Você está na página 1de 12

AUTORA

ALINE CIPRIANO ARAÚJO


GRADUADA EM NUTRIÇÃO (UFMG 2010); PÓS-GRADUADA EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA

(UGF 2014); PÓS-GRADUADA EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA FUNCIONAL (VP 2016);

ANTROPOMETRISTA NÍVEL 01- ISAK (2017); ESPECIALISTA EM MODULAÇÃO

INTESTINAL (2019); EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: ESTAGIÁRIA CRUZEIRO ESPORTE

CLUBE (2009); ESTAGIÁRIA CLUBE ATLÉTICO MINEIRO (2010); NUTRICIONISTA EQUIPE

PROFISSIONAL AMÉRICA FUTEBOL CLUBE (2011-2013; 2016-2017); CONSULTORIA

NUTRICIONAL TOMBENSE FUTEBOL CLUBE (2016; 2018)


NUTRIÇÃO PERIODIZADA:
O atleta como indivíduo
PERIODIZAÇÃO: FASES DE É a fase “Train high, Sleep low, Train low”,
ou seja, sessões de treinamento de alta inten-
TREINAMENTO sidade/ volume, iniciados com alto estoque de
Quando falamos de esportes competiti- glicogênio muscular (férias), bem como uma
vos falamos sempre em periodização de trei- moderada
namento, delinear traçadas pelo preparador recuperação desse glicogênio (aumentar
físico e fisiologistas para que nossos atletas aos poucos o carboidrato) e treinamento no
estejam em seu maior pico de performance dia seguinte com teores de glicogênio baixos,
para a competição. Em caso de atletas de depletados quase que completamente ao final
outras modalidades fica mais fácil, temos 2-3 do exercício. Essa estratégia é muito utilizada
competições alvos por ano e delineamos as para induzir adaptações metabólicas e melho-
várias fases do treinamento. No entanto, no ra do desempenho de forma mais rápida.
futebol, as fases podem não ser tão bem defi- A fase final (última semana de pré-tempo-
nidas assim e, por isso, conhece- las (meso e rada) bem como a primeira semana de início
microciclos) ajudará ao nutricionista entender da competição chamamos de fase Pré-Com-
quais são os melhores substratos utilizados petição. Semanas que há um aumento da
em cada momento e como podemos ado- intensidade dos treinos (muitos jogos-treinos)
tar as diversas estratégias nutricionais, bem mas com volume menor (treinos mais curtos).
como suplementos, na prática. Damos então uma maior atenção aos carboi-
Iniciamos sempre o ano com a fase Pre- dratos, aumentar o consumo para o sugerido
paratória Geral OU pré-temporada, aqueles em competições(6 – 10g/Kg/dia) já que visa-
15-21 dias quetemosparaquenossosateltas- mos então performance e adequada recupe-
melhoremaptidõesfísicasecardiovascularespa- ração muscular. Devemos nos atentar apenas
rainíciodos jogosoficiais. aos atletas com facilidade no ganho de peso
Nessa fase, em geral, após a avaliação em relação a redução de volume.Muitosde-
do fisiologista, percebemos que nossos atle- lesjáfazemtreinosaeróbicosextrasprescritos-
tas precisam: pelofisiologistaoupreparador físico.
Entramos então em fase Competição,
• Melhorar composiçãocorporal;
fase extensa aqui no Brasil já que as com-
• Melhorar tônusmuscular; petições se interpõem umas às outras, não
havendo períodos de descanso entre elas (o
• Melhora de energia e resistência àfadiga
que ocorre na Europa, por exemplo). De acor-
Umafasequesecaracterizaporaltovolume- do com as competições inscritas, um time de
detreinos(até2-3treinosaodia),mesclandoen- futebol pode ter 60 partidas oficiais por tem-
tre treinos de força, técnicos e táticos, menor porada, com 1 a 3 partidas por semana, não
tempo de descanso entre sessões e maior somente dentro de casa mas também com
tendência à dores musculares (recuperação viagens (deslocamentos).
muscular maislenta). Aqui, as fases de treinamento (Competi-
Nessa fase começamos com carboidratos ção e Regenerativas) sofrem modificações
medianos e, de acordo com a evolução bem semanais. O nutricionista precisa então estar
como a composição corporal e posição, va- atento a programação semanal, grade de jogo
mos subindo aos poucos: 5 - 7g/Kg/dia. bem como as viagens.
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

