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Reabilitação Cardiovascular
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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
Somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardio-
patia as melhores condições físicas, psicológicas e sociais, de forma que eles consigam,
através dos seus próprios, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida
ativa e produtiva. (Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005)
Objetivos:
Obs.: Atentar que a Reabilitação Cardiovascular não envolve apenas a realização de ati-
vidades físicas, mas sim uma somatória de condutas com atuação multiprofissional
visando à reintegração do paciente a uma vida ativa e produtiva.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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Obs.: Pacientes com alto risco de desenvolver doença cardiovascular incluem, por exem-
plo: pacientes dislipidêmicos, hipertensos, obesos, diabéticos, entre outras comorbi-
dades. Assim como, o paciente que apresentar uma doença coronariana instalada,
mas, se mantém estável, não tendo ainda necessidade de indicação cirúrgica, e
paciente com doença arterial periférica.
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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DIRETO DO CONCURSO
1. (ANO: 2019/BANCA: VUNESP/ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITAPEVI/SP/PROVA:
VUNESP/FISIOTERAPEUTA GERAL) É uma contraindicação da reabilitação cardio-
vascular na fase hospitalar:
a. pós-infarto agudo do miocárdio.
b. pós-revascularização do miocárdio.
c. insuficiência cardíaca compensada.
d. pós-correção de valva cardíaca.
e. angina instável.
COMENTÁRIO
O pós-infarto agudo do miocárdio caracteriza uma indicação da reabilitação cardiovascular.
Assim como a pós-revascularização do miocárdio. Da mesma forma, a insuficiência cardía-
ca compensada, só sendo contraindicada no caso de se apresentar de forma descompen-
sada. Os pacientes no pós-correção de valva cardíaca também são candidatos a reabilita-
ção cardiovascular. No entanto, nos casos agudos de isquemia, pacientes portadores de
angina instável são contraindicados a iniciar a reabilitação cardiovascular.
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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COMENTÁRIO
Os pacientes que apresentem Angioplastia coronária, reparação ou troca valvular, trans-
plante cardíaco ou cardiopulmonar, assim como a doença coronária assintomática são ele-
gíveis para reabilitação cardiovascular. Mas, no caso de o paciente apresentar Hipertensão
arterial descontrolada: PAS > 190 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg, o quadro já estabelece
uma contraindicação à reabilitação cardiovascular.
RC – FASES
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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Coluna I
1) Fase I
2) Fase II
3) Fase III
4) Fase IV
Coluna II
COMENTÁRIO
A Fase I está diretamente relacionada ao período de internação hospitalar do paciente. A
Fase II refere-se a período imediatamente após a alta hospitalar. Já a Fase III é o período
de reabilitação, que dura em média de 6 a 24 meses. Na Fase IV é feita em longo prazo a
manutenção da reabilitação do paciente.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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I – A RC tem sido recomendada para pacientes após infarto agudo do miocárdio e após
cirurgia de revascularização do miocárdio; estudos recentes também têm recomen-
dado no pós-operatório de cirurgias cardíacas, insuficiência cardíaca crônica estável,
pré e pós-transplante cardíaco, intervenções percutâneas do miocárdio, doenças val-
vares e doença arterial periférica;
20m
II – Segundo definição da OMS, a RC é um conjunto de atividades necessárias para
garantir aos pacientes portadores de doenças cardiovasculares as melhores condi-
ções sociais, mentais e físicas possíveis, para que possam alcançar com seu próprio
esforço uma vida normal e produtiva.
III – Programas de RC são uma realidade em países desenvolvidos e contam com a parti-
cipação de uma ampla gama de profissionais, com importante papel nas três fases da
RC: a fase I inicia-se na internação hospitalar; a fase II vai da alta hospitalar até dois
a três meses após o evento; e a fase III é considerada de recuperação e manuten-
ção. Recomenda-se que a RC seja implementada e executada por uma equipe multi-
profissional, formada por médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, nutricionista,
educador físico, assistente social e terapeuta ocupacional;
COMENTÁRIO
Atentar que, apesar de não citar a Fase IV da RC, a alternativa III não sugere que existem
apenas três fases na RC (Reabilitação Cardiovascular), mas a mesma define e estabelece
corretamente as fases apresentadas.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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RC – FASE 1: FISIOTERAPIA
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIO
Na Fase I a reabilitação cardíaca (RC) é composta de quatro fases, sendo a fase I, referen-
te à reabilitação intra-hospitalar, a que tem por objetivo favorecer a movimentação precoce
imediatamente após a estabilização da doença.
