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2°ANO
3º GRUPO
QUELIMANE
2022
2°ANO
A docente:
2022
Índice
1. Introdução................................................................................................................................................4
1.1 Objectivos de trabalho............................................................................................................................5
1.2. Metodologia do trabalho........................................................................................................................5
2. Desenvolvimento psicossexual para Freud...............................................................................................6
2.1. Funcionamento da teoria psicossexual...................................................................................................6
2.2. As 5 fases do desenvolvimento psicossexual para Freud.......................................................................6
1 – O Estágio Oral........................................................................................................................................6
2 – Estágio Anal...........................................................................................................................................7
3 – A fase fálica............................................................................................................................................8
4 – O período de latência..............................................................................................................................8
5 – O Estágio Genital...................................................................................................................................9
3. Desenvolvimento Psíquico Segundo Piaget..............................................................................................9
3.1. Conceito de Desenvolvimento...............................................................................................................9
3.2. Estágios de Desenvolvimento Segundo Piaget....................................................................................10
3.2.1. Conceito de Estágio de Desenvolvimento.........................................................................................10
1ª fase: Período Sensório-Motor (o recém-nascido e o lactente 0 a 2 anos)................................................11
2ª fase: Período Pré-Operatório (a 1ª infância 2 a 7 anos)..........................................................................12
3ª Fase: Período das Operações Concretas (a infância propriamente dita 7 a 11 ou 12 anos).....................12
4ª Fase: Período das Operações Formais (a adolescência — 11 ou 12 anos em diante)..............................14
4. Conclusão...............................................................................................................................................15
5. Referências bibliográficas......................................................................................................................16
1. Introdução
O presente trabalho fala sobre as fases do desenvolvimento psíquico de Freud e Piaget, Freud no
seu estudo acreditava que o foco principal da libido estava no controle da bexiga e evacuações. O
aprendizado do uso do banheiro é uma questão primordial com as crianças e os pais. Demasiada
pressão pode resultar em uma necessidade excessiva para a ordem ou a limpeza mais tarde na
vida, enquanto muito pouca pressão dos pais pode levar a um comportamento confuso ou
destrutivo mais tarde. Freud sugeriu que o foco principal da energia do id é sobre os órgãos
genitais. De acordo com Freud, a experiência do menino é uma experiência de Complexo de
Édipo e da menina é Complexo de Electra, ou uma atracção para o pai do sexo oposto. Para lidar
com este conflito, as crianças adoptam os valores e as características do pai do mesmo sexo,
formando assim o superego. Segundo Piaget Durante esta fase, o superego continua a se
desenvolver, enquanto as energias do id são suprimidas. As crianças desenvolvem habilidades
sociais, valores e relacionamentos com colegas e adultos fora da família. Do ponto de vista de
suas relações sociais, também ocorre o processo de caracterizar-se, inicialmente, por uma fase de
interiorização, em que, aparentemente, é anti-social. Ele se afasta da família, não aceita conselhos
dos adultos; mas, na realidade, o alvo de sua reflexão é a sociedade, sempre analisada como
passível de ser reformada e transformada. Posteriormente, atinge o equilíbrio entre pensamento e
realidade, quando compreende a importância da reflexão para a sua acção sobre o mundo real.
Específicos
Para a elaboração do presente trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica para o alcance dos
objectivos, e a Pesquisa Bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos
A teoria psicanalítica sugeriu que a personalidade é mais estabelecida aos cinco anos de idade. As
primeiras experiências desempenham um grande papel no desenvolvimento da personalidade e
continuam a influenciar o comportamento mais tarde na vida.
Então o que acontece durante cada estágio de desenvolvimento psicossexual? E se uma pessoa
não consegue progredir através de um estágio completamente ou favoravelmente? Se essas etapas
psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o resultado. Se certas
questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem ocorrer. A fixação é um foco
persistente em um estágio psicossexual. Até que este conflito seja resolvido, o indivíduo mantém-
se “preso” nesta fase. Por exemplo, uma pessoa que está fixada na fase oral pode ser mais
dependente dos outros e pode buscar estimulação oral através de fumar, beber ou comer.