• Idade
Suplementações para melhora da perfor-
mance bem como adequar deficiências nutri- • Sexo
cionais são de total necessidade nesse perí-
odo, priorizando sempre a recuperação dos • Nacionalidade enaturalidade
estoques de glicogênio muscular, eficiência • Condiçãofinanceira
do sistema imune bem como reduzir o risco
de lesão. • Paladar (preferências e aversõesalimen-
A fase Regenerativa pode
Futebol ocorrer
Interativo no fu-PERIODIZADA:
– NUTRIÇÃO O atleta como indivíduo
tares)
tebol brasileiro, de forma mais prolongada, de
2 maneiras: férias ou durante
No entanto, período
nós, enquanto de Copa
nutricionistas, temos que•nosAlimentaçãopadrão
adequar também para o atleta enquanto
do Mundo. Essa fase se caracteriza por baixo
indivíduo: • Alergias e sensibilidades alimentares
volume e intensidade de treinos, baixo número
• Histórico familiar
de sessões de treinamento e tempo adequa-
• Histórico de saúde
do de recuperação. Fase então que devemos INDIVIDUALIDADE
• Idade
tomar cuidado com o excesso de ingestão
de carboidrato para• Sexo que não ocorra ganho de BIOQUÍMICA
peso abrupto de• nossos atletas.
Nacionalidade Coloco aqui
e naturalidade Todo nutricionista tem sua anamnese de
uma ressalva, atletas com maior necessidade atendimento, na qual consta uma série de
• Condição financeira
de ganho muscular se beneficiam
• Paladar (preferênciasmuito des-
e aversões perguntas paraque,apóstodoopreenchimen-
alimentares)
sa etapa por terem menor treinamento
• Alimentação padrão con- to,façamosaanáliseetracemos,nãoapenasum-
corrente e maior• adesão à dieta (volume para diagnóstico mas também metas e estratégias.
Alergias e sensibilidades alimentares
hipertrofia). O histórico familiar e de saúde (pregressa e
INDIVIDUALIDADE BIOQUÍMICA
Ao final, deixo uma tabela para facilitar o atual) do paciente nos dias sempre como esse
entendimentoTodo dasnutricionista
fases detem treinamento
sua anamnesebem paciente
de atendimento, evoluiu
na qual constaenquanto
uma série deindivíduo:
perguntas doenças
como as estratégias nutricionais.
para que, após todo o preenchimento, façamos afamiliares com não
análise e tracemos, propensão genética hereditá-
apenas um diagnóstico
Noentanto,nós,enquantonutricionistas,- rias, tipo de parto, aleitamento
mas também metas e estratégias. O histórico familiar e de saúde (pregressa e atual) materno,
do intro-
temosquenosadequartambémparaoatletaen- dução alimentar, infância... Esses dados não
paciente nos dias sempre como esse paciente evoluiu enquanto indivíduo: doenças familiares
quanto indivíduo: podem ser subestimados já que são possíveis
com propensão genética hereditárias, tipo de parto, aleitamento materno, introdução alimentar,
gatilhos para manifestações clínicas atuais ou
• Históricofamiliar
infância... Esses dados não podem ser subestimados já que são possíveis gatilhos para
futuras (ver Teia de Inter-Relações Metabólicas
manifestações clínicas atuais ou futuras (ver Teia de Inter-Relações Metabólicas da Nutrição
• Histórico desaúde da Nutrição Funcional).
Funcional).