COMENTÁRIO
Os exercícios de membros inferiores e superiores (MMSS e MMII) são indicados no caso
de paciente em RC (Reabilitação Cardiovascular), assim como os exercícios respiratórios
para prevenção de complicações. Os exercícios isométricos estão relacionados ao fortale-
cimento, ou seja, nessa fase de recuperação do paciente são recomendados atividades de
baixa intensidade, sendo os exercícios resistidos contraindicados nesta fase.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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COMENTÁRIO
Um dos efeitos do repouso prolongado no paciente é a hipotensão postural (forma de
pressão arterial baixa que ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada após um
longo período, que pode causar tonturas ao tentar levantar-se). Assim como a diminuição
da massa muscular, aumento da depressão e da ansiedade, diminuição dos volumes e
capacidades pulmonares e trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar.
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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COMENTÁRIO
Na Fase I da RC (Reabilitação Cardiovascular) é recomendada a realização de exercícios de
baixa intensidade, assim como exercícios de respiração, alongamentos e de movimentação
progressiva, passiva a ativa, e caminhadas de intensidade leve. A prescrição de exercícios
baseado em porcentagem de frequência cardíaca máxima, fortalecimento muscular e exercí-
cios ativos e resistidos são características das fases seguintes da RC e não da Fase I.
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FISIOTERAPIA
Reabilitação Cardiovascular
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COMENTÁRIO
Na Fase I, no início da RC são prescritos exercícios de baixa intensidade e não em FC
máxima. A incapacidade de bombear o sangue em uma frequência proporcional às neces-
sidades metabólicas dos tecidos está relacionada à insuficiência cardíaca. O infarto agudo
do miocárdio é caracterizado pela necrose tecidual decorrente da obstrução das artérias
coronárias que irrigam o miocárdio. O paciente que pratica atividade física regularmente
vai apresentar um aumento na capacidade funcional, no entanto vai gerar uma redução na
demanda de oxigênio pelo miocárdio e não um aumento. A musculatura, tanto periférica
quanto cardíaca vai se tornar mais vascularizada reduzindo a demanda de oxigênio. Sem-
pre que for referido o aumento do “limiar”, significa que o paciente melhor condicionado
demorará mais para apresentar sintomas como angina de peito, dispneia, fadiga e esgota-
mento, por exemplo.
GABARITO
1. e
2. a
3. b
4. c
5. C
6. d
7. a
8. b
9. e
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Geiza Rabelo de Santana Lopes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR II
Obs.: Na fase 1, o foco consistia em exercícios para evitar os efeitos deletérios do imo-
bilismo, a intensidade era leve e devem ser baseados em programas de mobiliza-
ção precoce.
FASES 2, 3 e 4
• Tipo
• Frequência
• Duração
• Intensidade
• Progressão
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TESTES DE ESFORÇO
• Teste ergométrico
• Teste cardiopulmonar
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• Isquemia modifica a condição elétrica gerando risco de arritmias complexas que podem
levar à parada cardiorrespiratória.
• Intensidade de treinamento:
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
COMENTÁRIO
O teste cardiopulmonar não é o único exame capaz de fornecer subsídios para prescrição
de treinamento físico em indivíduos saudáveis.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
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COMENTÁRIO
Apesar de não ser o mais utilizado, de acordo com as diretrizes, o teste cardiopulmonar de
exercício é considerado como padrão-ouro para a avaliação da capacidade física de um
indivíduo.
COMENTÁRIO
Vale ressaltar que o mais importante no teste ergoespirométrico é avaliar o limiar anaeróbico.
