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Volume x | Número x | Ano xxxx

ISSN 2596-268X

BARBIE APOCALÍPTICA E REFLEXIVA: Análise do filme Barbie(2023)


sobre a perspectiva da constituição do sujeito e a subjetividade a partir
de Vygotsky
APOCALYPTIC AND REFLEXIVE BARBIE: Analysis of the film Barbie (2023)
from the perspective of the constitution of the subject and subjectivity from
Vygotsky
Adymailson Nascimento Santos1

RESUMO

No mundo atual, marcado por influências midiáticas, redes sociais e uma


indústria da moda e beleza em constante crescimento, os padrões de beleza e
ideais corporais tornaram-se partes integrantes de nossa cultura. A busca
incessante pela perfeição física e a idealização da estética são temas que
permeiam a sociedade, afetando pessoas de todas as idades e origens. Nesse
contexto, a icônica boneca Barbie se destaca como um símbolo ambivalente,
refletindo tanto aspirações de beleza quanto questionamentos profundos sobre
os padrões impostos pela sociedade. Este texto objetiva analisar a tópica na
perspectiva de Vygotsky sobre a natureza dinâmica e contextual do conceito de
beleza, sujeito a mudanças e influências sociais ao longo do tempo.
Palavras-Chave: Barbie; Filme; Psicologia; Vygostky.
ABSTRACT

In today's world, marked by media influences, social networks and a constantly


growing fashion and beauty industry, beauty standards and body ideals have
become integral parts of our culture. The incessant search for physical
perfection and the idealization of aesthetics are themes that permeate society,
affecting people of all ages and origins. In this context, the iconic Barbie doll
stands out as an ambivalent symbol, reflecting both aspirations for beauty and
deep questions about the standards imposed by society. This text aims to
analyze the topic from Vygotsky's perspective on the dynamic and contextual
nature of the concept of beauty, subject to changes and social influences over
time.
Keywords: Barbie; Film; Psychology; Vygostky

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-MINAS. Email: ady.nastos44@gmail.com
Revista Brasileira da Pesquisa Sócio-Histórico-Cultural e da Atividade
Brazilian Journal of Socio-Historical-Cultural Theory and Activity Research

VESTIBULUM LUCTUS EX NUNC


(NEGRITO – CAIXA ALTA sem numeração)

INTRODUÇÃO

Em um mundo repleto de influências midiáticas, redes sociais e


indústrias da moda e da beleza em constante expansão, os padrões de beleza
e os ideais corporais têm se tornado uma parte intrínseca da nossa cultura
contemporânea. A busca incessante pelo corpo "perfeito" e a idealização da
estética são temas que permeiam a sociedade, afetando pessoas de todas as
idades e origens. Nesse contexto, a figura icônica da Barbie, uma das bonecas
mais famosas do mundo, se destaca como um símbolo ambivalente, refletindo
tanto aspirações de beleza quanto questionamentos profundos sobre os
padrões impostos pela sociedade.

O filme Barbie, lançado em 2023, traz à tona questões profundas e


urgentes relacionadas a padrões de beleza, machismo, patriarcado e
preconceito de uma forma que surpreende e inspira. A icônica boneca Barbie,
criada pela empresa Mattel na década de 1950, encarna muitos dos
estereótipos de beleza que têm sido promovidos ao longo das décadas. Com
sua figura esbelta, cabelos longos e loiros, olhos azuis e proporções irreais, a
Barbie se tornou um modelo para muitas meninas e mulheres, que, desde
cedo, são expostas a essa imagem idealizada de feminilidade. No entanto, a
Barbie também se tornou um ponto de partida para discussões importantes
sobre os efeitos negativos desses padrões inatingíveis de beleza.

Neste texto, exploraremos a complexidade da "ditadura da beleza" e


como a figura da Barbie exemplifica os padrões corporais e a estética que
muitas vezes são impostos pela sociedade. Analisaremos como estes ideais de
beleza através da perspectiva de Vygotsky sobre a constituição do sujeito e
suas subjetividades, bem como os esforços em curso para promover uma visão
mais inclusiva e realista dessa tal beleza. À medida que examinamos essa
questão multifacetada, é importante considerar como a sociedade pode evoluir
para o conceito de beleza e que este é moldado pelas mudanças sociais, como
movimentos culturais, avanços tecnológicos e transformações nas estruturas
sociais.

