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Relatorio Esfregaco
Relatorio Esfregaco
Nova Iguaçu
2014
ALINE CARDOSO DE ARAUJO LIMA
TAMARA DO NASCMENTO SANTOS
Iguaçu.
Nova Iguaçu
2014
Resumo
O presente relatório refere-se ao estágio realizado no Laboratório
disciplinar da Universidade Iguaçu, no âmbito das análises bioquímicas.
O estágio teve como principal objetivo a integração no Serviço de
análise Bioquímica da Universidade, proporcionando a aquisição de
habilidades práticas na execução das técnicas laboratoriais, sempre
associadas a um conhecimento teórico que permita fazer a interpretação dos
resultados.
As áreas aprofundadas neste relatório são a Imunologia e a
Hematologia, sendo feita apenas uma referência genérica à Bioquímica e à
Microbiologia.
1. INTRODUÇÃO
3. MATERIAL
Lanceta ou agulha de injeção
Algodão
Álcool retificado
Lâminas lavadas com sabão de coco ou detergente, enxaguadas em
água destilada, secas e colocadas num vidro com álcool, tampado.
Tubo de ensaio
Estante para tubo de ensaio
Microscópio ótico
Pipeta
Amostra
Obtêm-se por punção da polpa do dedo com a lanceta previamente
desinfetada. A colheita de sangue será feita levando-se em consideração que a
gota de sangue extraída deve ser encostada na lâmina invertida, que só toca
na gota emergente, evitando assim o contato com a pele.
4. MÉTODOS
Execução de esfregaços do sangue periférico
Os esfregaços do sangue periférico foram efetuados e corados manualmente.
Procedimento
EXECUÇÃO DO ESFREGAÇO
1. Misturar o sangue invertendo o tubo suavemente. Retirar a tampa.
2. Retirar um pouco de sangue do tubo com a pipeta e colocar uma pequena
gota de sangue sobre uma lâmina.
3. Com uma mão, segurar a lâmina nos cantos opostos à extremidade que
contém o sangue.
Com a outra mão segurar outra lâmina ou lamela, que irá servir para espalhar o
sangue, e colocar sobre a primeira de modo a fazerem um ângulo de cerca de
30º. Este ângulo é mantido durante a execução do esfregaço.
4. Puxar a lâmina/lamela superior para trás até contatar com a gota de sangue.
O sangue vai-se distribuir ao longo do bordo desta lâmina.
5. Executar o esfregaço deslocando a lâmina/lamela superior suave mas
rapidamente ao longo de cerca de 4 cm da lâmina inferior.
6. Secar o esfregaço ao ar.
Fonte – PUC - RS
FIXAÇÃO
Foi cuberto o esfregaço ou introduzido a lâmina em recipiente com álcool
etílico absoluto P.A. por 3 a 5 minutos. Secou-se ao ar em repouso.
EXAME
Utilizou-se a objetiva de 100x, com óleo de imersão. No esfregaço de
camada delgada, examinou-se em ‘ZIG-ZAG’ passando pela franja.
O número de hemácias varia de 4,5 a 6 milhões por mm3 de sangue, o
número de leucócitos de 8.000 a 10.000 por mm3 de sangue e o de plaquetas
de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue.
COLORAÇÃO
Utilizou a solução de GIEMSA, diluída na proporção de 2 gotas da
solução de GIEMSA para cada ml de solução tampão (ou água destilada).
Introduzido a lâmina em recipiente com a solução de GIEMSA diluída, deixou
corar por 30 minutos. Lavou-se a lâmina em água corrente para retirar o
excesso de corante. Secou-se ao ar em repouso.
Ação dos corantes
Eosina – Corante ácido. Cora componentes celulares básicos
designados por eosinófilos ou acidófilos, de alaranjado.
Azul-de-metileno – Corante básico. Cora componentes celulares ácidos
designados por basófilos, de azul arroxeado.
Azur de metileno – Cora granulações designadas por granulações
azurófilas, de vermelho.
Células policromatófilas – Coram de acinzentado por terem proporções
idênticas de componentes ácidos e básicos.
Granulações neutrófilas – Coram pela acção combinada da eosina e
azul de metileno de rosa acizentado.
http://www.iceb.ufop.br/decbi/histologia/index.php?
option=com_content&view=article&id=37&Itemid=67
http://www.uff.br/atlashistovet/SistSanguineo.htm