FÓRMULA DE KARVONEN
• Encontrar a FC de treino:
4. (2022/UERJ/Fisioterapeuta)
Um paciente de 63 anos que recebeu alta há 3 meses, após internação hospitalar por
descompensação da insuficiência cardíaca, foi encaminhado para reabilitação cardio-
vascular, apresentando classe funcional I da New York Heart Association (NYHA) e es-
tratificação de risco intermediário. No teste ergométrico, verificou-se frequência cardía-
ANOTAÇÕES
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Reabilitação Cardiovascular II
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COMENTÁRIO
40% –
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,4)
FCT = 91 + (151 – 91) x 0,4
FCT = 91 + 60 x 0,4
FCT = 91 + 24
FCT= 115
60% –
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,6)
FCT = 91 + (151 – 91) x 0,6
FCT = 91 + 60 x 0,6
FCT = 91 + 36
FCT= 127
20m
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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5. (2019/GUALIMP/Prefeitura de Porciúncula/Fisioterapeuta)
Na reabilitação cardiorrespiratória, é muito comum o fisioterapeuta precisar lidar com
pacientes de capacidade física bem abaixo do esperado, em indivíduos não sintomáti-
cos. Por causa disso, é importante manter todos os atendimentos seguros, monitorando
a frequência cardíaca do paciente, para que a conduta mantida nunca seja de intensi-
dade superior àquela suportada pelo indivíduo.
Na ausência do teste ergométrico, qual a fórmula que o fisioterapeuta pode utilizar para
calcular a FCMáx aproximada de seu paciente?
a. Fórmula 220-peso.
b. Fórmula 208-idade.
c. Fórmula de Karvonen.
d. Fórmula de Karkarove.
COMENTÁRIO
Na ausência do teste ergométrico, o fisioterapeuta poderá utilizar a fórmula de Karvonen
para calcular a FCMáx aproximada de seu paciente.
ESCALA DE BORG
• LEVE (<4);
• MODERADO (4-7);
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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• FORTE (>7).
COMENTÁRIO
A escola que mensura a percepção subjetiva do esforço e monitora a tolerância do indiví-
duo ao exercício é denominada de Escala Borg.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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Ex.: O paciente irá realizar um exercício para o peitoral, sendo necessário colocar o
máximo de peso que conseguirá suportar.
Se o paciente colocar 100 kg e conseguir realizar uma repetição, esse peso será con-
siderado a repetição máxima do paciente e a intensidade será calculada com base nessa
informação.
• Prescrição:
- Intensidade leve: até 30% de 1RM;
- Intensidade média: entre 30 e 60 -70% de 1RM;
- Intensidade alta: acima de 60 -70% de 1RM.
• Teste mais utilizado no mundo para avaliação do esforço submáximo, servindo como
avaliação capacidade funcional;
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Reabilitação Cardiovascular II
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REALIZAÇÃO DO TESTE
• Corredor plano de 30 metros, com marcação entre metros, piso não escorregadio;
30m
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Reabilitação Cardiovascular II
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CLASSIFICAÇÃO DO TESTE
• Angina;
• Tontura;
• Dispneia intolerante;
• Cãibras;
• Palidez ou cianose;
• Se SpO2 < 80 % - voltar assim que retornar para 85%;
• FC > 85 % da máxima prevista – voltar assim que retornar para 10 bpm abaixo
de 85 %máx.
7. (2021/FAUEL/Prefeitura de Catanduvas/Fisioterapeuta/2021)
Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
1. A Escala de Borg classifica de forma subjetiva o esforço a partir da sua própria percepção.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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2. O Teste da Caminhada de Seis Minutos (TC6 Min) é um teste de esforço sub máximo
que se assemelha às atividades diárias do paciente e permite uma avaliação objetiva
da sua condição física.
a. Nenhuma afirmativa está CORRETA.
b. SOMENTE a afirmativa 1 está CORRETA.
c. SOMENTE a afirmativa 2 está CORRETA.
d. As duas afirmativas estão CORRETAS.
COMENTÁRIO
A Escala de Borg classifica de forma subjetiva o esforço a partir da sua própria percepção.
O Teste da Caminhada de Seis Minutos é um teste de esforço sub máximo que se asseme-
lha às atividades diárias do paciente.
8. (2016/IDHTEC/Prefeitura de Itaquitinga/PE/Fisioterapeuta)
Quanto ao teste de caminhada de 6 min é INCORRETO afirmar:
a. Vem sendo empregado de forma coadjuvante ou alternativo para pacientes cardiopatas.
b. Tem como objetivo avaliar a capacidade física dos pacientes.
c. O TC6 Min inicia-se com uma investigação geral do quadro do paciente, avaliando se
este atende aos critérios mínimos de segurança.
d. O paciente deve estar em um corredor entre 10 e 15 metros, e, ao comando do
examinador, deverá andar o mais rápido que puder, indo e voltando por esta pista
durante 6 min.
e. Para a análise do resultado, deve-se calcular a distância prevista da caminhada,
baseando-se em fórmulas específicas, e comparar este valor com o obtido no teste
de caminhada.
