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CURSO(s): Psicologia

ANO/SEMESTRE: 2023/2

EIXO: Formação Acadêmica

DISCIPLINA: Estágio Básico em Avaliação Psicológica

PROFESSOR(ES): Simone R. Reis Nunes

NOME DO ALUNO: Simone Marques de Sousa

1-No texto Passos do processo psicodiagnóstico Cunha refere “que o Processo


psicodiagnóstico é um processo científico e, como tal, parte de perguntas e respostas
específicas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão
confirmadas ou não através de passos”. Cite-os.

R.: O psicodiagnóstico compreende várias etapas que envolvem o encaminhamento, a


entrevista inicial, a administração dos testes e, por último a entrevista de devolução

2-Para Cunha o psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo. Qual o tempo


aproximado de um psicodiagnóstico para essa autora?

R.: A duração de um psicodiagnóstico constitui uma estimativa do tempo em que se pode


operacionalizar as tarefas implícitas pelo plano de avaliação, bem como completar as tarefas
subseqüentes até a comunicação dos resultados e recomendações pertinentes.

3-O que é um plano de avaliação e porque é necessário um processo psicodiagnóstico?

R.: O plano de avaliação é um processo pelo qual se procura identificar recursos que
permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais e suas possíveis respostas. O
encaminhamento de um caso frequentemente sugere um objetivo para o exame psicológico.
Por vezes, propõe algumas questões, que permitem ao psicólogo estabelecer alguns
pressupostos, que podem ser provisórios ou não. Via de regra, somente após um contato
com os fatos, o clínico poderá definir com mais precisão as perguntas iniciais e os objetivos
do psicodiagnóstico, isto é, após complementar e confrontar os dados do encaminhamento
com informações subjetivas e objetivas sobre o caso, estará em condições de estabelecer seu
plano de avaliação.

4-No que consiste o contrato de trabalho referido por Cunha no texto Passos do processo
psicodiagnóstico?

R.:- O contrato de trabalho envolve um comprometimento de ambas as partes de cumprir


certas obrigações formais.
- Ao considerar a duração do processo, muitos profissionais incluem o tempo previsto para
contatos ou conferências com outros profissionais.

- Com base na estimativa do tempo, são estabelecidos os honorários, sendo definidas


também a data e as formas de pagamento.

- o contrato de trabalho deve envolver certo grau de flexibilidade, devendo ser revisto
sempre que o desenvolvimento do processo tiver de sofrer modificações.

5-Quais são os níveis de inferência clínica em um processo psicodiagnóstico. Explique.

R.: Psicodiagnóstico é um processo científico, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input)
e, através de uma série de passos, termina com a comunicação de resultados (output) após a
integração e seleção dos dados. Inferência é, pois, “o processo que vincula o input ao
output”. A inferência pode ficar num nível simples, quando se baseia apenas num
levantamento quantitativo, ou pode ser feita em diferentes graus de generalização, como no
caso de uma classificação diagnóstica, podendo chegar a interpretações mais inclusivas, que
pressupõem o marco referencial de uma teoria de personalidade.

6-Qual é o momento mais propício para o estabelecimento de um contrato de trabalho


entre psicólogo e paciente?

R.: O momento mais propício para o estabelecimento de um contrato de trabalho, porém, é


variável, pois tanto depende da precisão das questões iniciais e dos objetivos, como da
experiência do psicólogo. Por certo, há outras variáveis em jogo, associadas à sintomatologia
do paciente e de seu estilo de trabalho. Apesar de o paciente ou responsável muitas vezes
desejarem apressar o contrato de trabalho, por razões emocionais ou financeiras, e, então,
se poder dar algumas indicações sobre a forma como se costuma trabalhar e sobre valores
médios, freqüentemente é mais desejável estabelecer o contrato, em termos definidos,
depois de o psicólogo se familiarizar com o desempenho do paciente.

7-Por que o psicólogo não deve iniciar a administração de testes e técnicas sem o
estabelecimento de um bom rapport?

R.: Um clima descontraído de confiança e entendimento é necessário, não só para assegurar


o desempenho de teste adequado do paciente, como para eliciar um material projetivo
genuíno, de forma a obter amostras variadas de comportamento que permitam chegar a um
diagnóstico mais preciso.

8-O que é necessário para se chegar a uma inferência clínica?

R.: Para chegar à inferência clínica, chamada de diagnóstico, o psicólogo deve examinar os
dados de que dispõe (que englobam informações sobre o quadro sintomático, dados da
história clínica, as observações do comportamento do paciente durante o processo
psicodiagnóstico e os resultados da testagem), em função de determinados critérios (critérios
diagnósticos), podendo considerar, assim, várias alternativas diagnósticas.
9-Cite as principais diferenças entre as comunicações de resultados por escrito.

R.: O tipo de comunicação dos resultados ou do informe é definido basicamente pelos


objetivos do exame. Os laudos, por exemplo, geralmente respondem a questões como “o
que”, “quanto”, “como”, “por que”, “para que” e “quando”, enquanto os pareceres se
restringem à análise de problemas específicos colocados por determinado profissional que já
dispõe de várias informações sobre o sujeito. Então, o tipo de informe depende do objetivo
ou objetivos do exame, que podem ser, por exemplo, de classificação simples, de
entendimento dinâmico, de diagnóstico diferencial, etc. Quase sempre, os laudos constituem
o resultado de um processo psicodiagnóstico com vários objetivos, enquanto um parecer
pressupõe um único objetivo. Em consequência, os laudos costumam ser mais extensos,
abrangentes e minuciosos, ao passo que os pareceres são mais focalizados, resumidos e
curtos.

10-Quais as condições necessárias para que o psicólogo construa um entendimento


psicodinâmico?

R.: Para chegar à avaliação compreensiva, o psicólogo deve ter um entendimento da


natureza da interação clínica, não só na entrevista, mas durante a realização da série de
tarefas, implícitas numa bateria de testes, que constituem um campo fértil para observar
vários tipos de comportamento e, especialmente, a maneira como o paciente “formula ou
distorce a situação .

11-No caso de B. S. 35 anos, qual foi o motivo principal que desencadeou sua doença?

R.:O principal motivo que desencadeou sua doença foi uma reação de culpa muito intensa
em razão do falecimento do pai há dois anos.

12-Com referência ao entendimento dinâmico do caso, o que parece predominar segundo


o material de testes?

R.: O que parece predominar, no material de teste, é a ansiedade quanto à possibilidade de


abandono.

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