1 – O Estágio Oral
Faixa etária: Nascimento – 1 Ano
Durante o estágio oral, a fonte primária de interacção do lactente ocorre através da boca, de modo
que o enraizamento e reflexo de sucção são especialmente importantes. A boca é vital para comer
e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio de actividades gratificantes, como degustar
e chupar. A criança é totalmente dependente de cuidadores (que são responsáveis pela
alimentação dela), e também desenvolve um sentimento de confiança e conforto através desta
estimulação oral.
O conflito principal nesta fase é o processo de desmame – a criança deve tornar-se menos
dependente de cuidadores. Se ocorrer a fixação nesta fase, Freud acreditava que o indivíduo teria
problemas com dependência ou agressão. Fixação oral pode resultar em problemas com a bebida,
comer, fumar ou roer as unhas.
2 – Estágio Anal
Faixa Etária: 1 a 3 anos
Durante a fase anal, Freud acreditava que o foco principal da libido estava no controle da bexiga
e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento do toalete – a criança tem de aprender
a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de
realização e independência.
De acordo com Freud, o sucesso nesta fase é dependente da maneira com que os pais se
aproximam no treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas para usar o
banheiro no momento oportuno incentivam resultados positivos e ajudam as crianças a se sentir
capazes e produtivas. Freud acreditava que experiências positivas durante este estágio servem de
base para que as pessoas tornem-se adultos competentes, produtivos e criativos.
No entanto, nem todos os pais fornecem o apoio e encorajamento que as crianças precisam
durante este estágio. Alguns pais vão punir com ridicularização ou vergonha os acidentes das
crianças.
3 – A fase fálica
Faixa etária: 3 a 6 anos
Freud também acreditava que os meninos começam a ver seus pais como rivais pelo afecto da
mãe. O complexo de Édipo descreve esses sentimentos de querer possuir a mãe e o desejo de
substituir o pai. No entanto, a criança também teme ser punida pelo pai por estes sentimentos, um
medo que Freud denominou de angústia de castração.
O termo complexo de Electra tem sido usado para descrever um conjunto semelhante de
sentimentos vivenciados pelas jovens. Freud, no entanto, acredita que as meninas, em vez disso
experimentam a inveja do pénis.
Eventualmente, a criança começa a se identificar com o genitor do mesmo sexo como um meio
de vicariamente possuir o outro progenitor. Para as meninas, no entanto, Freud acreditava que a
inveja do pênis não foi totalmente resolvida e que todas as mulheres continuam a ser um pouco
fixadas neste estágio. Psicólogos como Karen Horney contestam esta teoria, chamando-a de um
tanto imprecisa e degradante para as mulheres. Em vez disso, Horney propôs que os homens
experimentam sentimentos de inferioridade porque eles não podem dar a luz à filhos, um conceito
à que ela se referiu como inveja do útero.
4 – O período de latência
Faixa etária: 6 anos – puberdade
O período de latência é um tempo de exploração em que a energia sexual ainda está presente, mas
é direccionada para outras áreas, como actividades intelectuais e interacções sociais. Esta etapa é
importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação e autoconfiança.
5 – O Estágio Genital
Faixa etária: Puberdade à Morte
Em fases anteriores, o foco foi exclusivamente nas necessidades individuais, porém o interesse
pelo bem-estar dos outros cresce durante esta fase. Se as outras etapas foram concluídas com
êxito, o indivíduo deve agora ser bem equilibrado, tenro e carinhoso. O objectivo desta etapa é
estabelecer um equilíbrio entre as diversas áreas da vida.
Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue
fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas fases ou períodos, nessa
sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas
do indivíduo e de factores educacionais, sociais.
Portanto, a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida.
Neste período, fica evidente que o desenvolvimento físico acelerado é o suporte para o
aparecimento de novas habilidades. Isto é, o desenvolvimento ósseo, muscular e neurológico
permite a emergência de novos comportamentos, como sentar-se, andar, o que propiciará um
domínio maior do ambiente.