35m
COMENTÁRIO
É importante ressaltar que o paciente deverá estar em um corredor plano de 30 metros,
com marcação entre metros e piso não escorregadio.
ANOTAÇÕES
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Reabilitação Cardiovascular II
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COMENTÁRIO
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular II
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COMENTÁRIO
Nesse caso, é esperado que, depois do programa de exercícios, o paciente consiga au-
mentar a distância de caminhada de 6 minutos.
O teste de caminhada de 6 minutos é importante para avaliar a efetividade do tratamento
que está sendo ofertado para o paciente.
Obs.: O paciente treinado irá demorar mais para atingir o ponto de fadiga na avaliação de
resistência.
40m
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. a
5. c
6. d
7. d
8. d
9. b
10. d
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Geiza Rabelo.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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• Estratificação do risco é uma estratégia que possibilite o uso mais racional dos progra-
mas, com direcionamento individualizado às modalidades de RCV.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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BAIXO RISCO
Baixo risco
1. Sem disfunção significativa do ventrículo esquerdo (fração de ejeção > que 50%)
2. Sem arritmias complexas em repouso ou induzidas pelo exercício
3. Infarto do miocárdio; cirurgia de revascularização miocárdica, angioplastia coronária transluminal per-
cutânea, não complicados
4. Ausência de insuficiência cardíaca congestiva ou sinais/sintomas que indiquem isquemia pós-evento
5. Assintomático, incluindo ausência de angina com o esforço ou no período de recuperação
6. Capacidade funcional igual ou > que 7 METS (em teste ergonométrico incremental)* / TCPE: VO2 pico
> 85% do predito
5m
MÉDIO RISCO
Risco moderado
1. Disfunção ventricular esquerda moderada (fração de ejeção entre 40% e 49%)
2. Sinais/sintomas, incluindo angina em níveis moderados de exercício (5 - 6,9 METS) ou no período de
recuperação.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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ALTO RISCO
Alto risco
1. Disfunção grave da função do ventrículo esquerdo (fração de ejeção menor que 40%)
2. Sobreviventes de parada cardíaca ou morte súbita
3. Arritmias ventriculares complexas em repouso ou com o exercício
4. Infarto de miocárdio ou cirurgia cardíaca complicadas com choque cardiogênico; Insuficiência cardí-
aca congestiva e/ou sinais/sintomas de isquemia pós-procedimento
5. Hemodinâmica anormal com o exercício (especialmente curva deprimida ou queda da pressão arterial
sistólica, ou incompetência cronotrópica não medicamentosa com o incremento da carga)
6. Capacidade funcional menor a 5 METS* / TCPE: Weber C/D ou VO2 pico < 60% do predito
7. Sintomas e/ou sinais, incluindo angina a baixo nível de exercício (< 5 METS) ou no período de recu-
peração
8. Infradesnível do segmento ST isquêmico durante exercício (maior a 2 Minm)
Considera-se de alto risco a presença de algum dos fatores de risco incluídos nesta categoria
10m
-IC:
CF III a IV / Angina: CF III e IV;
- Redução ou incapacidade do aumento da pressão arterial sistólica durante
o esforço.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Pacientes de alto risco, com menor capacidade física e mais sintomáticos, devem partici-
par de sessões supervisionadas por tempo indeterminado, enquanto os de menor risco, com
maior capacidade física e menos sintomáticos precocemente podem realizar, sem supervi-
são direta, exercícios mais intensos e diversificados;
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (2022/UERJ/Fisioterapeuta)
A reabilitação cardiovascular (RCV) deve proporcionar os mais elevados níveis de apti-
dão física passíveis de obtenção, de modo a reduzir o risco de eventos cardiovascula-
res e a mortalidade de pacientes cardiopatas. De acordo com a estratificação do risco
clínico para casos de RCV, determina-se que pacientes com:
a. sintomatologia exacerbada (insuficiência cardíaca com classe funcional III e IV ou
angina com classe funcional III e IV) devem ser acompanhados regularmente e exclu-
ídos do programa.
b. capacidade funcional < 5 MET ou VO2pico < 60% do predito, e mais sintomáticos,
devem participar de sessões supervisionadas por tempo indeterminado.
c. qualquer sinal de evento cardiovascular, intervenção cardiovascular ou descompen-
sação clínica, devem ser monitorizados e excluídos do programa.
d. capacidade funcional > 7 MET ou VO2pico > 85% do predito devem participar de ses-
sões supervisionadas por tempo indeterminado.
