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PSICOLOGIA SOCIAL- 2ºano 1º semestre- Diana Câmara

Aula 1 -17/09

Apresentações.

Aula 2 -19/09

Tarefa sobre as praxes:

1. União; Respeito; Integração; Solidariedade; Aprendizagem.

2. Praxam - Excelentíssimos Doutores e Excelentíssimos Veteranos.

Praxados- Caloiros (Setúbal; Lisboa); Bichos (Beja e Évora).

3. O traje, o grau académico.

4. Nº matrículas;

5. De num passado também terem sido praxados e de a real praxe ser uma TRADIÇÃO
ACADÉMICA.

6. Ao ser praxado passa a ser aceite e a pertencer a um determinado grupo.

7. "Fazer aos outros o que nos fizeram a nós"; cumprir a tradição (exercer a autoridade);
Divertir-se; Incutir valores e costumes; transmitir o legado.

8. Ter orgulho no curso e defendê-lo custe o que custar (forma de entretenimento).

9. É uma forma de mostrar quem manda, mostrar a quem os caloiros devem respeito e
definir uma hierarquia.

10. Embora não seja correto (valores humanos) é uma forma de incutir um certo
respeito à força.

11. A praxe é uma pequena amostra do que vamos ter de enfrentar tanto na vida
académica como numa vida futura, as nossas vontades não serão sempre respeitadas e
nunca serão sempre realizadas. As praxes ensinam que muitas vezes é preciso ouvir e
calar. A praxe revela-se dura de forma a incutir o respeito entre os diferentes graus
estabelecendo a tal "hierarquia" (numa vida futura ex.: Patrão -> Funcionário).

12. Integração (novas amizades/aceitação); Medo; Pressão Social; Divertimento

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Aula 3- 26/09

Debate sobre a atividade realizada na última aula

PRAXE

A - Objetivos declarados da praxe

• Integração

• União

• Aprendizagem da autoridade e da hierarquia

• Descoberta

• Tradição

B- Submissão à autoridade - lado praxantes (quem praxa)

• Nível da linguagem:

– “bestas”, “burros”, “não sabe ler ou escrever”

– Ameaça de castigos, de exclusão do grupo académico

• Nível comportamental

– Atribuição de castigos, vários praxantes a castigar um praxado(a)

– Obrigar os praxados a ter comportamentos infantalizantes: ex: chuçar o polegar

• Atributos de poder social

– Trajo académico, crachás, hierarquia

– “Castigadores de parvoíces”

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• Reforço da obediência

– Gratificações verbais (e.g., “isso é uma boa besta”) ou efetivas (e.g., não ser castigado)

– Punição de grupo:

- Fazer atribuir a culpa a um membro do grupo => autocensura, autocontrolo =>


inibição dos comportamentos desviantes

– Punição em grupo de praxantes (e.g., vários praxantes a gritar num estudante)

• Ameaças de punição

– Reais: castigos – comer uma coisa nojenta

– Simbólicas: e.g., “o castigador de parvoíces”

• Desumanização dos praxados

C- Submissão à autoridade - lado praxados

• Sentimento de inferiorização:

– Ouvir ser chamados de “bestas”, de “burros”

– Repetir: “Somos burros”, “somos bestas”

• Comportamentos que reforçam a inferiorização:

– Estar nos joelhos, chuçar polegar…

– Situações de infantilização (e.g., ver no vídeo quando os praxados estão obrigados a


chuçar o polegar)

• Nomear os praxantes pelo “titulo” deles (doutores, veteranos…)

• Aceitar as primeiras humilhações

– Compromisso

– Dificuldade resistir às próximas humilhações

• Destino comum

• Estar na mesma situação

• “Empatia”, afiliação, sentimento de pertença

• Dissonância cognitiva

• Coesão do grupo

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D- Conformismo (tipo seguidismo)

• O conformismo (tipo seguidismo) dificulta o desvio ( não aceitar)

– Se os praxados obedecem e se ninguém se opõe = > impressão que aceitar é o


comportamento “adequado”, “normal”

– Se ninguém se opõe => visibilidade social e se desvio => mal-estar antecipado a


quebrar a norma

– Reforça o sentimento de compromisso

– Medo de ser excluído do grupo

E- Humilhações

• Demonstração do poder, da força - pôr as pessoas numa posição de inferioridade

• Sentimento de ser inferiores

• Compromisso

• Posicionamento psicológico – Estado de infância

• “São bestas” “Ola, besta” “Somos bestas”

F- Identidade

• Cores, canções – Interiorização da identidade

• Competição entre cursos – Eles – nos

• Valorização do grupo – “Somos os melhores”

• Categorização social

G-Situação de grupo

• Polarização das atitudes

• Extremização da identidade

• Deindividuação

H-Praxe como rito de passagem

• A praxe é um momento:

– De transformação

– De mudanças de status do aluno no seio de sua comunidade académica

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• Os novos estudantes passam:

- Do estatuto de “besta” ao estatuto de “caloiro”

– De animal a humano, de “ninguém” a “algum”, de “burro” a “inteligente”

