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Discentes:
1. Armando Pedro Jonas
2. António Marcos Matica
3. Eduardo Lazaro
4. Marta Sumburane
5. Vanilo Patricio Bene
Introdução................................................................................................................................................. 1
Objectivos:................................................................................................................................................ 2
Objectivo geral..........................................................................................................................................2
Objectivos Específicos............................................................................................................................. 2
Metodologia.............................................................................................................................................. 2
Conformidade........................................................................................................................................... 2
Factores que influenciam a conformidade:...............................................................................................3
Condições que Fortalecem a Conformidade............................................................................................3
Razões para a Conformidade...................................................................................................................4
Obediência............................................................................................................................................... 5
Efeitos de Milgram.................................................................................................................................... 5
Metodologia.............................................................................................................................................. 5
Factores que influenciam a obediência:...................................................................................................6
Efeitos do grupo na obediência................................................................................................................ 6
Distinção entre Conformidade e Obediência............................................................................................7
Condições que mudam o estado autónomo da pessoa para um estado agente......................................7
Conclusão................................................................................................................................................. 9
Referencias bibliográficas...................................................................................................................... 11
Introdução
Quando se fala em conformidade esta em causa á adesão do individuo as normas aceites pelo grupo,
através da modificação dos seus comportamentos ou atitudes, sem que haja uma pressão explícita
para o fazer. Com efeito, todo acto realizado por ordem de outra pessoa tem, do ponto de visão
psicológico, características sumamente diferentes das que pode ter uma acção espontânea.
Milgram (1974). Defende que tanto a obediência assim como a conformidade refere-se ao abdicar das
iniciativas próprias face a uma fonte externa, mais diferem-se em alguns aspectos.
Foi Milgram o principal promotor dos primeiros estudos de investigação sobre a obediência, mais
concretamente a obediência á autoridade. A parte experimental da sua investigação levada acabo nos
anos 1960-63.
Para o autor a essência da obediência consiste no facto de uma pessoa se considerar a si mesma
como um instrumento que executa os desejos de outra pessoa, não se considerando assim
responsável pelos seus próprios actos. Se nas experiencias de Asch para estudar a conformidade
estava em causa o efeito de uma maioria (grupo) quantitativa, nas experiencias de Milgram a maioria é
qualitativa.
As experiencias de Milgram e de Asch que iremos descrever ao logo deste trabalho tiveram um grande
impacto não só pela metodologia experimental usada mais também pelos resultados obtidos. Verificou-
se que pessoas vulgares pelo facto de realizarem tarefas que lhes são ordenados, e sem hostilidade
alguma da sua parte. Um facto crucial nas relações humanas é a existência de conflito social entre
indivíduos ou grupos ao mesmo tempo conflitos psíquicos dentro do individuo. Alertando desde já o
leitor a importância do tema abordado neste trabalho.
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Objectivos:
Objectivo geral
Compreender como a conformidade e a obediência afecta o individuo.
Objectivos Específicos
i. Distinguir a conformidade da obediência;
ii. Identificar factores que influenciam a conformidade e a obediência;
iii. Descrever factores que influenciam a conformidade e a obediência;
iv. Explicar Condições que fortalecem a Conformidade.
Metodologia
Para SEVERINO (20007), a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir de registo
disponível, decorrente de pesquisas anteriores; em documentos impressos, livros, artigos teses etc.
Utiliza-se dados ou categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente
registados.
No que se refere a metodologia utilizada neste presente trabalho, foi empregada a pesquisa
bibliográfica baseada em livros e artigos científicos disponibilizados.
Conformidade
Diz‐se que ocorreu conformidade quando indivíduos modificam seu comportamento em função da
influência de outras pessoas que não têm nenhuma autoridade coercitiva para solicitar ou forçar
mudanças comportamentais ou latitudinais.
Os primeiros estudos sobre conformidade foram conduzidos na década de 50 por Asch (1951, 1955,
1956), que originalmente planejou estudar a independência de julgamento para demonstrar que
julgamentos individuais não seriam apreciavelmente afectados pela influência social. Em uma série de
experimentos, Asch monitorou o quão frequentemente sujeitos ingénuos concordaram com
julgamentos claramente errados, mas unânimes, sobre o tamanho de linhas, entre um grupo de
confederados do experimentador. Para a surpresa de Asch, mais de um terço de seus sujeitos
responderam em concordância com a norma errada do grupo em cada uma das tentativas realizadas.
