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Técnicas de distração para a anestesia em crianças:

No momento da anestesia deve ser usada técnicas de distração, como histórias, músicas,
monólogos para que o foco e a atenção sejam desviados. A criança não deve ver a agulha. Para
isso, podem ser usados alguns artifícios:

 Posição da cabeça da criança para cima, evitando a visão dos materiais


 Estabilização da cabeça e controle das mãos pela auxiliar, quando necessário
 Falar qual procedimento será feito, de forma clara e compreensível
 Avisar qual a sensação do efeito da anestesia
 Usar linguagem adequada para cada idade

Materiais utilizados

Os materiais usados para a anestesia devem estar organizados previamente ao atendimento e


cobertas por um campo estéril para evitar com que o paciente veja agulha ou outros instrumentais
que cause medo e ansiedade.

A bancada deve conter:

 Seringa carpule com autoaspiração


 Solução de clorexidina a 0,12%
 Tubetes anestésicos
 Rolinho de algodão esterilizado
 Anestésico tópico de sabor agradável, evitando o sabor de menta devido seu ardor
 Abridor de boca com amarria de fio dental para evitar deglutição
 Agulha curta e extra curta
 Gaze estéril

Cálculo da dose máxima de lidocaína 2% para um paciente de 23kg:

 Lidocaina a 2%: (Significa dizer: 2g de lidocaína em 100 ML):


 Transformando de g para mg → 2000 mg em 100 ml =
 Simplificando → 20 mg/ml
 Se um tubete padrão tem 1,8 ml, quanto de sal anestésico possui no tubete? Por regra de 3:
 4,4 mg/kg (Quadro 2). Se o paciente tem 23 kg, pode-se administrar 101,2 mg, Para saber
quantos tubetes: 101,2/36 = 2,81 tubetes.
 Administrar número inteiro por segurança: 3 tubetes (por segurança).
 Utilizar lidocaína 2% + epinefrina
Alveolar inferior:

A anestesia regional ptérigomandibular é utilizada para tratamentos em molares decíduos, molares


permanentes e pré-molares mandibulares.

Indicações:

 Dentes decíduos em situações envolvendo tratamento de lesões de cárie profundas


 Terapias pulpares invasivas (pulpotomia e pulpectomia)
 Cirurgias menores ou maiores

Para essa anestesia, a técnica direta é a escolhida: a agulha é introduzida numa única direção até as
proximidades do nervo dentário inferior na região da língula da mandíbula, devendo ser
determinada a área da punção abaixo do plano oclusal dos molares, quando a criança ainda não
tem o molar permanente na boca.

A seringa deve ficar posicionada entre o canino e o primeiro molar decíduo do lado oposto e
ligeiramente inclinado para baixo, já que nessa criança a língula da mandíbula se situa no plano
oclusal ou ligeiramente abaixo dele.

Para as crianças maiores (dentição mista), a técnica é similar à técnica no adulto. A agulha é então
introduzida cerca de 2 a 2,5cm para a anestesia do nervo dentário, nesta situação é depositado
aproximadamente dois terços do tubete de anestésico, a seguir a agulha deve ser retirada cerca de
1 cm e o restante do anestésico é depositado com o objetivo de se anestesiar o nervo lingual. A
técnica consiste de anestesia no tronco do nervo alveolar inferior.

Deve-se avisar ao paciente e aos responsáveis para ter cuidado e evitar mastigar a região do lábio e
áreas anestesiadas. O nervo bucal, geralmente, é anestesiado por complementação realizada na
porção da mucosa por distal do segundo molar decíduo ou mesial do primeiro molar permanente,
na região da junção muco gengival.

TÉCNICA CIRURGICA

• Sindesmotomia

• Luxação com elevadores

• Luxação com Forceps

• Avulsão

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