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FISIOTERAPIA

Reabilitação Cardiovascular
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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES


CARDIOVASCULARES

Reabilitação Cardiovascular (RC)

Somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardio-
patia as melhores condições físicas, psicológicas e sociais, de forma que eles consigam,
através dos seus próprios, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida
ativa e produtiva. (Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005)

Objetivos:

• Promover alterações comportamentais (cessação do tabagismo, realização de ati-


vidade física regular, hábitos alimentares saudáveis);
• Controle da sintomatologia visando melhorar a funcionalidade, aumentar
qualidade de vida e diminuir as limitações individuais e problemas de participa-
ção social.
• Atuação multiprofissional.

Obs.: Atentar que a Reabilitação Cardiovascular não envolve apenas a realização de ati-
vidades físicas, mas sim uma somatória de condutas com atuação multiprofissional
visando à reintegração do paciente a uma vida ativa e produtiva.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular: Candidatos

Obs.: Pacientes com alto risco de desenvolver doença cardiovascular incluem, por exem-
plo: pacientes dislipidêmicos, hipertensos, obesos, diabéticos, entre outras comorbi-
dades. Assim como, o paciente que apresentar uma doença coronariana instalada,
mas, se mantém estável, não tendo ainda necessidade de indicação cirúrgica, e
paciente com doença arterial periférica.
5m

Reabilitação Cardiovascular: Contra Indicações

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DIRETO DO CONCURSO
1. (ANO: 2019/BANCA: VUNESP/ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITAPEVI/SP/PROVA:
VUNESP/FISIOTERAPEUTA GERAL) É uma contraindicação da reabilitação cardio-
vascular na fase hospitalar:
a. pós-infarto agudo do miocárdio.
b. pós-revascularização do miocárdio.
c. insuficiência cardíaca compensada.
d. pós-correção de valva cardíaca.
e. angina instável.

COMENTÁRIO
O pós-infarto agudo do miocárdio caracteriza uma indicação da reabilitação cardiovascular.
Assim como a pós-revascularização do miocárdio. Da mesma forma, a insuficiência cardía-
ca compensada, só sendo contraindicada no caso de se apresentar de forma descompen-
sada. Os pacientes no pós-correção de valva cardíaca também são candidatos a reabilita-
ção cardiovascular. No entanto, nos casos agudos de isquemia, pacientes portadores de
angina instável são contraindicados a iniciar a reabilitação cardiovascular.

2. (ANO: 2019/BANCA: IDHTEC/ÓRGÃO: PREFEITURA DE MACAPARANA/PE/PROVA:


IDHTEC/PE/FISIOTERAPEUTA) Os pacientes elegíveis para reabilitação cardiovascu-
lar em um contexto de prevenção secundária são aqueles que apresentaram algum
destes quadros cardiovasculares no último ano, EXCETO:
a. Hipertensão arterial descontrolada: PAS > 190 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg.
b. Angioplastia coronária.
c. Reparação ou troca valvular.
d. Transplante cardíaco ou cardiopulmonar.
e. Doença coronária assintomática.
10m
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COMENTÁRIO
Os pacientes que apresentem Angioplastia coronária, reparação ou troca valvular, trans-
plante cardíaco ou cardiopulmonar, assim como a doença coronária assintomática são ele-
gíveis para reabilitação cardiovascular. Mas, no caso de o paciente apresentar Hipertensão
arterial descontrolada: PAS > 190 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg, o quadro já estabelece
uma contraindicação à reabilitação cardiovascular.

RC – FASES

Obs.: Na Fase II extra-hospitalar, por exemplo, o paciente poderá ser acompanhado de


forma ambulatorial como clínicas de reabilitação e até mesmo em academias, porém,
sempre supervisionado por um profissional especialista na prescrição dos exercícios.
15m
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3. (ANO: 2016/BANCA: UECE-CEV/ÓRGÃO: PREFEITURA DE AMONTADA/CE PROVA:


UECE-CEV/FISIOTERAPEUTA) Relacione corretamente as fases da reabilitação car-
diovascular às suas respectivas características, numerando a Coluna II de acordo com
a Coluna I.

