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NA EMERGÊNCIA:
DESBRIDAMENTO DE PÉ DIABÉTICO:
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Objetivo: O desbridamento envolve a remoção de tecido necrótico e é um método auxiliar,
pois remove tecidos desvitalizados, auxiliando no controle da infecção e estimulando a fase
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proliferativa da cicatrização a retirada de tecidos inviáveis aderidos ao leito e/ou na área
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periférica, incluindo o tecido queratinizado, por meio de métodos autolíticos, enzimáticos,
biológicos, mecânicos ou instrumentais, abrangendo as bordas da ferida e a pele.
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● É importante ressaltar que difere da limpeza que é feita em feridas porque tira mais
do que o tecido solto na superfície. Além disso, pode ser feito de maneira biológica,
mecânica, instrumental e enzimática.
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Indicações e contra indicações:
O desbridamento está indicado em casos de necessidade de preservação de tecido viável e
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Materiais:
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exsudato.
Enzimático: O desbridamento enzimático atua com a ação da enzima (mais comuns a
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necrótico sem afetar o tecido viável. Já a técnica cirúrgica remove o tecido necrótico ou
material estranho do leito da ferida para expor tecido saudável usando um bisturi estéril,
tesouras ou ambos, dissecando tecidos e expondo partes saudáveis.
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RETIRADA DE MIÍASE:
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Materiais:
1. Pinça anatômica ou dente de rato
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2. Solução antisséptica (PVPI, clorexidina ou álcool 70%)
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3. Vaselina sólida ou esmalte de unha ou esparadrapo
4. Luvas de procedimento
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5. 1 haste flexível de algodão
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Técnica:
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Miíase primária: Fazer higienização das mãos, calçar luvas de procedimento e em seguida
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obstruir o orifício central da lesão com vaselina pastosa ou esmalte, aguardar 5-10 minutos
para forçar a larva a sair em busca de oxigênio. Para aplicação da vaselina ou esmalte
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utilizar uma 1 haste flexível de algodão e em seguida, remover a larva com uma pinça ou
fazer a expressão manual. É necessário aplicar antissépticos no local após a remoção e
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avaliar se há infecção local (presença de secreção purulenta). Neste caso, encaminhar para
consulta médica para avaliar necessidade de prescrição de antibióticos.
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Miíase secundária: Fazer higienização das mãos, calçar as luvas de procedimento e peça
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para o circulante colocar próximo a lesão (cerca de 50 cm) um foco de luz (para auxiliar a
visualização das larvas bem como estimular o deslocamento das larvas da cavidade para
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superfície, se for o caso). Em seguida, remover a larva com uma pinça ou fazer a
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expressão manual, aplicar antissépticos no local após a remoção e fazer curativo oclusivo
se necessário. Avalie se há infecção local (presença de secreção purulenta). Neste caso,
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DRENAGEM DE ABSCESSO:
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pois o risco de promover fasceíte necrotizante (síndrome de Fournier) é elevado. Na dúvida
quanto ao diagnóstico, encaminhe com urgência para a avaliação de um cirurgião.
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NÃO HÁ CONTRAINDICAÇÕES, salvo em casos que não existe ponto de flutuação.
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Materiais:
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1. Solução de iodopovidona tópico ou clorexidina.
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2. Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local.
3. Campos estéreis.
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4. Material para o procedimento: pinça hemostática curva.
5. Lâmina de bisturi nº 11.
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6. Soro fisiológico para irrigação.
7. Gaze.
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8. Dreno de Penrose.
9. Fio de sutura nylon 3.0.
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Técnica:
1. Explique o procedimento ao paciente e obtenha autorização.
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Com as luvas estéreis, máscara e óculos de proteção, prepare a área afetada com um
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agente tópico disponível e cubra-a com o campo estéril. Posteriormente, usando a agulha
40 x 12, aspira-se o anestésico do frasco (dose de 7-10 mg/kg) e troca-se a agulha pela
hipodérmica. Introduz-se o anestésico numa técnica de bloqueio de campo regional. A
anestesia deve realizar-se aproximadamente a 1 cm do perímetro de maior sinal de
flutuação, com o cuidado de injetar no subcutâneo. Afinal, a anestesia é para a pele, para a
confecção da abertura, nada a mais, depois, continue a fazer o bloqueio de maneira linear,
ao longo da linha de incisão projetada, que deve ser longa. Uma vez realizada a anestesia,
faz-se uma incisão longa e profunda o suficiente ao longo da linha da pele para promover a
drenagem espontânea de secreção purulenta. Não adianta fazer pequenas incisões, pois
isso pode levar à recidiva dos abscessos. Depois da drenagem espontânea, evite espremer
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a pele circunjacente, pois pode promover a proliferação da infecção para o tecido
subcutâneo adjacente. Coloca-se a pinça hemostática na cavidade, a fim de quebrar as
loculações e liberar quaisquer bolsas de material purulento residuais. Irrigue a cavidade
com soro fisiológico para limpeza do local. Introduza uma gaze ou um dreno de Penrose no
local, com 1 a 2 cm para fora da incisão, para permitir drenagem adequada e impedir que a
incisão fique selada. Se necessário, pode ser fixado com um ponto simples frouxo de nylon
e realizar um curativo com gaze.
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CISTO SEBÁCEO:
Materiais:
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1. Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina.
2. Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local.
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3. Campos estéreis.
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4. Material para o procedimento: pinça hemostática curva, pinça dente de rato, pinça
anatômica, tesoura reta, tesoura curva, porta-agulha.
id
5. Lâmina de bisturi nº 11.
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6. Soro fisiológico para irrigação.
7. Gaze.
8. Luva esterilizada.
9. Seringa de 5 ml. rD
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10. Agulha 40 x 12 (rosa).
11. Agulha hipodérmica (de insulina).
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Técnica:
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3. Com as luvas estéreis, máscara e óculos de proteção, prepare a área afetada com
um agente tópico disponível e cubra-a com o campo estéril.
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Usando a agulha 40 x 12, aspira-se o anestésico do frasco (dose de 7-10 mg/kg). Troca-se
a agulha pela hipodérmica. Introduza o anestésico numa técnica de bloqueio de campo
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longo da linha de incisão projetada, de acordo com as linhas de força da pele. Uma vez
realizada a anestesia, faz-se uma incisão longa e profunda o suficiente até identificar a
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cápsula do cisto. Ressecção do cisto, sem romper a cápsula. Se a cápsula for rompida
durante o procedimento, retira-se todo o material interno e segue-se a sua total remoção.
Irrigar a cavidade com soro fisiológico para limpeza do local. Hemostasia. Sutura da pele
com pontos simples ou intradérmicos. O fio a ser utilizado depende do local do corpo que foi
realizado o procedimento (ver capítulo de sutura). Se o espaço morto residual for
importante, considerar o uso de um dreno de Penrose. Curativo com gaze.
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BARTOLINITE:
Materiais:
1. Solução de iodopovidona tópico ou clorexidina.
2. Campos estéreis.
3. Material para o procedimento: pinça hemostática curva.
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4. Lâmina de bisturi nº 11.
5. Soro fisiológico para irrigação.
en
6. Gaze.
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7. Dreno de Penrose.
8. Luva esterilizada.
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9. Seringa de 5 ml.
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10. Agulha 40 x 12 (rosa).
11. Agulha hipodérmica (de insulina).
12. Swab de cultura, se necessário.
13. Máscara e óculos para proteção. rD
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Técnica: Cirurgia para sintomas mais graves e para todos os cistos em mulheres > 40 anos
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Para abscessos também exigem cirurgia. Como os cistos reaparecem com frequência após
uma simples drenagem, a cirurgia visa produzir uma abertura permanente no ducto para o
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Inserção de cateter: Um pequeno cateter em forma de balão pode ser inserido, inflado e
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deixado no interior do cisto por 4 a 6 semanas; esse processo simula a fibrose e produz
uma entrada permanente.
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Abscessos também são tratados algumas vezes com regimes de antibióticos orais que
cobrem SARM (p. ex., trimetoprim 160 mg/sulfametoxazol 800 mg duas vezes ao dia, ou
amoxicilina/clavulanato, 875 mg por via oral duas vezes ao dia por 1 semana) mais
clindamicina (300 mg por via oral 4 vezes ao dia durante 1 semana). Deve-se usar
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antibióticos orais quando também ocorre celulite; deve-se escolher os antibióticos com base
no antibiograma da região. Deve-se considerar veementemente a internação hospitalar para
administração de antibióticos intravenosos se a paciente tem diabetes mellitus mal
controlada ou está imunocomprometida.
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REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO DE PELE E OUVIDO:
Indicações e contraindicações:
Quando penetrado nos tecidos recentemente, ele é facilmente localizado e acessível.
Nesses casos, no geral, tenta-se a remoção. Se, contudo, ele não determina quaisquer
sintomas, é melhor deixá-lo permanecer. Esse julgamento é criterioso, e o paciente deve ser
informado.
Materiais:
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1. Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina.
2. Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local.
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3. Campos estéreis.