Embora Vygotsky não tenha abordado diretamente o conceito de beleza


em seu trabalho, sua teoria fornece uma estrutura conceitual valiosa para

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entender como as ideias de beleza são construídas e internalizadas através da


interação social e do contexto cultural e histórico. A perspectiva de Vygotsky
destaca a natureza dinâmica e contextual do conceito de beleza, que está
sujeito a mudanças e influências sociais ao longo do tempo.

A constituição do sujeito e a subjetividade a partir de Vygotsky

A constituição do sujeito, de acordo com Lev Vygotsky, é um processo


complexo que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo e é influenciado
por diversos fatores sociais, culturais e cognitivos. Vygotsky foi um renomado
psicólogo russo que fez contribuições significativas para o entendimento do
desenvolvimento humano, especialmente em relação à formação do sujeito.

Vygotsky acreditava que a formação do sujeito não ocorre de forma


isolada, mas sim por meio das interações sociais e culturais. Ele enfatizou a
importância do ambiente social e das influências culturais na construção da
identidade e das capacidades cognitivas de uma pessoa. Em sua teoria, ele
introduziu o conceito de zona de desenvolvimento proximal, que é a distância
entre o que uma criança pode fazer sozinha e o que ela pode fazer com a
ajuda de um adulto ou colega mais competente. A interação com pessoas mais
experientes desempenha um papel fundamental na construção do
conhecimento e no desenvolvimento das habilidades cognitivas.

Vygotsky(1991) relata sobre uma psicologia que possibilita a


compreensão da constituição do sujeito e da subjetividade na processualidade
requer uma abordagem mais ampla e contextualizada em relação à visão
tradicional da Psicologia, que muitas vezes se concentra no indivíduo isolado.
Para desenvolver uma abordagem que abrace o sujeito como um ser social e
culturalmente inserido, bem como os processos psicológicos envolvidos na sua
individuação, é importante considerar os seguintes princípios: Abordagem
sócio-histórica; Interdisciplinaridade; Desconstrução do individualismo; Enfoque
nas narrativas e histórias de vida; Consideração das dimensões psicológicas e
culturais; Abordagem dialógica.

Segundo Molon(2011) Vygotsky enfatizou a interdependência


entre as funções psicológicas superiores e as relações sociais. Ele argumentou
que as funções cognitivas mais avançadas, como a linguagem, o pensamento
abstrato e a resolução de problemas, não podem se desenvolver isoladamente
no indivíduo, mas surgem e se aprimoram por meio das interações sociais e da
cultura. Sobre isto Vygotsky, 1987 afirma que:

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O processo de conversão de algo interpsicológico em algo


intrapsicológico não acontece por mera reprodução mas por
reconstituição de todo o processo envolvido, no qual as funções
psicológicas permanecem sendo “quase-sociais”. Esse processo
ocorre por meio da interação social, mediação cultural e
internalização, permitindo que as experiências e conhecimentos
compartilhados socialmente se tornem parte do repertório cognitivo
individual do sujeito. Isso enfatiza a importância das relações sociais
e da cultura na formação do sujeito e no desenvolvimento de suas
capacidades cognitivas. (Vygotsky, 1987).

As funções psicológicas superiores não podem ser entendidas


isoladamente; elas são formadas, desenvolvidas e aprimoradas por meio das
relações sociais e da cultura. A aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo
são processos socioculturais que acontecem nas interações entre pessoas e
seu ambiente social. Portanto, ele enfatizou a importância de considerar o
contexto social e cultural ao estudar o desenvolvimento humano e a
constituição do sujeito.

A construção sócio-histórica do padrão de beleza Barbie.

O padrão de beleza no contexto do corpo feminino é uma


construção social altamente variável, que sofreu mudanças significativas ao
longo dos séculos e em diferentes culturas. A sociedade e a cultura
desempenham um papel crucial na definição do que é considerado bonito. As
influências culturais incluem arte, mídia, publicidade, normas sociais e até
mesmo pressões econômicas. Portanto, o ideal de beleza feminina não é algo
inato, mas sim moldado pelo contexto social e histórico.