Coluna I

1) Fase I
2) Fase II
3) Fase III
4) Fase IV

Coluna II

 (  ) Manutenção a longo prazo da reabilitação.


 (  ) Reabilitação de 6 a 24 meses.
 (  ) Imediatamente após a alta hospitalar.
 (  ) Período de internação hospitalar.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a. 1, 2, 4, 3.
b. 4, 3, 2, 1.
c. 3, 1, 4, 3.
d. 3, 2, 1, 4.

COMENTÁRIO
A Fase I está diretamente relacionada ao período de internação hospitalar do paciente. A
Fase II refere-se a período imediatamente após a alta hospitalar. Já a Fase III é o período
de reabilitação, que dura em média de 6 a 24 meses. Na Fase IV é feita em longo prazo a
manutenção da reabilitação do paciente.
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4. (ANO: 2021/BANCA: GSA CONCURSOS/ÓRGÃO: PREFEITURA DE SALTINHO/SC/


PROVA: GSA CONCURSOS/FISIOTERAPEUTA) A reabilitação cardiovascular (RC)
apresenta uma série de benefícios bem estabelecidos na literatura, tais como melhora
na capacidade funcional, redução de fatores de risco, redução dos sintomas, melhora
na qualidade de vida e detecção precoce de sinais e sintomas que antecedem sérias
complicações. Sobre a RC, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:

I – A RC tem sido recomendada para pacientes após infarto agudo do miocárdio e após
cirurgia de revascularização do miocárdio; estudos recentes também têm recomen-
dado no pós-operatório de cirurgias cardíacas, insuficiência cardíaca crônica estável,
pré e pós-transplante cardíaco, intervenções percutâneas do miocárdio, doenças val-
vares e doença arterial periférica;
20m
II – Segundo definição da OMS, a RC é um conjunto de atividades necessárias para
garantir aos pacientes portadores de doenças cardiovasculares as melhores condi-
ções sociais, mentais e físicas possíveis, para que possam alcançar com seu próprio
esforço uma vida normal e produtiva.
III – Programas de RC são uma realidade em países desenvolvidos e contam com a parti-
cipação de uma ampla gama de profissionais, com importante papel nas três fases da
RC: a fase I inicia-se na internação hospitalar; a fase II vai da alta hospitalar até dois
a três meses após o evento; e a fase III é considerada de recuperação e manuten-
ção. Recomenda-se que a RC seja implementada e executada por uma equipe multi-
profissional, formada por médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, nutricionista,
educador físico, assistente social e terapeuta ocupacional;

a. Todas as alternativas estão incorretas.


b. I e II estão corretas e lll está incorreta.
c. Todas as alternativas estão corretas.
d. I e lll estão incorretas.

COMENTÁRIO
Atentar que, apesar de não citar a Fase IV da RC, a alternativa III não sugere que existem
apenas três fases na RC (Reabilitação Cardiovascular), mas a mesma define e estabelece
corretamente as fases apresentadas.
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RC – FASE 1: FISIOTERAPIA

Obs.: Importante atentar na Fase I da RC durante a internação hospitalar para as situações


referentes às complicações respiratórias. O paciente quando está em repouso pro-
longado corre sérios riscos respiratórios como a atelectasia, redução da capacidade
pulmonar e necessidade de suplementação de oxigênio. Da mesma forma, atentar
para que a execução dos exercícios nessa fase seja de curta duração (15 a 20 minu-
tos), e de baixa intensidade devido às condições fragilizadas do paciente em recupe-
ração no pós-operatório. Assim como analisar a progressão do paciente após cada
sessão. E a interrupção dos exercícios caso o paciente apresente alguma alteração
nos sinais vitais.
25m

Critério mais importante a ser observado: estabilidade hemodinâmica → Sinais vi-


tais alterados, sinais de descompensação clínica contra indicam a realização de
exercícios.
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5. (ANO: 2015/BANCA: CENTRO DE SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS UNB/


CESPE/CEBRASPE/PROVA: CESPE/CEBRASPE/SES DF/FISIOTERAPEUTA) Julgue
o item, com relação à reabilitação cardiovascular e aos efeitos do exercício físico em
pacientes cardiopatas.
A reabilitação cardíaca é composta de quatro fases, sendo a fase I, referente à reabi-
litação intra-hospitalar, a que tem por objetivo favorecer a movimentação precoce
imediatamente após a estabilização da doença.