• Ver vídeo:

- Os praxados tem de repetir “não sei escrever, não sei ler” etc…

• “O trajo académico deve ser merecido”

• Os grupos prestigiosos têm em geral praxe dura:

– As pessoas têm de sofrer para integrar um grupo prestigioso

– Aguentar / aceitar = sinal de que o estudante é motivado para integrar o grupo

• Os praxantes tem de controlar, fazer aceitar a autoridade deles para guardar / perpetuar a
tradição da praxe, o sistema social da praxe e o poder social associado ao grupo dos praxantes

• Tradição

• Legitimidade sem fundamentação por lei

• Legitimidade social – Respeito de uma tradição

• Legitimidade por lei =/= social

• Reconhecimento informal

– Os novos estudantes conformam-se

– Os professores não se mostram contra

– A administração aceite a praxe

• Reconhecimento informal

I-Nível individual

• Fatores de personalidade

– Personalidade autoritária

– Self-monitoring

– Necessidade de afiliação

• Valores e atitudes

– Respeito da tradição

– Conservadores vs. Progressistas

• Conhecimento anterior - Normalidade: “porque é assim”

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Aula 4- 01/10

• Vídeo de um conjunto de pessoas a paralisarem ao mesmo tempo:


o Reações: Espanto, surpresa, receio, curiosidade, confusão (afetivo)

Pessoas que filmaram e tocaram (comportamental)

Tentam encontrar uma explicação para o possível fenómeno visto que


não é um comportamento dito “normal”.

NORMAS

o Permite adaptar, prever e controlar uma determinada situação. Nota: são estes os
o Permite a coesão do grupo sendo partilhada pelos membros. papéis da norma
o Diz o que é apropriado ou não apropriado de:
o Fazer - comportamentos, opiniões…
o Pensar - valores, atitudes, crenças…
o Sentir - emoções…
• Exemplo: normas durante um enterro em Portugal pode não
ser igual em outros países: expressão das emoções, cores
usadas.
• Exemplo: Carpideiras – Mulheres cuja profissão consistia em
acompanhar a procissão, chorando, gritando, batendo no seu
peito.

o A norma pode ser de vários tipos (6):


o Implícita – não é escrita, mas a norma fica evidente no caso de
transgressão; são muitas vezes mais influentes que as explícitas
o Explicita – é escrita
o Injuntiva – o que é habitualmente aprovado ou reprovado dentro de um
grupo (cultura) particular
o Descritiva – como os outros se comportam ou pensam realmente (ex:
vou a um país e vejo que comem com as mãos ou que se cumprimentam
de formas diferentes)
o Subjetiva – expetativas dos outros em como devemos comportar
o Pessoal – padrões pessoais na maneira de comportar-se e/ou de pensar.

o Como as normas são criadas?


o Tarefa de Sherif, 1936
• Participantes na sala escura
• Ecrã com um ponto luminoso ao centro
• O efeito autocinético
• Avaliação do movimento do ponto luminoso
• Três momentos de avaliação

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o Não respeitar as normas:
o Comportamentos de desaprovação – evitamento, desculpa
o Emoções – desconforto, ansiedade, cólera, indignação.
o Pressões Sociais nos desviantes

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o As normas da sociedade mudam tal como as normas dos grupos também
mudam
o Ex: normas alimentares – gostos, sabores, aspetos da alimentação (na
frança os jovens não querem ver o animal – alimentação anónima)

o Deveríamos questionar as normas e verificar se estas são verdadeiras e


principalmente morais.

o Podemos ainda verificar normas na publicidade – através destas conseguimos


transmitir e manipular ideias
o publicidade dos anos 50 que transmite sexismo hostil, que transmite o
machismo presente na época;
o publicidade que transmite um sexismo benévolo, ou seja, valoriza
mulher tradicional (apenas as mulheres que respeitam as regras e o seu
papel são consideradas boas mulheres)

O sexismo ambivalente = sexismo hostil + sexismo benévolo

Sexismo hostil - Conjunto de atitudes negativas contra as mulheres que entram em


competição com os homens (funciona como repreenda à mulher)

Sexismo benévolo

- Conjunto de atitudes positivas face às mulheres que respeitam os papéis


tradicionais de género

- Valorização e sobrevalorização das mulheres por parte dos homens e das


mulheres TRADICIONAIS (as boas mulheres devem ser respeitadas)

– Maneira positiva de limitar a liberdade das mulheres

2 TIPOS DE MULHERES:

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Aula 5 - 03/10

Trabalhos de grupo: apresentação dos temas

Aula 6 - 08/10

SOCIALIZAÇÃO

o Processos pelos quais os indivíduos se apropriam das normas, valores e funções que
regem o funcionamento da sociedade

o Socialização primária – o sujeito aprende e interiorizar a linguagem, as regras básicas da


sociedade, a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. A
socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito
profundas em toda a sua vida, já que é aí que se constrói o primeiro, mundo do
indivíduo.

o Socialização secundária - É todo e qualquer processo que introduz um indivíduo já


socializado em novos setores, do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos
grupos de amigos e amigas, no trabalho, nas atividades dos países para os quais visita
ou emigra, etc.), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o
grupo depositam no indivíduo.

