Você está na página 1de 24

22º Curso de Licenciatura em Enfermagem

Turma: A
Unidade Curricular: Psicologia do Desenvolvimento
Professora Lucília do Céu Martins Candeias

A Idade Escolar

Alice Braga, nº 20961, A2


Letícia Vitória, nº21542, A1
Patrícia Martins, nº19888, A1
Laura Coelho, nº20951, A3
Fábio Fernandes, nº19713, A1
Ana Ribeiro, nº19709, A1

Julho
2021
Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Saúde

XXII.º Curso de Licenciatura em Enfermagem


Turma A
Unidade Curricular: Psicologia do Desenvolvimento
Professora Lucília do Céu Martins Candeias

A Idade Escolar

Alice Braga, nº 20961, A2


Letícia Vitória, nº21542, A1
Patrícia Martins, nº19888, A1
Laura Coelho, nº20951, A3
Fábio Fernandes, nº 19713, A1
Ana Ribeiro, nº 19709, A1

Julho
2021
Idade Escolar

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................................... 5
A IDADE ESCOLAR POR SIGMUND FREUD .......................................................................... 7
A IDADE ESCOLAR POR ERIK ERIKSON ............................................................................. 10
A IDADE ESCOLAR POR JEAN PIAGET ............................................................................... 13
A IDADE ESCOLAR POR KOHLBERG ................................................................................... 16
SAÚDE E BEM-ESTAR ............................................................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 20
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 21

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 3


Idade Escolar

INTRODUÇÃO

No âmbito da unidade curricular de Psicologia do Desenvolvimento, lecionada pela


Professora Lucília do Céu Martins Candeias, foi proposto a elaboração de um trabalho
sobre a idade Escolar.

A idade Escolar inicia-se aos cinco anos de idade e termina no início da


adolescência por volta dos doze anos. É nesta idade que as crianças se encontram
predispostas para desenvolver as competências artísticas. Começam a desenvolver
também mecanismos para resolver operações mentais derivadas de problemas reais
concretos.

O objetivo deste trabalho é dar a conhecer em que consiste a idade Escolar tal
como todas as perspetivas teóricas elaboradas por Freud, Erik Erikson, Jean Piaget e
Kolbert.

O trabalho está organizado em seis partes. Primeiramente irá ser feito um


enquadramento sobre o desenvolvimento. Em segundo lugar será explicada a idade
Escolar na perspetiva de Freud. Seguidamente as ideias de Erik Erikson. Em seguida a
abordagem de Jean Piaget. Depois o relato de Kohlbert. Por último será enquadrado o
conceito de saúde e bem-estar às várias teorias do desenvolvimento.

A metodologia utilizada para a elaboração do trabalho foi a pesquisa bibliográfica,


enriquecida com alguns artigos científicos.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 4


Idade Escolar

DESENVOLVIMENTO

Desenvolvimento define-se como qualquer ação ou efeito relacionado com o


processo de crescimento e evolução.

O desenvolvimento humano está relacionado com o processo de crescimento e


evolução dos seres humanos, iniciando-se nas primeiras etapas da vida. É neste processo
de constante evolução e desenvolvimento, que o indivíduo se individualiza adquirindo
valores e princípios. São estes princípios, valores e convicções que transformam cada
individuo num ser único.

Vários investigadores estudaram o desenvolvimento humano, propondo cada um


deles diferentes etapas de desenvolvimento.

Sigmund Freud nasceu a 1856, tendo falecido a 1936. Foi um médico neurologista
em Viena da Áustria e psicanalista. Deu origem a um novo corpo teórico chamado
psicanálise. A psicanálise é uma teoria que pretende explicar o funcionamento da mente
como também auxiliar no tratamento de transtornos mentais. Através da hipnose, Freud
estruturou o modelo da primeira tópica que mais tarde veio a abandonar fixando-se num
novo modelo, a segunda tópica. No modelo da primeira tópica, comparou a mente humana
a um iceberg, sendo a parte visível a consciência, ou seja, o que o individuo conhece de si
e que transmite aos outros. Num estado intermédio o pré-consciente, ou seja, as memórias
não reprimidas e de seguida correspondente à maior massa do iceberg, o subconsciente
que contém todos os pensamentos, memórias e sentimentos fortes e dolorosos. No modelo
da segunda tópica, Freud definiu uma sequência de cinco estádios de desenvolvimento
psicossexual, o estádio oral, o estádio anal, o estádio fálico, o estádio período latência e o
estádio período genital.