 (  ) Certo
 (  ) Errado

COMENTÁRIO
Na Fase I a reabilitação cardíaca (RC) é composta de quatro fases, sendo a fase I, referen-
te à reabilitação intra-hospitalar, a que tem por objetivo favorecer a movimentação precoce
imediatamente após a estabilização da doença.

6. (ANO: 2021/BANCA: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, CUL-


TURAL E ASSISTENCIAL NACIONAL/IDECAN/PROVA: IDECAN/IFCE/FISIOTERA-
PEUTA) O atendimento fisioterapêutico de paciente infartado em fase I de reabilitação
cardíaca tem como contraindicação à realização de exercícios:
a. livres de membros inferiores.
b. ativos livres de membros superiores.
c. respiratórios.
d. isométricos.

COMENTÁRIO
Os exercícios de membros inferiores e superiores (MMSS e MMII) são indicados no caso
de paciente em RC (Reabilitação Cardiovascular), assim como os exercícios respiratórios
para prevenção de complicações. Os exercícios isométricos estão relacionados ao fortale-
cimento, ou seja, nessa fase de recuperação do paciente são recomendados atividades de
baixa intensidade, sendo os exercícios resistidos contraindicados nesta fase.
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7. (ANO: 2014/ÓRGÃO: EBSERH/HUPAA-UFAL/INSTITUIÇÃO: IDECAN) De acordo


com a Organização Mundial da Saúde, a reabilitação cardiovascular é definida como
o conjunto de atividades necessárias para garantir aos portadores de cardiopatia, as
melhores condições física, mental e social, permitindo que o paciente, pelo seu pró-
prio esforço, reassuma uma posição normal na comunidade e tenha uma vida ativa e
produtiva.
Com relação à fase I da reabilitação cardiovascular, marque a alternativa INCORRETA
dos efeitos deletérios provocados pelo repouso prolongado no paciente:
30m
a. Hipertensão postural.
b. Diminuição da massa muscular.
c. Aumento da depressão e da ansiedade.
d. Diminuição dos volumes e capacidades pulmonares.
e. Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar.

COMENTÁRIO
Um dos efeitos do repouso prolongado no paciente é a hipotensão postural (forma de
pressão arterial baixa que ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada após um
longo período, que pode causar tonturas ao tentar levantar-se). Assim como a diminuição
da massa muscular, aumento da depressão e da ansiedade, diminuição dos volumes e
capacidades pulmonares e trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar.

8. (ANO: 2017/BANCA: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO/UPE/PROVA: UPE/FISIO-


TERAPEUTA) Um homem de 58 anos de idade foi admitido numa emergência cardioló-
gica, com sintomatologia de infarto agudo do miocárdio, sendo encaminhado para uma
cirurgia cardíaca de revascularização. A partir de 48h do período pós-cirúrgico até a
alta hospitalar, qual das alternativas abaixo apresenta o tipo de conduta que deve fazer
parte do protocolo de reabilitação cardiopulmonar multiprofissional para esse paciente?
a. Exercícios autocontrolados, com intensidade realizada, segundo a escala de Borg.
b. Exercícios de respiração, alongamentos e de movimentação progressiva, passiva a
ativa, e caminhadas de intensidade leve.
c. Exercício aeróbico para alcance de frequência cardíaca entre 70% a 90% da frequên-
cia cardíaca máxima alcançada no último teste ergométrico realizado pelo paciente.
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d. Exercícios de fortalecimento muscular, iniciados gradativamente, com cargas leves e


progredidos ao longo das sessões.
e. Exercícios ativos e resistidos de mobilização de membros superiores e exercícios
respiratórios.