M
4. Material para o procedimento: pinça hemostática curva, pinça anatômica,
pinça dente de rato, porta-agulha, tesoura reta e tesoura curva.
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5. Lâmina de bisturi nº 11.
av
6. Fio de sutura nylon 3.0.
7. Soro fisiológico para irrigação.
8. Gaze.
9. Dreno de Penrose. rD
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10. Luva esterilizada.
11. Seringa de 5 ml.
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Técnica:
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Quando se decide remover o corpo estranho, deve-se localizá-lo no tecido. Isso pode não
ser difícil se o objeto é palpável, ou se é relativamente grande e o orifício de entrada estiver
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a retirada é difícil. Particularmente quando não se pode localizá-lo com precisão nos
tecidos, com ausência de referência a algum ponto na superfície da pele, que é válido para
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pequenos objetos pontiagudos, tais como agulhas, que podem migrar pelo tecido, como
resultado da pressão local ou dos próprios movimentos. Às vezes é necessário o uso de
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tomando o cuidado com o edema formado, para não haver distorções anatômicas.
Geralmente amplia-se o orifício de entrada, se for visível. Caso já esteja cicatrizado, faz-se
nova incisão no local.
Corpo estranho no conduto auditivo: A técnica utilizada para retirar depende da
característica do material. Pequenos objetos inorgânicos podem ser retirados do conduto
com irrigação de soro fisiológico morno, utilizando seringa ou sonda de aspiração, com um
volume entre 20-50 ml a cada aplicação. Insetos vivos devem ser exterminados antes de
retirados, para alívio imediato dos sintomas. Utiliza-se, para tal, a colocação de soro
fisiológico, óleo mineral ou vaselina no conduto auditivo. Se não possuir um otoscópio e
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pinças finas para retirada do corpo estranho, encaminhar para um especialista. No caso,
não se trata de uma emergência.
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REMOÇÃO DE ANEL:
Objetivo: Remover e preservar o anel (se possível) que pode causar comprometimento
vascular do dedo.
Indicações e contraindicações:
Materiais:
1. Fio de sutura nylon 3.0.
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envolver o dedo no gelo por alguns minutos. Enquanto mantiver a mão elevada, aplicar no
dedo um lubrificante (vaselina, sabão, sabonete etc.) e tentar retirar o anel. Caso o
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procedimento falhe, realizar a técnica do envoltório:
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a. Usar uma pinça hemostática curva pequena para introduzir uma extremidade de um
cordão ou fio seda 2.0 sob o anel;
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b. Pegar a extremidade longa do fio ou cordão distal ao anel, lubrificá-lo e então usálo para
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envolver firmemente o dedo começando do anel. Certificar que cada volta sucessiva
encoste-se à anterior para que nenhuma porção da pele se saliente entre as voltas. A
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articulação interfalangeana proximal é geralmente a área mais problemática, por isso deve
ser envolvida cuidadosamente;
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c. Segurar a ponta curta do fio que está do lado proximal do anel com uma pinça
hemostática. Puxá-la em direção à ponta do dedo e então desenrolar a fita. Esse
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EXÉRESE DE UNHA e CANTOPLASTIA:
Indicações e contraindicações:
Indicações:
1. Onicocriptose (unha encravada), especialmente nos estágios II e III.
2. Onicomicose (infecção fúngica da unha) quando a pressão sobre a unha provoca dor.
3. Onicogrifose (unha deformada, curvada).
4. Unha em telha.
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Contra indicações:
1. Diabete melito
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2. Doença vascular periférica, especialmente na presença de isquemia digital.
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3. Coagulopatia ou diátese hemorrágica.
4. Paciente não cooperativo.
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5. Infecção bacteriana conhecida do sítio operatório => é uma contraindicação relativa para
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a matricectomia. Entretanto, a maioria das unhas encravadas "infeccionadas" não contêm
bactérias, elas apresentam uma reação inflamatória estéril ao trauma.
Materiais: rD
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1. Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina.
2. Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local.
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3. Campos estéreis.
4. Material para o procedimento: tentacânula, pinça anatômica, pinça dente de rato,
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8. Gaze.
9. Luva esterilizada.
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Técnica:
Explique o procedimento ao paciente e obtenha autorização. Examine a unha que será
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após com nylon, propiciando cicatrização por primeira intenção. Lavar o ferimento com soro
fisiológico. Curativo com gaze.
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REDUÇÕES DA ORTOPEDIA:
Luxação de dedo:
Indicações e contraindicações:
Indicada quando o espaço articular estiver parcial ou completamente interrompido, com ou
sem uma ferida aberta.
Contra indicada quando houver comprometimento neurovascular, fratura associada, luxação
articular aberta, ruptura ligamentar ou da placa palmar, instabilidade articular e incapacidade
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de reduzir a luxação.
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Materiais:
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1. Lidocaína (sem epinefrina para bloqueios digitais)
2. Seringas
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3. Agulhas (calibre 25-27G)
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4. Álcool
5. Solução de iodopovidona
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6. Acolchoamento para entretela (por exemplo, Webril®)
7. Material de imobilização pré-formado (por exemplo, gesso)
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8. Atadura
9. Tesouras
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10. Balde
11. Água morna
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região intercondilar da falange proximal, fazendo um ângulo de 30º com seu eixo
longitudinal. Pede-se então ao paciente para realizar a flexo-extensão ativa, para confirmar
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confirmar a redução da luxação e posição do fio, que deve ficar intramedular ou fixado na
cortical oposta. É colocada uma tala metálica de repouso na posição de redução.
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Redução do joelho deslocado:
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Materiais: Joelheira ortopédica não rígida
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Técnica: tração e contra-tração.
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Redução de ombro:
Objetivo:
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Técnica: Realiza-se a redução fechada com anestesia conforme cada caso, dependendo do
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trauma que originou a lesão, do tempo transcorrido e da cooperação do paciente. Existem
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inúmeras técnicas de redução descritas. Dentre elas destacam-se a técnica de
tração/contra-tração tendo como alternativas as manobra de Kocher, Stimson, Spaso e
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Hipócrates. Após realizada a redução deve-se obter radiografias de controle em AP, perfil
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escapular e axilar para confirmar o realocamento articular adequado ou surpreender fraturas
ainda não diagnosticadas ou provocadas durante o procedimento. Novamente realiza-se a
avaliação neurovascular.
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DISSECÇÃO VENOSA:
Indicações e contraindicações:
Indicações:
• Quando as técnicas percutâneas não foram bem-sucedidas e necessita-se de um acesso
ao sistema venoso, para infusão de volume, medicamentos ou para a coleta de sangue para
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exames laboratoriais
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• Coagulopatia associada à necessidade de acesso venoso e impossibilidade de acesso
percutâneo periférico.
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Contraindicações:
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• Flebite, trombose prévia ou lesão venosa na área escolhida para dissecção
•Insuficiência arterial local (isquemia)
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• Safenectomizados
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Úlceras na perna com grandes cicatrizes decorrentes de insuficiência venosa crônica
Materiais:
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1. Sonda nasogástrica nº8;
2. Bandeja de pequenas cirurgias;
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3. Clorexidine degermante;
4. Clorexidine alcoólica;
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7. Micropore;
8. Seringas de 5 mL;
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Técnica:
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7. Controlar sinais vitais.
8. Aguardar radiografia para confirmar a localização da sonda e afastar possíveis
iatrogenias.
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ACESSO INTRA ÓSSEO:
Objetivo:
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tem valores muito diferentes de uma amostra de sangue venosa ou arterial. Amostras
obtidas de um sítio intra-ósseo pode ser utilizado para diagnosticar e para iniciar tratamento
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de anormalidades ácido-básica e eletrolítica. Utilização para culturas sangüíneas, diferencial
M
na morfologia das células brancas e vermelhas podem ser realizadas, mas não comparadas
com o sangue periférico.
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Contra-indicações: Osteogênese imperfeita ou osteopetrose; Fratura no membro a ser
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puncionado (extravasamento subcutâneo); Celulites ou queimaduras infectadas – risco de
complicação infecciosa.
Materiais: rD
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1. agulha intra-óssea ou agulha espinhal tamanhos18 ou 20 gauge para crianças
abaixo de 18 meses, e tamanhos 13 a 16 para crianças mais velhas
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4. Conector em T.
5. Seringas de 10 ml (2).
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auxiliar para imobilizar o membro. Pode ser colocado um coxim sob o joelho para servir de
suporte. Isso não deve retardar a realização do procedimento. A fixação pode ser realizada
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logo após infundir o local com xilocaína. Inserir a agulha de forma perpendicular ou com
uma ligeira angulação caudal, para evitar o dano a cartilagem de crescimento. Para
penetração deve ser exercida uma pressão firme semelhante à efetuada nos procedimentos
de biópsia. Também existe descrição de movimentos rotatórios no momento da penetração.
Remover o guia e observar os seguintes itens para confirmar uma boa posição da agulha:
Perda da resistência após a passagem pelo córtex da diáfise anterior; A agulha se mantém
no local sem nenhuma sustentação; Existe a possibilidade de aspirar medula óssea;
Possibilidade de infusão rápida de líquidos. Lavar a agulha com solução heparinizada e
conectar o equipo convencional para infusão venosa.