Erik Erikson nascido a 1902 e falecido a 1994, foi um psicanalista alemão,


contemporâneo de Freud. Enquanto Freud organizou o processo de desenvolvimento do
ser humano em apenas cinco estádios de desenvolvimento psicossexual, Erik Erikson
definiu uma sequência com oito estádios para explicar o desenvolvimento psicossocial. Os
estádios são a pequena infância, a primeira infância, a idade do jogo, a idade escolar,
adolescência, jovem adulto, maturidade e velhice.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 5


Idade Escolar

Jean Piaget nasceu a 1896, tendo falecido a 1980, foi um biólogo e psicólogo na
Suíça. Ao avaliar diferentes crianças da mesma faixa etária, reparou que elas cometiam os
mesmos erros, o que o levou a acreditar que o pensamento lógico se desenvolvia
gradativamente. Procurou assim explicar a evolução da conduta cognitiva da infância à
idade adulta. Fundamentou a sua teoria dividindo-a em quatro estádios, o sensório-motor
(0 a 2 anos), o pré-operacional (2 a 7 anos), o operacional concreto (7 a 11 anos) e o
operacional formal (11 ou mais).

Lawrence Kohlberg nasceu a 1927 e faleceu 1987. Foi um psicólogo e professor


americano conhecido pela teoria do desenvolvimento moral. A sua teoria contém três níveis
de moralidade, o pré-convencional, o convencional e o pós-convencional sendo cada um
subdivido em dois estádios.

• 1º Estádio- Obediência e Punição

Pré-Convencional

• 2º Estádio- Hedonismo Instrumental Relativista

• 3º Estádio- Relações Interpessoais

Convencional

• 4º Estádio- Orientação Para a Lei e Ordem

• 5º Estádio- Contrato Social

Pós-Convencional

• 6º Estádio- Princípios Éticos Universais

Gráfico 1 – Teoria do Desenvolvimento Moral, Kohlberg

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 6


Idade Escolar

A IDADE ESCOLAR POR SIGMUND FREUD

Sigmund Freud (1856-1956), vivia em Viena e foi um médico neurologista, que pela
primeira vez na história da medicina, procurou estudar o comportamento patológico. Teve
a necessidade de encontrar um conjunto de teorias que explicassem as alterações ao
comportamento dito normal. Dedicou a sua vida inteira a ouvir seres humanos e todo o
procedimento de escutar e registar deu origem a um novo corpo teórico, chamado de
psicanálise.

As partes mais importantes da sua teoria são dedicadas ao desenvolvimento da


personalidade do indivíduo, sendo que o investigador afirma que os primeiros anos de vida
de um ser humano são os mais importantes para o seu desenvolvimento enquanto pessoa,
contando que cada indivíduo se desenvolve em vários estádios ou fases psicossexuais:

• Fase Oral (Dos 0 aos 12/18 meses) - Os bebés são inteiramente uma boca. A sua
satisfação é proveniente de sugar mamilos, chupetas, dedos, ou outros objetos
passíveis de sugar. Estádio de “Narcisismo Primário”, o bebé está interessado
apenas nas suas gratificações. O bebé atua sobre o princípio do prazer.
(dependência).
• Fase Anal (Dos 12/18 meses aos 3 anos) - O maior prazer da criança provem dos
movimentos do intestino e da maneira de lhes dar treino. A resolução deste estádio
está na forma como os pais ensinam a criança a controlar e a reter as fezes. A
criança vai sentir-se gratificada pelos pais quando deixa de molhar e sujar as
fraldas. (independência)
• Fase Fálica (Dos 3 aos 5/6 anos) - Fase dominada pela curiosidade relativa aos
órgãos sexuais, sendo a zona erógena dominante o pénis no rapaz e o clítoris nas
raparigas. Surge o Complexo de Édipo, por analogia com o herói do mito grego que
mata o pai e desposa a mãe, o desejo intenso que o menino tem de possuir a mãe
e de excluir o pai, para tomar o seu lugar junto do objeto de amor, assim como a
rivalidade simétrica da menina para com a mãe, e cuja finalidade é o amor do pai.
Resulta destes sentimentos uma intensa culpabilidade inconsciente que se exprime
pelos fantasmas da castração. O desenlace feliz da crise edipiana supõe a
identificação com o progenitor do mesmo sexo, ao mesmo tempo que o
recalcamento do conflito que o opõe a ele. (identidade)

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 7


Idade Escolar

• Fase de latência (Dos 6/7 aos 12/13 anos) - Surge agora uma nova instância da
personalidade, o Super-ego. Da resolução do conflito resulta o recalcamento dos
sentimentos negativos e de culpabilidade, a diferenciação sexual, a interdição do
incesto. A formação do Super-ego leva à interiorização das interdições parentais,
sendo que a criança percebe que não pode ter tudo o que quer. O silêncio da
sexualidade é um facto e de certa forma a criança encontra-se pronta para
aprender. A energia psíquica é agora canalizada para a escola e para as
aprendizagens.
• Fase genital adulta (Adolescência) - Período de recapitulação em que se revê os
temas de dependência e identidade e se prepara um estado adulto.

Na terceira infância, entre os 6/7 anos e os 12/13 anos, de acordo com o


desenvolvimento cognitivo, as crianças começam a pensar com lógica e concretamente,
começam a memorizar e a falar mais habilmente. Estes ganhos cognitivos permitem que a
criança beneficie da instrução formal escolar. Existem crianças que demonstram
necessidades educacionais e talentos especiais.