Por exemplo, na Renascença, a figura da "mulher cheia" era


considerada o padrão de beleza, com curvas voluptuosas e uma representação
do bem-estar e da fertilidade. No entanto, ao longo do tempo, os ideais de
beleza mudaram para uma figura mais esguia e magra, especialmente a partir
do século XX, com a ascensão da moda e da indústria da beleza. Essa
mudança está fortemente ligada à influência da mídia, que promoveu a ideia de
que a magreza é sinônimo de beleza e sucesso.

A análise do brinquedo sob a lente da tradição histórica e cultural, como


a abordada na teoria sócio-histórica de Lev Vygotsky, revela questões
complexas e profundas sobre a construção de significados. Um exemplo
emblemático disso é a boneca Barbie, que ilustra como as tramas narrativas

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em torno de um objeto podem não ser suficientes para cobrir sua história e
significado intrínseco. Segundo Vygotsky:

É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança.


Para uma criança com menos de três anos de idade, é essencialmente
impossível envolver-se numa situação imaginária, uma vez que isso seria uma
forma nova de comportamento que liberaria a criança das restrições impostas
pelo ambiente imediato. (VIGOTSKY, 1994, p.126)

A tentativa de ressignificar o ato de brincar com a boneca Barbie é um


exemplo de como a cultura e a história do brinquedo podem ser difíceis de
escapar. Ainda que muitas pessoas tenham procurado transformar a narrativa
em torno da Barbie, enfatizando a importância da imaginação, da criatividade e
do empoderamento das crianças ao brincar, a raiz eurocêntrica e sexista da
boneca permanece como uma sombra sobre essa tentativa.

Apesar da boneca Barbie ter se tornado um ícone da cultura popular


desde a sua introdução, em 1959. Ela representa um estereótipo eurocêntrico e
sexista de beleza feminina, com suas proporções irreais e foco em roupas da
moda. Embora tenha havido esforços para diversificar a linha Barbie e torná-la
mais inclusiva, a essência eurocêntrica e estereotipada ainda permanece. No
processo de construção social e identitária entre o sujeito e o brinquedo se faz
um enlace com ações reais, sobre isto Vygotsky:

Caracteriza a natureza de transição da atividade do brinquedo: é um


estágio entre as restrições puramente situacionais da primeira
infância e o pensamento adulto, que pode ser totalmente
desvinculado de situações reais”, dessa forma, o brinquedo possibilita
que a criança vá além de seu comportamento habitual, esperado para
a sua idade. Desse modo, segundo o autor, o objeto do brincar se
constitui como uma grande fonte de desenvolvimento. ( VYGOTSKY
1994, p.129-130)

Isso demonstra como os objetos e brinquedos são profundamente


enraizados em uma rede de significados históricos e culturais que podem ser
difíceis de romper. Mesmo com esforços conscientes de mudança, a Barbie
permanece um símbolo de padrões de beleza inatingíveis e ideais femininos
estreitos que foram estabelecidos décadas atrás.

Para Alencar e Francischini (2018, p.315) destacam que “Para Vigotski,


o sujeito é constituído num contexto social e histórico e a cultura é uma

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especificidade da espécie humana. Assim, a noção de contexto é fundamental


para a compreensão do sujeito”.

A análise de brinquedos como a Barbie sob a lente da teoria sócio-


histórica nos lembra da importância de reconhecer a influência do contexto
cultural e histórico na formação de nossas crenças e valores. Isso nos desafia
a questionar e reavaliar os objetos que moldam a infância e a cultura popular,
visando promover brinquedos mais inclusivos e representativos que permitam
que as crianças construam narrativas e significados que estejam alinhados com
uma visão mais diversa e igualitária do mundo.

O filme da Barbie como um signo de reflexão.