COMENTÁRIO
Na Fase I da RC (Reabilitação Cardiovascular) é recomendada a realização de exercícios de
baixa intensidade, assim como exercícios de respiração, alongamentos e de movimentação
progressiva, passiva a ativa, e caminhadas de intensidade leve. A prescrição de exercícios
baseado em porcentagem de frequência cardíaca máxima, fortalecimento muscular e exercí-
cios ativos e resistidos são características das fases seguintes da RC e não da Fase I.

9. (ANO: 2021/BANCA: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI/URCA/PROVA: URCA/


PREFEITURA DE CRATO/FISIOTERAPEUTA) De acordo com a Organização Mun-
dial da Saúde (OMS), a reabilitação cardíaca consiste na soma das várias atividades
necessárias para permitir que os pacientes cardiopatas obtenham melhores condições
de vida em todos os âmbitos (físico, mental e social), de forma que eles consigam, pelo
seu próprio esforço, conquistarem novamente uma posição normal na sociedade e viver
uma vida produtiva e ativa. A respeito desse tema, assinale a alternativa correta:
a. A reabilitação cardíaca deve ser iniciada sempre em 20% a 30% da FC máxima para
evitar riscos para os pacientes.
b. infarto agudo do miocárdio é o estado fisiopatológico no qual o coração é incapaz de
bombear o sangue em uma frequência proporcional às necessidades metabólicas
dos tecidos, no caso, pelo menos 65 batimentos por minuto.
35m
c. Respeitando a intensidade, qualquer exercício poderá ser prescrito para um cardio-
pata na fase I.
d. A atividade física aumenta a capacidade funcional e a demanda de oxigênio pelo
miocárdio, diminuindo a pressão sistólica e diastólica, bem como alterando favoravel-
mente o metabolismo de lipídios e carboidratos.
e. O benefício fisiológico mais importante da reabilitação cardíaca é a melhoria da capa-
cidade funcional que significa aumentar o limiar para sintomas como a angina de
peito, dispneia, fadiga e esgotamento, aumentando a capacidade de trabalho.
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COMENTÁRIO
Na Fase I, no início da RC são prescritos exercícios de baixa intensidade e não em FC
máxima. A incapacidade de bombear o sangue em uma frequência proporcional às neces-
sidades metabólicas dos tecidos está relacionada à insuficiência cardíaca. O infarto agudo
do miocárdio é caracterizado pela necrose tecidual decorrente da obstrução das artérias
coronárias que irrigam o miocárdio. O paciente que pratica atividade física regularmente
vai apresentar um aumento na capacidade funcional, no entanto vai gerar uma redução na
demanda de oxigênio pelo miocárdio e não um aumento. A musculatura, tanto periférica
quanto cardíaca vai se tornar mais vascularizada reduzindo a demanda de oxigênio. Sem-
pre que for referido o aumento do “limiar”, significa que o paciente melhor condicionado
demorará mais para apresentar sintomas como angina de peito, dispneia, fadiga e esgota-
mento, por exemplo.

GABARITO
1. e
2. a
3. b
4. c
5. C
6. d
7. a
8. b
9. e

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Geiza Rabelo de Santana Lopes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Reabilitação Cardiovascular II
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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR II

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES


CARDIOVASCULARES
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

Obs.: Na fase 1, o foco consistia em exercícios para evitar os efeitos deletérios do imo-
bilismo, a intensidade era leve e devem ser baseados em programas de mobiliza-
ção precoce.

A fase 2 possui como objetivo o aumento da capacidade física e funcional do paciente,


sendo necessário estruturar o programa de exercícios.

FASES 2, 3 e 4

ESTRUTURA DA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS

• Tipo

Obs.: Atividade aeróbica, anaeróbica ou de resistência.

• Frequência

Obs.: Quantas vezes por semana o paciente irá fazer o exercício.

• Duração

Obs.: Quanto tempo irá durar a sessão.

• Intensidade
• Progressão
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TESTES DE ESFORÇO

Idealmente deve ser realizado para avaliar resposta eletrocardiográfica, capacidade


física, resposta cronotrópica e pressórica ao esforço para permitir melhor individualização da
intensidade da prescrição dos exercícios físicos;

• Teste ergométrico

Obs.: Teste convencional.