COMENTÁRIO
Os pacientes com sintomatologia exacerbada (insuficiência cardíaca com classe funcional
III e IV ou angina com classe funcional III e IV) devem ser acompanhados regularmente.
Os pacientes com capacidade funcional < 5 MET ou VO2pico < 60% do predito, ou seja,
de alto risco, e mais sintomáticos devem participar de sessões supervisionadas por tempo
indeterminado.
15m
Os pacientes com capacidade funcional > 7 MET ou VO2pico > 85% do predito são consi-
derados de baixo risco e, por essa razão, não necessitam participar de sessões supervisio-
nadas por tempo indeterminado.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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2. (2019/FUVEST/USP/Residência em Fisioterapia)
Lúcio é um paciente que apresenta baixo risco para eventos cardíacos durante a ativi-
dade física de reabilitação cardíaca. As condições que indicam baixo risco são:
a. Presença de angina ou outros sinais e sintomas de isquemia em atividades ≥ 7 METS.
b. Presença de arritmias ventriculares durante atividade física ou recuperação.
c. Pós-infarto agudo do miocárdio, revascularização, angioplastia transcoronariana de
evolução não complicada.
d. Leve a moderada isquemia silenciosa durante teste ergométrico ou recuperação.
e. Presença de angina ou outros sinais e sintomas de isquemia em atividades < 5 METS.
COMENTÁRIO
É importante ressaltar que pacientes de baixo risco não apresentam nenhum sinal de angina
ou arritmia.
O pós-infarto agudo do miocárdio, revascularização ou angioplastia transcoronariana de
evolução não complicada são condições que indicam baixo risco.
3. (2022/FEPESE/Prefeitura de Pinhalzinho/Fisioterapeuta)
De acordo com a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular publicada em 2020,
quanto às características de capacidade funcional utilizadas na estratificação do risco
clínico dos pacientes em reabilitação cardiovascular ambulatorial, conforme o resultado
do teste ergométrico em MET (equivalente metabólico), qual paciente pode ser consi-
derado de alto risco?
a. < 5 MET
b. 5 a 6 MET
c. 7-8 MET
d. 8-9 MET
e. > 9 MET
COMENTÁRIO
O paciente considerado de alto risco possui capacidade funcional < 5 MET.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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4. (2014/IDECAN/EBSERH/Fisioterapeuta)
Segundo as diretrizes para reabilitação cardíaca da American Association of Cardiovas-
cular and Pulmonary Rehabilitation, revisado e endossado pela American Heart Asso-
ciation, dos fatores de segurança a serem considerados para a preparação e prescrição
do exercício, assinale o INCORRETO.
a. Limiar isquêmico e de angina.
b.Alterações isquêmicas no ECG de repouso.
c. Grau de incapacidade ventricular esquerda.
d. Histórico clínico, estratificação de risco e risco de exercício.
e. Qualquer incapacidade cognitiva ou psicológica que possa resultar em não aderência
aos limites de exercício.
COMENTÁRIO
São fatores de segurança a serem considerados para a preparação e prescrição do exercício:
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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RC - FASE 2 – FISIOTERAPIA
5. (2018/UFES/Fisioterapeuta)
Sobre a prescrição de exercícios em um Programa de Reabilitação Cardiovascular fase
II, analise as afirmativas a seguir:
I –Em um indivíduo com frequência cardíaca (FC) máxima igual a 168 bpm e FC de
repouso igual a 78 bpm, a FC de treinamento será 130 bpm se forem utilizados para
treinamento 60% da FC de reserva e se o cálculo for feito utilizando-se a fórmula
de Karvonen.
II –A intensidade do exercício aeróbico deve ser ajustada de acordo com o quadro
clínico, a estratificação de risco e os objetivos do paciente. Se o teste cardiopulmonar
estiver disponível, a frequência cardíaca (FC) de treinamento pode ser a FC observada
nesse teste, até que se atinja o limiar anaeróbico.
III –Se for realizado teste ergométrico sem análise dos gases expirados, pode-se utilizar
para treinamento entre 60 e 80% da frequência cardíaca (FC) máxima alcançada ou
entre 50 e 70% da FC de reserva.