Aline Cipriano Araujo | ESPECIALIZAÇÃO: Nutrição para o Futebol (2021)


NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

Exemplificando: crianças prematuras, restaurantes. Pois a qualidade e boas práticas


nascimento cesariano ou não amamentadas podem implicar em riscos toxi-infecciosos.
exclusivamentecomaleitamentomaternoaté-
os6mesestêmmaiorespropensõesaalergias-
de tratorespiratóriosuperior;criançascom-
PERMEABILIDADE
baixopesoaonasceroucomintroduçãoali- INTESTINAL
mentarantes dos 6 meses têm maior risco Atletas de endurance podem ter quedas
deobesidade. no rendimento e performance devido a sin-
Outra questão que nós, nutricionistas, não tomas gastrointestinais: diarréia, náuseas,
podemos deixar de nos ater é nacionalidade vômitos, incontinência retal, sangramento,
(país) bemcomonaturalidade(cidade,esta- dor abdominal. Algumas teorias sugerem
do).Sabemosquerecebemosatletasdegran- que as possíveis causas possam ser, princi-
departedo mundo,principalmentedaAmérica- palmente, agitação mecânicaintestinal,alte-
Latina,alémdeoutraslocalidadesdonossopró- raçãodefluidos,reduçãodofluxosanguíneo,-
priopaís,com extensa territorialidade. E, cada desidratação,aumentodo tônus simpático e
país/região tem sua cultura e valores, que parassimpático, endotoxemia, sensibilidades
implicam também na base alimentar. Então, alimentares, alterações hormonais e autoimu-
é de suma importância respeitar as carac- nes. Para isso precisamos entender não so-
terísticas geográficas, tentando ofertar uma mente da fisiologia doexercício
variedade de alimentos em todas as refeições mas também da fisiologia do intestino,
fornecidas pelo clube, seja durante treinos ou nosso órgão absortivo e que abriga grande
concentrações (hotel, porexemplo). parte do sistema imune bem como microbiota.
Exemplificando: Que tal oferecer no café Hoje fala-se muito sobre a alteração da
da manhã, não somente o tradicional pão da permeabilidade intestinal, alteração das tigh
região Centro-sul mas também tapioca, cus- junctions que alteram a entrada de subs-
cuz, mandioca cozida, banana da terra. Quan- tâncias para o espaço intersticial sem a de-
to maior o número de opções, mais assertiva vida “filtragem” dos enterócitos. Quando
e adequada será à dieta. isso ocorre pode haver uma alteração do
Condiçãofinanceiratambémdeveserle- sistema imune e levar a diversas conse-
vadaemconsideração.Todosqueremostraba- quênciasnasaúdedonossoatleta.Asprinci-
lharcom atletas profissionais de ponta, em um paiscausaspodemser:hipertrofiadomúsculo
clube com uma boa renda, que nos forneça as psoas,alteraçãonacirculaçãomesentérica,au-
melhores condiçõesdetrabalho.Masnãoéisso- mentodeprostaglandinas,alteraçãonaabsor-
quevemosnaprática.NoBrasil,segundoaConfe- ção de carboidratos, aumento de endotoxi-
deração Brasileira de Futebol (CBF, 2020) são nas via lipopolissacarídeos (LPS) presente na
800 clubes profissionais cadastrados, 13 mil parede celular de bactérias gram negativas,
times amadores, 11 mil atletas federados e 30 desidratação, disbiose, dieta ocidental, me-
milhões de praticantes desse esporte. A média dicamentos (aspirina, anti-inflamatórios não
dos salários ainda é baixa, mais de 80% dos esteroidais, antibióticos)...
atletas (mais precisamente 82,40%) ganham Ao analisarmos todas as possíveis causas
até R$1.000,00. No entanto, para aqueles acimas citadas percebemos que nossos atel-
atletas de ponta, os salários são em torno de tas se encontram em grande risco: alto con-
R$200.000,00 chegando até a R$2,1 milhões. sumo de proteínas e carboidratos refinados,
Por isso, fazer uma dieta (prescrição dietética) desidratação, uso de medicações bem como
com muitos suplementos, não se atentando poluentes presentes no dia a dia.
à, primeiramente, comida de verdade, pode Essas alterações na permeabilidade in-
reduzir aadesãodonossoatleta.Devemostam- testinal, com agravamento da disbiose, aler-
bémnosateracomoessacomidaéofertada:fa- gias alimentares bem como piora do processo
miliares, cozinheiras, próprio atleta, delivery, inflamatório podem gerar não somente uma
encontram em grande risco: alto consumo de proteínas e carboidratos refinados, desidratação,
uso de medicações bem como poluentes presentes no dia a dia.
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