Relativamente ao desenvolvimento psicossocial, o autoconceito torna-se complexo, o


que afeta a autoestima das crianças nesta fase. Haverá um deslocamento gradual quando
se trata do controlo dos pais para a criança, pois nesta idade começam a interiorizar as
ordens e as proibições dos mesmos. Os colegas assumem um papel fundamental no que
diz respeito ao dia a dia da criança, porque começam a aprender como interagir
corretamente a nível social e a comportar-se devidamente de acordo com os valores e
deveres propostos. “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para
conviver” (Sigmund Freud)

De acordo com Sigmund Freud, surge uma nova instância de personalidade nas
crianças dos 6/7 anos aos 12/13 anos (Fase de latência), o Super-ego. Esta instância do
indivíduo é de natureza inconsciente. É nesta fase que ocorre a interiorização das
proibições sociais e ordens assim como os castigos impostos, e também onde começam a
aparecer algumas angústias, desgostos e ansiedades. O superego inclui os valores, os
deveres, a ética, a moral, o que podemos ou não fazer, de forma a termos um
comportamento socialmente aceite.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 8


Idade Escolar

No quarto estádio, ou seja, no período de latência, a energia da criança é investida nas


atividades escolares, o que é importante para proporcionar o desenvolvimento artístico das
crianças uma vez que as crianças estão predispostas.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 9


Idade Escolar

A IDADE ESCOLAR POR ERIK ERIKSON

Erik Erikson nascido a 1902 e falecido a 1994, foi um psicanalista alemão,


contemporâneo de Freud. Tornou-se num psicólogo e psicanalista, tendo sido conhecido
pela sua teoria chamada “Teoria sobre o desenvolvimento psicossocial dos seres
humanos. Formou-se sem demonstrar qualquer interesse no percurso escolar. Estudou
artes em vez medicina, acabando por desistir, não sabendo ao certo sobre a sua vocação.

Definiu uma sequência de oito estádios de desenvolvimento psicossocial


acompanhados por crises:

Idade Crise

Pequena infância (0-1 anos) Confiança versus Desconfiança

Primeira Infância (1-3 anos) Autonomia versus Dúvida e Vergonha

Idade do jogo (3-5 anos) Iniciativa versus Culpa

Idade escolar (6-13 anos) Indústria versus Inferioridade

Adolescência (13-18 anos) Identidade versus Confusão de Papeis

Jovem Adulto (18-35 anos) Intimidade versus Isolamento

Maturidade (35-60 anos) Generatividade versus Estagnação

Velhice (a partir de 60 anos) Integridade versus Desespero

Tabela 1 – Estádios de Desenvolvimento Psicossocial, Erik Erikson

Para Erik Erikson, o desenvolvimento do Ego (identidade), prolonga-se ao longo da


nossa vida por influências culturais e sociais. Dos 6 aos 13 anos de idade, entramos na
idade escolar. Começa uma nova e importante etapa na vida da criança, a educação
escolar, que vai permitir um desenvolvimento e crescimento da mesma, pois é a partir desta
fase que se inicia o mundo social. Este mundo expande-se quando a criança ganha novas
amizades com os colegas, que vai permitir desenvolver o senso de orgulho e competência
por determinadas realizações e habilidades, adquiridas ao longo do período escolar.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 10


Idade Escolar

Durante os estádios iniciais, a criança interage principalmente com os membros da


família e outras pessoas visitantes, á medida que o tempo passa, os anos escolares
começam a fazer com que a influência social aumente drasticamente. Amigos e colegas
da turma desempenham um papel importante na forma como as crianças progridem no
estádio indústria versus inferioridade. É através de jogos ou trabalhos escolares que as
crianças desenvolvem um senso de competência e orgulho nas suas capacidades. Ao se
sentirem competentes e capazes de realizar as mais variadas tarefas podem formar um
forte autoconceito.

Durante a interação social com os colegas, algumas crianças comparar as suas


habilidades com as dos seus amigos ou colegas. Os talentos irão ser altamente valorizados
por outras pessoas, o que pode criar o sentimento de confiança ou noutro caso, a criança
pode sentir-se desvalorizada ao descobrir que não é capaz em comparação as outras
crianças, o que resulta no sentimento de inadequação.

Na idade escolar é possível encontrar uma crise entre a indústria e a inferioridade.


De acordo com Erikson, nos estádios iniciais de desenvolvimento, as crianças são capazes
de se envolver em atividades com o intuito de diversão e atenção de outros. Ao começar a
escola, o desempenho e habilidades são avaliadas, através de notas e feedback dos
professores. Estes incentivam as crianças a prestar mais atenção á qualidade real do seu
papel enquanto aluno. Durante o estádio de indústria versus inferioridade, as crianças
tornam-se capazes de realizar tarefas cada vez mais complexas e complicadas. Com a
execução de tarefas complexas, as crianças começam a dominar as novas habilidades.
Estas novas aprendizagens devem ser encorajadas pelos pais, professores e explicadores
para desenvolver um sentimento de competência e crença nas suas capacidades. Caso
isso não aconteça, a criança perde o interesse e a motivação para fazer os trabalhos
escolares pedidos, o que provoca a dúvida se poderá ser capaz de ter sucesso nesta fase
escolar. As crianças que lutam para desenvolver esse senso de competência podem sair
desse estádio com sentimentos de fracasso e inferioridade o que poderá originar um
problema posterior de desenvolvimento.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 11