Mudança (I): Lewin (1943)

o E.U., segunda guerra mundial


o Governo federal: as famílias devem aumentar o seu consumo de fígado, rins e outras
miudezas.
o Lewin (1943): mudar as normas para mudar os comportamentos:
o Discussão vs. Conferência
o Inquérito posterior
▪ Discussão: 30% de mudança
▪ Conferência: 3% de mudança

Mudança (II): Coch e French (1948)

o Fábrica de pijamas
o Necessidade de mudar de processo de produção
o Reação de hostilidade - pagamento à peça
o Manipulação experimental:
▪ Grupo 1: “nenhuma” informação
▪ Grupo 2: eleições de representantes
▪ Grupo 3: cada trabalhadora tem de imaginar como implementar
▪ Resultados – Produtividade e moral: G3> G2 > G1

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Prova social, imitação, e aprendizagem social

• A prova social

Ex: – Varsóvia 2009 – Lançamento do iPhone (o truque da fila)

• Imitação:

– Reação automática

– Reação “controlada”

- A lógica “se toda a gente o faz, é porque é o mais correto” – permite-nos assumirmos um
comportamento adequado num contexto desconhecido. Vemos os outros como fonte de
informações.

- Comportamentos têm suporte genético, mas o seu desempenho desenvolve-se com a com a
imitação

- Uma base neurológica: Gallese et al. (1996): os neurónios espelho

o Neurónios dos macacos mostram uma atividade no córtex inferior frontal quando:
o Eles fazem uma ação
o Eles estão a observar um outro macaco, ou um humano fazendo a mesma ação

O mesmo se observa com os humanos

• Várias provas de imitação


- Sociologia;
- Psicologia do desenvolvimento;
- Psicologia cognitiva;
- “Robotics” – imitar os robôs;
- Neuropsicologia;
- Psicologia Social;
- Etologia;

• Imitar que? Que influência?

Modelo “real” e o não “real” (imaginário)

Aprendizagem e interiorização:

- Das normas;

- Dos papéis sociais;

- Dos valores;

- Dos comportamentos que parecem adequados.

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Influência do modelo (I)

Comportamento do pai e do filho na condição de conduzir é igual (ambos bebem


enquanto conduzem)

Influencia do modelo (II)

Influencia do imaginário (livro de Goethe – “Os sofrimentos do jovem Werther”)

Vários jovens se suicidaram influenciados pela historia do livro.

• Imitação e agressão (Bandura, Ross, e Ross, 1961)

o Crianças (3-5 anos) partilhados em 3 condições:


- G1: Observação de um adulto agressivo (ex: agride a boneca bobo)
- G2: Observação de um adulto não agressivo (ex: não agride a boneca
bobo)
- G3: Sem modelo adulto
o Hipóteses:
- Modelo agressivo provocará comportamentos agressivos (G1 > G2 ou
G3)
- Modelo não agressivo provocará inibição dos compostamentos de
agressão (G2 < G1 ou G3)
o Observação do comportamento da criança (20 minutos)
o Recordar o número de comportamentos agressivos
o Controlos
- Crianças da escola de Standford University
- Avaliação do nível de agressividade das crianças pelos professores
- Escolha das crianças com um nível “normal” de agressividade
- Aleatorização

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Verificou-se que a criança (apesar de não saber distinguir o correto do incorreto) vai optar pelo
comportamento que viu o adulto fazer (o comportamento não agressivo).

• Fatores Necessário
o No estudo de Bandura et al. (1961)
- Crianças brincam antes com o brinquedo (+/- 2mn)
- O investigador diz que é o melhor dos brinquedos
- Agarra no brinquedo
- Diz que vai dá-lo a uma outra criança
- Sem esta condição de frustração, não há um efeito do modelo
o Efeito da semelhança do modelo
o Efeito da proximidade psicológica do modelo

Aula 7

A CONFORMIDADE

o Mudança a curto ou longo prazo das nossas crenças, sentimentos e comportamentos


para fazermos coincidi-los às crenças, sentimentos e comportamentos de uma outra
pessoa (que representa a maioria/autoridade) ou de um grupo, em resposta a uma
resposta a uma pressão real ou imaginada.

Asch (1955)

Duas pessoas deram a mesma opinião e as restantes acabam por dar a mesma
resposta que as anteriores apesar de esta ser a resposta errada.

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Asch (1955): O Seguidismo

o Participantes sabem que não estão a dar a resposta correta


o A entrevista mostra que se conformaram para:
• Evitar os problemas relacionais;
• Evitar a rejeição;
• Evitar o desconforto social (participantes que não se conformaram disseram que
se sentiram desconfortáveis).

o Rejeição social e cérebro

Os estudos de neuropsicologia mostraram que as bases neuronais da rejeição social


são idênticas às bases neuronais da dor física no adulto e no adolescente

o Efeito do tamanho do grupo

Quanto maior é o grupo maior é a pressão social exercida sobre o individuo fazendo o
dar a mesma resposta que os restantes

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Se houver algum apoio social (outra pessoa com a mesma resposta que ele) ou o individuo em
questão for o ultimo a escrever a sua resposta (ninguém tem acesso à sua resposta), isto baixa
a sua taxa de conformidade.

o Efeito de Asch fora do laboratório

Seita Moon: técnica para rodear o ouvinte para que este não abandone o espaço

Numa reunião muitas vezes se tomam uma má decisão, mas todos estão de acordo.

