ECONOMIA E TRABALHO NO PARANÁ
ECONOMIA E TRABALHO NO PARANÁ
COMO O MATE SE TORNOU IMPORTANTE
O consumo do mate vêm dos indígenas e que foi
incorporado pelos colonizadores com os jesuítas nas
reduções.
Inicialmente a erva-mate era usada apenas para consumo
interno, mas a partir do século XVIII ganhou mercado e
passou a ser exportada.
As atividades de produção do mate surgiram quando o
governo português demonstrou interesse por essa atividade
econômica ainda em meados do século XVIII.
As possibilidades eram:
 Introduzir a bebida na Europa;
 Intensificar o comércio com a Bacia Platina.
As determinações governamentais permitiram as
exportações do mate pelo porto de Paranaguá que
passou a ganhar importância;
A partir do século XIX dois fatores contribuíram para
alavancar a produção paranaense:
 A expulsão dos jesuítas no século anterior, pois eles
monopolizavam a produção do mate;
 O colapso do mate paraguaio, concorrente do mate
paranaense.
A MÃO DE OBRA
A princípio, a mão-de-obra utilizada nessa atividade era
escrava, mas com a crise do escravismo, imigrantes e
trabalhadores nacionais assalariados substituíram a mão de
obra cativa.
O TRABALHO
A indústria ervateira introduziu uma sofisticada divisão do
trabalho no interior dos engenhos e contribuiu para a
formação do trabalho assalariado.
As principais tarefas eram:
 A colheita;
 O sapeco;
 A secagem e cancheamento (trituração dos ramos
secos);
 O processo de embalagem.
OS TRANSPORTES
 Inicialmente a produção do mate era transportada
para o litoral por muares;
 Destacaram-se dois importantes caminhos: o
Itupava e a estrada da Graciosa (principais ligações
entre o litoral e o planalto curitibano).
Com a chegada dos imigrantes passou-se a usar o sistema
de carroções para o transporte de mercadorias, entre elas a
erva-mate.
Em 1887, com a inauguração da estrada de ferro, a
capacidade de transporte de produtos para o porto de
Paranaguá foi ampliada.
A ELITE ERVATEIRA
 Vários empresários e comerciantes ligados ao mate
enriqueceram; entre eles destacou-se Ildefonso
Pereira Correia - o Barão do Serro Azul;
 Visitou vários países que compravam o mate
paranaense, adquiriu e modernizou o engenho
Tibagi.
 Em 1888, com Jesuíno Marcondes, assumiu a
Typographia Paranaense visando a confecção das
embalagens para exportação de erva-mate;
 Ildefonso ajudou a fundar a Associação Comercial
do Paraná e ocupou cargos políticos.
COMO O MATE SE TORNOU IMPORTANTE
O consumo do mate vêm dos indígenas e que foi
incorporado pelos colonizadores com os jesuítas nas
reduções.
Inicialmente a erva-mate era usada apenas para consumo
interno, mas a partir do século XVIII ganhou mercado e
passou a ser exportada.
As atividades de produção do mate surgiram quando o
governo português demonstrou interesse por essa atividade
econômica ainda em meados do século XVIII.
As possibilidades eram:
 Introduzir a bebida na Europa;
 Intensificar o comércio com a Bacia Platina.
As determinações governamentais permitiram as
exportações do mate pelo porto de Paranaguá que
passou a ganhar importância;
A partir do século XIX dois fatores contribuíram para
alavancar a produção paranaense:
 A expulsão dos jesuítas no século anterior, pois eles
monopolizavam a produção do mate;
 O colapso do mate paraguaio, concorrente do mate
paranaense.
A MÃO DE OBRA
A princípio, a mão-de-obra utilizada nessa atividade era
escrava, mas com a crise do escravismo, imigrantes e
trabalhadores nacionais assalariados substituíram a mão de
obra cativa.
O TRABALHO
A indústria ervateira introduziu uma sofisticada divisão do
trabalho no interior dos engenhos e contribuiu para a
formação do trabalho assalariado.
As principais tarefas eram:
 A colheita;
 O sapeco;
 A secagem e cancheamento (trituração dos ramos
secos);
 O processo de embalagem.
OS TRANSPORTES
 Inicialmente a produção do mate era transportada
para o litoral por muares;
 Destacaram-se dois importantes caminhos: o
Itupava e a estrada da Graciosa (principais ligações
entre o litoral e o planalto curitibano).
Com a chegada dos imigrantes passou-se a usar o sistema
de carroções para o transporte de mercadorias, entre elas a
erva-mate.
Em 1887, com a inauguração da estrada de ferro, a
capacidade de transporte de produtos para o porto de
Paranaguá foi ampliada.
A ELITE ERVATEIRA
 Vários empresários e comerciantes ligados ao mate
enriqueceram; entre eles destacou-se Ildefonso
Pereira Correia - o Barão do Serro Azul;
 Visitou vários países que compravam o mate
paranaense, adquiriu e modernizou o engenho
Tibagi.
 Em 1888, com Jesuíno Marcondes, assumiu a
Typographia Paranaense visando a confecção das
embalagens para exportação de erva-mate;
 Ildefonso ajudou a fundar a Associação Comercial
do Paraná e ocupou cargos políticos.
ATIVIDADES

1) Sobre a importância do mate para economia paranaense, quais os fatores que impulsionaram a produção
no Paraná?
2) Como as melhorias no sistema de transporte impulsionou a produção e comércio do mate no Paraná?
3) Como o mate se tornou um importante produto de exportação?
4) Qual era a mão de obra usada na produção?
5) Escreva sobre os transportes e a formação da elite ervateira.