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RENATA ELIAS SANTOS DA COSTA

SISTEMA PRISIONAL:

RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO

São Paulo
2022
RENATA ELIAS SANTOS DA COSTA

SISTEMA PRISIONAL:

RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO

Projeto apresentado ao Curso de Direito da Instituição


Anhanguera Belenzinho.

Orientador: Anderson Watanabe.

Tutora: Diana Alexandria.

São Paulo
2022
RENATA ELIAS SANTOS DA COSTA

SISTEMA PRISIONAL:

RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO

Objetivo: Apresentar o sistema prisional.

Projeto apresentado ao Curso de Direito da Instituição


Anhanguera Belenzinho.

Orientador: Anderson Watanabe.

Tutora: Diana Alexandria.

São Paulo
2022
RENATA ELIAS SANTOS DA COSTA

SISTEMA PRISIONAL:

RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO

Projeto apresentado ao Curso de Direito da Instituição


Anhanguera Belenzinho.

Orientador: Anderson Watanabe.

Tutora: Diana Alexandria.

São Paulo
2022
RENATA ELIAS SANTOS DA COSTA
Dedicatória.

Agradecimentos.
Resumo
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

1.1 O PROBLEMA.......................................................................................................................6

2 OBJETIVOS............................................................................................................................. 6

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO..........................................................................................6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS........................................................................7

3 JUSTIFICATIVA....................................................................................................................... 8

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................9

5 METODOLOGIA....................................................................................................................16

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO.............................................................................17

REFERÊNCIAS.......................................................................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO

Com essa pesquisa pretendemos mostrar a situação carcerária, devido a diversos


fatores que existe no sistema prisional. Relatando com um breve histórico sobre todo o
sistema prisional, sobre a evolução do sistema penitenciário no Estado de São Paulo, a
reeducação presidiária, fundamentos da mudança prisão-custodia para prisão-pena.

Tão logo passamos a falar sobre a ressocialização do preso, buscando entender


qual a função do Estado nessa área, ainda pensando no Estado de São Paulo
conheceremos alguns projetos que buscam ressocializar o sentenciado. Faremos um
breve histórico sobre o sistema prisional no país, em seguida falaremos sobre a evolução
do sistema Penitenciário no Estado de São Paulo onde atualmente a principal
característica é a aplicação da Lei de Execução Penal 1 visando a ressocialização dos
sentenciados.

Abordaremos também sobre projetos que ajudam o preso quando esse tem direito
novamente a liberdade. Falaremos também sobre temas relacionados à prisão, tais como:
educação, trabalho e religião todos voltados para ressocialização do apenado, embora
tenha aspecto de abordagem social e jurídica, trata especificamente de reeducação de
presos.

Por fim concluímos nos perguntando o que tem acontecido com nosso sistema
prisional como um todo, visto que existe a real intenção de ressocializar o sentenciado,
porém vemos que não depende apenas do Estado tal missão, é um trabalho que precisa
ser levado junto com a sociedade, os familiares dos presos e acima de tudo é necessário o
interesse da parte do sentenciado em ser ressocializado.
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1.1 O PROBLEMA

O que fazer para que o apenado renove sua vontade de ressocializar?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Apresentar o sistema prisional.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS


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a) pesquisar as principais áreas do sistema prisional.

b) elaborar todos os temas possível em relação sistema prisional.

c) projetar as melhores informações sobre sistema prisional.


3 JUSTIFICATIVA

A principal importância do tema sobre o sistema prisional, é adquirir muito


mais conhecimento sobre o que se passa desde o momento em que um apenado é
levado para ficar em cárcere fechado, e como consegue viver em um regime
fechado sem ter muitas atividades a serem feitas.

Buscar um maior conhecimento sobre o tema será de muita relevância, pois


através da pesquisa seja ela qual for, nos traz conhecimento que muitas das vezes
surge questões que só podemos responder através das pesquisas.