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Em estudos subsequentes, Asch identificou o tamanho do grupo e unanimidade como dois factores
que influenciaram a conformidade. Mais recentemente, Campbell, Tesser e Fairey (1986) confirmaram
que grupos maiores geralmente produzem maior conformidade.
Para estudar a conformidade, Solomon Asch (1955) criou um teste simples. Como um participante no
que acredita que seja um estudo de percepção visual, você chega ao local do experimento a tempo de
sentar-se a uma mesa onde já existem cinco pessoas sentadas. O pesquisador pergunta qual das três
linhas de comparação e idêntica a uma linha padrão (FIGURA 16.1). Você vê claramente que a
resposta e a Linha 2 e espera sua vez de dizer depois dos outros. Seu tédio em relação ao
experimento começa a aparecer quando o próximo conjunto de linhas mostra ser igualmente fácil.
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Razões para a Conformidade
Peixes nadam em cardumes. Pássaros voam em bandos. E os humanos também têm a tendência a
seguir o grupo, pensar como os demais e fazer o que o restante faz. Os pesquisadores verificaram
isso em alojamentos de estudantes, onde, ao longo do tempo, as atitudes dos estudantes vão se
tornando mais parecidas com as dos que moram com eles (Cullum e Harton, 2007). Mas por que? Por
que batemos palmas quando os outros batem, comemos quando os outros comem, acreditamos no
que os outros acreditam e até vemos o que os outros vêem? Normalmente, para evitar a rejeição ou
para ganhar aprovação social. Em tais casos, estamos respondendo ao que os psicólogos sociais
chamam de influência social normativa. Somos sensíveis as normas sociais regras entendidas para o
comportamento aceito e esperado porque o preço pago por ser diferente pode ser muito alto.
Segundo Joseph Joubert, Respeitar as normas não e a única razão para nos conformarmos: o grupo
pode fornecer informações valiosas, e só uma pessoa muito teimosa nunca ouvira os outros. Quando
aceitamos as opiniões dos outros sobre a realidade, estamos respondendo a influência social
informativa. “Aqueles que nunca voltam atrás em suas opiniões amam a si mesmos mais do que a
verdade”.
Influencia social como boa ou má depende de nossos valores. Quando a influência apoia o que
aprovamos, aplaudimos aqueles que são “abertos” e “sensíveis” o bastante para serem “responsivos”.
Quando a influência apoia o que desaprovamos, desdenhamos a “conformidade submissa” dos que
cedem aos desejos dos outros.
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médio tiveram crianças relatando erupções vermelhas na pele, levando alguns pais a
questionar se não estava havendo terrorismo biológico (Talbot, 2002).
Obediência
Enquanto conformidade é uma mudança no comportamento em função da influência de outras
pessoas que não têm nenhuma autoridade coercitiva para solicitar ou forçar mudanças
comportamentais ou latitudinais. A obediência é uma mudança de comportamento em resposta a
ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade, é a tradução comportamental da
influência social na sua forma mais directa e poderosa (Milgram, 1974). A obediência é necessária
para que uma sociedade ou grupo funcionem, porem, a obediência acrítica pode conduzir a
comportamento atrozes e desumanos.
Efeitos de Milgram
A Experiência de Milgram (ou Experimento de Milgram) foi uma experiência científica desenvolvida
pelo psicólogo Stanley Milgram com objectivo de averiguar como as pessoas tendem a obedecer às
autoridades, mesmo que o comando delas vá contra questões morais e éticas.
Sua principal inspiração para estudar o assunto foi o depoimento de Adolf Eichmann, um dos
tenentes do exército da Alemanha nazista durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial,
que afirmou que realizava actos desumanos com judeus e outros grupos porque estava
seguindo ordens. Em termos gerais, o psicólogo queria saber porque as pessoas praticam
actos horríveis com outros seres humanos ao receber um comando de autoridade?