Porque nos conformamos? (Deutsch e Gerard, 1955)

o Conformidade normativa – Influencia social normativa (dependência normativa)


o Conformidade informacional – Influencia social informacional (dependência
informacional)

Asch (1955): Seguidismo = Conformidade normativa


Sheriff (1937): Normalização = Conformidade informativa

• Conformidade informacional
- Situação ambígua: olhar para os outros
- Outros como fonte de informação
- “A maioria deve estar correta”
- Situação de crise

Vídeo no elevador : Os indivíduos, ao verem os outros a pôr-se na mesma posição este


sente-se pressionado a fazer o mesmo. Quando estes mudam de posição o individuo
reage em concordância.

Influencia social normativa Influencia social normativa

Situações Ambíguas Processo e conhecimento de novas pessoas


numa festa

Necessidade de informação Necessidade de uma aceitação por parte do


grupo

Necessidade de reação automática Necessidade de aprovação por parte do


grupo

Sentimento de medo é necessário acalma lo Levar à conformidade publica

Levar à conformidade privada

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• Conformidade e cultura

- Bond e Smithe (1996): metanálise com 133 estudos e 17 país

Resultados: conformidade maior nas culturas coletivas do que nas culturas


individualistas

- Kim e Markus (1999): as publicidades nas revistas americanas focalizam se mais na


individualidade do que na Coreia que se focalizam mais na conformidade

• O lado perigoso da conformidade:

- Efeito do espectador (bystander effect) ou Apatia do espectador (bystander


apathy)
- Difusão de responsabilidade

-Exemplos:

Estudo “smoking room” – as pessoas resignam-se á conformidade e ficam


isentas de responsabilidades

Comportamentos de ajuda – Em caso de uma injustiça para com o outro a


probabilidade de intervenção por parte de alguém que está de fora é muito
baixa tendo em conta o numero de pessoas que exerce poder do lado contrário.

Efeito Genevese: Kitty Gevenese (1964) foi morta à porta de um prédio por
um homem com uma faca. Pelo menos 38 pessoas ouviram Kitty ser esfaqueada
e violada e nada fizeram. Quantas mais pessoas estão a assistir mais tempo
levam a reagir porque estão sempre à espera que o outro faça algo. Filmar serve
como uma forma de se desculpabilizar por não ter feito nada alegando que não
se envolveu diretamente, mas tem provas de quem foram os agressores.

Darley e Latané (1968)

o As situações de emergência existem 5 características:


• Envolvimento de uma ameaça com riscos de danos imaginários ou reais;
• São raras e incomuns;
• O tipo de intervenção requerido é alterado de situação para situação;
• Não podem ser previstas ou esperadas
• Exigência de uma ação imediata
o Por isto, existem vários processos cognitivos e comportamentais em ação, tais como:
• Observação do que está a acontecer;
• Interpretação/perceção da situação como sendo uma situação de
emergência;
• Grau sentido/elevado de responsabilidade (avaliação);
• Decidir qual será a forma de assistência ao outro;

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• Implementação da escolha da ação.

Conformidade vs Desvio: uma questão de identidade

o O efeito “Primus inter pares”


• PIP efeito = “Primeiro entre iguais”
• Respeito perante as normas de forma a ser mais diferente dos outros
• Objetivo de obter distintividade pessoal através da sobre adesão às normas
socialmente valorizadas pelo grupo

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Internalização

o Adoção ou incorporação inconsciente de certos padrões, ideias, atitudes, práticas,


personalidade ou valores de outra(s) pessoa(s) ou da sociedade, que o indivíduo passa
a considerar como seus; introjeção, interiorização.

Seis fontes de conformismo (Cialdini, 1990)

o “Ingratiation”
- Tecnica psicológica em que o individuo tenta influenciar, manipular ou
controlar outro tornando-se mais atraente ou simpático para o individuo alvo
(ex: via da amizade ou partilha de gostos semelhantes)
o Compromisso ou consistência
- Tecnica de pé na porta (foot in the door)
-Tecnica Lowball
o Escassez
o Reciprocidade
-Tecnica de porta-a-cara (door-in-yhe-face) – começe com um grande pedido e
depois diminua
o Validação social
o Autoridade

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Aula 8

A SUBMISSÃO À AUTORIDADE

o Vídeo: policias na rua


As pessoas submetem-se à autoridade sem questionar.

