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Modelo de relatório

Relatório 01
Queda livre: Força graví ca e aceleração da gravidade

Grupo: 02
Clara Janelas n.º: 04
Elisabete Soares n.º: 07
Joana Nobre n.º:11
Professor:
Sérgio Andrade

17 de outubro de 2023
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1. Introdução / Resumo

A queda livre, ou queda de um grave, é uma particularização do movimento retilíneo


uniformemente variado (MRUV), em que o movimento de um corpo que está, inicialmente,
em repouso e sem interferência da resistência do ar, está sujeito apenas à interação
gravítica.
Este tipo de movimento foi inicialmente estudado por Aristóteles que afirmou que: se dois
corpos caíssem de uma mesma altura, o mais pesado atingiria o solo primeiro. Só
posteriormente, Galileu Galilei, considerado o pai do método experimental, repetiu as
atividades realizadas por Aristóteles, abandonando esferas com diferentes massas da
Torre de Pisa, o que lhe permitiu verificar que estas caíram praticamente ao mesmo tempo.
Desta forma, a partir das experiências realizadas por Galileu, concluiu-se que um corpo
em queda livre cai, verticalmente, com movimento retilíneo uniformemente acelerado,
sendo a sua velocidade inicial nula (v0=0m/s).
A realização da atividade laboratorial proposta irá permitir estudar o movimento de queda
livre de um corpo. A medição do tempo e a determinação da velocidade de um corpo num
movimento de queda, após ter sido abandonado com velocidade nula, permitirão
determinar a aceleração a que ficou sujeito.
Para determinar a aceleração de um corpo em queda livre, aceleração da gravidade, usa-
se o conceito de aceleração média, admitindo que esta é constante.
A sua determinação para corpos de diferentes massas em queda livre permitirá mostrar
que a aceleração
da gravidade não depende da massa dos corpos.
Um corpo em queda livre está apenas sujeito à ação da força gravítica. Num lançamento
na vertical
e no movimento de queda, em que o corpo está em queda livre, a velocidade do corpo
varia linearmente com o tempo, ou seja, as variações da velocidade são iguais para
intervalos de tempo iguais.

Nestas condições, está animado de um movimento retilíneo uniformemente retardado caso


esteja
a subir e de um movimento retilíneo uniformemente acelerado caso esteja a descer, devido
à atuação de uma força constante que provoca uma aceleração constante e independente
da massa do corpo.

2. Objetivo geral
Determinar a aceleração da gravidade num movimento de queda livre e verificar se
depende da massa dos corpos.

3. Objetivos específicos
1. Medir tempos e determinar velocidades num movimento de queda;
2. Fundamentar o procedimento da determinação de uma velocidade;
3. Determinar a aceleração num movimento de queda (medição indireta), a partir da definição de
aceleração média, e compará la com o valor tabelado para a aceleração da gravidade;
4. Avaliar a exatidão do resultado e calcular o erro percentual, supondo uma queda livre;
5. Concluir que, na queda livre, corpos com massas diferentes experimentam a mesma
aceleração.

4. Descrição experimental

Material:
Suporte universal
Smart timer
2 objetos de alturas diferentes
Craveira digital, incerteza(+- 0,0001)

Procedimento:
1. Inicia-se o processo com a medição da altura do objeto com uma craveira e anotando-se as
medidas com a respetiva incerteza absoluta de leitura do instrumento utilizado;
2. Após, ao suporte universal unem-se as duas células fotoelétricas. Conecta-se unicamente a 2ª
célula ao cronómetro digital, encontrando-se este no modo de medição de tempo, para medir o
tempo de passagem do objeto pelo feixe infravermelho;
3. De seguida, "larga-se" o 1º objeto ligeiramente acima da 1ª célula, para que a sua velocidade,
no instante em que passa por esta, seja basicamente nula. Seguidamente, realizam-se três
lançamentos consecutivos para reduzir o erro percentual, anotando-se os valores medidos no
cronómetro, com a devida incerteza de leitura absoluta deste;
4. Realiza-se o mesmo procedimento com o 2º objeto (com altura maior);
5. Posteriormente altera-se o modo de funcionamento do cronómetro para as duas células
fotoelétricas se encontrarem ligadas em simultâneo, para se medir o tempo que o objeto leva a
passar entre as duas células.
6. "Larga-se de novo o 1º objeto ligeiramente acima da 1ª célula fotoelétrica, em queda livre, até
atravessar a 2ª célula fotoelétrica, realizando-se o procedimento por 3 vezes, anotando-se os
valores medidos no cronómetro com a devida incerteza absoluta deste;
7. Realiza-se o mesmo procedimento com o 2º objeto.