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● Obs. Se na aspiração não houver saída de medula óssea e a técnica foi utilizada de
forma correta, estando a agulha em uma posição adequada, introduzir alguns
mililitros de solução salina enquanto se observa o tecido que circunda o sítio de
punção. É possível que nenhum sangue seja aspirado, mesmo que a agulha esteja
colocada corretamente. Uma boa infusão de solução salina sem nenhum
extravasamento praticamente confirma uma posição correta.
Não cobrir o sítio de punção. É necessária a observação do local quanto a um possível
extravasamento. Caso ocorra podemos estar diante de uma colocação superficial da
agulha, o osso poderá estar partido ou com folga no ponto de inserção, além da
possibilidade de estar elevada a pressão de infusão. A fixação do membro e do equipo
deve ocorrer necessitando ou não o paciente de transporte. Uma vez conseguido um
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acesso venoso periférico ou profundo a agulha intraóssea pode ser retirada. Não é
necessário parar a infusão para que a remoção da agulha seja feita.
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Uma variedade de cânulas e agulhas tem sido testada para infusão de líquidos, incluindo as
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agulhas hipodérmicas de 16 ou 18 gauge e agulhas espinhais com estilete. Uma
desvantagem nas agulhas hipodérmicas sem estilete é que podem obstruir a luz com
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fragmentos ósseos. Atualmente, várias agulhas com estiletes foram fabricadas para infusão
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intra-óssea. São curtas ou com dispositivos que bloqueiam o excesso de introdução
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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO:
Objetivo: Manter acesso venoso seguro para terapia endovenosa; Possibilitar tratamento
medicamentoso intravenoso para pacientes com impossibilidade de terapia medicamentosa
oral e Minimizar risco de infecção relacionado à punção venosa;
Indicações e contra indicações: Contra Indicações: Está contra indicado realizar punções:
Em locais que apresentem lesões de pele, flebite e edema;Membros com déficit motor e/ou
sensitivo ou com fístula arteriovenosa; Membro superior homólogo à mastectomia com
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ressecção de linfonodos e em casos de distúrbios graves de coagulação.
en
Materiais:
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1. Bandeja
2. Luvas de procedimento;
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3. Garrote;
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4. Algodão;
5. Filme transparente estéril ou curativo estéril ou esparadrapo e gaze estéril
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6. Dispositivo de punção venosa (cateter periférico flexível ou cateter agulhado tipo
borboleta);
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7. Seringa 10 mL;
8. Agulha 40 x 12 mm
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Técnica:
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3. Realizar inspeção visual para selecionar a veia periférica mais adequada sempre
que possível, evitando áreas de dobras e próximas a articulações; se for necessário,
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garrotear o braço para evidenciar rede venosa, logo em seguida, retire o garrote.
4. Forrar o leito para proteger a roupa de cama;
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8. Solicite o paciente para abrir e fechar a mão (ajuda ao ingurgitamento venoso)
9. Peça ao paciente que fique com a mão fechada e imóvel. . Faça antissepsia ampla
da pele em sentido único, com algodão e álcool 70%, ou em movimentos circulares,
do centro para a periferia, em uma área de 5 cm.
10. Mantenha o algodão seco ao alcance das mãos. Firmar a pele no local com a mão
não dominante, com o objetivo de fixar a veia, tracionando a pele para baixo com o
polegar (ou em outra direção preferida), abaixo do local a ser puncionado;
11. Introduzir a agulha em ângulo 30º a 45º dependendo da profundidade da veia, com
bisel voltado para cima e depois paralela à pele na direção da veia a ser
puncionada.
12. Uma vez introduzido na pele, direcione o cateter e introduza-o na veia, ao introduzir
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na veia o sangue refluirá ao canhão da agulha ou mandril, introduzir apenas o
cateter segurando o mandril, não permitindo que este seja introduzido com o cateter;
en
13. Soltar o garrote; 23. Conectar o equipo dupla via previamente preenchido com
M
S.F.0,9%, 24. Aspirar para verificar se a agulha ou cateter continuam na veia;
14. Lavar o cateter ou agulha, injetando cerca de 5 mL de S.F. 0,9% em seringa de 10
id
mL, clampear e remover a seringa ou conectar o equipo de infusão venosa;
av
15. Fixar o acesso venoso com curativo estéril;
16. Proteger o local de conexão, com gaze estéril para manter a área asséptica,
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desconectar a seringa e ligar ao equipo de hidratação venosa ou fechar com
dispositivo de vedação.
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OBS:
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mastectomia;
• Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas,
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compressa ou bolsa de água morna, minutos antes da punção (exceto para coleta de
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rubor, edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo
intacto e valorizar as queixas do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como
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dor e parestesia.
• Cada acesso venoso periférico pode permanecer no mesmo local por até 72 horas
quando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano.
• Caso ocorra extravasamento da medicação, interromper a infusão imediatamente.
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SONDAGEM DE ALÍVIO:
Indicações e contraindicações:
Indicações: Bexigoma: para esvaziar o conteúdo vesical pontual; Análise de urina: coleta
de urina estéril; Pré-operatório: esvaziar a bexiga quando necessário; Pós-operatório:
quantificar diurese pós-cirúrgica ou evitar retenção urinária e Administração de
medicamentos intravesicais.
Contraindicações: ITU vigente; Estenose da uretra; Cirurgia vesical eTrauma uretral.
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Materiais:
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1. SONDA DE NELATON
2. luva de procedimento estéril
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3. assepsia e antissepsia
av
4. campo
5. lidocaína.
rD
Técnica: Realizar a higiene do órgão genital e de toda região perineal conforme a técnica
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com o antisséptico adequado. Posicionar o campo fenestrado sobre a região genital; 6.
Lubrificar com xilocaína a parte da sonda a ser introduzida na uretra. Introduzir a sonda no
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SONDA VESICAL DE DEMORA:
Materiais:
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1. Kit estéril (uma cuba rim, uma cúpula pequena,8 gazes IV estéreis e uma pinça
Pean, Kocher ou Kelly);
en
2. Kit de Higiene Genital (caso o paciente tenha evacuado);
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3. Campo fenestrado (na sua ausência usar 4 compressas estéreis);
4. Sonda Folley (nº. determinado por idade e tamanho do meato urinário1 / Lúmen
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duplo ou triplo conforme indicação para o cateterismo);
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5. Coletor de urina fechado;
6. 2 Seringas de 20 ml;
rD
7. Água destilada(de acordo com a quantidade necessária para o balonete);
8. Agulha para aspirar; Xilocaína gel;
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9. Antisséptico degermante (higiene);
10. Antiséptico tópico aquoso;
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Feminino: colocar o cliente em posição ginecológica, protegida com lençol. Caso esteja
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Aspirar com seringa de tamanho próprio para o volume do balonete o volume indicado de
água destilada, mantê-la dentro do invólucro da seringa, ao lado do campo estéril ou dentro
da bandeja. Calçar as luvas estéreis. Realizar o teste do balonete do cateter,
insuflando10mL de ar no portal da injeção. Conectar a sonda Folley ao coletor de urina,
fechando a extremidade final do coletor. Coloque água destilada na seringa com ajuda do
colega, de acordo com o cuff. Coloque o lubrificante anestésico estéril na seringa, com
auxílio de um colega (10ml).
Com a pinça montada com a gaze IV embebida com antisséptico, fazer a antissepsia do
local:
Feminino:
24
a. Grandes lábios até o ânus: (1ª e 2ª gaze, uma para cada lábio);
b. Pequenos lábios até o ânus (antes deve-se afastar os grandes lábios com a mão não
dominante e gaze IV - 3ª e 4ª gaze, uma para cada lábio);
c. Meato uretral até o ânus (antes deve-se afastar os pequenos lábios com a mão não
dominante e gaze – 5ª gaze);
d. Meato uretral até a vagina (manter os pequenos lábios entre abertos até a introdução da
sonda – 6ª gaze);
● Observação: o fechamento dos grandes lábios durante a limpeza requer que o
procedimento seja repetido, pois a área se contaminou.
Masculino:
a. Toda região peniana, com movimento circulares, no sentido do prepúcio para a raiz do
s
eze
pênis, sem afastamento do prepúcio: (1ª e 2ª gaze);
b. Com o polegar e o indicador da mão não dominante, com gaze IV afastar o prepúcio que
en
recobre o meato urinário, fazer nova antissepsia de toda a região peniana com movimentos
M
circulares, no sentido da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio sempre
tracionado (3ª e 4ª gaze);
id
c. Fazer antissepsia do meato em sentido do meato para fora, ou com movimentos
av
circulares (5 e 6ª gaze);
d. Continuar segurando o corpo peniano até a colocação do campo fenestrado e colocar o
campo fenestrado.
rD
Lubrificar a sonda com xilocaína: na mulher de 2,5 a 5 cm, no homem, caso não tenha
-D
auxílio de um colega poderá lubrificar a sonda de 5 a 7 cm ou elevar o pênis
perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta; com a mão dominante,
RA
injetar xilocaína gel –10 ml que está na seringa dentro do meato uretral. Pegar a sonda com
a mão dominante, deixando a ponta ser introduzida presa nos dedos polegar e indicador e,
TU
com os outros dedos, segurar a parte restante. Deixar apenas a extremidade distal da
sonda solta, perto do dedo mínimo.
