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PODER E MANIPULAÇÃO
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All content following this page was uploaded by Vítor Burity Silva on 18 May 2023.
Resumo
Introdução
1
Poder e manipulação são temas que despertam a
curiosidade e o interesse de muitas pessoas, pois estão
relacionados à nossa capacidade de alcançar nossos
objetivos e lidar com os desafios e conflitos que surgem
em nosso caminho. Poder e manipulação também são
temas controversos, pois envolvem questões éticas e
morais sobre o que é certo ou errado, justo ou injusto,
legítimo ou ilegítimo.
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vida. No entanto, também discutiremos os riscos e as
consequências negativas do uso excessivo ou abusivo do
poder e da manipulação, tanto para nós como para os
outros. Por fim, vamos sugerir algumas maneiras de nos
defendermos de pessoas manipuladoras e de usar nosso
poder de forma responsável e ética.
Desenvolvimento
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se preocupar mais em parecer bons do que em ser bons.
Devem adaptar-se às circunstâncias e utilizar todos os
meios necessários para manter o seu poder e reputação.
Devem poder ser gentis ou cruéis, generosos ou
mesquinhos, leais ou traiçoeiros, conforme a situação
exigia.
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A segunda lição que podemos aprender com Maquiavel é
que é melhor ser temido do que amado pelos súditos.
Isso significa que os governantes devem inspirar respeito
e obediência em seus governos, mesmo que isso implique
uso da força ou intimidação. Maquiavel argumentava
que:
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métodos brutais: repressão política, censura, expurgos,
gulags, fome, terror. Ele não se importava com o bem-
estar ou a felicidade de seus súditos; Ele só se importava
com sua autoridade.
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Esta frase mostra a importância da prudência e da
flexibilidade para Maquiavel. Ele acreditava que os
governantes deveriam reconhecer que o mundo é
governado pela fortuna, ou seja, pelo acaso e pela
imprevisibilidade dos acontecimentos. Ele também
reconheceu que os governantes não podem controlar
tudo o que acontece e que devem estar preparados para
enfrentar as adversidades e as oportunidades que
surgem. Ele disse que:
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pretendia modernizar a economia e a sociedade chinesas
após o fracasso do regime de Mao Tsé-Tung (1893-1976).
Para isso, adotou uma política de reforma e abertura,
introduzindo elementos do mercado e do capitalismo no
sistema socialista. Não se importava com as contradições
ideológicas nem com as críticas dos ortodoxos; Ele só se
preocupava com os resultados práticos. Ele disse que:
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"O primeiro método para estimar a inteligência de um
governante é olhar para os homens ao seu redor"
(Maquiavel, 2007, p. 105).
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No entanto, esta lição também tem um lado negativo:
pode levar à dependência, ingratidão, traição e corrupção
dos outros. Além disso, pode voltar-se contra aqueles
que a utilizam: Mandela enfrentou vários problemas
internos e externos durante o seu governo, como a
violência política, a pobreza, a desigualdade, a SIDA e as
pressões internacionais.
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também disse que os governantes deveriam estudar e
praticar a arte da guerra, pois era a principal ocupação
dos príncipes.
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A sexta lição que podemos aprender com Maquiavel é
que é preciso saber combinar força e astúcia. Isto significa
que os governantes devem ter as qualidades de dois
animais: o leão e a raposa. O leão representa a força e a
violência, enquanto a raposa representa a astúcia e a
inteligência. Maquiavel dizia que:
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isso, usou a força e a astúcia: implementou uma série de
reformas sociais e económicas conhecidas como New
Deal, que visavam recuperar a confiança e o bem-estar
dos cidadãos; ele também negociou alianças diplomáticas
com outros países, como a Grã-Bretanha e a União
Soviética, para enfrentar o nazismo e o fascismo.
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Esta frase mostra a importância da religião para
Maquiavel. Ele acreditava que a religião era um
instrumento político, que servia para incutir nos súditos
o temor de Deus e o amor à pátria. Ele disse que a
religião ensinava os homens a reconhecer e respeitar as
leis e autoridades, e também a agir com virtude e honra.
Ele também disse que os governantes devem respeitar e
promover a religião, mas também manipulá-la como bem
entenderem.
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colonizadores como dos seus compatriotas. Foi
assassinado por um extremista hindu em 1948.
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Um exemplo moderno de alguém que usou essa lição foi
Margaret Thatcher (1925-2013), a líder britânica que
governou o país entre 1979 e 1990. Thatcher pretendia
recuperar a economia e o prestígio do Reino Unido após
anos de crise e declínio. Para tal, adotou uma política de
rigor fiscal e monetário, reduzindo a despesa pública e os
impostos, privatizando as empresas públicas e
combatendo os sindicatos. Ela não se importava com as
críticas ou as manifestações dos descontentes; ela só se
importava com os resultados.
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"Não há dúvida de que é uma coisa muito louvável para
um príncipe ser gracioso e não cruel; mas deve ter
cuidado para não abusar dessa clemência" (Maquiavel,
2007, p. 93).
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direitos humanos e a justiça social, mas também
respeitou as diferenças culturais e políticas.
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Esta frase mostra a importância da glória e da honra para
Maquiavel. Ele acreditava que a glória e a honra eram os
bens mais altos a que um governante poderia aspirar,
pois demonstravam sua capacidade de realizar grandes
feitos e superar grandes desafios. Ele disse que os
governantes deveriam buscar glória e honra, mas não de
forma imprudente ou desmedida, mas sábia e
moderadamente. Devem saber avaliar os seus pontos
fortes e as suas oportunidades e agir em função deles.
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desembarques na Normandia e a perda das eleições em
1945.
Conclusão
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lado positivo e um lado negativo, que depende da forma
como é exercida e dos fins que prossegue. Mostram-nos,
finalmente, que a política é uma atividade humana,
sujeita às paixões e aos interesses dos homens.
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• VILLARI, P. Vida e tempos de Nicolau Maquiavel.
São Paulo: Unesp, 2011.
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