Idade Escolar

“As crianças não podem ser enganadas por


elogios vazios e estímulos condescendentes.
Pode ser que tenham que aceitá-los para elevar
artificialmente sua autoestima, na falta de outra
coisa melhor. Mas o que chamo de uma
crescente identidade adquire verdadeira força
só a partir do reconhecimento sincero e
consciente de um sucesso real, ou seja, o
sucesso tem que ter significado para a cultura”.
(Erik Erikson)

Nesta fase a criança terá capacidade de resolver operações mentais, como


problemas reais concretos com algum sentido logico.

Competências da criança na idade escolar:

• Espaciais – nesta idade a criança tem competência para representar mentalmente


os espaços, face a experiência.
• Capacidade de relação
• A categorização - conseguem organizar os objetos, este comportamento começa a
facilitar os comportamentos lógicos.
• O raciocínio dedutivo e indutivo
• A distinção de número e quantidade
• Inclusão de classes - relação entre o todo e as suas partes
• Capacidade de conservação - nesta idade alcançam a reversibilidade, conseguem
reverter a operação realizada.
• Contas de somar, multiplicar, divisão e adição

A virtude que é alcançada com o final da infância permite encarar a vivência da 5º


idade com grande facilidade e confiança, para enfrentar os desafios de uma
adolescência.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 12


Idade Escolar

A IDADE ESCOLAR POR JEAN PIAGET

Jean Piaget, psicólogo do desenvolvimento suíço e figura principal das teorias


cognitivas apresentou uma proposta construtivista, que procura compreender o
desenvolvimento do indivíduo. O seu principal foco era entender a transição de criança a
adulto no ponto de vista cognitivo. Os processos psicológicos são construídos na interação
com o ambiente, por meio de processos adaptativos. Desta forma a criança não é vista
como um ser de imitação, mas como alguém ativo no processo de desenvolvimento. “O
principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não
simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” (Jean Piaget, 1994, pág. 136). Os
estudos de Piaget tiveram grandes reflexos para o campo da educação. Um dos métodos
utilizados foi o questionamento socrático que permitiu a reflexão das crianças face às suas
ações. “O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria
situações problema”. (Jean Piaget)

A teoria de Piaget é um sistema consciente, continuo e abrangente que possui


raízes biológicas comuns com o sistema psicanalítico. O seu principal objetivo é mostrar
como o individuo vai evoluindo desde os primeiros meses de vida até adquirir uma
consciência própria que o define e distingue. “Os fenômenos humanos são biológicos nas
suas raízes sociais, nos seus fins mentais e nos seus meios”. (Jean Piaget). No período
das operações formais o individuo tem a capacidade de raciocinar com hipóteses verbais
e não apenas com objetivos concretos. Desta forma o crescimento cognitivo aparece
através da assimilação e acomodação. O ser humano constrói esquemas de assimilação
mentais.

A teoria do desenvolvimento mental é baseada na interação do organismo com o


meio, devido a um processo de organização e adaptação. As estruturas mentais são
construídas, ao longo do desenvolvimento do individuo, devido à interação com o meio e a
processos de acomodação e assimilação. A acomodação é a adaptação do organismo á
sobrevivência num mundo real. A assimilação é a adaptação às necessidades do
organismo. A acomodação e assimilação são dois processos complementares de um só
mecanismo, sendo o primeiro a parte interna de um ciclo e o segundo o aspeto externo. A
adaptação é um processo único, dinâmico e progressivo que compreende, a assimilação

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 13


Idade Escolar

e a acomodação. “Todo e qualquer ato de inteligência pressupõe uma conceção ou


interpretação da realidade exterior, quer dizer uma assimilação ao conhecimento já existe.”
(Batto, 1978, pág. 35)

Piaget dividiu o desenvolvimento intelectual em estádios, que ele descreveu na sua


teoria do desenvolvimento cognitivo. Cada estádio consiste em etapas que a criança deve
dominar antes de passar para a próxima etapa. Desta forma cada estádio se constrói sobre
o anterior num processo contínuo. Propôs assim quatro estádios, o sensório-motor, o pré-
operacional, o operacional concreto e o operacional formal.