SU
● Paciente feminino: solicitar que faça força para baixo como se fosse urinar.
Introduzir a sonda Folley pelo meato urinário:
DA
o pênis e segure firmemente o cateter com a mão não dominante. Insuflar o balão da sonda
AT
podendo agora manipular a seringa que anteriormente foi manipulada sem luvas.
Tracionar a sonda levemente para certificar-se que está fixa à bexiga. Fixar a sonda na coxa
TE
da paciente com esparadrapo, deixando entre a fixação e o meato uma sobra para não
lesar internamente por tração; em paciente de sexo masculino fixar o esparadrapo na coxa
IN
ou na parede do baixo ventre, como pênis votado para cima em direção ao tórax. Lavar
com 100ml de água na região que está com anti-séptico. Prender o coletor de urina a lateral
da cama (facilita a drenagem da urina e impede o fluxo contrário da mesma);
25
SONDA NASOGÁSTRICA:
Indicações e contra indicações: Prevenir vômitos após uma cirurgia; aliviar uma distensão
gástrica; Avaliação no tratamento de sangramento do trato gastrintestinal; Coleta de
conteúdo gástrico para análise; Administração de medicamentos; Aspiração de secreção
s
eze
gástrica; realizar lavagem gástrica; e via para alimentação.
en
Materiais:
M
1. 1 Sonda Nasoenteral / Gástrica
2. 1 Máscara
id
3. 1 Óculos de proteção
av
4. 1 Bandeja
5. 1 Geléia lubrificante
6. 1 seringa de 20 ml
7. 1 Seringa de 3 ml rD
-D
8. 1 pacote de gaze
9. 1 Estetoscópio
RA
12. SF 0.9%
SU
Técnica: Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem
(obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção). Se não for permeável,
DA
opte pela passagem pela cavidade oral. Lembrar que em bebês e lactentes a sonda deve
ser passada orogástrica devido a sua respiração ser feita principalmente pela narina, o que
O
inviabiliza esta via. Colocar o usuário em posição de “Fowler” alta a menos que haja
AT
contraindicação. Caso o usuário não possa ter a cabeceira elevada, mantê-la em decúbito
lateral esquerdo (DLE) ou decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a
RN
para frente. Inspecionar a sonda verificando possíveis defeitos. Colocar toalha ou papel
toalha sobre o tórax do usuário. Higienizar a narina com S.F. 0,9% quando necessário.
TE
acrescentar a metade da medida entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical, marcar com
micropore (ver figura 06). Quando a for Nasoenteral deve-se acrescentar mais 10 cm, pois a
extremidade da sonda necessita ir para a primeira parte do duodeno. Se for orogástrica,
colocar a sonda junto ao canto da boca para efetuar a medição. Se a sonda for do tipo
Dobbhoff, pode-se injetar 10 ml de solução fisiológica ou água destilada na sonda sem
retirar o fio-guia para lubrificá-la, favorecendo a retirada do fio-guia após sua. Injetar cerca
de 2 ml de gel anestésico na narina a ser introduzida à sonda. Com o pescoço em posição
neutra, iniciar a introdução da sonda na narina do usuário. Após a introdução de
aproximadamente 10 cm, fletir o pescoço do usuário. No caso de sondagem orogástrica,
colocar a ponta da sonda na parte posterior da língua. Quando possível solicitar a
26
colaboração do usuário pedindo para que o mesmo faça movimentos de deglutição.
Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do usuário
até o ponto pré marcado. Interromper e retirar a sonda caso o mesmo apresente: tosse;
dificuldade respiratória; cianose e agitação. Verifique se a sonda está no estômago,
utilizando as seguintes técnicas: injetar 20 ml de ar com seringa de bico. Auscultar com
estetoscópio (som de cascata ou de WHOOSHING) simultaneamente a região epigástrica, e
/ ou aspirar o conteúdo gástrico. Após confirmação do posicionamento adequado da sonda
retirar o fio guia delicadamente (se for o caso da sonda tipo Dobbhoff (com fio guia). A
sonda deverá ser fixada na face (sondagem Nasogástrica ou Nasoenteral), do mesmo lado
da narina utilizada, ou na bochecha (sondagem orogástrica) com micropore fino.
s
eze
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
27
PARACENTESE:
s
eze
hemodinâmica; ou Perfuração intestinal; Instabilidade respiratória. Relativas: Íleo paralítico
associado à distensão intestinal importante (aliviar a distensão, se possível); Coagulopatia
en
(INR > 1,5 – transfundir plasma previamente); Infecção de parede abdominal; o
M
Trombocitopenia (plaquetas < 100.000/mm ); Cirurgia recente no trato intestinal (menos de
1 mês).
id
av
Materiais:
1. Equipamento de Proteção Individual (capote estéril, máscara cirúrgica, gorro e luva
estéril);
2. Agulhas 21 G ou 23 G; rD
-D
3. Clorexidina degermante;
4. Clorexidina alcoólica;
RA
9. Gazes estéreis;
10. Recipiente estéril para coleta de líquido.
DA
pele da região abdominal do paciente, onde será feito o procedimento com clorexidina
AT
anestésico local infiltrando a pele e tecidos mais profundos. Inserir agulha acoplada a uma
seringa (com pressão negativa na seringa, deve-se apontar a agulha em direção cefálica,
IN
28
TORACOCENTESE:
Objetivo: Dar saída contínua a coleções líquidas e/ou gasosas do espaço pleural por um
dreno colocado através da parede torácica, restaurando a pressão no espaço pleural e a
função cardiopulmonar normal.
Indicações e contra indicações: Punção pleural ou toracocentese está indicada nos casos
de derrame pleural. Pode ser utilizada para fins: o Alívio no pneumotórax hipertensivo; o
s
eze
Diagnóstica (hemotórax, transudatos pleurais, exsudatos pleurais, empiemas pleurais,
pneumotórax (espontâneo, traumático, entre outros); o Terapêutica ( melhora da
en
insuficiência respiratória, tratamento de fístula broncopleural, realização de pleurodese).
M
Não há contraindicação absoluta para a toracocentese. Contraindicações relativas do
procedimento: discrasias sanguíneas, quantidade muito pequena de derrame e infecção da
id
pele no local da punção.
av
Materiais:
1. Campo cirúrgico estéril;
2. Gazes esterilizadas; rD
-D
3. Solução antisséptica – clorexidina alcoólica ou aquosa (para neonatos menores de
1000gr);
RA
7. Three way;
8. Material para obtenção de selo d’água: ampola de água destilada, frasco de água
DA
10. Micropore.
AT
de apoio. Entretanto, em crianças, essa posição quase nunca é viável, seja pela pouca
colaboração da criança, seja por conta da situação clínica ou da depressão causada pela
sedoanalgesia sistêmica. Sendo assim, deve-se elevar ao máximo o decúbito do leito,
tentando mimetizar a posição sentada, para que o conteúdo do espaço pleural a ser retirado
se posicione gravitacionalmente no terço inferior do tórax, sobre o diafragma. Elevar o
membro superior do lado a ser abordado, deixando o flanco e região axilar expostos. Conter
esse membro mecanicamente ou manualmente, com o auxílio de um outro profissional.
Antissepsia com o uso de solução degermante (clorexidina aquosa ou alcoólica) para
limpeza da pele. Além de paramentação do profissional. As crianças devem ser sedadas e
imobilizadas. Anestesia local com soluções de lidocaína sem vasoconstritor, tanto para
29
realizar a anestesia da pele e tecido subcutâneo, quanto para anestesiar a musculatura
intercostal, no trajeto por onde será introduzida a agulha. A punção é feita na altura do
quinto ou sexto espaço intercostal, na linha axilar média ou posterior. Esse ponto pode
variar conforme as condições clínicas, o posicionamento do paciente ou a indicação da
ultrassonografia quanto ao maior volume do conteúdo pleural. Introduzir a agulha
perpendicularmente à pele, lembrando de buscar sempre a borda superior da costela
inferior do respectivo espaço intercostal, para não lesionar o feixe vásculonervoso. Procurar
introduzir a agulha lentamente, para minimizar o risco de lesionar o pulmão, uma vez que,
vencidas as camadas da pele e musculatura, a perda da resistência é imediata e a agulha
pode progredir inadvertidamente. Com a saída de conteúdo pleural pela agulha, parar
imediatamente a progressão da mesma. Caso esteja utilizando um dispositivo de cateter
s
eze
sobre a agulha, retire a agulha e mantenha o cateter posicionado. Conectar em seu cateter
um intermediário que permita a regulagem manual da saída do conteúdo pleural, sem a
en
entrada de ar (por exemplo, uma torneira de 3 vias). Realizar o esvaziamento do tórax,
M
conforme seu julgamento da situação clínica. Ao final do procedimento, há duas opções:
retirar a agulha e realizar um curativo compressivo (no caso de punção de alívio de um
id
derrame pleural, por exemplo); ou conectar o cateter a um equipo e colocar a outra
av
extremidade em um frasco com selo d’água (lembrando de retirar as válvulas do sistema)
até que uma drenagem cirúrgica seja realizada (no caso de um pneumotórax, por exemplo).
