A remessa necessária ocorre quando decisões são proferidas contra entes públicos e devem ser confirmadas por um tribunal superior. Ela é cabível nas hipóteses previstas no art. 496 do CPC, exceto quando a condenação for de valor inferior a montantes estabelecidos ou quando a sentença estiver fundamentada em súmulas, acórdãos ou entendimentos vinculantes dos tribunais superiores.
A remessa necessária ocorre quando decisões são proferidas contra entes públicos e devem ser confirmadas por um tribunal superior. Ela é cabível nas hipóteses previstas no art. 496 do CPC, exceto quando a condenação for de valor inferior a montantes estabelecidos ou quando a sentença estiver fundamentada em súmulas, acórdãos ou entendimentos vinculantes dos tribunais superiores.
A remessa necessária ocorre quando decisões são proferidas contra entes públicos e devem ser confirmadas por um tribunal superior. Ela é cabível nas hipóteses previstas no art. 496 do CPC, exceto quando a condenação for de valor inferior a montantes estabelecidos ou quando a sentença estiver fundamentada em súmulas, acórdãos ou entendimentos vinculantes dos tribunais superiores.
Quais são as hipóteses de cabimento e em que casos é excluída a remessa
necessária? Discorram sobre elas.
Remessa necessária, ou como é chamado de reexame necessário ou duplo
grau obrigatório: Hipóteses de Cabimento estão previstos no art. 496, I e II, e §§1º e 2º, CPC.A Remessa necessária é envio compulsório de um processo decidido contra a fazenda pública pelas instancia inferiores nesses casos em que a revisão compulsória a sentença não produzirá efeitos enquanto não for confirmada pelo tribunal, desse forma ao proferir a sentença o juiz remeterá o processo para o tribunal analise mais uma vez, após o Juiz na segunda decisão poderá ser cumprida. O art. 496 do código processual estabelece incidir a remessa necessária, para as hipóteses em que as decisões forem proferidas contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público. Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I – Proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas Respectivas autarquias e fundações de direito público; Na legislação está prevista as hipóteses em que são cabíveis a remessa necessária, as normas extraídas dos §§3º e 4º do art.496, CPC fulminam qualquer possibilidade de utilização do duplo grau de jurisdição obrigatório. Art. 496. [...] §3º não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: No parágrafo 3º a hipótese de dispensa fundada na extensão do conteúdo econômico da condenação. Portanto é necessário que a condenação tenha valor certo e líquido. Deste modo, toda condenação ilíquida sujeita-se à remessa necessária. O Código Civil estabelece um escalonamento, é analisado a disponibilidade econômica de cada ente público. Art. 496. [...] §3º não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: I) 1.000 (hum mil) salários mínimos para a União e respectivas autarquias e fundações de direito público; II) 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; III) 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público. Já no parágrafo 4º é determinada a dispensa quando a decisão judicial em razão do entendimento dos tribunais superiores. §4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I) Súmula de tribunal superior; A dispensa a remessa necessária nas hipóteses em fundamentou em súmula do Tribunal Superior, não sendo apenas para simula vinculante e de competência do STF. II) Acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de casos repetitivos; Os acórdãos do STF e do STJ, em sede de recursos repetitivos. A disposição legal está com o caráter vinculativo de tais acórdãos (arts. 927 III e arts. 1036 a 1041 CPC). III) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; Dispensa da remessa nas hipóteses em que a decisão estiver de acordo com o que decidido em incidentes de resolução de demanda repetitiva e assunção de competência. IV) Entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa. É dispensa de remessa necessária, caso a Fazenda Pública ter orientado, de forma vinculante, os seus servidores e em especial os advogados públicos, a resignarem-se quanto a deliberações judiciais sobre determinados temas.