Durante o estádio pré-operatório as crianças formam representações mentais


internas, que vão ser desenvolvidas no estádio de operações concretas. O estádio
de operações concretas, inicia-se aproximadamente aos 7 anos de idade terminando aos
12. As crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as representações internas
que formaram, durante o período pré-operatório. Não só têm ideias e memórias dos
objetos, como também podem realizar operações mentais com essas ideias e memórias.
Nesta fase a criança começa a interagir com diferentes números e relações, que passam
a manifestar-se de modo mais evidente, o que coincide com o início escolar. É
caracterizado por uma lógica interna consistente e pela capacidade de solucionar
problemas concretos, a linguagem torna-se mais socializada e a criança é capaz de
considerar o ponto de vista do outro. Objetos e pessoas passam a ser melhor explorados
nas interações das crianças. Inicia-se a capacidade de se estabelecer relações que
permitam a coordenação em diferentes perspetivas e a cooperação com os outros. As
elaborações de trabalhos de grupos tornam-se possíveis sem a perda de autonomia
pessoal. Outro aspeto importante é o aparecimento da capacidade de a criança realizar
ações mentais, ou seja, medi-las através de ações físicas. A criança consegue raciocinar
de forma coerente, tanto esquemas conceituais como ações feitas mentalmente. Nesta
fase há objetos e situações que podem vir a ser manipulados ou imaginados de forma
concreta, isso significa que a capacidade de reflexão se aperfeiçoa, mas sempre baseado
nas situações concretas e racionais. Para que ocorra uma compreensão, são necessárias
comparações aprendidas ou fisicamente visualizadas. No período pré-operatório a criança
não adquiriu a capacidade de reversibilidade, a capacidade de pensar abstratamente em
relação a alguma transformação efetuada sobre objetos. Tal reversibilidade será construída
ao longo do estádio operatório concreto e formal. Por outras palavras, a criança só

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 14


Idade Escolar

consegue pensar corretamente em materiais que pode ver e experimentar. A autonomia


em relação ao adulto aumenta e a criança adquire organização e valores morais. O grupo
de colegas adquire a função de satisfação, progressivamente, as necessidades de
segurança e afeto.

Estudando o desenvolvimento moral, Piaget preocupou-se com o aspeto específico


do julgamento moral e com processos cognitivos subjacentes a ele. Estudou o
desenvolvimento moral e definiu estádios através de entrevistas e observação de crianças.
As pesquisas de Piaget permitiram concluir que existem diferenças quanto ao respeito às
regras em crianças de diferentes idades, destacando-se as fases de anomia, heteronomia
e autonomia moral. Na fase de heteronomia moral a criança percebe as 59 regras como
absolutas, imutáveis, intangíveis. As regras têm um caráter místico podendo ser
consideradas de origem divina. Nessa fase a criança julga a ação como boa ou não com
base nas consequências dos atos. Considera-se que, se um indivíduo for punido por uma
determinada ação, esta ação é errada. Ocorre uma conexão entre a punição e o erro.
Piaget percebeu que a criança pequena tem dificuldades em entender circunstâncias
atenuantes, enquanto um adolescente já faz julgamentos com base na equidade, sendo
capaz de pensar várias possibilidades e alternativas.

Na fase da autonomia moral (entre 8 e 12 anos) o propósito e consequências das


regras são consideradas pela criança e a obrigação baseada na reciprocidade. A criança
é caracteriza pela moral da igualdade ou de reciprocidade. A criança adquire a perceção
de como as regras são estabelecidas e mantidas pelo consenso social. Piaget constatou
que por volta de 10 anos a criança passa a perceber a regra como o resultado da decisão
livre, podendo ser modificada.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 15


Idade Escolar

A IDADE ESCOLAR POR KOHLBERG

Lawrence Kohlberg, deu prosseguimento aos estudos de Piaget. Estudou,


fundamentalmente, o raciocínio moral dos sujeitos. A sua preocupação não estava em
discutir a prática moral dos indivíduos, mas sim na sua capacidade cognitiva de avaliar,
argumentar e refletir sobre aspetos morais. “Como raciocínio moral é uma competência
cognitiva, necessária, mas não suficiente para determinados tipos de motivação e conduta”
(Kohlberg, 1981, 6). Acreditava na universalidade dos princípios morais,
independentemente do povo ou das suas culturas específicas, existindo um conjunto de
princípios morais aceites como válidos.

Kohlberg definiu uma visão geral dos estádios dividindo-os em três níveis. Os três
níveis foram chamados de pré-convencional, convencional e pós-convencional, sendo que
cada um deles possui dois estádios. Dos 6 aos 12 anos de idade, podemos falar em período
convencional.

• 3º Estádio- Relações Interpessoais

Convencional

• 4º Estádio- Orientação Para a Lei e Ordem

Gráfico 2- Nível 2, Período convencional, Kohlberg.