rD
Para o tratamento do pneumotórax hipertensivo, a agulha pode ser introduzida no 2º espaço
intercostal (do lado acometido) na linha hemiclavicular. A agulha não deve ser conectada à
-D
seringa. Quando perfurar a pleural, pode-se ouvir a saída de ar sob pressão. Solicitar Rx
tórax, tanto para avaliar o resultado do procedimento, como para procurar e documentar a
RA
30
DRENAGEM TORÁCICA:
Indicações e contra indicações: A indicação correta é feita por meio de uma combinação
entre patologia e mecanismo de lesão, exame clínico e imagem radiológica. Mais
recentemente, o uso da ultrassonografia à beira do leito, guiando a inserção do dreno, está
associado a menores taxas de complicações e é particularmente útil para efusões e
s
eze
empiema, pois o diafragma pode ser localizado e a presença de loculações e espessamento
pleural definido. As contraindicações podem ser absolutas ou relativas conforme listadas a
en
seguir. A única contraindicação absoluta para realização do procedimento pulmão estar
M
densamente aderido à parede torácica em todo o hemitórax.
id
Materiais:
av
1. par de luvas estéril;
2. avental estéril;
3. gorro e propés;máscara cirúrgica;
4. óculos de proteção; rD
-D
5. pacote de gaze estéril;
6. cuba pequena para antissepsia;
RA
Técnica: Anestesia local com deve ser feita com lidocaína infiltrando o espaço intercostal
escolhido. O bloqueio anestésico deverá cobrir toda a espessura da parede torácica. A
técnica preferida é a incisão aberta com dissecação brusca de tecidos profundos com pinça
ou inserção guiada pelo introdutor do dreno. Uma incisão de 1,5 a 2 cm de extensão deve
ser feita paralelamente à costela e com uma pinça hemostática curva divulsiona-se o
subcutâneo e os músculos intercostais penetrando na cavidade pleural. Com o dedo
indicador deve-se fazer, delicadamente, uma exploração digital. Uma extremidade distal do
tubo é inserida na cavidade pleural através da incisão subcutânea com o auxílio de uma
pinça curva presa a sua ponta. Avança-se o tubo inclinando a posição da ponta para cima e
31
posteriormente. A última fenestra do tubo deve ficar no espaço pleural. A pequena incisão é
fechada com um ponto em “U”, circundando o dreno. Conecta-se a extremidade distal do
dreno com o sistema de drenagem. Uma vez que o tubo é ligado, caso haja um
pneumotórax, o borbulhamento poderá ser visto. A oscilação da coluna líquida é obrigatória
e indica o correto posicionamento do dreno na cavidade pleural
s
eze
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
32
NA UTI E SALA VERMELHA:
Subclávia:
Objetivo: recomendado para a medicação de remédios que não podem ser ingeridos ou
inseridos convencionalmente na veia.
s
Indicações e contra indicações:
eze
Indicado quando:
Acesso venoso periférico inadequado.
en
Administração de medicamentos nocivos: como vasopressores, quimioterapia e nutrição
M
parenteral, pois podem causar inta-corno das veias (flebite) quando administrados por meio
de um cateter intravenoso.
id
Monitorização hemodinâmica: permite a medição da pressão venosa central, saturação da
av
oxi-hemoglobina venosa (Svo2) e parâmetros cardíacos (via cateter de artéria pulmonar).
rD
Terapias extracorpóreas: o acesso venoso de grande calibre é necessário para suportar o
fluxo de alto volume necessário para muitas terapias extracorpóreas, incluindo hemodiálise,
-D
terapia de substituição renal contínua e plasmaférese.
Estimulação cardíaca transvenosa.
Colocação do filtro de veia cava inferior.
RA
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS:
Coagulopatia e trombocitopenia.
DA
Distorção anatômica.
Vasculite, celulite local.
Injeções prévias de agentes esclerosantes.
O
Necessidade de mobilidade.
Hipersensibilidade antibiótica (se estiver usando cateteres impregnados comantibidical.
TE
Materiais:
IN
1. Luva estéril
2. Capote estéril
3. • Máscara
4. Protetor ocular
5. Lidocaína 1%
6. Degermante (solução de iodopovidona
7. ou clorexidina degermante)
8. Campo estéril
9. Fio-guia
10. Dilatador
33
11. Bisturi + Lâmina
12. Cateter
13. Seringa 10 mL
14. Agulha (18 ou 20G, 2,5 cm para aspirar o anestésico do frasco; 25 ou 27G, 3,8 cm
para aplicar o anestésico)
15. Material de sutura
16. Gaze estéril
s
eze
rotada para o lado oposto ao da punção, braços estendidos ao longo do corpo, colocar um
coxim ao longo da coluna torácica – entre as escápulas – a fim de retrair os ombros e
en
reduzir a proeminência do deltóide. O ponto de punção localiza-se na junção dos terços
M
médio e medial da clavícula, aproximadamente 1 cm abaixo do seu bordo inferior. Mantenha
a agulha na direção da fúrcula no plano coronal para facilitar o deslizamento abaixo do osso
id
e para minimizar o risco de punção pleural. Uma inserção da agulha lateral à linha
av
hemiclavicular aproveita a convexidade fina anterior da clavícula para facilitar uma
abordagem a nível coronal que pode propiciar maior segurança ao operador
● rD
A ponta distal do cateter das veias jugular e subclávia deverá estar na parte inferior
-D
da veia cava superior, enquanto que os cateteres femorais devem ser posicionados
de modo a ponta do cateter encontrar-se dentro da veia cava inferior torácica. É
RA
34
Femoral:
Materiais:
1. Luva estéril
2. Capote estéril
3. Máscara
4. Protetor ocular
5. Lidocaína 1%
6. Degermante (solução de iodopovidona
7. ou clorexidina degermante)
8. Campo estéril
s
eze
9. Fio-guia
10. Dilatador
en
11. Bisturi + Lâmina
M
12. Cateter
13. Seringa 10 mL
id
14. Agulha (18 ou 20G, 2,5 cm para aspirar o anestésico do frasco; 25 ou 27G, 3,8 cm
av
para aplicar o anestésico)
15. Material de sutura
16. Gaze estéril
rD
-D
Técnica: paciente em decúbito dorsal, cabeceira elevada a 15o , com a perna rotada
lateralmente, a elevação da nádega com um coxim pode facilitar a exposição do local. O
RA
inferior ao ligamento inguinal, onde a veia femoral comum fica superficial e medial à artéria.
Orientar a agulha com o bisel voltado para cima e introduzi-la em ângulo de 20o a 30o com
SU
35
Veia jugular interna:
Objetivo: recomendado para a medicação de remédios que não podem ser ingeridos ou
inseridos convencionalmente na veia.
Materiais:
1. Luva estéril
2. Capote estéril
3. Máscara
4. Protetor ocular
s
eze
5. Lidocaína 1%
6. Degermante (solução de iodopovidona ou clorexidina degermante)
en
7. Campo estéril
M
8. Fio-guia
9. Dilatador
id
10. Bisturi + Lâmina
av
11. Cateter
12. Seringa 10 mL
rD
13. Agulha (18 ou 20G, 2,5 cm para aspirar o anestésico do frasco; 25 ou 27G, 3,8 cm
para aplicar o anestésico)
-D
14. Material de sutura
15. Gaze estéril
RA
a 15o -, com a cabeça rota para o lado oposto ao da punção. Deve-se identificar o ápice do
triângulo formado pelas cabeças do músculo esternocleidomastoideo, situado
SU
Dirigir a agulha lateralmente ao plano sagital para o mamilo ipsilateral. Se o sangue não for
aspirado dentro de 2,5 cm, retirar a agulha lentamente, mantendo a pressão negativa
O
36
Pressão arterial invasiva:
s
eze
Exige agentes vasoativos ou ressuscitação ativa de volume.
A monitorização não invasiva da pressão arterial não é confiável ou acessível.
en
Pacientes que necessitam de suporte respiratório significante e avaliação das variações
M
respirofásicas na forma de onda da pressão arterial para prever a responsividade 20
fluido.
id
Uso de balão intra-aórtico (somente via femoral).
av
Pacientes que precisam de amostras para exames laboratoriais frequentemente,
como:
Gasometria arterial com pH.
Hemoglobina. rD
-D
Valores de lactato.
Eletrólitos.
RA
Glicose.
TU
Contraindicações relativas:
Infecção, trombose ou anatomia distorcida no local de inserção.