Essas alterações na permeabilidade intestinal, com agravamento da disbiose, alergias


queda alimentares
na imunidade (principalmente
bem como após
piora do processo
1. Remover: favorecer a destoxificação
inflamatório podem gerar não somente uma queda na
períodos exaustivos
imunidade de jogos sequentes)
(principalmente mas
após períodos exaustivos de(fígado), reduzir amas
jogos sequentes) intoxicação,
também em reduzir
também em redução da absorção de nutrien-
redução da absorção de nutrientes: DESNUTRIÇÃO! consumo de alergênicos, identificar
tes: DESNUTRIÇÃO!
O tratamento nutricional ele é preventivo sensibilidades e intolerâncias, remo-
e paliativo, sempre buscando
O tratamento umémelhor
nutricional ele equi-
preventivo e paliativo, sempre buscando um melhor equilíbrio
ver patógenos (parasitas, bactérias
líbrio orgânico:
orgânico: homeostase.
homeostase. O O programa
programa 6Rs 6Rs
é uma ótima alternativa.
é uma ótima alternativa. gram negativas, fungos)

Aline Cipriano Araujo | ESPECIALIZAÇÃO: Nutrição para o Futebol (2021)


2. Reparar: mucosas e defesas (mu- ALEGIAS ALIMENTARES
cina, HCl, membrana plasmática),
De acordo com o Consenso Brasileiro so-
reduzir inflamação, reparar as defici- bre Alergia Alimentar, as principais alergias são:
ênciasnutricionais • Leite devaca
3. Recolocar: enzimas, alimentos sen- • Ovo (clara e/ougema)
síveis (ver tolerância),micronutrientes
• Trigo(gliadina)
4. Reinocular: probióticos,prebióticos
• Amendoim
5. Re-equilibrar: hormônios, mitocôn-
• Castanhas
drias, sono
• Crustáceos
6. Reavaliar: sinais esintomas
• Frutas cítricas elátex
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