O nível 2 ou nível convencional, situa-se na idade escolar. Neste nível os valores


morais baseiam-se na identificação do indivíduo com as regras e expectativas sociais, que
foram interiorizadas e percecionadas como válidas e úteis. Há uma preocupação não só
em conformar-se à ordem social, mas também em mantê-la, apoiando e justificando a
existência dessa ordem para o bem comum. Uma pessoa neste nível encara um problema
moral adotando uma perspetiva de membro de uma sociedade, tentando viver como um
bom cidadão. Desta forma este nível subdivide-se em dois estádios.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 16


Idade Escolar

O 3º estádio é o das relações Interpessoais. Neste estádio, é importante seguir as


convenções e regras sociais determinadas por pessoas de autoridade, sendo que o
essencial “ser um bom menino/boa menina” para corresponder às expectativas morais dos
outros. Ocorrem diversas expectativas interpessoais, relacionamentos e conformidade
interpessoal. As pessoas constituintes no meio envolvente, esperam determinados
comportamentos e atitudes da criança. O que é esperado como filho, irmão, amigo, etc.
Ser bom é importante e significa ter motivos bons, demonstrando preocupação com os
outros. Devem manter-se relações mútuas, como confiança, lealdade, respeito e gratidão.
“A ação correta tende a ser definida em termos de direitos individuais e normas gerais que
foram criticamente examinadas e aceitas por toda a sociedade.” (Lawrence Kohlberg)

O 4º estádio é a orientação para a lei e ordem. Neste momento, os deveres, a


manutenção da ordem social e da lei orientam a moralidade. Está além da necessidade de
aprovação individual exibida no 3º estádio. Envolve uma preocupação pela manutenção da
sociedade e uma orientação consciente. A pessoa encontra-se de acordo com seus
deveres e contribui para o bem-estar do grupo inteiro, instituição ou sociedade. O certo é
definido em termos do que mantém o funcionamento da sociedade e que evita uma quebra
do sistema se todos apresentassem o mesmo comportamento. As leis devem ser apoiadas
exceto em casos extremos nos quais elas entrem em conflito com outros deveres sociais.
Neste estádio, o indivíduo leva em consideração o ponto de vista do sistema, que define
papéis e regras. As relações individuais são consideradas tendo em conta qual o papel do
individuo no sistema. “O trânsito do utilitarismo das regras para o imperativo moral ou a
justiça ideal da consciência éticos. O desenvolvimento progressivo da reciprocidade até ao
ponto supremo da justiça e da reversibilidade plena ou do consenso da comunidade ideal.”
(Kohlberg, 1981, p. 166-167).

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 17


Idade Escolar

SAÚDE E BEM-ESTAR

A saúde pode ser definida como um “…um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades” (OMS).

Os investigadores estudaram o desenvolvimento humano, tendo se baseado


maioritariamente na mente. Desta forma cada um deles conseguiu explicar e aconselhar
maneiras diferentes de adquirir bem-estar mental e social.

De acordo com Sigmund Freud, durante a idade escolar, a energia da criança é


investida nas atividades escolares. Nesta fase é importante proporcionar o
desenvolvimento artístico das crianças uma vez que as crianças estão predispostas. Os
pais devem inscrever os seus filhos em atividades extracurriculares como música, artes
marciais, desporto, arte, dança, etc. Todos estes hobbies estimulam o crescimento mental
das crianças como também promovem o seu desenvolvimento artístico. É importante que
os pais conhecem os principais sonhos dos filhos pois eles são a representação de desejos
reprimidos que muitas vezes funcionam como o cumprimento de um desejo. Estes desejos
se forem reprimidos podem propor o “fenômeno de condensação” uma ideia base de um
simples símbolo pode carregar vários significados e vontades.

Na idade escolar, as crianças começam a ter de lidar com exigências escolares. Segundo
Erik Erikson, as crianças tornam-se capazes de realizar tarefas cada vez mais complexas
e complicadas, que exigem um grau de desempenho mais elevado. É nesta altura que as
crianças se começam a sentir pressionadas com todas as estas tarefas. Inicia-se assim o
estádio de indústria versus inferioridade. É importante por parte dos familiares, encorajar e
apoiar a criança, para que esta adquira um sentimento de competência, confiança e
autoestima. Caso isso não aconteça, a criança perde o interesse e a motivação para fazer
as tarefas escolares o que provoca a dúvida e insegurança. As crianças recebem elogios
e atenção por realizar várias tarefas como ler, escrever, desenhar e resolver problemas.
Crianças com um bom desempenho têm probabilidade de desenvolver um senso de
competência e confiança em si e na sua capacidade de sucesso, por outro lado, crianças
que lutam com o trabalho escolar poderão ter dificuldade em desenvolver sentimentos de
certeza, em vez disso, podem ficar com sentimentos de inadequação e inferioridade. As
crianças superestimadas desenvolvem um senso de arrogância. Nesta idade, as crianças
começam a inserir-se mais aprofundadamente na sociedade, tendo como meio envolvente

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 18


Idade Escolar

outras crianças da mesma faixa etária. E importante relembrar que cada criança é única.
Cada criança possui características e habilidades diferentes, sendo que os progenitores
nunca devem utilizar a comparação a outros pois isso pode causar sentimentos de
inferioridade. Os pais que ajudam os filhos a desenvolver um senso de competência
realista, dando elogios e recompensas adequadas, incentivam esforços em vez de
resultados, ajudando os filhos a desenvolver uma mentalidade construtiva, mesmo que
tenham dificuldades em algumas áreas da escola, ao incentivar permite fomentar
sentimentos de realização.