Através dessa pesquisa espero alcançar um vasto conhecimento pessoal, e


também, para aqueles que busquem através da pesquisa de outros, enriquecer seus
conhecimentos e aprender de uma forma em que outra pessoa se posicione sobre
qualquer tema, mesmo os que tem conhecimento lendo uma outra versão pode se
identificar e aprender um ponto de vista diferente.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para entender o colapso atual do sistema prisional, GRECO (2021), menciona


que o sistema prisional está falido, que isso não é uma novidade. Os meios de
comunicação constantemente divulgam imagens de presos, em quase todos os
Estados da Federação brasileira, que sofrem com o problema da superlotação
carcerária. Seus direitos mais comezinhos são deixados de lado. Tomar banho,
alimentar-se, dormir, receber visitas, enfim, tudo o que deveria ser visto com
normalidade em qualquer sistema prisional, em alguns deles como no Brasil, parece
ser considerado regalia.

Ainda GRECO (2021), conviver harmoniosamente em sociedade, é


necessário a criação de regras básicas de comportamento. Essas regras devem ser
legitimamente ditadas pelos Poderes regularmente constituídos, muito embora,
ainda hoje, infelizmente, existem sociedades submetidas a regimes ditatoriais, não
democráticos, que se valem da força de suas para a imposição de seus
pensamentos.

Contudo, por mais que o Estado tenha o poder/dever ou, melhor, o


dever/poder de fazer valer o seu ius puniendi, este deverá ser levado a efeito
preservando-se, sempre, os direitos inerentes à pessoa, que não cederem em
virtude da pratica da infração penal. Assim, por exemplo, se determinado crime,
somente esse direito é que será limitado através do ius puniendi, vale dizer, o direito
de ir, vir e permanecer aonde bem entender

A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo:


assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites
senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo
dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei
não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado
pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o
que ela não ordene;

A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de


concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação.
Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir.
Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a
todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua
capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos
seus talentos. (GRECO, Rogério, 2021, p, 08,09)
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Para Julião (2020), o Sistema Penitenciário Brasileiro, embora a política de


restrição de liberdade não seja um tema absolutamente novo, ainda não podemos
deixar de prescindir no debate, implícita ou explicitamente, de recorrer aos aspectos
sociais, políticos e ideológicos que envolvem as sociedades contemporâneas,
principalmente que nos façam refletir sobre as suas contradições.

Pensar nas políticas de restrição e privação de liberdade é pensar em dois


sistemas distintos e complexos da segurança pública penitenciário e socioeducativo.
Atualmente, salvo algumas exceções, compreende-se que a ciência do Direito Penal
não pode afastar-se da realidade social e de outras parcelas do saber, isolando-se
em seus conceitos, técnicas e valorações, tampouco pode dissolver-se em uma
sociologia, ignorando suas particulares necessidades e o especifico campo
normativo a que pertence o mundo do jurídico. Defender-se que o Direito Penal é
uma ciência normativa, porque regula juridicamente relações socias com relativa
dependência de outros sistemas de controle, e social, porque, ao desempenhar tal
tarefa, fortalece a integridade social.

A vinculação ao Direito e a utilidade político-criminal não podem contradizer


-se, mas sim devem resultar numa síntese, do mesmo modo que o Estado
de Direito e o estado social não formam, na verdade, contraste
irreconciliáveis, e sim uma unidade dialética.

Apesentam-se, portanto, três requisitos fundamentais a serem exigidos para


a formulação de um sistema penal frutífero: clareza e ordenação conceitual,
referência à realidade e orientação a finalidades político-criminais. (ROXIN
apud SCHMIDT,2007, pp.49-50)

A realidade do sistema prisional é considerada desafiadora pelo alto índice de


criminalidade e violência pelos números apresentados pelos noticiários.

Segundo SILVA (2016), o objetivo de analisar e correlacionar os problemas


da Reeducação Presidiaria com a função do Estado em educação, e da lei em punir
concomitantemente ressocializar ou reeducar. Buscando encontrar nexo entre a
relação de escolaridade e o nível de incidência da população carcerária.

Entre os nossos objetivos está o de contribuir para a melhoria e


aperfeiçoamento do sistema de reeducação prisional brasileiro, não sem antes
investigar o porquê da ineficácia do sistema prisional brasileiro em reeducar e
ressocializar, buscando subsídios para detectar e evitar os principais problemas do
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sistema. Analisar o contraste entre a prática da aplicação da reeducação e a teoria


contida na lei, ou seja, o que ocorre na realidade e o que deveria ocorrer.

Entretanto nosso foco principal assim como o da lei brasileira não é o punitivo,
mas o de reeducação e de ressocialização da maioria desse contingente carcerária
que é recuperável. Nesse contexto nosso referencial teórico fundamenta-se na
pedagogia crítico-social de Libânio (1989) como auxilio ao senso crítico da
sociedade.