Montagem experimental

5. Resultados de medições, cálculos e análise de dados

(Tab1)Registo de dados

Questões pós-laboratoriais:

1.
a) Objeto 4: tempo mais provável de passagem na célula= 0,0235
Módulo da velocidade nessa posição- 5ms^-1

Objeto 3: Tempo mais provável de passagem na célula= 0,0141


Módulo da velocidade nessa posição- 1,8ms^-1

B) Objeto 4:
O tempo de queda mais provável entre as 2 células- 0,1512
Módulo da aceleração média do movimento- 9,7 ms^-1

Objeto 3: Tempo de queda mais provável entre as 2 células- 0,177


Módulo da aceleração média do movimento- 10,04 ms^-1
2.
As medições diretas desta atividade são a massa do objeto, a altura do objeto, o tempo de
passagem na célula e o tempo de queda entre as duas células, enquanto que as medições
indiretas são a velocidade e aceleração média do movimento.

3.
Podem ter ocorrido diversos erros experimentais sendo o mais importante o posicionamento do
corpo, pois basta o objeto do estudo ser posto de uma forma diferente que pode falsificar os
resultados todos, especialmente na medição do tempo de queda entre as duas células.

4.
Pode-se concluir que a altura dos dois objetos não influencia o resultado final, e que estes são
diferentes, por causa dos erros experimentais. Basta o objeto não passar pelo sensor
perpendicularmente que os resultados serão automaticamente diferentes.
Logo, a diferença de valores finais deve-se aos erros experimentais.

5.
Objeto 4:

Erro percentual: (9,8-9,7: 9,8) *100= 1,02%

Objeto 3:
Erro percentual- 2,45%

Logo o objeto 4 obteve um valor mais exato de acordo com o valor tabelado de 9,8ms^-2.

6. Se a célula não cortar o feixe luminoso da célula fotoelétrica perpendicularmente e passar na


diagonal a medição vai ficar com valores maiores, influenciando assim, a medição do módulo da
aceleração média e, consequentemente, na medição da aceleração média.

7. A) 19,27= 0,01927

((0,223+0,225+0,220):3)= 0,223 ms

B) delta T de passagem= ((0,0084+0,0089+0,0085):3)= 0,0086

V/ms^-1= 0,01927:0,0086= 2,2ms^-1

A/ms^-2= 2,2:0,223= 9,9ms^-2

Erro percentual: ((9,8-9,9): 9,8) *100= 1,02%

Comparando o valor obtido com o nosso valor do objeto 4, a exatidão é igual, mas comprando com
o do objeto 3 a exatidão do valor obtido na pergunta 7 é maior.

8. Respondendo à questão inicial de: Um conjunto de objetos é deixado cair. Terão a mesma
aceleração no movimento da queda? A resposta é sim, se não houverem erros experimentais pois
ambos os objetos terão a mesma aceleração média, independentemente das suas características.
6. Discussão final de conclusões

Com base nos dados obtidos na experiência determinámos que a aceleração da gravidade na terra
é independente da massa e do volume.
Num cenário em que se despreze qualquer força dissipativa quaisquer corpos demorariam o
mesmo tempo em queda livre

7. Referências bibliográficas

Ventura; G; Fiolhais; C; (2022). Física e Química A- 11º Ano Texto Editores


Regras gerais para o relatório

A seguir são resumidas as regras básicas e também algumas sugestões a respeito do relatório:

• tudo no relatório deve ser perfeitamente legível;


• Use espaçamento entre as linhas de, no máximo, 1,5
• Use fonte Times News Roman ou Arial tamanho 10 ou 12
• o relatório deve ser apresentado em papéis de tamanhos normais: A4 (297 mm por 210 mm), carta
(270 mm por 216 mm) ou o cio (aproximadamente 33 cm por 22 cm);
• o relatório deve ser escrito em português correto, sendo os relatos em tempo passado;
• organizar o relatório nas partes mencionadas anteriormente, eventualmente subdividindo cada uma
das partes em itens com tulos;
• dados ob dos, cálculos e resultados nais para um determinado assunto nunca devem ser separados
em itens diferentes;
• guras e tabelas devem conter as informações de forma mais completa e sucinta possível, ser
numeradas e ter legendas explica vas; mesmo que sejam explicadas no texto; devem ser evitadas a
fragmentação e repe ção de informação nas tabelas;
• Todas guras e tabelas devem ser numeradas e possuir uma legenda. A legenda da gura vem abaixo
da gura enquanto a legenda da tabela vem acima da tabela.
• o relatório deve conter uma folha de rosto onde constam a data e os nomes da experiência, da
disciplina, do aluno e do professor.
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