De acordo com Jean Piaget, pode observar-se que através do estádio operatório
concreto conseguimos obter os períodos sensório-motor e pré-operatório, que apresentam
a estrutura do pensamento infantil em cada uma dessas etapas. Acredita-se que, com base
nesta teoria do desenvolvimento, os educadores devem criar didáticas baseadas no
desenvolvimento do sujeito, visto que as crianças apresentam características particulares
da sua faixa etária um pouco diferentes dos adultos. É necessário não expor as crianças a
atividades que sejam de complexidade além do seu estádio de desenvolvimento, mas por
outro lado, as atividades muito simples também devem ser evitadas pois não permitem o
desenvolvimento, o que provoca uma impossibilidade de evolução de estádio para estádio.
Deve-se propor atividades que provoquem um grau de desafio adequado ao
desenvolvimento infantil que possa estimular e educar a evolução cognitiva e
consequentemente a sua inserção ao próximo estádio. Cabe também aos professores
terem senso crítico e criar estímulos adequados para o desenvolvimento das
potencialidades, considerando os fatores culturais e sociais de cada indivíduo. Os pais
devem ter alguns cuidados nesta fase, tais como atentar ao desenvolvimento dos valores
morais criando um diálogo sobre eles. Podem expor-se histórias ou filmes que abordem
variados temas que contenham conteúdo moral, por exemplo contra o preconceito.

Lawrence Kohlberg, no nível convencional, refere que a criança deve adotar uma
perspetiva de membro de uma sociedade, tentando viver como um bom cidadão. Desta
forma, é esperado da criança um determinado comportamento, face as diferentes
situações. Os pais devem incentivar a criança a ser boa, educando-a a realizar as suas
ações demonstrando preocupação com os outros. É necessário priorizar as relações
mútuas como confiança, lealdade, respeito e gratidão.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 19


Idade Escolar

CONCLUSÃO

Neste trabalho foi abordada a Idade Escolar, sendo a mesma introduzida entre os
5 aos 12 anos de idade. Nesta idade as crianças encontram-se numa fase muito importante
de desenvolvimento, sendo necessários vários cuidados. Nesta faixa etária, há grande
predisposição de energia em atividades extracurriculares como a música, a dança, a arte,
as artes marciais.

O desenvolvimento é definido como qualquer ação ou efeito relacionado com o


processo de crescimento e evolução humana. Vários investigadores tentaram explorar o
campo do desenvolvimento sendo eles Freud, Erik Erikson, Jean Piaget e Kohlberg.

Cada um deles dividiu as diferentes idades da vida, propondo diferentes estádios


para explicar a idade escolar.

Segundo Freud a criança investe a sua energia nas atividades escolares. Na


perspetiva de Erik Erikson as crianças tornam-se capazes de realizar tarefas mais
complicadas, podendo exigir sentimentos de inferioridade face as dificuldades sentidas.
Piaget relata o aparecimento da capacidade de a criança realizar ações mentais e medi-
las através de ações físicas, desta forma consegue raciocinar de forma coerente, tanto
esquemas conceituais como ações feitas mentalmente. Por último Kohlberg aborda que a
criança deve adotar uma perspetiva como membro de uma sociedade, tentando viver como
um bom cidadão.

Todos os objetivos propostos foram cumpridos, uma vez que cada tema foi
devidamente analisado e explicado. Este trabalho foi muito importante para a obtenção de
conhecimento e aprofundamento da temática. Através deste trabalho, foi possível
aperfeiçoar, as técnicas e competências de pesquisa, de investigação e de reflexão sobre
o tema, o que promoveu as capacidades intelectuais de cada estudante presente neste
trabalho.

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 20


Idade Escolar

BIBLIOGRAFIA

Silva.P, Profa.Mar.Meire Nunes Viana, Pofa.Dra.Stania Nágila Vasconcelos


Carneiro(2011) O desenvolvimento da adolescência na teoria de Piaget

Acedido a 19 de junho de 2021 em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0250.pdf

Hélio Teixeira (2015, dezembro) Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget.


Acedido a 19 de junho de 2021 em http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-
aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/

Jean Piaget citado em "Correntes pedagógicas: aproximações com a teologia" - Página 96,
de Danilo Romeu Streck - Vozes, 1994, ISBN 8532612164, 9788532612168 – 136 páginas.
Acedido a 19 de junho de 2021 em https://citacoes.in/citacoes/113385-jean-piaget-o-
principal-objetivo-da-educacao-e-criar-pessoas-c/

Clarice, C. (2018, outubro). Primeira e Segunda Tópicas de Freud. In Psicanálise Clínica.


Acedido a 25 de junho de 2021 em https://www.psicanaliseclinica.com/primeira-topica/

Lawrence Kohlberg: biografia, desenvolvimento moral, contribuições. In


Maestrovirtuale.com. Acedido a 25 de junho de 2021 em
https://maestrovirtuale.com/lawrence-kohlberg-biografia-desenvolvimento-moral-
contribuicoes/

Significados. (2017, setembro). Significado de Desenvolvimento humano. In Significados.