• Teste cardiopulmonar

Obs.: Teste mais avançado com avaliação de gases respiratórios.

O teste cardiopulmonar também é conhecido como ergoespirométrico.

PRESCRIÇÃO ATRAVÉS DO TESTE ERGOMÉTRICO

5m

• Prescrição do exercício é realizada utilizando uma % da FC máxima obtida;

Obs.: A porcentagem irá depender da fase da reabilitação.


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• Atenção no limiar isquêmico - exercício prescrito em uma FC sempre abaixo do


limiar isquêmico- abaixo da FC que leva a indução de sinais clínicos e/ou eletrocar-
diográficos de isquemia miocárdica no esforço;

• Isquemia modifica a condição elétrica gerando risco de arritmias complexas que podem
levar à parada cardiorrespiratória.

Obs.: A isquemia corresponde a falta de oxigênio.

SINAIS DE ISQUEMIA NO TESTE ERGOMÉTRICO

Obs.: No eletrocardiograma há as seguintes ondas:

• Onda “p” – caracteriza a despolarização atrial


• Complexo “QRS” – caracteriza a despolarização ventricular
• Onda “t” – caracteriza a repolarização ventricular.

Obs.: Um dos sinais de isquemia no eletrocardiograma corresponde ao infradesnivelamen-


to do segmento “st”.

PRESCRIÇÃO ATRAVÉS DO TESTE CARDIOPULMONAR

• Intensidade de treinamento:
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- % da frequência cardíaca observada até que tenha sido atingido o limiar


anaeróbico - Intensidade de esforço anterior ao aumento exponencial do lactato
no sangue em relação aos níveis de repouso.

• Avalia o VO2 Mináximo (consumo de O2 durante o esforço) - capacidade de captação


de O2 para os músculos: quanto maior for o VO2, maior a capacidade de captação de
02 e oferecimento aos músculos de forma eficiente e rápida.
10m

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (2018/CESPE/CEBRASPE/EBSERH/Fisioterapeuta/Área Fisioterapia Cardiovas-


cular/2018)
O teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) associa as variáveis do teste ergométrico
convencional com análise de gases expirados. Nesse sentido, esse teste é considerado
o único exame capaz de fornecer subsídios para prescrição de treinamento físico em
indivíduos saudáveis.

COMENTÁRIO
O teste cardiopulmonar não é o único exame capaz de fornecer subsídios para prescrição
de treinamento físico em indivíduos saudáveis.
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2. (2018/CESPE/CEBRASPE/EBSERH/Fisioterapeuta/Área Fisioterapia Cardiovas-


cular/2018)
O teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) associa as variáveis do teste ergométrico
convencional com análise de gases expirados. Nesse sentido, esse teste é considerado
padrão-ouro para a avaliação da capacidade física de um indivíduo.

COMENTÁRIO
Apesar de não ser o mais utilizado, de acordo com as diretrizes, o teste cardiopulmonar de
exercício é considerado como padrão-ouro para a avaliação da capacidade física de um
indivíduo.

3. (2010/CESPE/CEBRASPE/HUB/Edital n. 2/Residência Multiprofissional/Fisioterapia)


Acerca da avaliação de pacientes cardiopatas e pneumopatas, julgue o item que se segue.
A ergoespirometria, exame bastante utilizado na avaliação de cardiopatas, embora pos-
sibilite verificar o ponto de compensação respiratória, não oferece subsídios para a
detecção do limiar anaeróbico.

COMENTÁRIO
Vale ressaltar que o mais importante no teste ergoespirométrico é avaliar o limiar anaeróbico.