A relevância, a contribuição social e a necessidade de vários projetos neste


sentido, estão manifestadas na própria atualidade do tema, que se encontra no
mundo todo como um problema social.

Este projeto embora tenha aspectos de abordagem social e jurídica, trata


especialmente de reeducação de presos, termo que se reportar a educar de novo,
mais uma vez. Retornar à educação que compreende resgatar de valores, de
caráter, dimensão da personalidade, de senso crítico, instrucional, conscientização e
preparação para o trabalho como podemos observar.

A pena de morte é, portanto como uma lacuna jurídica.

Ao julgar, o interprete aplicador resolve o caso, mas não o sistema


lacunoso, que continua a existir, assim como a criminalidade. É um remédio
para algo já ocorrido, e todo remédio deve ser preventivo, como as vacinas
que erradicam as doenças (SILVA, 2003, p.107)

Assis (2007) finaliza sua análise indicando que manter um presidiário em uma
penitenciária, restringindo sua liberdade, basta como punição. Acrescenta também
que a precariedade do sistema prisional brasileiro, só dificulta o processo de
crescimento e evolução dos detentos. Sendo assim, a prisão, que possui como
objetivo reeducar e ressocializar meliantes, perde todo seu caráter social ao expor
seres humanos a condições extremamente desumanas e indignas de vida.

Por fim, pode-se, pois perceber que a realidade do sistema prisional no Brasil
hoje mostra-se bastante cruel. Diante das informações apresentadas, nota-se que, á
medida que o sistema fere direitos básicos dos quais a figura humana possui
titularidade, detentos têm sua dignidade extremamente desrespeitada. Dessa forma,
conclui-se que os poderes competentes devem se encarregar de promover
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condições dignas de vida aos detentos, para que a prisão consiga atingir seu
objetivo transformador e ressocializador de forma sublime.
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5 METODOLOGIA

O método será de uma revisão bibliográfica, pesquisa descritiva.

Um tema que tem bastante a se explorar, que demonstra a cada bibliografia muito
mais conteúdo a serem explorados. Veremos um resumo pelo qual se passou do
sistema prisional, mostrando especificamente as atualidades.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

2022/1 2022/2
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

X
Escolha do tema. Definição do
problema de pesquisa

X
Definição dos objetivos,
justificativa.

Definição da metodologia. X

X
Pesquisa bibliográfica e elaboração
da fundamentação teórica.

Entrega da primeira versão do


projeto. X

Entrega da versão final do projeto. X

Revisão das referências para


elaboração do TCC. x

Elaboração do Capítulo 1. x

Revisão e reestruturação do x
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2.

Revisão e reestruturação dos x


Capítulos 1 e 2. Elaboração do
Capítulo 3.

Elaboração das considerações


finais. Revisão da Introdução. x

Reestruturação e revisão de todo o


texto. Verificação das referências
utilizadas. x

x
Elaboração de todos os elementos
pré e pós-textuais.

Entrega da monografia. x

Defesa da monografia. x
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REFERÊNCIAS

ASSIS, Rafael Damasceno de. A Realidade atual do sistema penitenciário do


Brasil. Disponível em:
<http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/article/viewFile/949/1122> Acesso: Dia
01 de Maio de 2014
GRECO, Rogério, Sistema Prisional: colapso atual e soluções alternativas /
Rogério Greco. – 6ª ed. rev., ampl. atual – Niterói, RJ: Impetus, 2021
JULIÃO, Elionaldo Fernandes, Sistema Penitenciário brasileiro: aspectos
conceituais, políticos e ideológicos da reincidência / Elionaldo Julião. – 1 ed. – Rio
de Janeiro: Revan. 2020.
NETO, Nilo de Siqueira Costa. Sistema penitenciário brasileiro: a falibilidade
da prisão no tocante ao seu papel ressocializador. Disponível em:
<http://jus.com.br/artigos/24073/sistema-penitenciario-brasileiro-a-falibilidade-da-
prisao-no-tocante-ao-seu-papel-ressocializador> Acesso: 05 de Maio de 2014
SILVA, Manoel da Conceição, O Brasil e a reeducação presidiária: a lei que
não pune e não ressocializa. / Manoel da Conceição Silva – Curitiba CRV, 2016.
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