Acedido a 25 de junho de 2021 em https://www.significados.com.br/desenvolvimento-
humano/

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 21


Idade Escolar

Olharovazio (2010, dezembro). Estádios de desenvolvimento psicossocial de Erikson. In


Aldeia dos Pequeninos. Acedido a 25 junho de 2021 em
https://aldeiadospequeninos.blogs.sapo.pt/4981.html

Frazão, D. (2020, outubro). Sigmund Freud Neurologista e psicanalista austríaco. In


ebiografia. Acedido a 25 junho de 2021 em https://www.ebiografia.com/sigmund_freud/

UOL. Psicanálise - A mente segundo a teoria de Sigmund Freud. In UOL. Acedido a 25 de


junho de 2021 em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/psicanalise-a-mente-
segundo-a-teoria-de-sigmund-freud.htm

Santos, V. Saúde e Bem-Estar. In Biologia Net. Acedido a 25 de junho de 2021 em


https://www.biologianet.com/saude-bem-estar

A teoria de Piaget: 4 fases do desenvolvimento infantil. In hipercultura. Acedido a 25 junho


de 2021 em https://www.hipercultura.com/teoria-de-piaget/

OMS. (2012). In Organização Mundial de Saúde. Acedido a 25 de junho de 2021 em

https://www.who.int/eportuguese/countries/prt/pt/

Silva, C. (2010, dezembro). As fases do desenvolvimento psicosexual. In Psicanálise.


Acedido a 25 junho de 2021 em http://vidapsicanalise.blogspot.pt/2010/12/as-fases-do-
desenvolvimento-psicosexual.html

wikipedia (2008, novembro). Aconselhamento psicológico. In wikipedia. Acedido a 25 junho


de 2021 em https://pt.vvikipedla.com/wiki/Counseling_psychology

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 22


Idade Escolar

Cherry K. (2020, abril). Estágio Quatro do Desenvolvimento Psicossocial. In


verywellmind. Acedido a 25 junho de 2021 em https://www.verywellmind.com/industry-
versus-inferiority-2795736

Omori, L. (2018, maio). Psicanálise – tudo sobre o método de Freud para lidar com a mente.
In vittude. Acedido a 25 de junho de 2021 em: https://www.vittude.com/blog/psicanalise-
tudo-sobre-o-metodo-de-freud-para-lidar-com-a-mente/

Abdo H. (2017, fevereiro). 5 reflexões que vão te introduzir ao pensamento de Freud. In


galileu. Acedido a 25 junho de 2021 em
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/02/5-reflexoes-que-vao-te-introduzir-
ao-pensamento-de-freud.html

Ferreira, C. (2018, setembro). A Teoria do Desenvolvimento Moral de Lawrence Kohlberg.


In spsicologos. Acedido a 25 de junho de 2021 em https://spsicologos.com/2018/09/11/a-
teoria-do-desenvolvimento-moral-de-lawrence-kohlberg/

Pessoa, J. (2013, fevereiro). Uma análise do julgamento mural em jovens adultos dos anos
de 1988/1989 e 2021 e em adolescentes dos anos de 1996 e 2011. Universidade Federal
da Paraíba. Acedido a 25 de junho de 2021 em
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/6944/1/arquivototal.pdf

amenteemaravilhosa (2017, dezembro). A teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg.


In amenteemaravilhosa. Acedido a 25 junho de 2021 em
https://amenteemaravilhosa.com.br/teoria-do-desenvolvimento-moral-de-kohlberg/

Porto Editora. Lawrence Kohlberg. In Infopédia. Porto: Porto Editora. Acedido a 25 de junho
de 2021 em https://www.infopedia.pt/$lawrence-kohlberg

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 23


Idade Escolar

Rego S. Teoria do Desenvolvimento Moral de Jean Piaget e Lawrence Kohlberg. In scielo


books. Acedido a 25 junho de 2021 em http://books.scielo.org/id/b37sm/pdf/rego-
9788575413241-05.pdf.

Ravella G. O Pensamento moral em Jovens: O juízo Moral em Lawrence Kohlberg. In


estudogeral. Acedido a 25 junho de 2021 em
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/15014/1/Dissertacao_mestrado_GeraldRave
lla.pdf

Frases go Frases de Lawrence Kohlberg. In Frases go. Acedido a 25 de junho de 2021 em


https://www.frasesgo.com/autores/frases-de-lawrence_kohlberg.html

Azevedo, T. (2016, outubro). Biografia de Erik Erikson: Vida pessoal / profissional e


Psicanálise. In Psicoativo Universo da Psicologia. Acedido a 26 de junho de 2021 em
https://psicoativo.com/2016/10/biografia-de-erik-erikson-vida-pessoal-profissional-e-
psicanalise.html

Amenteemaravilhosa. (2018, novembro). 7 célebres frases de Erik Erikson. In


amenteemaravilhosa. Acedido a 25 junho de 2021 em
https://amenteemaravilhosa.com.br/7-frases-de-erik-erikson/

Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Portalegre 24

Você também pode gostar