Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 1 Transtorno de Ansiedade PDF Unico
Aula 1 Transtorno de Ansiedade PDF Unico
Danilo Borges
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
QUAL A FUNÇÃO DA
ANSIEDADE?
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
QUAL A FUNÇÃO DA
ANSIEDADE?
CONCEITOS BÁSICOS
• Ansiedade é uma resposta de longa duração aos indícios de perigo que podem
ser sinalizados tanto por circunstâncias imediatas, que apresentam sinais bem
de nidos de perigo, quanto por indicações vagas de eventos mal de nidos, nos
quais se acredita que possam haver consequências que prejudiquem o
indivíduo.
ANSIEDADE
estado de humor desconfortável,
apreensão negativa em relação ao
futuro, inquietação interna
desagradável.
ANSIEDADE X DESEMPENHO
Transtornos de ansiedade
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE
SEPARAÇÃO
Preocupação com
Relutância em car
doença, ferimento,
Medo da separação sem a gura de apego
desastre, perder-se,
daqueles com quem o próxima (p.ex.: reluta
ser sequestrado com
indivíduo tem apego em ir para escola, car
relação a gura de
sozinho em casa, etc.)
apego
DSM-5, 2013
fi
fi
fi
fi
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
• Preocupa-se que algo ocorra aos seus pais (por exemplo, que eles
desapare am, se percam ou se esque am dela); ou
• Preocupa-se que ela mesma venha a se perder, ser raptada ou morta se ela
n o estiver pr xima a seus pais.
• Sintomas comportamentais
• Choro;
• Agarramento aos pais;
• Queixas sobre separa o; e
• Procurar ou chamar pelos pais
depois deles terem partido.
• Entra na escola
• Pega o nibus escolar
• orientada a ir para a cama
• Mudan a de escola;
• In cio de um novo per odo escolar (p.ex.: depois das f rias, ou ao iniciar o
ensino m dio);
• Mudan a de amigos;
• Ao experimentar eventos adversos como ser alvo de bullying; ou
• Ao sofrer de enfermidade m dica.
Figueroa et al.; 2012. “Separation Anxiety”
í
ç
õ
ç
ç
é
í
é
ç
ã
é
DSM-5, 2013
Transtornos de ansiedade de separação
Diagnóstico
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Transtornos de ansiedade de separação
DSM-5, 2013
Diagnóstico
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Transtornos de ansiedade de separação
DSM-5, 2013
Diagnóstico
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Mutismo seletivo
Mutismo seletivo
Epidemiologia
• 1% da população infantil;
• Mais comum em meninas (proporção menina /
menino de 1,5:1 a 2,6:1);
Mutismo seletivo
Etiologia
• Genético
• Ambiental
• Pais superprotetores ou controladores
• Transições como começar a escola e conhecer novas pessoas podem ser
“gatilhos” e são especialmente difíceis
Mutismo seletivo
Características
Mutismo seletivo
Características
Mutismo seletivo
Características
• Começa entre 2 e 5 anos de idade, mas geralmente não é reconhecido até que
as crianças comecem a escola, onde falar é parte integrante do processo de
aprendizagem e socialização.
• Geralmente têm medo de cometer erros e não gostam de ser o foco das
atenções.
Mutismo seletivo
Características
• As crianças costumam ser questionadas sobre porque falar é tão difícil; eles
geralmente acham difícil explicar.
Mutismo seletivo
Tratamento
• Psicoterapia comportamental
• Foco em análise de contingência, extinção de comportamento de mutismo
e reforçamento diferencial.
• Farmacoterapia
• Antidepressivos são as medicações mais usadas (p.ex.: Fluoxetina)
Fobia específica
FOBIA ESPECÍFICA
DSM-5, 2013
fi
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Fobia específica
Epidemiologia
Fobia específica
Etiologia
• Genética
• Hereditariedade variando de 20 a 40%
Fobia específica
Etiologia
• Condicionamento clássico
• Estímulo condicinado é pareado com um estímulo incondicionado
• História de eventos traumáticos mais comuns com fobias de animais e
ambiente natural
Fobia específica
Características
Fobia específica
Características
Fobia específica
Características
Fobia específica
Categorias
• Animal
• Ambiente natural
• Sangue-injeção e ferimento
• Situacional
• Outros
DSM-5, 2013
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Fobia específica
Particularidades
Fobia específica
Tratamento
• Farmacológico
• Benzodiazepínicos para situações pontuais.