A obediência ou a submissão à autoridade

o Milgram – 1967
“Seria capaz de enviar choques elétricos a uma pessoa desconhecida apenas porque
um investigador pediu?”
A experiência consistia em haver duas pessoas: uma que fazia as perguntas e
outra que respondia às mesmas.
Estavam em salas separadas e cada vez que a pessoa errava uma pergunta o
individuo tinha de lhe enviar um choque elétrico aumentando sempre a voltagem a cada
resposta errada.
A pessoa que estava a responder às vezes gritava e pedia para parar. A
determinada altura deixava de responder e ai o individuo das perguntas era
“pressionado” a dar lhe mais choques de uma voltagem elevada perante a voltagem
anterior aplicada. A pessoa que estava a responder estava a fingir que levava os
choques, visto que estava “feita” com o investigador que se encontrava na sala
adjacente a controlar o individuo que fazia as perguntas.

E – Investigador
S – Individuo que faz as perguntas e dá os choques elétricos
A – Individuo que responde às perguntas e que finge levar choques elétricos

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Os estudantes e psicólogo previram que no máximo as pessoas mais resistentes iriam
chegar apenas aos 255 volts.

Porém, os resultados demonstraram que houve pelo menos 65% dos indivíduos que
chegaram aos 450 volts.

Primeiro ponto – O individuo reclama de dor

Segundo ponto – O individuo pede para sair dali

Terceiro ponto – O individuo grita e recusa se a responder

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• O nível de obediência muda com o contexto (Milgram, 1963)
Fatores de moderação:
- Contexto prestigioso ou não
- Proximidade do aluno
- Presença ou ausência do investigador (investigador é visto como a autoridade e por
isso a sua presença influencia o comportamento do individuo)

O estado agêntico

Condição em que se encontra a pessoa quando se considera como um agente


que executa os desejos de uma outra pessoa com o poder social.
Já não se sente responsável
Só executa as ordens

• Reações aos resultados

- Estes resultados foram um choque

- Reações bastante violentas da opinião publica e científica

- Demostração da importância que é haver um método experimental

- Problemas éticos com este estudo

• Existem diferenças interculturais que podem influenciar o nível de obediência dos


indivíduos.

Obediência no hospital

o Hofling (1996)
o 22 enfermeiras no hospital
o Hofling pelo telefone fez-se passar pelo doutor Smith e pediu para que fosse
administrado, ao docente Jones, 20mg de Astroten
o Quebra de 3 regras:
▪ - Não ver o doutor cara a cara
▪ - Nenhuma verificação
▪ - Dose demasiado grande
o Resultados
- 21/22 obedeceram

o Rank e Jacobsen (1975)


o Apenas 2/28 obedeceram
o Resultados contrários

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Filme: Leyens (1986)

Foi realizada uma experiência para comprovar a submissão do individuo perante uma
figura considerada superior.

Foram recrutadas diversas pessoas e metidas em salinhas separavas só por uma parede.
Tinham como tarefa pegar na lista telefónica e escrever os números de telefone por ordem
alfabética. Passado uma hora esses números iam ser recolhidos.

Cada vez que passava uma hora, o investigador recolhia os números de telefone e rasgava os à
frente dos indivíduos recrutados. Uns ficavam a olhar outros nem ligaram continuando a sua
tarefa. Ninguém parou a sua tarefa nem fez qualquer tipo de pergunta.

Meeus e Raaijmakers (1995)

“Seria capaz de torturar psicologicamente alguém para obdecer a um investigador?”

o Procedimento (I)
• Voluntários para ajudar numa entrevista de recrutamento
• Teste de capacidade a trabalhar com stress
• O participante encontra o candidato (cúmplice)

Tarefa:

• Ler as questões
• Assédio moral
- Escala nas observações negativas (ex: Este trabalho é muito difícil para si)

o Procedimento (II)
• Candidato
- Pede ao participante para parar com as observações negativas
- Zanga-se e recusa responder
- Implora ao participante para parar
• Participante
- Disseram que foi injusto, muito desagradável…

o Resultados
• Investigador ausente: 0%
• Investigador presente: 92%

Fatores que facilitam o estado agêntico

o Partilhar as tarefas
• O individuo é só um elo numa corrente
• A sua tarefa é uma parte do processo

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o Permutabilidade dos indivíduos na corrente
o A rotinização
• Transforma o comportamento em ações rotineiras
• Evita pensar nas implicações do que se está a fazer
• Evita uma perceção global do que está a acontecer
o A desumanização
• As vítimas são privadas dos sinais de humanidade e de individualidade

Sistema e comportamentos

o O sistema cria condições que aumentam a probabilidade de ficar no estado agêntico


o O sistema também dá justificações ao individuo

Diferenças entre Conformidade e Obediência

Conformidade Obediência
O que é? Adaptar-se à pressão do Seguir as ordens
grupo
Quem pede? Ninguém especificamente; o Uma pessoa com poder
grupo social
Porque aceitamos Para sermos aceites e Evitar uma punição ou
apreciados; consequências negativas
Evitarmos sentirmo-nos
desconfortáveis

Submissão à autoridade fora do laboratório

o Polícia
o Professores
o Padre
Etc.

Obediência na publicidade

o Quando aparece no produto a recomendação de um doutor famoso ou de um


farmacêutico conhecido etc.