ANOTAÇÕES
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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IV –Além dos exercícios aeróbicos, também devem ser realizados exercícios de forta-
lecimento muscular e exercícios de flexibilidade. Os exercícios de fortalecimento mus-
cular devem ser iniciados com cargas leves, com progressão gradativa e frequência de
três a cinco dias por semana.
É CORRETO o que se afirma em
a. I e II, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I, II e III, apenas.
d. II e IV, apenas.
e. I, III e IV, apenas.
COMENTÁRIO
Fórmula de Karvonen
25m
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,6)
FCT = 78 + (168 – 78) x 0,6
FCT = 78 + 90 x 0,6
FCT = 78 + 54
FCT= 132 bpm
Além dos exercícios aeróbicos, também devem ser realizados exercícios de fortalecimento
muscular e exercícios de flexibilidade. Os exercícios de fortalecimento muscular devem ser
iniciados com cargas leves, com progressão gradativa e frequência de duas a três vezes
por semana.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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RC - FASES 3 e 4
6. (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/Médico/Cardiologia/Ergometria)
O Teste ergométrico é um exame com extrema utilidade na reabilitação cardiovascular.
Sobre a prescrição do exercício aeróbico, tendo como base o teste ergométrico, assi-
nale a alternativa correta.
a. Mesmo nos pacientes assintomáticos, a frequência cardíaca de treinamento não pode
ultrapassar 60% da frequência cardíaca de reserva.
b. A frequência cardíaca de treinamento deve estar entre 70% a 90% da frequência
máxima atingida no teste ergométrico.
c. Deve-se ultrapassar o segundo limiar alcançado no teste cardiopulmonar.
d. Por meio do teste ergométrico, obtém-se com certa precisão o primeiro e o segundo
limiar anaeróbico.
e. O ecocardiograma de stress farmacológico é preferível ao teste ergométrico para
prescrição do exercício para reabilitação cardíaca.
30m
COMENTÁRIO
Nos programas de reabilitação das fases 2, 3 e 4, a frequência cardíaca de treinamento
pode chegar até 90% da frequência cardíaca de reserva.
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Reabilitação Cardiovascular III
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7. (2017/UPA/Prefeitura de Barbalha/CE/Fisioterapeuta)
Considerando a Diretriz de reabilitação cardiopulmonar e metabólica, assinale a alter-
nativa que preenche adequadamente as lacunas.
I – __________ atividades não necessariamente supervisionadas e adaptadas à dispo-
nibilidade de tempo do paciente. Os principais objetivos são o aumento e a manutenção
da aptidão física.
II – __________ destinada a pacientes liberados da fase anterior. O principal objetivo é
o aprimoramento da condição física, além de redução do risco de complicações clínicas.
III – __________ pode ser realizada em um complexo hospitalar, com auxílio de equipe
multiprofissional. Programa de exercício individualizado, com monitoração de parâme-
tros cardiorrespiratórios.
IV – __________ aplica-se ao paciente internado, seja por intervenção cirúrgica, seja
por descompensação clínica. Caracterizada por exercícios de baixa intensidade e inter-
venção educacional sobre os fatores de risco cardiovasculares.
a. I Fase 4 / II Fase 3/ III Fase 2/ IV Fase 1.
b. I Fase 1 / II Fase 2/ III Fase 3/ IV Fase 4.
c. I Fase 3 / II Fase 1/ III Fase 4/ IV Fase 2.
d. I Fase 3 / II Fase 1/ III Fase 4/ IV Fase 2
COMENTÁRIO
A fase I aplica-se ao paciente internado, seja por intervenção cirúrgica, seja por descom-
pensação clínica. Caracterizada por exercícios de baixa intensidade e intervenção educa-
cional sobre os fatores de risco cardiovasculares.
A fase II pode ser realizada em um complexo hospitalar, com auxílio de equipe multiprofis-
sional. Programa de exercício individualizado, com monitoração de parâmetros cardiorres-
piratórios.
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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardiovascular III
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A fase III é destinada a pacientes liberados da fase anterior. O principal objetivo é o aprimo-
ramento da condição física, além de redução do risco de complicações clínicas.
35m
A fase IV corresponde a atividades não necessariamente supervisionadas e adaptadas à
disponibilidade de tempo do paciente. Os principais objetivos são o aumento e a manuten-
ção da aptidão física.
GABARITO
1. b
2. c
3. a
4. b
5. b
6. b
7. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Geiza Rabelo.
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