SU
Materiais:
RN
3. Clorexidina alcoólica
4. Pinça Foerster
IN
5. Campo estéril
6. Soro fisiológico
7. Lidocaína 1% ou 2% sem vasoconstritor
8. Seringa
9. Agulhas: 40 x 1, 20 mm; 10 x 0, 45 mm;
10. 25 x 8 mm
11. Cateter arterial
12. Fio-guia
13. Kit de sutura
14. Sistema transdutor de cateter arterial
37
15. Equipamento de monitorização eletrônico
s
eze
enquanto o examinador oclui a artéria radial através de compressão externa. Pede-se,
então, para o paciente abrir a mão, mantendo-se a compressão radial. Se a mão continuar
en
pálida é porque não há circulação ulnar. Se a mão ficar ruborizada é porque há circulação
M
ulnar. Hoje faz-se uma variação da técnica, ou seja, faz-se a compressão das duas artérias
(radial e ulnar) e, após a abertura da mão do paciente, solta-se a ulnar mantendo-se a
id
compressão radial, momento no qual inicia-se a contagem do tempo de enchimento da
av
mão. Normalmente ele é completo em sete segundos; quando ocorre entre 8 e 14 segundos
considera-se aumentado e, quando ocorre em mais de 15 segundos considera-se anormal.
rD
Se o fluxo da artéria ulnar não é adequado ou deixa dúvidas, recomenda-se a
não-canulação da artéria radial no lado testado, pois o risco de complicações isquêmicas
-D
aumenta muito
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
38
IOT:
s
eze
ventilar.
Glasgow 8.
en
Lesão de pescoço com vias aéreas comprometidas
M
(presença de estridor ou alteração da voz).
Lesão pulmonar com oxigenação ou ventilação inadequadas.
id
Trauma multissistêmico com paciente instável.
av
Perda de proteção das vias aéreas em razão da alteração do estado mental: doença
avançada, intoxicação, sepse.
Contraindicações: rD
-D
Patologia supraglótica ou glótica.
Hematoma ou transecção parcial das vias aéreas.
RA
Materiais:
SU
3. Fio-guia
4. Bolsa e máscara de Ambu
O
5. Seringa
AT
6. Máscara
7. Gorro
RN
8. Luva estéril
9. Oxímetro de pulso
TE
Técnica:
Preparação: Checar sinais que indiquem intubação difícil. Fazer um plano de intubação
incluindo um vias alternativas de assegurar a via aérea. Reunir equipamentos e
medicações.
Pré-oxigenação: Recomenda-se que todo paciente que necessite de intubação
endotraqueal receba oxigênio em alto fluxo imediatamente.
Pré-tratamento: Dependendo das circunstâncias clínicas pode-se usar medicações antes da
indução como: atropina (casos de bradicardia), noradrenalina e dopamina (casos de
choque). Fentanil 3 mcg/kg peso magro (peso total + 30% do excesso de peso) e/ou
lidocaína.
39
Indução: Diferentes tipos de indução são usadas dependendo das circunstâncias clínicas,
abaixo segue os medicamentos com sua posologia, contra indicações e vantagens:
• Midazolam: dose de 0,2 a 0,3 m/kg. Contraindicação: depressão miocárdica dose
dependente resultando em hipotensão. Vantagem: um potente amnésico
• Propofol: dose 1,5 a 3 mg/kg, não há contraindicação absoluta, porém produz hipotensão
dose dependente. Vantagem: broncodilatação.
• Etomidato: dose 0,3 mg/kg, contraindicação: suprimir a produção adrenal de cortisol.
Vantagem: excelente sedação com pouca hipotensão.
• Quetamina: dose de 1,5 mg/kg. Contraindicação: é controverso o uso em pacientes com
elevada pressão intracraniana e hipertensão arterial. Vantagem: estimula a liberação de
catecolaminas e faz broncodilatação.
s
eze
Bloqueio neuromuscular: Os bloqueadores musculares são divididos de acordo com seu
en
mecanismo de ação em despolarizante e não despolarizante. O único agente
M
despolarizante na prática clínica é a succinilcolina e é a primeira escolha de bloqueador
neuromuscular na prática da emergência clínica pela sua superioridade em relação aos
id
bloqueadores não despolarizantes. Na SRI a dose de succinilcolina e de 1,5 mg/kg
av
endovenosa, com a paralisia ocorrendo em 45 a 60 segundos após sua injeção EV, possui
uma duração aproximada de 6 a 10 minutos. A succinilcolina possui duas contraindicações
rD
absolutas: história pessoal e familiar de hipertermia maligna e pacientes com alto risco de
desenvolver hipercalemia. É recomendado o uso de agentes bloqueadores musculares não
-D
despolarizantes no lugar da succinilcolina nos seguintes casos:
• Hipercalemia (sugere-se checar alterações características no eletrocardiograma);
RA
• Distrofia muscular;
• AVC com mais de 72 horas de evolução;
DA
Na prática clínica, orienta-se o uso de bloqueadores musculares para médicos com alguma
AT
experiência em intubação. Pois após seu uso a ventilação com bolsa-valva máscara
torna-se mais difícil aumentando a chance de complicações caso a intubação não seja
RN
realizada. Em ambientes controlados, pode-se optar por realizar o bloqueio apenas após
tentativa de laringoscopia sem sucesso por falha no relaxamento muscular, com sedação e
TE
40
Cuidados pós intubação: O tubo deve ser fixado, um RX de tórax pós IOT deve ser
realizado na busca de complicações e a ventilação mecânica deve ser ajustada.
Medicamentos usados para SRI são normalmente de curta ação, assim deve-se assegurar
sedação de longo prazo, analgesia e eventualmente paralisia se necessário. Em alguns
casos o paciente pode ser mantido sem sedação, cada caso deve ser discutido
individualmente.
s
eze
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
41
Cricostomia:
CONTRAINDICAÇÕES
s
eze
Transecção possível ou conhecida da traqueia.
Ruptura laringotraqueal com retração da traqueia distal no mediastino.
en
Fratura de laringe.
M
Diátese hemorrágica.
Crianças (apenas para a cricotireotomia cirúrgica).
id
av
Materiais:
1. Bisturis (preferencialmente lâminas 11, 15 e 20)
2. Gancho traqueal
3. Dilatador traqueal rD
-D
4. Tubo de traqueostomia com cuff
5. Seringa de 10 mL
RA
6. Fonte de oxigênio
7. Cricotireotomia por Punção
TU
10. Seringa
11. Adaptador para a extremidade de tubos
DA
12. endotraqueais
13. Fonte de oxigênio
O
AT
Técnica: Prepare o pescoço fazendo antissepsia, colocação dos campos cirúrgicos (se tiver
tempo) e anestesia, caso o paciente esteja consciente;
RN
membrana cricotireóidea);
IN
mobilize a laringe colocando o polegar e o dedo médio da mão não dominante em lados
opostos dos cornos laríngeos superiores e o dedo indicador deve ser usado para localizar e
identificar novamente a membrana cricotireóidea a qualquer momento durante o
procedimento;
42
● Realize a incisão na membrana em sentindo horizontal com cerca de 1cm,
preferencialmente na porção mais inferior da membrana para “desviar” das artérias;
Gire o bisturi 90º e mantenha-o pressionando para não “perder” o local do tubo;
s
eze
● Solicite radiografia de tórax;
● Conecte na ventilação mecânica e faça a sedoanalgesia do paciente;
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
43
Marca-passo transcutâneo:
Objetivo: utilizado em emergências médicas, com duas pás de eletrodos colocados no tórax
do paciente e conectados a um desfibrilador, para que o coração volte a bater.
s
eze
Toxicidade (digoxina).
Bloqueio atrioventricular.
en
Traumatismo cardíaco.
M
Disfunção do marca-passo definitivo em paciente dependente.
Taquiarritmias ventriculares e supraventriculares refratárias
id
ao tratamento medicamentoso
av
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipotermia grave.
Necessidade de uso prolongado. rD
-D
Pacientes em assistolia (principalmente após 20 minutos de reanimação).
Pacientes diaforéticos (dificuldade de manter eletrodos).
RA
Materiais:
SU
44
Marca-passo transvenoso:
Objetivo:
s
eze
Infarto do miocárdio complicado.
Cirurgias cardíacas que podem promover bradicardia.
en
M
CONTRAINDICAÇÕES
Não há contraindicações absolutas.
id
Deve ser evitada ou usada com cautela nas seguintes situações:
av
Em pacientes com sintomas intermitentes, leves ou raros, nos quais a bradicardia é bem
tolerada. Isso inclui BAVT sintomático com ritmo de escape adequado e "estável" ou
rD
disfunção sintomática do nó sinusal com apenas pausas raras.