Submissão à autoridade e propaganda

o Mensagens de incentivo ao povo (ex: “Isto é para ti… Protege a honra da Nação”)

Submissão à autoridade, mudança das normas da sociedade, individualismo e publicidade

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Aula 9

A DESINDIVIDUAÇÃO

Objetivos pedagógicos

o Depois da apresentação, deverá ser capaz de:


• Definir desindividuação
• Identificar os fatores que facilitam ou impedem a desindividuação
• Definir os componentes e explicar as relações entre os componentes dos
diferentes modelos da desindividuação
• Definir a despersonalização
• Identificar os fatores que facilitam ou impedem a despersonalização
• Definir e explicar a auto categorização e a despersonalização, bem como os seus
efeitos cognitivos e comportamentais
• Dar exemplos experimentais que ilustram os efeitos cognitivos e
comportamentais da desindividuação da despersonalização
– Definir as variáveis independentes e dependes das experiências
– Dar os resultados principais
– Interpretar os resultados

A Desindividuação (Festinger, Pepitone, & Newcomb, 1952)

o Estado psicológico tipicamente observado nos pequenos grupos ou nas multidões


o Estado mental caracterizado pela diminuição:
- Da autoconsciência
- Do medo de ser avaliado (a)
o Zimbardo (1969): A desindividuação é uma ausência de sentimento de individualidade
o Ver o exercício da TP

- Diminuição da autoconsciência;

Anonimato permite - Diminuição da autocrítica

- Desinibição

- Comportamentos anti-normativos e anti sociais

Origem do conceito de desinviduação

o Gustave Le Bom (1895/1995)

-Psicologia da multidão

o Anonimato sugestibilidade e contágio


o Fatores raciais
o Conceitos sem base científica
o Uso da teoria pelos Mussolini e Hitler

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Vídeo – Os Beatles

Existe uma invasão da barreira de policias pela multidão devido ao concerto dos Beatles.

Fatores que facilitam a desinviduação

o Anonimato:
• Estado psicológico (subjetivo) em que o individuo
pensa que não pode ser identificado
- Pode ser =/= da realidade
o Tamanho do grupo:
• Facilita o anonimato
- Grupos de grande dimensão impede a
identificação dos indivíduos
• Diminui a autoconsciência

Zimbardo (1969)

o VI 1: Desindividuação
– Anonimato (trajo do KKK) vs. Identificabilidade (roupa normal+cartão com
nome)
o VI 2: Amabilidade da vítima do choque – (Amável vs. antipática)
o VD:
– Número de choques contra um cúmplice do experimentador (vítima do
choque)
o Resultados:
– Choques mais longos no grupo anónimo sem consideração o que não se
verificou quanto à amabilidade da vítima
o Interpretação:
– Anonimato facilita os comportamentos agressivos

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“Trick or Treat”!! (Diener, Fraser, Beaman, and Kelem, 1976)

o Noite de Halloween (31 de outubro)


o 1352 crianças observadas em várias cidades
o Uma mulher acolhe as crianças
o Existência de uma taça com doces no salão
o Existe um observador escondido que regista os comportamentos quer quando a criança
está sozinha ou em grupo
o VI 1
• Grupo 1: identificação
- A mulher pede o nome, morada…
• Grupo 2: anonimato
- Nenhuma questão é feita

o VI 2
• A criança sozinha VS em grupo
o A mulher deixa a sala e diz para as crianças tirarem só um doce
o Resultados

Verificou-se que, quer sozinho quer em grupo, que a criança se sente mais protegida se
não for identificada (identidade anonima) e por isso rouba mais do que um doce. Quando está
num grupo a propensão para roubar mais doces é maior o que vem dar crédito aos fatores que
facilitam a desindividuação.

“Trick or Treat”!! volta! (Beaman, Klentz, Diener, & Svanum, 1979)

o Mesmo procedimento que o Diener et al. (1976)


o N = 363 crianças
o 18 diferentes lugares em Seattle Washington
o VI 1: Identificação
• Anonimato VS Identificação
o VI 2: Autoconsciência

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• Forte: espelho em frente à taça com os doces
• Fraca; nenhum espelho

o Resultados:

Verificou-se que ao ter o espelho, mesmo que a sua identidade fosse anonima, a
criança ao olhar se ao espelho (sentia-se identificada) não tinha coragem de levar
mais do que um doce. Eram raras as crianças que tiravam mais do que um doce.

