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Ciclos biológicos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
A essência do parasitismo está na natureza da relação parasita-hospedeiro.
Assim, a ecologia do hospedeiro pode ser considerada simultaneamente
no ciclo de vida de um parasito, uma vez que o hospedeiro é o hábitat do
parasito e, por isso, variantes bióticas e abióticas influenciam a ecologia
dos hospedeiros, afetando também o parasito. Complexo, não é?
Isso é particularmente relevante para os ciclos biológicos complexos
que os parasitos seguem em suas vidas (em busca de temperatura, umi-
dade e alimento propício para viver, reproduzir e perpetuar a espécie),
muitas vezes marcados por diferentes formas evolutivas e estágio repro-
dutivo, implicando, também, a passagem por mais de um hospedeiro
(REY, 2008; NEVES, 2016).
Neste capítulo, você vai aprender sobre os diferentes ciclos biológicos
parasitários, conhecendo os variados tipos de hospedeiro de acordo com
o ciclo, assim como os modos de transmissão envolvidos.
Durante uma mesma fase evolutiva do parasito, podem ser observadas modificações
morfológicas e/ou fisiológicas. Essas modificações são denominadas mudas. A evolução
das larvas de nematoides é um exemplo importantes desses eventos. Neste caso, o
intervalo entre essas mudas é denominado estádio. Assim, distinguem-se: larvas de
1º estádio, larvas de 2º estádio, larvas de 3º estádio, larvas de 4º estádio e larva de 5º
estádio — uma fase evolutiva com 5 estádios de desenvolvimento.
Mosca adulta
Pupa
Ovos
Larva de 1º estádio
Larva de 3º estádio
Larva de 2º estádio
Vias de transmissão
Os parasitos desenvolvem-se e distribuem-se em regiões que ofereçam condi-
ções para sua sobrevivência e propagação. O modo de transmissão é, portanto,
a forma pela qual o agente infeccioso atinge o hospedeiro (REY, 2008; MAT-
THEWS, 2011; FERREIRA, 2012; NEVES, 2016). Os principais mecanismos
são os seguintes:
https://qrgo.page.link/MTK8V
Um estudo publicado em 2019 pela OMS e pelo UNICEF mostrou que, a cada 3 pessoas,
1 não tem acesso a água potável, o que equivale a cerca de 2,2 bilhões de pessoas no
mundo. A OMS também aponta que 4,2 bilhões de pessoas não apresentam acesso a
esgotamento sanitário. O estudo afirma que, todos os anos, 297 mil crianças menores
de cinco anos de idade acabam morrendo por desidratação devido a diarreia associada
a falta de água e saneamento básico adequados. Segundo dados do Sistema Nacional
de Informações sobre Saneamento (SNIS — ano base 2017), o Brasil tem 35 milhões de
brasileiros sem acesso a água por rede de abastecimento, cerca de 100 milhões não
possuem coleta de esgoto e apenas 45% dos esgotos são tratados. Mais informações
podem ser obtidas no site do Instituto Trata Brasil, no link a seguir.
https://qrgo.page.link/A3RDc
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