• Psicoterapia
• Técnica de exposição (ao vivo, em imaginação ou virtual)
• Ajuda cerca de 90% dos pacientes
• Gera sofrimento
• Associado a risco aumentado de depressão, abuso de substâncias
psicoativas e suicidabilidade.
Miguel et al, 2021. “Clínica Psiquiátrica - As grandes síndromes psiquiátricas”
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
DSM-5, 2013
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
• 10 a 13% da população
• Idade média de início 13 anos
• Maior prevalência em mulheres
• Costuma ocorrer na infância ou inicio da adolescência
• Apenas 35% das pessoas recebem tratamento especí co
fi
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
• Genética
• Ambiente
Menor herdabildiade, início mais tardio, menor impacto funcional e boa resposta ao tratamento com
betabloquadores.
• Farmacológico
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e inibidores da
recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN) (paroxetina e venlafaxina
com melhores resultados).
• Farmacológico
• Benzodiazepínicos como terapia inicial ou adjuvante para alívio rápido ou
para não respondendores aos ISRS e IRSN.
• Gabapentina e Pregabalina.
• Betabloqueadores (Propranolol) para transtorno de ansiedade social em
situações de desempenho (tomar 1 hora antes para diminuir tremor,
sudorese, taquicardia).
• Psicoterapia
• Terapia cognitivo-comportamental
• Psicoterapia interpessoal
• Terapia psicodinâmica
Transtorno de Pânico
TRANSTORNO DE PÂNICO
Comportamentos que
Preocupações têm por nalidade
Medo de novos
excessivas sobre os evitar ter ataques de
ataques de pânico ou
ataques de pânico ou pânico, como a
de suas
o que eles podem esquiva de exercícios
consequências
signi car ou situações
desconhecidas
DSM-5, 2013
fi
fi
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Transtorno de Pânico
Epidemiologia
• 1 a 4 % ao longo da vida
• Mais comum no sexo feminino (proporção 3:1)
• Distribuição bimodal: o primeiro ataque de pânico no m da adolescência ou
início da vida adulta e outro pico na quarta década de vida.
fi
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Transtorno de Pânico
Etiologia
• Genético
• Parentes de primeiro grau de pacientes com transtorno de pânico têm risco
4 a 8 vezes maior.
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
• Ataque de pânico
• Pico dos sintomas em até 10 minutos
• Curta duração (até 30 minutos)
• Resolução espontânea
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
• Ataque de pânico
• Pode ocorrer em várias patologias
• Pode ser classi cado em:
• Esperados
• Inesperados
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
ATAQUES DE PÂNICO
RECORRENTES E INESPERADOS
DSM-5, 2013
ç
í
Licenciado para - Valdirene Norato Faria Pereira - 94940657191 - Protegido por Eduzz.com
Transtorno de Pânico
Quadro clínico
Agorafobia
• Pensamento de que pode ser difícil escapar ou que o auxílio pode não estar
disponível no caso de necessidade.
Agorafobia
Transtorno de Pânico
Curso e prognóstico
Transtorno de Pânico
Tratamento
• Psicoterapia
• Terapia cognitiva-comportamental é a de escolha.
• Farmacoterapia
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
• Manter tratamento de 6 meses a 1 ano.
Transtorno de Pânico
Transtorno de Pânico
• 2 a 6% de prevalência
• Mais comum em mulheres (proporção de 2:1)
• Idade média de início após os 30 anos de idade
• 1/3 do casos iniciam na infância e adolescência
• Maior risco de depressão
• Maior risco de transtorno por uso de substâncias
• Sintomas psicológicos
• Irritabilidade, insônia, di culdade de
concentração e falhas de memória.
• Sintomas físicos
• Tensão muscular, mãos úmidas e frias, boca
seca, sudorese, náusea, diarreia, desejo
frequente de urinar e dores pelo corpo.
• Psicoterapia
• Farmacoterapia
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
• Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina
• Pregabalina
• Tratamento deve ser mantido por 1 ano.