Desindividuação e comportamentos em grupo

- Aumenta o anonimato - Desinibição

Situação de grupo - Diminui a autoconsciência - Comportamentos anti-sociais

O massacre de My Lai (I) Vietna, 16/03/1968

o Aldeia vietnamita
o Entre 347 e 504 civis (mulheres, crianças, idosos) foram executados por soldados do
exército americano
o Algumas vítimas foram violadas e incomodadas sexualmente, torturadas e espancadas.
Alguns dos corpos foram mutilados. Mesmo animais foram mortos
o O massacre durou várias horas
o Busca de sobreviventes
o Três soldados num helicóptero vendo do alto a matança e o assassinato de civis feridos,
pousaram o aparelho e ameaçaram disparar contra soldados americanos
o A história foi revelada no Jornal Público em novembro de 1969
o Testemunhos dos soldados e fotografias do soldado fotógrafo

O massacre de My Lai (II)

o Alguns soldados:
• Seguiram as ordens e dispararam (“São as ordens”, “seguimos as ordens”)
• Recusaram disparar
• Recusaram e depois seguiram as ordens
• Dispararam para o lado
• Disparam para os próprios pés para serem evacuados e fugir da situação
o Espiral infernal
• “O primeiro passo facilita o segundo”
• Depois de matar a primeira pessoa, é cada vez mais “fácil” matar uma outra
pessoa
o Escalada do horror
• Matar uma vez facilita depois comportamentos como violar, molestar, torturar
e espancar
o Diferença de comportamentos entre
• Os soldados na aldeia
• Os soldados do helicóptero

26
Problema 1

o A maioria do tempo os comportamentos são “normais”

Críticas de Reicher (1986)

o Todas as pessoas anónimas em grupo não se tornam anti-sociais (ex: metro)


o Todas as pessoas em grupo não se tornam anti-sociais(concertos)
o Anonimato e a diminuição da auto-consciênçanão explicam em si-mesmo os
comportamentos anti-sociais

Proposta

• As situações de grupo tornam as normas sociais mais evidentes


• Os comportamentos pro-sociais ou anti-sociaisdependem das normas
do contexto

27
Johnson e Downing (1979)

A desindividuação
amplifica claramente os efeitos
das normas da situação

28
Desindividuação da Difusão da responsabilidade

Diminuição da Aumento da responsividade a


autoconsciência pistas situacionais
Excitação social

Perda de inibições

Presença e Desindividuação
tamanho do
grupo
Difusão da
Responsabilidade
Anonimato físico

Reduzir/prever a desindividuação

o Algumas potenciais ações


o Aumentar:
• A identidade pessoal (impedir o sentimento de anonimato)
• A autoconsciência
• A autoavaliação, a auto critica
• A responsabilidade pessoal
• A humanização
• O autocontrolo
• Os valores pessoais
o Efeitos são dependes das características do contexto e das pessoas
• Ex: valores pessoais racistas vs não racistas

Desindividuação nos filmes

o Senhor das Moscas


o A purga
o Todo o crime é ilegal

29
Aula 10

PAPÉIS E CONTEXTO

o Objetivos pedagógicos

Depois da apresentação, deverá ser capaz de:

• Definir o que é um papel social e as suas relações com os contextos e os seus


efeitos na percepção de si próprio (em termos de self) e nos comportamentos
• Explicar o estudo da prisão de Standford
- Explicar os objectivos do estudo
- Dar os resultados principais
- Interpretar os resultados

Papel Social

o Conjunto:
• De comportamentos
• De direitos
• De deveres
• De expectativas
o Associado com:
• Uma categoria social (mãe, api, professor, estudante…)
• Um contexto
o Permanente ou transitório
• Os papéis sociais podem ser atribuídos ou conquistados
o Relação com:
• O estatuto social
• A posição social
• O poder social
- Explicito
- Implícito

Papéis sociais, contextos e identidade

o Contextos diferentes
o Papéis diferentes
o Comportamentos diferentes

Adaptação espontânea às normas do contexto

o Associação do lugar/contexto, normas, papéis…

30
Uma Prisão em Stanford

o Zimbardo
o A importância dos papéis sociais
o Objetivo:
• Estudo do comportamento no meio prisional
• Reconstrução de uma prisão no subsolo do Departamento de Psicologia de
Stanford
o Voluntários tinham os papéis:
• De guardas
• De prisioneiros
o Registo em vídeo
o Recrutamento
• Anúncio no jornal
• 15$ por dia
• Faz se a seleção através de:
- Testes de personalidade
- Entrevista
• Escolha do papel aleatoriamente
o Próximas etapas
• Interpelação
- Em casa pela polícia
• Chegada à prisão:
- Despidos
- Bata comprida
- Boné na cabeça
- Cadeado e corrente
• Os guardas:
- Uniforme
- Lanternas

31
- Óculos de sol
o Prisioneiros estiveram a brincar
• Punição imediata
o Rapidamente situação fora de controle
o Revolta dos prisioneiros
o Aumento das humilhações e das punições
• Especialmente à noite (pensavam que as câmaras estavam desligadas)
• Impediram os prisoneiros de dormir
• Obrigação de limpar a mão a casa de banho…
o Plano de fuga da parte dos prisioneiros
o Prisioneiros apresentaram severos distúrbios emocionais
o «Número 416»: greve de fome
o Estudo planeado para demorar duas semanas
o Estudo foi abandonado depois de 6 dias

