dos pés (C), assim como o
espessamento do coxim adiposo do calcanhar (D).
De Hinrichsen KV, Jacob HJ, Jacob M et al.
Principles of ontogenesis of leg and foot in man,
Ann Anat 176:121, 1994.)

Ilustrações do desenvolvimento dos membros entre


a 4a e a 8a semanas: mãos nos dias 27 (A), 32 (B),
41 (C), 46 (D), 50 (E) e 52 (F); pés nos dias 28 (G),
36 (H), 46 (I), 49 (J), 52 (K) e 56 (L). Os estágios
iniciais são semelhantes, exceto que o
desenvolvimento das mãos precede o dos pés por 1
ou 2 dias. As setas em D e em J indicam o processo
de degradação do tecido (apoptose), que separa os
dedos das mãos e dos pés
As micrografias eletrônicas mostram a vista do membro superior é muito maior do que o broto do
dorso do pé esquerdo (A) e a vista da planta do pé membro inferior. B. Vista lateral de um embrião de
direito (B) de um embrião de 8 semanas. Embora o aproximadamente 32 dias. Os brotos dos membros
pé esteja supinado, a dorsiflexão é distinta. C e D. superiores e inferiores têm formato de pás.
Cortes em parafina de ossos tarsais e metatarsais (Adaptada de Nishimura H, Semba R, Tanimura T,
de um feto, corado com hematoxilina e eosina, Tanaka O. Prenatal development of the human with
mostram as cartilagens dos metatarsais (1 a 5), special reference to craniofacial structures: an
cartilagem do cuboide (6) e o calcâneo (7). A atlas. Washington, DC, 1977, National Institutes of
separação entre os músculos interósseos (IM) e os Health.)
músculos flexores curtos do hálux (SFH) é vista
claramente. O cruzamento plantar (Cr) dos tendões
dos músculos flexores longos dos dedos e do hálux é
mostrado em D. (De Hinrichsen KV, Jacob HJ,
Jacob M et al. Principles of ontogenesis of leg and
foot in man, Ann Anat 176:121, 1994.)

Ilustrações das mudanças posicionais dos membros


dos embriões em desenvolvimento. A.
Aproximadamente aos 48 dias, os membros
estendem-se anteriormente e as placas das mãos e
dos pés voltam-se umas para as outras. B.
Aproximadamente aos 51 dias, os membros
superiores dobram-se no cotovelo e as mãos estão
curvadas sobre o tórax. C. Aproximadamente aos
54 dias, as plantas dos pés estão voltadas uma para
a outra medialmente. D. Aproximadamente aos 56
dias (fim do estágio embrionário), os cotovelos
apontam caudalmente e os joelhos, cranialmente.

Ilustrações do desenvolvimento dos padrões


dermatomais dos membros. As linhas axiais
indicam as áreas em que não há sobreposição
sensorial. A e D. Face anterior dos brotos do
membro no início da 5a semana. Neste estágio, os
padrões dermatomais mostram o arranjo
segmentar primitivo. B e E. Vistas similares do
final da 5a semana mostram o arranjo modificado
dos dermátomos. C e F. Os padrões dermatomais
nos membros superiores e inferiores adultos. O
padrão dermatomal primitivo desapareceu, mas a
Cortes longitudinais esquemáticos do membro sequência ordenada dos dermátomos pode ainda
superior de um embrião humano mostram o ser reconhecida. Observe, em F, que a maior parte
desenvolvimento dos ossos cartilaginosos nos dias da face anterior original do membro inferior
28 (A), 44 (B), 48 (C) e 56 (D). permanece na parte de trás do membro adulto.
Esse arranjo resulta da rotação medial do membro
inferior, que ocorre em direção ao final do período
embrionário. No membro superior (C), a linha axial
anterior estende-se ao longo da superfície anterior
do braço e do antebraço. No membro inferior (F), a
linha axial anterior estende-se ao longo do lado
medial da coxa e do joelho e abaixo do lado
posteromedial da perna até o calcanhar.
Vistas laterais dos embriões. A. Vista lateral de um
embrião de aproximadamente 28 dias. O broto do

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