ExistemalergiasIgEmediadas,apareci- bacteriana e, em exercícios intensos


mentonaprimeirainfância,easalergiastardias(I- e prolongados, pode reduzir a sucep-
gEnão mediadas;IgGmediadas;Hipersensibi-
tibilidade à infecções de trato respi-
lidade),quepodemapareceremidadesvaria-
dasepodem ser transitórias, sendo o melhor ratóriosuperior.
diagnóstico por eliminação-introdução. Exis- 2. OMEGA 3: ácido graxo essencial
tem também as alergias de risco por reati-
vidade cruzada (ex.: látex e banana, kiwi ou como componente de membrana
abacate) ou ainda pela presença de aditivos e como precursores semelhantes
alimentares (rotulagem dealimentos). a hormônios, melhoram lesões
Essas alergias ou hipersensibilidades
causam desordens gastrointestinais com ma- intestinais bem como processos
nifestações clínicas (pele, enxaqueca, dores inflamatórios.
articulares...) que, quando exacerbadas pre-
3. ZINCO: envolvido em mais de 300
judicam não somente o sistema imune dos
atletas mas também no processo absortivo, reações bioquímicas desde respira-
causando possível desnutrição. ção celular, DNA, produção hormo-
Não somente pela alta demanda devido
ao exercício, mas, se em risco de alergia ali- nal até a manutenção da membrana
mentarou permeabilidade intestinal, algumas celular, importante para o turnover
deficiências são maiscomuns:
celular, incluindoenterócitos.
Ferro: prevalência significativa (31%) de
deficiência / depleção de ferro 4. VITAMINA A: papel central na inte-
Vitamina D: prevalência maior no inverno gridade dos epitélios e função imune,
e em países em latitudes mais altas (> paralelo
35). No entanto, houve 84% de prevalência em principalmente em infecções respira-
jogadores no Catar, durante verão. tórias ediarreias).
Antioxidantes: alguns antioxidantes,
5. PREBIÓTICOS: substrato energéti-
como vitamina E e N-acetilcisteína, parecem
promissores e apontam para um benefício co para lactobacilos e bifidobacte-
agudo de desempenho, mas são necessárias rias produzirem butirato, estimulan-
mais pesquisas. Alémdisso,aparentemente,o-
consumodealimentosésuperioràsuplementos- do a absorção de sais minerais (Ca,
nagrandemaioria dasvezes. Mg, Fe, Cu, Zn) e água, favorece o
crescimento de células epiteliais, a
ESTRATÉGIAS motilidade intestinal e influencia no
NUTRICIONAIS: TRATO crescimento microbiano.
GASTROINTESTINAL 6. PROBIÓTICOS: melhora da resposta
1. GLUTAMINA: aminoácido fonte de imunológica específica, mantém to-
energia para enterócitos e linfóci- lerância oral, estimula maturação do
tos, precursor de glutationa, sua su- tecido linfóide intestinal (GALT), me-
plementação auxilia na melhora da lhora digestão e absorção de nutrien-
atrofia e alterações degenerativas tes (Ca, amido, lactose, vitaminas),
dointestinodelgado,melhorandoabar- normalização do transito intestinal,
reiraintestina,reduzindotranslocação- melhora de alergiasalimentares.
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

7. VITAMINA C: além do aumento da prolongados a suplementação pode


capacidade antioxidante e remoção favorecer a função fagocitária de
das espécies reativas de oxigênio neutrófilos. Associar sempre com vi-
(EROs), em exercícios intensos e tamina E.
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

REFERÊNCIAS
CHANTLER, S.et al. The Efects ofExercise on Indirect Markers ofGut Damage and Permeability: A Systematic
Review and Meta-analysis. Sports Medicine (2021)51:113–124
CLARK, A. MACH, N. Exercise-induced stress behavior, gutmicrobiota-brain axis and diet: a
systematicreviewforathletes.JournaloftheInternationalSocietyofSportsNutrition(2016)13:43
MACH, N. FUSTER-BOTELLA, D. Endurance exercise and gut microbiota: A review. Journal ofSport and
Health Science (2017)Volume 6, Issue 2, P. 179-197.
OLIVEIRA, C C. et al. Nutrition and Supplementation in Soccer – Review. Sports (2017) 5:28;
PASCHOAL, V. NAVES, A. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional – 1.ed – São Paulo: Roca, 2014.
RAMAKRISHNA, B S. NUTRITION AND THE DIGESTIVE SYSTEM - Role of the gut microbiota in human
nutrition and metabolism. Journal of Gastroenterology and Hepatology (2013); 28 (Suppl. 4): 9–17 9
REID, V L. GLEEDSON, M. WILLIAMS, N. CLANCY, R L. Clinical investigation of athletes with persistent fatigue
and/or recurrent Br J Sports Med (2004);38:42–45.
SOLE, D. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico.
DocumentoconjuntoelaboradopelaSociedadeBrasileiradePediatriaeAssociação Brasileira de Alergia e
Imunologia Arq Asma Alerg Imunol.2018;2(1):7-38.
YU, W. FREELAND, D M H, NADEAU, K C. Food allergy: immune mechanisms, diagnosis and immunotherapy.
Nat Rev Immunol. 2016 December ; 16(12): 751–765.
NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo
Aline Cipriano Araujo | ESPECIALIZAÇÃO: Nutrição para o Futebol (2021)