Metodologia
Milgram escolheu para sua experiencia de onde realizou varias experiencias em fases diferentes,
indivíduos da população de New Haven, para recrutar os sujeitos colocou um anúncio nos jornais
locais. O anúncio dirigia-se a pessoas de todas classes para participarem num estudo de memoria e
aprendizagem e eram lhes oferecidos um pagamento de 4 dólares e 50 cêntimos para gastos de
viagem por uma hora de trabalho, o estudo envolveu sujeitos entre (20 a 50 anos) de idade
(Mastroianni, 2002).
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Factores que influenciam a obediência:
I. Proximidade com a figura de autoridade: Quanto mais próxima estiver a figura da autoridade,
maior é a obediência: as pessoas sentem-se mais intimidades e obedecem mais;
II. Legitimidade da figura de autoridade: Quanto mais for reconhecida a autoridade, quanto maior
for o seu estatuto, o seu reconhecimento e saber, maior é a obediência;
III. Proximidade da vítima: Se houver contacto visual ou auditivo com a vítima da acção, a
obediência diminui;
IV. Pressão do grupo: A posição do grupo pode aumentar ou diminuir o efeito da autoridade;
V. Sentimento de desresponsabilização: se somos executantes da vontade ou das ordens de
outrem, julgamos que ele é quem tem de responder pelos nossos actos;
VI. Partilha ou difusão de responsabilidade: Quando vários indivíduos partilham a
responsabilidade por um acto, é mais forte a propensão para obedecer;
VII. Fraca auto-estima e desejo excessivo de ser aceite: Obedecer é uma forma de satisfazer o
desejo de integração num grupo agradando aos seus membros. Em situações confusas e
ambíguas é maior a tendência para fazer o que os outros ordenam.
Milgram dedicou também uma parte do seu estudo na análise dos efeitos do grupo na obediência, para
ele os sujeitos analisados por Asch conformam-se ao grupo ou preferem estar de acordo com a
opinião do grupo, enquanto nas suas experiencias de Milgram, os sujeitos obedecem ao
experimentador (Silver e Geller 1978).
De acordo com Milgram O individuo é fraco em sua posição solitária perante a autoridade, mais o
grupo é forte. O arquétipo disso é retratado por Freud (1921), que relata como os filhos oprimidos
unem-se e rebelam-se contra um pai tirano. Delacoix retrata a multidão revoltada contra uma
autoridade injusta, prisioneiros da penitenciária de Attica nos estados unidos organizam-se e desafiam
temporariamente as autoridades da prisão (Milgram, 1974).
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Distinção entre Conformidade e Obediência
Milgram (1974). Defende que tanto a obediência assim como a conformidade refere-se ao abdicar das
iniciativas próprias face a uma fonte externa, mais diferem nos seguintes aspectos:
I. Hierarquia: A obediência à autoridade tem lugar dentro de uma estrutura hierárquica, em que a
pessoa sente "que quem esta por cima" tem o direito de prescrever um portamento concreto. A
conformidade regula o comportamento dos que tem mesmos estatus, obediência liga um
status a outro;
II. Imitação: A conformidade é imitação mais a obediência não. A conformidade conduz a uma
homogeneidade de comportamentos sempre que a pessoa influenciada adopta o
comportamento dos seus iguais. Na obediência o individuo submete-se à fonte influenciadora,
sem que exista imitação;
III. Clareza: Na obediência a prescrição de uma acção é explícita, prescrição que adquire a forma
de uma ordem. Na conformidade a exigência para colaborar com o grupo é muitas vezes
implícita; a acção é adaptada de forma espontânea pelo sujeito;
IV. Voluntariado: A distinção mais clara entre obediência e conformidade ocorre na maneira como
os sujeitos explicam o seu comportamento. Os sujeitos negam a conformidade e aceitam
melhor a obediência, como explicação das suas acções.
O estado agente constitui a pedra angular de toda análise, Milgram definiu a partir dai outras questões
importantes; sob que condições a pessoa muda de um estado autónomo para um estado agente uma
vez a mudança realizada? que propriedades psicológicas e de comportamento foram alteradas na
pessoa (consequência) ? o que mantem a pessoa no estado agente (factores de manutenção). Tais
condições são:
Neto (2007 apud MILGRAM, 1992). Relativamente as condições antecedentes, Milgram definiu uma
série de forcas que actuam na pessoa, modelam a sua orientação no mundo social construindo a partir
dai bases da obediência. Assim aponta a família como o primeiro contexto através do qual o sujeito
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aprende a respeitar a autoridade, construindo os preceitos dos pais uma fonte de imperativos morais.