Em pacientes com uma válvula tricúspide protética, o chumbo temporário do marca-passo
-D
cardíaco pode danificar a válvula ou ficar preso na prótese Em um paciente com infarto do
miocárdio que recebeu um agente trombolítico e está sendo tratado agressivamente com
RA
Materiais:
1. Campo estéril
DA
5. Agulha 25 gauge
6. Agulha 18 a 21 gauge
RN
7. Seringas de 3 a 5 mL
8. Seringa de 10 mL
TE
45
21. Máquina de ECG
22. Aparelho de ultrassom (de preferência com sondas cardíacas e vasculares)
Técnica: Escolha do sítio de punção: a veia jugular interna direita (VJID) é o primeiro sítio
de punção a ser escolhido; em seguida, a veia subclávia esquerda (VScE) fica em segundo
lugar (melhor que a subclávia direita e que a jugular interna esquerda devido à curva que o
cabo-eletrodo do MP deverá realizar)
● Degermação seguida de antissepsia do sitio de punção escolhido
● Lavagem das mãos conforme a técnica asséptica, colocação de aventais e
posicionamento dos campos cirúrgicos
● Aqui, se você tiver acesso ao ultrassom para guiar a sua punção, vale colocar a
s
eze
“camisinha” conforme a técnica asséptica e localizar previamente a sua veia
(vale principalmente para veia jugular interna, mas técnicas mais recentes já
en
mostram ganho de sucesso na punção mesmo para veia subclávia).
M
● Anestesia local com Lidocaína 1 a 2%
● Punção pela técnica de Seldinger (idealmente guiada por ultrassom) para
id
posicionamento inicialmente do introdutor (normalmente escolhe-se o de 5 ou 6
av
Fr de diâmetro), neste caso, seguindo a seguinte sequência: punção com
agulha -> passagem do fio-guia -> retirada da r agulha -> passagem e retirar o
rD
dilatador nº1 -> passagem do conjunto [dilatador nº2 + introdutor] -> retirada do
conjunto [dilatador nº2 + fio-guia] e manutenção do introdutor. Este chamado
-D
“introdutor” é um instrumento que permitirá a passagem do cabo-eletrodo do
MP por dentro dele, e tem uma válvula unidirecional que impede refluxo de
RA
traçados do eletrograma intracavitário que foi criado por esse esquema de conexões
mostrado acima. A sequência que você deve observar é a seguinte: veia cava
IN
superior -> átrio direito -> ventrículo direito -> corrente de lesão (impactação no
miocárdio). Veja a Figura 3 que é mais esclarecedora. Esta impactação
habitualmente acontece entre 30-35mm (localização ideal: septo interventricular
médio-apical) quando o sitio de inserção é a VJID ou 35-40 mm quando é a VScE,
porém valores maiores ou menores podem ser encontrados a depender das
dimensões do paciente, da dilatação das câmaras direitas e do seu local de punção
(mais ou menos proximal na veia).
46
(ou output) máxima e avaliar eventual estimulação diafragmática (o paciente fica fazendo
uma espécie de “soluços” sempre que o MP entra – se isso acontecer, você deve
idealmente reposicionar o seu cabo-eletrodo já que provavelmente ele se encontra na
parede posterior do VD, onde existe maior risco de perfuração) e aí você vai diminuindo até
achar o limiar de captura – a recomendação é deixar programado 2-3 vezes acima do limiar
de captura. Após este processo, você pode pedir para o paciente inspirar profundamente e
tossir, e retestar o limiar para ter certeza que ele está bem impactado. Idealmente você
deve testar também o limiar de sensibilidade e programar para 1/2 do valor encontrado (o
teste do limiar de sensibilidade segue o mesmo raciocínio do teste de limiar de captura,
porém na direção contrária).
Depois da impactação, você tem duas opções: (1) retirar o introdutor e fixar o cabo-eletrodo
s
eze
na pele com uma sutura tipo “bailarina” ou (2) manter o introdutor e correr a bainha
transparente por todo o comprimento do cabo-eletrodo até o óstio do introdutor, de tal forma
en
que o conjunto cabo-eletrodo + introdutor permaneça no paciente. A nossa recomendação é
M
que, se você conseguiu um local de estimulação adequado, com visualização da corrente
de lesão e com limiar baixo, você escolha a opção 1, que parece trazer mais estabilidade
id
para o cabo-eletrodo conforme avaliações prévias
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
47
Cardioversão:
Objetivo: despolarizar todas ou quase todas as fibras cardíacas de maneira simultânea. Ele
visa restaurar o impulso do coração de forma coordenada.
s
eze
Taquicardia paroxística supraventricular.
Taquicardia com complexo QRS largo e com pulso.
en
Fibrilação ventricular.
M
CONTRAINDICAÇÕES
id
Taquicardia atrial que não responde à cardioversão
av
Taquicardia atrial multifocal.
Taquicardia sinusal.
Intoxicação digitálica
rD
Pacientes com pouca melhora sintomática com o ritmo sinusal.
-D
Diâmetro atrial esquerdo > 4,5 cm.
Pacientes que têm uma baixa probabilidade de manter o ritmo sinusal.
RA
Distúrbio hidroeletrolítico.
SU
Materiais:
1. Monitor cardiorrespiratório
DA
2. Acessos intravenosos
3. Fonte de oxigênio suplementar
O
4. Cardioversor/desfibrilador elétrico
AT
7. Gel condutor
8. Sedativo de curta duração
TE
9. Oximetria de pulso
10. Aspirador de orofaringe
IN
Técnica:
48
se toda a equipe encontra-se pronta para a realização da cardioversão elétrica
sincronizada.
S – Sedar: sempre utilizamos drogas sedativas para o procedimento! Afinal, você imagina o
quanto deve ser traumático levar um choque no peito? Como exemplos, temos: Midazolam
0,1 mg/kg, Fentanil 2mcg/kg, Etomidato 0,1mg/kg ou Propofol 0,5 mg/kg. Administra-se a
droga e, após o efeito desejado, seguimos para o próximo passo.
s
A – “Ambuzar”: lembre-se de fornecer O2 ao paciente que agora está sedado e, caso seja
eze
necessário, realize ventilação com o dispositivo bolsa-valva-máscara. Aqui, você não pode
en
galinhar: separe o material de intubação orotraqueal e deixe tudo sempre disponível para
M
ser usado em caso de complicação nesta etapa, como falha na oxigenação e ventilação.
id
av
S – Sincronizar: lembra o que falei lá em cima? Selecionamos a carga desejada e sempre
prosseguimos com a SINCRONIZAÇÃO. Já que chegamos até aqui, vou te apresentar as
rD
cargas iniciais clássicas, que variam conforme a patologia de base:
-D
● Fibrilação Atrial: 120J;
RA
C – Chocar: finalmente! O choque deve ser aplicado com o posicionamento correto das pás
no tórax do paciente: uma na borda superior direita do esterno (abaixo da clavícula) e outra
DA
na região do ictus cardíaco. O operador sempre deve aplicar firmemente as pás (colocando
O
ritmo. Caso não tenha ocorrido a reversão, o aparelho deve ser sincronizado novamente e a
carga aumentada para que se realize o próximo choque, a fim de reverter quaisquer tipos
IN
de arritmias.
49
Monitorização da PIC:
s
eze
herniação, HSA hunt-hass > Ill ou glasgow < 12, entre outras).
en
CONTRAINDICAÇÕES
M
Contraindicações relativas:
Coagulopatia.
id
Trombocitopenia.
av
Terapia antiplaquetária recente.
Disfunção plaquetária urêmica.
Terapia trombolítica recente.
Lesão de massa obstruindo a trajetória do cateter. rD
-D
Infecção do couro cabeludo.
RA
Materiais:
1. Campo cirúrgico
TU
fibrina
4. Sistema de derivação ventricular externa - cateter ventricular acoplado ao monitor de
DA
50
Gasometria:
s
eze
Detecção e quantificação dos níveis de hemoglobinas anormais, como carboxi-hemoglobina
em metemoglobina.
en
Avaliar resposta circulatória inadequada: choque hemorrágico, débito cardíaco deficiente,
M
durante ressuscitação cardiopulmonar e após circulação extracorpórea.
Avaliar resposta a intervenções terapêuticas ou avaliações diagnósticas.
id
Necessidade de avaliar a terapia precoce direcionada por metas, medindo a saturação
av
venosa central de oxigênio em pacientes com sepse, choque séptico e após ciruraias de
grande porte.
rD
Aquisição de uma amostra de sangue em um cenário de emergência, quando a amostra
venosa não é viável.
-D
CONTRAINDICAÇÕES
RA
Contraindicações relativas
Plaquetopenia México.- 50.000/mm®.
O
Materiais:
IN
51
11. Etiqueta para identificação da amostra
Técnica: Primeiramente, não custa lembrar: sempre lave as mãos antes de examinar o
paciente!
Então, faremos a punção nos territórios arteriais. Para isso, conhecer as referências
anatômicas facilita demais nossa vida. Fica muito mais simples “acharmos” a artéria e, com
isso, conseguimos diminuir a angústia do paciente (e a nossa também!).
s
eze
Então, bora conhecer a anatomia dos 3 principais sítios de coleta na prática: radial, pediosa
en
e femoral!
M
id
Radial
av
Após lavar as mãos, coloque as luvas e o avental não estéreis, faça a limpeza local e
rD
posicione o punho do paciente em extensão moderada, para superficializar a artéria.
