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Braune Joao Paulo

Índice
Introdução ................................................................................................................................ 2

GENGIVOESTOMATITE HERPETICA AGUDA .................................................................. 3

Classificação .............................................................................................................................. 3

Modo de Transmissão ................................................................................................................ 3

Epidemiologia ............................................................................................................................ 3

Fisiopatologia............................................................................................................................. 4

Quadro Clínico ........................................................................................................................... 4

Exames Auxiliares e Diagnóstico……………………………………………………………...5

Diagnóstico Diferencial ............................................................................................................. 5

Conduta ...................................................................................................................................... 5

Conclusão .................................................................................................................................. 6

Referência Bibliográfica .......................................................................................................... 7

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Introdução

No preceito deste minucioso Trabalho, daremos enfase a Gengivoestomatite Herpetica Aguda


(GEHA) com maior avulto as principais incidências ocasionadas por esta patologia.

O objetivo deste trabalho visa identificar as manifestações clinicas da GEHA dar o respetivo
diagnostico.

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GENGIVOESTOMATITE HERPETICA AGUDA

Gengivoestomatite herpética

A gengivoestomatite herpética (ou herpes febril dos lábios, herpes labial) é uma infecção
altamente contagiosa, autolimitada, provocada pelo vírus da Herpes simplex tipo 1. A infecção
transmite-se por contacto com a pessoa infectada e tem um período de incubação que vai de 2
a 14 dias.

Classificação

Há duas categorias de infecção herpética:

Estomatite herpética primária ou Gengivoestomatite Herpética Aguda (GHA)

É uma doença infecto-contagiosa que se desenvolve em crianças causada pelo vírus herpes
Simples. Raras vezes aparece antes dos 6 meses de vida, provavelmente por causa da imunidade
conferida pela mãe.

A infecção recorrente que é a Estomatite Herpética Recidivante - É clinicamente uma forma


atenuada da doença primária. Ela é precipitada por factores desgastantes como traumatismos,
fadiga, período menstrual, gravidez, infecção das vias respiratórias, problemas emocionais,
alergias, exposição à luz solar ou alterações gastrointestinais.

As infecções recorrentes podem ocorrer tanto no local da inoculação primária, como em áreas
adjacentes. A localização mais comum das lesões é nos lábios.

Modo de Transmissão

Infeções pelo VHS-1 geralmente resultam do contacto directo com secreções infectadas por via
oral ou lesões, podendo ser transmitidas de indivíduos sintomáticos ou assintomáticos com
infecção que se manifeste pela primeira vez.

Epidemiologia

Na maioria das vezes a GEHA ocorre em crianças de 1-5 anos de idade, mas também tem sido
observada em adolescentes e adultos jovens embora seja menos frequente.

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Fisiopatologia

Após a penetração do vírus nas células epiteliais do indivíduo, ocorre replicação do vírus. A
replicação viral formada neste caso, normalmente entrará em contato com as terminações
nervosas sensitivas, onde serão transportadas ao glânglio nervoso correspondente, sendo o
glânglio trigêmio o local mais comum nos casos de herpes labial oral. É no gânglio trigêmio
onde o vírus permanece em seu estado de latência.

Quadro Clínico

Gengivoestomatite Herpética Aguda (GHA)

• Febre,
• Irritabilidade
• Cefaleia
• Anorexia
• Dor sobre a lesão ou edema
• Linfo adenopatia regional.
• Inflamação das Mucosas
• Eritema Gengival
• Sialorreia
• Mal-Estar Geral
• Taquicardia
• Odinofagia
• Artralgia

Em poucos dias evolui em dor exacerbada por toda a boca e a gengiva apresenta sinais severos
de inflamação. Também podem estar afectados os lábios, a língua, a mucosa oral, o palato, a
faringe e as amígdalas.

Há desenvolvimento de vesículas pequenas de cor amarelada cheias de líquido. Estas rompem-


se e formam úlceras superficiais, de vários tamanhos e extremamente dolorosas cobertas por
uma membrana esbranquiçada e rodeadas por um halo eritematoso. É importante lembrar que
a inflamação gengival precede por vários dias a formação de úlceras.

A doença é autolimitada e cura-se entre 7 e 14 dias e não deixa cicatrizes.

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Exames auxiliares e diagnóstico

O diagnóstico das estomatites herpéticas é clínico, com base na história e no aspecto das lesões.

Diagnóstico Diferencial

• Estomatite aftosa
• Candidíase oral
• Leucoplaquia.

Conduta

A GHA e a estomatite herpética recidivante são doenças autolimitadas, portanto, o seu


tratamento tem como objectivo manter o doente o mais confortável possível e inclui:

• Bochechar durante 1 minuto 2 a 3x por dia com 10 ml de uma solução de clorexidina a


0,25% (isto equivale a 5 ml de clorexidina a 5% diluída em 95ml de água).
• Ibuprofeno comprimidos de 200 ou 400 mg: 200-400 mg comprimido, oral 8/8 h (dose
máxima 2,400mg/dia)

OU

• Paracetamol comprimido de 500 mg: 0.5 1gr de 4/4 ou 6/6h oral (dose máxima 4g/dia)

Beber muitos líquidos;

• Ingerir alimentos frios e moles, entre os quais leite, papas, gelatinas, sopa fria, fruta
esmagada (banana, maçã).
• Evitar os citrinos (ex: laranja, limão) pelo facto da acidez poder agravar a dor;
• Evitar também alimentos picantes ou condimentados (temperos).

Somente em casos extremos ou em doentes seropositivos, pode-se pensar no uso de


antivirais. Nestes casos, o TMG deve referir ou transferir o paciente a um médico de
clínica geral ou estomatólogo.

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Conclusão

No apogeu das nossas capacidades cognitivas inerentes ao tema em questão, concluímos que :
Apesar dos inúmeros avanços diagnósticos e terapêuticos, a GEHA apresenta implicações
prognósticas ríspidas devido ao grande número de incidências relatadas. Deste modo,
necessitam de diagnóstico e tratamento imediatos.

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Referência Bibliográfica

• Manual de Estomatologia : Versão 2.0


• http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3761

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