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Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3
1. Introdução
Os ácidos nucleicos são substâncias ácidas presentes no núcleo das células, e estão envolvidas
no armazenamento, na transmissão e no processamento das informações genéticas de uma
célula. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: o ácido desoxirribonucleico (ADN) e o ácido
ribonucleico (ARN). O ADN codifica a informação hereditária de um organismo e controla o
crescimento e a divisão das células. Ambos são bio polímeros (polinucleotídeos) constituídos
de subunidades de nucleotídeos unidas por ligações fosfodiéster. Um dinucleotídeo contém
duas subunidades de nucleotídeo, um oligonucleotídeo contém de três a dez subunidades e um
polinucleotídeo contém muitas subunidades. Cada nucleotídeo é composto por um carboidrato
do grupo das pentoses, um radical fosfato e um composto aromático heterocíclico.
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Os ácidos nucleicos são as maiores moléculas encontradas no mundo vivo. São responsáveis
pelo controle dos processos vitais básicos em todos os seres. Foram descobertos em 1865,
pelo bioquímico Frederich Miescher, no núcleo dos glóbulos brancos do pus e no núcleo de
espermatozóides. Acreditando que estas substâncias fossem encontradas apenas no núcleo das
células, denominou-as de “ácidos nucleicos”. Actualmente sabe-se que os ácidos nucleicos
também são encontrados nos cloroplastos e nas mitocôndrias (Maia, 2009).
Depois de algumas décadas, em 1953, os cientistas James Dewey Watson e Harry Compton
Crick, publicaram um trabalho sobre a estrutura das moléculas de ADN e desvendaram o que
era mistério, abrindo caminho para inúmeras novas e fascinantes descobertas cientificas
(Peruzzo & Canto, 2006).
Chamados de moléculas da vida, os ácidos nucléicos são de dois tipos básicos: o ácido
desoxirribonucléico – representado pela sigla ADN, responsável pela constituição do material
genético (cromossomos e genes), localizado basicamente no núcleo das células – e o ácido
ribonucléico – representado pela sigla ARN, sintetizado no núcleo pelo ADN, actua no
citoplasma, participando da síntese de proteínas. Os ácidos nucléicos são formados por
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Figura 1: Pentoses.
Grupos fosfato – surgem do acido fosfórico (H3PO4) através da perda dos iões H+ e/ou pela
substituição dos átomos de hidrogénio por grupos orgânicos.
Bases nitrogenadas – são moléculas orgânicas cíclicas que apresentam nitrogénio. No ADN
encontram-se quatro bases diferentes: adenina, guanina, citosina e timina. Enquanto no ARN,
encontram-se também quatro bases diferentes: adenina, guanina, citosina e uracila.
7.1..Estrutura do ADN
Na estrutura do ADN há uma longa sequência formada por fosfato e açúcar (desoxirribose),
onde as moléculas das bases nitrogenadas estão ligadas às moléculas de açúcar:
De acordo com Peruzzo e Canto (2006) essas moléculas são chamadas frequentemente de fita
de ADN (estrutura A). Duas dessas fitas unem-se através de ligações de hidrogénio que ocorre
entre as bases nitrogenadas (modelos B e C), apresentando assim um aspecto de dupla-hélice.
8.1.Estrutura do ARN
Ao contrário do ADN, na do ARN há apenas uma fita. Nela também existe a sequência:
Porém, o açúcar presente é a ribose e, no lugar da base timina, encontra-se a uracila (estrutura
D). As fitas simples de ARN são elaboradas no organismo através das fitas duplas de ADN e
elas servem para transportar as informações codificadas do ADN aos locais na célula onde
serão necessárias para laborar tarefas como, por exemplo, a síntese de proteínas (Peruzzo &
Canto, 2006).
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Onde:
C - Modelo para o ADN que dá ênfase ao pareamento das bases e à ocorrência de três
ligações de hidrogénio entre C e G e duas entre T e A. (Cores e formas fantasiosas.)
D - Estrutura de uma fita de ARN. Onde, comparada à fita de ADN, aparece a uracila (U) no
lugar da timina e a ribose no lugar da desoxirribose.
- Identificação de microrganismos
- Validação de matérias-primas e insumos
- Fraude em alimentos
- Análise de fezes
- Analise microbioma das plantas
- Entre outras actividades.
RNA
-Síntese de proteínas e características do organismo.
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11. Conclusão
Ao concluir o trabalho, foi possível constatar a sua relevância na abordagem química acerca
dos ácidos nucleicos, visto que só tínhamos, principalmente, uma visão biológica acerca
deles. Com tal abordagem, pudemos perceber a causa da estrutura do ADN e ARN a nível
microscópico. Incluindo as ligações envolvidas, os seus participantes, assim como as
particularidades que cada ácido nucleico apresenta. É um conhecimento de grande valia, que
pode ser empregado numa circunstância futura.
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12. Bibliografia
Peruzzo, F.M & Canto, E. L. (2006). Química Orgânica. 4ª ed. São Paulo: Moderna.