-D
Podemos usar, inclusive, uma toalha ou lençol por baixo do punho, para isso..
RA
A artéria radial é encontrada entre o processo estilóide do rádio e o tendão do flexor longo
do carpo, como visto na figura a seguir:
TU
SU
Com a mão não dominante, “encontre” o pulso arterial com o 2º e 3º dedos e, uma vez
encontrado, com sua mão dominante segurando a seringa como se fosse uma caneta,
DA
introduza a agulha em angulação entre 30-45º, na “direção pulso”. Vale lembrar que existe a
recomendação de fazer anestesia local, mas a distorção da anatomia pode complicar a
O
Após coletar cerca de 1 – 2mL de sangue, retire a seringa e coloque gaze estéril sobre a
RN
região e solicite que alguém faça compressão do local por 5 minutos, de modo que você
possa destinar a amostra ao laboratório de forma rápida.
TE
IN
Coloque a “tampa” protetora da seringa que vem nos kits de gasometria arterial e pressione
o êmbolo para tirar o ar que eventualmente está na seringa e que favorece a coagulação do
sangue coletado. Esta última etapa vale para todos os sítios, então não vou repeti-la por
completo todas as vezes, beleza?
Pedioso
52
A artéria dorsal do pé (também chamada de pediosa) é uma extensão da tibial anterior,
sendo o pulso palpado lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux. Há grande
variação anatômica desta artéria, o que pode dificultar a palpação, mas o pulso é,
geralmente, bem superficial.
s
de 30º em relação à pele. Assim que refluir sangue suficiente, proceda da mesma forma
eze
como descrito para a coleta na radial.
en
M
Femoral
id
Com paciente em decúbito dorsal e, novamente, com paramentação, assepsia e antissepsia
av
adequadas, faça uma discreta rotação externa da coxa. A artéria femoral pode ser palpada
rD
cerca de 2 cm abaixo da região média do ligamento inguinal e, sabendo que este se
encontra entre a espinha ilíaca antero-superior e a sínfise púbica, como mostrado na figura
-D
abaixo, fica fácil localizar a pulsação arterial.
RA
A peculiaridade técnica aqui é que para coleta na femoral, entraremos a 90º em relação a
TU
pele, e não a 30-45º como nos outros sítios, beleza? Após a obtenção do sangue, proceda
SU
O sangue arterial vai refluir espontaneamente quando você achar a artéria, de forma pulsátil
AT
é bom parâmetro para essa avaliação). Assim, se a punção resultou em um fluxo lento, com
TE
sangue escuro, pode ser que tenhamos obtido o sangue venoso! Fique atento na hora de
analisar o resultado!
IN
Quando estamos Puncionando, às vezes o sangue tem coloração que indica ser
proveniente da artéria, o fluxo é pulsátil, “perfeito”, mas de repente para antes de
completarmos a coleta da quantidade desejada. Nesse caso, tente ir retirando lentamente a
agulha no mesmo trajeto, pois pode ser que você tenha transfixado a artéria e, no trajeto de
volta, atinja novamente o lúmen arterial, conseguindo “pegar ela na volta”, como dizemos no
dia-a-dia.
53
Ah, e só pra finalizar, é essencial que não tentemos mudar a angulação com a agulha
introduzida de maneira profunda, pois podemos com esse movimento lesionar tanto a
própria artéria, quanto tecidos moles, aumentando o risco de sangramento e de dor após o
procedimento.
Vale citar que se você vai precisar de várias coletas ao longo de 24h, por vários dias, é
prudente cateterizar um leito arterial de forma permanente, em processo análogo a aferição
invasiva de pressão arterial, para se evitar que haja todo o processo de coleta repetidas
s
vezes, gerando dor e aumentando o risco de complicações.
eze
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
54
Coleta de culturas:
Hemocultura:
s
eze
sem causa conhecida, ou na combinação destes.
Suspeita de bacteremia (transitória, intermitente ou contínua).
en
Sepse ou choque séptico.
M
Febre de origem obscura.
Fungemias e/ou micobacteremias.
id
Endocardite infecciosa.
av
Infecções em pacientes imunocomprometidos (oncológicos, neutropênicos,
usuários de corticoide, AIDS).
Pneumonias graves
rD
Pacientes em uso de cateter venoso central com sinais de infecção de corrente
-D
sanguínea e sepse.
Paciente que esteja recebendo infusão venosa ou em hemodiálise e apresente
RA
sinais de bacteremia.
Em pacientes em uso de antibioticoterapia, subsequentes solicitações de hemoculturas
TU
podem ser justificadas quando não houver melhora clínica ou na presença de evidências de
falha terapêutica.
SU
CONTRAINDICAÇÕES
DA
Materiais:
RN
5. Álcool 70%
6. Clorexidina alcoólica 0,5%
7. Algodão/swab de álcool 70%
8. Luvas para procedimento
9. Óculos de proteção
10. Torniquete
55
prévia nas tampas com álcool 70%; Desprezar o algodão usado e deixar outro sobre a
tampa até a inoculação do sangue; Explicar sempre que possível ao paciente o
procedimento que será realizado; Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia
adequada; Fazer a antissepsia com clorexidina alcoólica, friccionando a pele em círculos
semiabertos a partir do ponto a ser puncionado. Secar por 30 segundos. Em seguida,
aplicar novamente clorexidina alcoólica utilizando novo algodão ou gaze. Esperar cerca de
30 segundos para secar, repetir o procedimento por mais uma vez e aguardar secar;
Calçar luvas estéreis e realizar a punção sem colocar a mão no local; Aspirar os seguintes
volumes de sangue: adulto: 8-10 ml por frasco; crianças 3 ml por frasco; neonatos até 1
ano: 0,5 - 1,5 ml, preferencialmente > 1 ml por frasco; (se peso corporal < 1800 g, coletar
apenas 1 amostra); Soltar o garrote; Retirar a agulha do local da punção; Pressionar o
s
eze
local da punção com gaze seca; Fazer a inoculação do sangue diretamente no frasco sem
fazer a troca da agulha. Deixando-o escoar livremente, pois os frascos para hemocultura
en
são fechados a vácuo. Homogeneizar a amostra por inversão do frasco, duas a três vezes;
M
Identificar os frascos com nome do paciente, setor, data, hora, local da punção e número da
amostra. Caso use a etiqueta de identificação do paciente, não a coloque sobre o código de
id
barras presente no frasco; Encaminhar o material ao laboratório o mais breve possível EM
av
TEMPERATURA AMBIENTE.
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
56
Urocultura:
s
eze
Em pacientes na vigência de antibioticoterapia para ITU, é necessário que nova urocultura
seja realizada para verificação de eficácia terapêutica do antimicrobiano
en
Em mulheres com recorrência de ITU em até 2 meses.
M
CONTRAINDICAÇÕES
id
Não deve ser realizada coleta de urocultura em ponta de Foley, uma vez que o crescimento
av
de microrganismo representa a microbiota da uretra distal.
Materiais:
1. -Coleta de jato médio rD
-D
2. - Gaze
3. - Sabão neutro
RA
4. - Recipiente estéril
5. Coleta de urina por meio de cateterismo vesical de alívio
TU
6. - Sonda uretral
7. - Gaze e luvas estéreis
SU
8. - Xilocaína em gel
9. - Clorexidina alcoólica ou PVPI
DA
10. - Kit de sondagem estéril (campo cirúrgico, cuba rim, pinça de preensão)
11. - Máscara e óculos de proteção
O
13. - Seringa de 20 mL
14. - Agulha 30 x 8 ou 30 x 7
RN
57
Biópsia cutânea- punch:
s
eze
Avaliar a efetividade da conduta terapêutica da lesão previamente diagnosticada.
en
CONTRAINDICAÇÕES
M
Lesão na pálpebra.
Lesão no dorso da mão (em pacientes idosos).
id
Lesão em região superior da bochecha.
av
Lesão no dedo.
Lesão no pé (em pacientes idosos ou naqueles portadores de doenças vasculares).
rD
Lesão subcutânea que não é alcançada pelo instrumento punch.
-D
Materiais:
1. Álcool isopropílico 70%
RA
8. Solução de cloreto de alumínio a 20% para hemostasia com aplicadores com ponta
de algodão
O
9. Porta-agulha
AT
16. Material para exame patológico, incluindo frasco de biópsia (com formol a 10% para
biópsias de rotina) rotulado com o nome do paciente, número de identificação, data
de nascimento e local de biópsia
58
com auxílio de uma tesoura curva ou bisturi. Se utilizar uma pinça como instrumento auxiliar
EVITE tracionar o material, pois tal manobra também poderá produzir artefatos ao
fragmento. Coloque o tecido removido IMEDIATAMENTE no líquido fixador. Em geral não há
necessidade de sutura, porém o cirurgião deverá avaliar tal condição no ato da intervenção
s
eze
en
M
id
av
rD
-D
RA
TU
SU
DA
O
AT
RN
TE
IN
59