A seguir o mundo da escola e do trabalho enquanto sistemas institucionais de autoridade, permitem ao
individuo aprender a funcionar dentro de uma organização como elemento subordinado a um sistema
de autoridade.
Porem, o sujeito ao longo de toda sua experiencia com autoridade confronta-se com uma estrutura de
recompensas em que a submissão á autoridade é geralmente recompensado, enquanto a não
submissão é sujeita a um castigo.
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Conclusão
Como visto no decorrer deste trabalho a conformidade e a obediência tem sido tema primordial de
investigação no âmbito da psicologia social e das organizações. Neste trabalho desenvolveu-se
concretamente nos estudos experimentais realizado por Milgram sobre a obediência a autoridade
assim como os estudos de Asch sobre a conformidade.
Os primeiros estudos sobre conformidade foram conduzidos na década de 50 por Asch (1951, 1955,
1956), que originalmente planejou estudar a independência de julgamento para demonstrar que
julgamentos individuais não seriam apreciavelmente afectados pela influência social.
No entanto não deixaram de lhe estar associadas críticas, questionando sobretudo os aspectos éticos
relativos á experimentação pelo que, e a este propósito, também feitas neste trabalho considerações
acerca dos problemas éticos em psicologia social.
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Quanto mais próxima estiver a figura de autoridade, maior é a obediência pois as pessoas
sentem-se intimidadas.
Proximidade com a autoridade
Quanto mais próxima estiver a figura de autoridade, maior é a obediência pois as pessoas
sentem-se intimidadas.
Conclusão de Milgram
Do ponto de vista de Milgram, estamos expostos a uma contínua pressão de obediência
durante o nosso crescimento e até mesmo na idade da adulta e como consequência temos
tendência a adotar e a realizar uma ação da iniciativa de outra pessoa. Sendo assim
a
responsabilidade pertence-a a essa pessoa, não a nó
Legitimidade da figura de autoridade
Quanto mais reconhecida for a autoridade maior será a obediência.
Legitimidade da figura de autoridade
Quanto mais reconhecida for a autoridade maior será a obediência.
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Quanto mais reconhecida for a
autoridade maior será a
obediência.
A pressão
Por vezes as pessoas fazem coisas
que não querem e que consideram
erradas pois sentem-se
pressionadas pela autoridade que
certas pessoas têm sobre si ou
simplesmente pelo estatuto
Proximidade com a autoridade
Quanto mais próxima estiver a
figura de autoridade, maior é a
obediência pois as pessoas
sentem-se intimidadas.
Legitimidade da figura de
autoridade
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Quanto mais reconhecida for a
autoridade maior será a
obediência.
A pressão
Por vezes as pessoas fazem coisas
que não querem e que consideram
erradas pois sentem-se
pressionadas pela autoridade que
certas pessoas têm sobre si ou
simplesmente pelo estatuto
Proximidade com a autoridade
Quanto mais próxima estiver a
figura de autoridade, maior é a
obediência pois as pessoas
sentem-se intimidadas.
Proximidade com a autoridade
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Quanto mais próxima estiver a
figura de autoridade, maior é a
obediência pois as pessoas
sentem-se intimidada
Proximidade com a autoridade
Quanto mais próxima estiver a
figura de autoridade, maior é a
obediência pois as pessoas
sentem-s
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Referencias bibliográficas
1. Asch, S. E. (1951). Effects of group pressure upon the modification and distortion of judgment.
In H. Guetzkow (Ed.), Groups, leadership, and men. Pittsburgh: Carnegie.
2. Asch, S. E. (1956). Studies of independence and con‐ formity: A minority of one against
unanimous majority. Psychological Monographs, 70 (Whole No. 416).
3. MILGRAM, Stanley. “Obediência à autoridade: uma visão experimental”; trad. Luiz Orlando
Coutinho Lemos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983.
4. (from: Behavioral Study of Obedience, Journal of Abnormal and Social Psychology, 67, 371-
378. Tradução do Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro – Revista Diálogo).
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