ANEXOS - APÊNDICE

Futebol Interativo – NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo


Futebol Interativo – NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

ENDURANCE – AERÓBICO - METABÓLICO

CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEO LÍQUIDOS SÓDIO OUTROS CARACTERÍSTICA


Complexo B
PREPARATÓRIO
5 - 7g/Kg/dia 1,2 – 1,6g/Kg/dia 0,6 – 1g/Kg/dia 1ml/Kcal Mg, Mn, Fe, Zn, Ca Train low – compete high
GERAL Polifenóis
1 - 2L (até 3h) Alto volume (Km)
1 – 4g/Kg (1 a 4h)
ANTES 10 – 30g TCM 500 – 800ml (1h) Maior tempo de
LGI 200ml/30min treino/núm. de treinos
CHO 4:1 Alto consumo de lipídeos
DURANTE 30 – 60 – 90*g/h (ultraendurance) 150 – 250ml/15min 460 – 690ml/L/hora
0,7 – 1,2g/kg (logo 5-12h treino/semana
DEPOIS 1,5x peso perdido
após)

Complexo B
PRÉ COMPETITIVO = Alta intensidade
6 – 10g/Kg/dia 1,2 – 1,6g/Kg/dia 0,6 – 1g/Kg/dia 1ml/Kcal Mg, Mn, Fe, Zn, Ca
TAPER Polifenóis (velocidade)
Treinos mais curtos
Avaliar: treino 1 - 2L (até 3h)
1 – 4g/Kg (1 a 4h) Alto consumo de
ANTES 10 – 30g (intensidade) e 500 – 800ml (1h)
LGI carboidratos
digestão 200ml/30min
DURANTE 30 – 60g/h 150 – 250ml/15min 460 – 690ml/L/hora 4-10h treino/semana

0,3g/Kg (~20g) CUIDADO: ganho de peso


DEPOIS 1,2g/kg/h (2h) 1,5x peso perdido com redução de volume
CHO 3:1

Vit C, Vit. E, Vit, A,


EGCG, taurina,
COMPETIÇÃO 6 – 10g/Kg/dia 1,2 – 1,6g/Kg/dia 0,6 – 1g/Kg/dia 1ml/Kcal Beta-alanina
quercetina, NAC, CoQ10,
ac. Alfa lipóico
Supercompensação
1 - 2L (até 3h) 10-12g CHO/Kg/dia
1 – 4g/Kg (1 a 4h)
ANTES 10 – 30g 500 – 800ml (1h) 1 – 3 – 7 – 10 dias 3-8h treino/semana
LGI 200ml/30min ANTES
BCAA;
DURANTE 30 – 60g/h 150 – 250ml/15min 460 – 690ml/L/hora Cafeína
0,3g/Kg (~20g) Probiótico; Glutamina;
DEPOIS 1,2g/kg/h (2h) CHO 3:1 1,5x peso perdido BCAA; AOX

Antiinflamatorio;
REGENERATIVO 3g/Kg/dia 1,2 – 1,6g/Kg/dia 0,6 – 1g/Kg/dia 1ml/Kcal Baixa volume e
alimentos alcalinizantes
500 – 800ml (1h) intensidade
ANTES Alimentos Alcalinizantes Baixo núm. de sessões de
200ml/30min treinamento
DURANTE Ad libidum Restaurar reservas

DEPOIS 1,5x peso perdido Probiótico; Glutamina 2-4h treino/semana

Aline Cipriano Araujo | ESPECIALIZAÇÃO: Nutrição para o Futebol (2021)


NUTRIÇÃO PERIODIZADA: O atleta como indivíduo

ESPECIALIZAÇÃO
PSICOLOGIA PARA O FUTEBOL

$yfl

Você também pode gostar