Aula 11

A PERSUASÃO E A MANIPULAÇÃO

o 3 conceitos diferentes
• Persuasão
• Propaganda política
• Manipulação

Teorias clássicas

o Aristóteles
• Comunicação persuasiva
- O modelo da comunicação
- Os modelos duais
• A manipulação
- Por exemplo: a técnica do pé na porta (o pé na porta é uma técnica
que consiste em pedir um pequeno favor à pessoa de quem
pretendemos obter algo. Segundo Beaman, “começa com uma
conduta pouco onerosa e em um contexto de livre escolha (garantindo
dessa maneira uma resposta afirmativa) e posteriormente solicitar um
favor relacionado, de maior magnitude, que é o que realmente nos
interessa conseguir”).
• A aplicação a:
- Comunicação persuasiva: política
Reclama
- A propaganda
- Técnicas de vendas

32
A persuasão

o Mudança das atitudes


• Modificar crenças já existentes
• Incluir novas cresças
• Salientar crenças já existentes

A comunicação persuasiva

o Aristóteles
• Ethos:
- Credibilidade da fonte
• Pathos
- Uso de emoções para persuadir
• Logos
- Força dos argumentos
o Psicologia da persuasão
• Características
- Da mensagem
- Da fonte
- Do publico

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Credibilidade da fonte

o O nível percebido de competência


Como a fonte é percebida em termos de educação, formação, inteligência,
habilidades, de experiência no campo
• Fonte legitima ou não?
• Fonte conhecida ou não?
• Fonte partilha mesmas ideias?
• Fonte partilha mesmas ideias? –Comparação social (Festinger, 1951)
• Fonte é familiar?
• Esperta ou novice?

- Educação, formação, inteligência, habilidades, de experiência no campo?

Familiaridade e credibilidade (Channouf & Rouibach, 1995)

o N = 40
o VD: Credibilidade de 16 fases ambíguas numa escala de 1 a 20 •e.g.
“allvolcanosproduce phosphore” phosphore”
o Priming: antes cada frase, um rosto é apresentado durante 50 ms
• Conhecidos (estrelas)
• Não conhecido
o Hipótese:
• Primes conhecidos vão aumentar a credibilidade

o A confiança percebida
Nível percebido de objetividade, imparcialidade sobre o tema, de integridade,
de honestidade…

34
o Boa vontade percebida
A fonte se preocupa com audiência, a compreensão das necessidades e
sentimentos do público?...
• Por ex: A sinceridade percebida:

- A fonte é percebida como mais sincera quando ela defende uma posição:

•Inversa aos seus interesses

• Inversa aos seus interesses

- Ver:

•Estratégia de N. Sarkozyna campanha presidencial na França

•A campanha «Dove for the real beauty»

O Sleeper Effect

o Acontece quando uma fonte secundária (inicialmente pouco credível) tem mais
influência do que uma fonte primária (inicialmente mais credível) ao longo do tempo
o Esquecemos a fonte, mas lembramos da mensagem

35
Resultados (Hovland e Weiss, 1951)

o Sleepereffect
A importância da credibilidade da fonte diminui com o tempo. A mensagem é
desassociada da fonte
o Absolutesleepereffect
Com o tempo, menos efeitos da fonte inicialmente credível, e mais efeitos da
fonte inicialmente menos credível
o Relativesleepereffect
As duas fontes perdem influência, mas a fonte credível perde mais influência
do que a fonte não credível

36
37
Anúncio da L’Oreal

Em elaboração baixa Em elaboração alta

"Ei, ela é bonita, ela parece "Ei, ela é bonita, ela parece jovem e posso
jovem. Funciona! E posso obter ter uma amostra grátis. O cálcio é
uma amostra grátis, está bem, importante para o corpo. O anúncio parece
vou clicar ser sério. L'Oreal é uma boa marca. “Após a
conclusão da exigência de oferecer” ...
Hum… eles, certamente, vão perguntar-me
algumas informações pessoais, Mas ok, está
bem, vamos lá! "

38
Qual componente alvar?

o Edwards(1990)
• Uso da emoção quando o a atitude a mudar é baseada no componente
emocional
• Uso dos argumentos quando a atitude a mudar é baseada no componente
cognitivo cognitivo
o MillarandMillar(1990)
• Mismatchhypothesis
• Uso da emoção quando o a atitude a mudar é baseada no componente
cognitivo
• Uso dos argumentos quando o a atitude a mudar é baseada no componente
emocional
o Importância do nível de familiaridade
• Edwards(1990) - objetos não familiares
• Millare Millar(1990) - objetos familiares

A manipulação

o Uso de técnicas para obter o comportamento desejado


o Objetivo - aumentar a probabilidade de obter o comportamento
o Importância do sentimento de liberdade

39
Somos conscientes das causas dos nossos comportamentos?

o Técnica do pé-na-porta
o Duas etapas:
1.Pequeno pedido (custo fraco)
2.Grande pedido (custo importante?

O primeiro pedido deve levar a uma decisão


- Sentimento de estar
quase automática:
comprometido
-ex: obter um “Sim”
-Dificuldade em dizer não
-ex: “Você quer ir de ferias?”

40
Reactância (Brehm, 1966)

o Mecanismo psicológico que produz uma resposta na direção inversa da influência


o Usado na «psicologia» inversa

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