Em suas obras Vygotsky enfatiza a importância dos signos, que podem


incluir palavras, símbolos, objetos ou qualquer coisa que tenha significado
cultural, na mediação das relações entre o sujeito e o mundo ao seu redor. Os
signos exercem influência inicial sobre o ambiente social e cultural e,
posteriormente, influenciam o próprio sujeito. Isso significa que, em primeiro
lugar, os signos são produtos da cultura e da sociedade em que estão
inseridos. Por exemplo, a boneca Barbie, como mencionado anteriormente, é
um signo cultural que carrega consigo uma série de significados e tramas
narrativas que foram moldadas por sua origem histórica e social. Vygotsky
(1978) disserta sobre as características dos signos em sua teoria:

Caracteriza o uso de signos e de instrumentos como atividade


mediada, que irá orientar o comportamento humano, na internalização
dessas funções. Mas, a mediação por signo e instrumento são de
natureza diversa, enquanto o signo constitui uma atividade interna
dirigida para o controle do próprio sujeito, o instrumento é orientado
externamente, para o controle da natureza. Tanto o controle do
comportamento como o da natureza acarretam mudanças no
funcionamento cognitivo, o primeiro ocasionando a emergência das
funções superiores e o segundo a relação do homem com o seu
ambiente: o homem muda a natureza e essa mudança altera a sua
própria natureza. É esse movimento dialético, entre o homem e seu
artefato, que se deseja esclarecer. (VYGOSTSKY 1978)

A Barbie não é um símbolo em si mesma, mas sim um signo composto


pelas tramas de gênero, beleza, moda e cultura que a envolvem. Ela
representa não apenas um brinquedo, mas também um conjunto de ideias e
valores que foram construídos ao longo do tempo e que exercem influência
sobre as crianças que brincam com ela. À medida que uma criança interage

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com a boneca Barbie e com outros signos culturais, ela internaliza essas
tramas narrativas e significados. Assim, os signos não apenas refletem a
cultura, mas também desempenham um papel fundamental na formação da
mente e no desenvolvimento cognitivo do sujeito.

Portanto, a interpretação de que os signos são constituídos pelas tramas


e significados que a eles são atrelados está alinhada com a perspectiva de
Vygotsky sobre a mediação dos signos na relação entre o sujeito e a cultura.
Isso nos lembra que nossa compreensão do mundo é profundamente moldada
pelos signos que utilizamos e pelas tramas de significado que os cercam.
Apesar da Barbie, ser conhecida como ícone cultural, representa um ideal de
beleza que muitas vezes é inatingível para a maioria das mulheres. Seu corpo
esbelto, pele perfeita e traços faciais padronizados sugerem que essa é a
forma ideal de ser feminina. Isso cria uma narrativa que promove a
conformidade com padrões estreitos de beleza e, consequentemente, afeta a
autoestima e a autoimagem de meninas e mulheres em todo o mundo. A teoria
de Vygotsky nos ajuda a entender como a Barbie, como um símbolo cultural,
atua como uma ferramenta de socialização que molda as crenças e aspirações
das crianças.

Além disso, a Barbie também desempenha um papel na criação de


normas sociais. O fato de a boneca ser tão difundida e aceita na sociedade faz
com que seu corpo se torne uma referência para muitos, reforçando a ideia de
que esse é o padrão a ser seguido. Essa construção social contribui para a
perpetuação de ideais de beleza inalcançáveis e cria uma pressão sobre as
mulheres para se conformarem a esses padrões.

CONCLUSÃO
Em conclusão, a análise do filme da Barbie à luz da teoria de Vygotsky
nos permite compreender como a boneca age como um agente de socialização
que contribui para a construção de padrões de beleza irreais. A Barbie não é
apenas um brinquedo, mas um símbolo que reflete e molda as normas culturais
e sociais em torno da aparência feminina. Essa análise destaca a importância
de promover uma maior diversidade e aceitação de diferentes tipos de corpos
na sociedade, para que as crianças possam crescer com uma compreensão
mais saudável e inclusiva da beleza e da identidade.

REFERÊNCIAS

CLOT, Yves. Avec Vygotsky. Ed. La Dispute. Paris. 2009

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MOLON, Susana Inês. Subjetividade e constituição do sujeito em
Vygotsky. Petrópolis: Vozes, 2016.
MOREIRA, Maria Ignez Costa e SOUSA, Sonia M.
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Editora PUC Góias. Goiânia, 2022
SAWAIA, Bader Burihan. Psicologia Socio-Histórica: Interdisciplinaridade e
Transformação Social: Uma relação Teórica sem fidelidade opressiva. In
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