Ao longo deste período, irá ocorrer na criança uma diferenciação progressiva entre o seu eu e o
mundo exterior. Se no início o mundo era uma continuação do próprio corpo, os progressos da
inteligência levam na situar-se como um elemento entre outros no mundo. Isso permite que a
criança, por volta de 1 ano, admita que um objecto continue a existir mesmo quando ela não o
percebe, isto é, o objecto não está presente no seu campo visual, mas ela continua a procurar ou a
pedir o brinquedo que perdeu, porque sabe que ele continua a existir. Esta diferenciação também
ocorre no aspecto afectivo, pois o bebé passa das emoções primárias (os primeiros medos,
quando, por exemplo, ele se enrijece ao ouvir um barulho muito forte) para uma escolha afectiva
de objectos (no final do período), quando já manifesta preferências por brinquedos, objectos,
pessoas etc.
No aspecto afectivo, surgem os sentimentos inter-individuais, sendo que um dos mais relevantes
é o respeito que a criança nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Por exemplo, em
relação aos pais, aos professores. E um misto de amor e temor. Seus sentimentos morais
reflectem esta relação com os adultos significativos — a moral da obediência —, em que o
critério de bem e mal é a vontade dos adultos.
Com o domínio ampliado do mundo, seu interesse pelas diferentes actividades e objectos se
multiplica, diferencia e regulariza, isto é, torna-se estável, sendo que, a partir desse interesse,
surge uma escala de valores própria da criança. E a criança passa a avaliar suas próprias acções a
partir dessa escala.
Formar o conceito de número (no início do período, sua noção de número está vinculada a
uma correspondência com o objecto concreto).
No aspecto afectivo, ocorre o aparecimento da vontade como qualidade superior e que actua
quando há conflitos de tendências ou intenções (entre o dever e o prazer, por exemplo). A criança
adquire uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar seus próprios
valores morais.
A cooperação é uma capacidade que vai-se desenvolvendo ao longo deste período e será um
facilitador do trabalho em grupo, que se torna cada vez mais absorvente para a criança. Elas
passam a elaborar formas próprias de organização grupal, em que as regras e normas são
concebidas como válidas e verdadeiras, desde que todos as adoptem e sejam a expressão de uma
vontade de todos. Portanto, novas regras podem surgir, a partir da necessidade e de um “contrato”
entre as crianças.
No aspecto afectivo, o adolescente vive conflitos. Deseja libertar-se do adulto, mas ainda depende
dele. Deseja ser aceito pelos amigos e pelos adultos. O grupo de amigos é um importante
referencial para o jovem, determinando o vocabulário, as vestimentas e outros aspectos de seu
comportamento. Começa a estabelecer sua moral individual, que é referenciada à moral do grupo.
4. Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho nota-se que Segundo Piaget o livre exercício da reflexão permite
ao adolescente, inicialmente, “submeter” o mundo real aos sistemas e teorias que o seu
pensamento é capaz de criar. Isto vai-se atenuando de forma crescente, através da reconciliação
do pensamento cora a realidade, até ficar claro que a função da reflexão não é contradizer, mas se
adiantar e interpretar a experiência. Do ponto de vista de suas relações sociais, também ocorre o
processo de caracterizar-se, inicialmente, por uma fase de interiorização, em que, aparentemente,
é anti-social. Ele se afasta da família, não aceita conselhos dos adultos; mas, na realidade, o alvo
de sua reflexão é a sociedade, sempre analisada como passível de ser reformada e transformada e
para Freud, o sucesso nesta fase é dependente da maneira com que os pais se aproximam no
treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas para usar o banheiro no
momento oportuno incentivam resultados positivos e ajudam as crianças a se sentir capazes e
produtivas. Freud acreditava que experiências positivas durante este estágio servem de base para
que as pessoas tornem-se adultos competentes, produtivos e criativos. No entanto, nem todos os
pais fornecem o apoio e encorajamento que as crianças precisam durante este estágio. Alguns
pais vão punir com ridicularização ou vergonha os acidentes das crianças.
5. Referências bibliográficas
Fadiman, James & Frager, Robert (1976), Teorias da Personalidade, São Paulo, HARBRA, 1986
Freud, S. (1905). Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (no original em alemão, Drei
Abhandlungen zur Sexualtheorie).
SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sidney Ellen. Teorias da personalidade. 4ª Edição. São Paulo:
Cengage Learning, 2002.
BOCK, A. M. B. et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo, Editora
Saraiva, 1993, Cap. 7.
MWAMUENDA, T.S. Psicologia Educacional. Uma Perspectiva Africana. Maputo, Texto
Editores, 2005, págs. 81-96.