FÓRMULA DE KARVONEN

• Encontrar a FC de treino:

Fórmula de Karvonen: FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (% objetivada)

• FCM = 220 – IDADE


15m

4. (2022/UERJ/Fisioterapeuta)
Um paciente de 63 anos que recebeu alta há 3 meses, após internação hospitalar por
descompensação da insuficiência cardíaca, foi encaminhado para reabilitação cardio-
vascular, apresentando classe funcional I da New York Heart Association (NYHA) e es-
tratificação de risco intermediário. No teste ergométrico, verificou-se frequência cardía-
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ca (FC) de pico = 151 bpm e FC de repouso = 91 bpm. Após avaliação, o fisioterapeuta


decidiu iniciar o treinamento aeróbico desse paciente, utilizando entre 40 e 60% da FC
de reserva, calculada pelo método de Karvonen, a fim de alcançar a FC alvo durante o
treinamento.
Com base nos dados apresentados, os valores (em bpm) das FC de pretendidas res-
pectivamente, são:
a. 115 / 127
b. 115 / 154
c. 117 / 130
d. 117 / 134

COMENTÁRIO

Fórmula de Karvonen: FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (% objetivada)

40% –
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,4)
FCT = 91 + (151 – 91) x 0,4
FCT = 91 + 60 x 0,4
FCT = 91 + 24
FCT= 115
60% –
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,6)
FCT = 91 + (151 – 91) x 0,6
FCT = 91 + 60 x 0,6
FCT = 91 + 36
FCT= 127

20m
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5. (2019/GUALIMP/Prefeitura de Porciúncula/Fisioterapeuta)
Na reabilitação cardiorrespiratória, é muito comum o fisioterapeuta precisar lidar com
pacientes de capacidade física bem abaixo do esperado, em indivíduos não sintomáti-
cos. Por causa disso, é importante manter todos os atendimentos seguros, monitorando
a frequência cardíaca do paciente, para que a conduta mantida nunca seja de intensi-
dade superior àquela suportada pelo indivíduo.
Na ausência do teste ergométrico, qual a fórmula que o fisioterapeuta pode utilizar para
calcular a FCMáx aproximada de seu paciente?
a. Fórmula 220-peso.
b. Fórmula 208-idade.
c. Fórmula de Karvonen.
d. Fórmula de Karkarove.

COMENTÁRIO
Na ausência do teste ergométrico, o fisioterapeuta poderá utilizar a fórmula de Karvonen
para calcular a FCMáx aproximada de seu paciente.

ESCALA DE BORG

• Prescrição através da sensação subjetiva de esforço;

• LEVE (<4);

• MODERADO (4-7);
ANOTAÇÕES

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• FORTE (>7).

6. (2022/Prefeitura de Barra Longa/Fisioterapeuta/2022)


Durante a avaliação de um paciente é importante saber o quanto ele tolera um determi-
nado esforço. Para isso, existem escalas que mensuram essa percepção subjetiva do
esforço do paciente e isso permite que o fisioterapeuta trace suas condutas. Assinale
a opção que indica a escala mais conhecida para monitorizar a tolerância do indivíduo
ao exercício:
a. MIF;
b. IMS;
c. FSS;
d. BORG.

COMENTÁRIO
A escola que mensura a percepção subjetiva do esforço e monitora a tolerância do indiví-
duo ao exercício é denominada de Escala Borg.

MET (“Equivalente Metabólico da Tarefa”)

• Avalia a quantidade de oxigênio consumida por uma pessoa em repouso:


- 1 MET = 3,l/Kg/min OU 1kcal/kg/hr (VO2 de repouso);
5m
25m

Obs.: Cada atividade terá um aumento do VO2, gerando, consequentemente, um aumento


do equivalente metabólico.

• Valor padronizado utilizado para estimar o gasto energético da atividade física


executada;
• Um dos critérios usados para classificar risco dos pacientes na realização de ativi-
dade física.
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TESTE DE 1 RM (Repetição máxima)

• Forma de avaliar a capacidade física de força;


• Determina qual é a carga que pode ser deslocada ao realizar um exercício com pesos
e estipular a progressão dos treinos;

Ex.: O paciente irá realizar um exercício para o peitoral, sendo necessário colocar o
máximo de peso que conseguirá suportar.
Se o paciente colocar 100 kg e conseguir realizar uma repetição, esse peso será con-
siderado a repetição máxima do paciente e a intensidade será calculada com base nessa
informação.

• Prescrição:
- Intensidade leve: até 30% de 1RM;
- Intensidade média: entre 30 e 60 -70% de 1RM;
- Intensidade alta: acima de 60 -70% de 1RM.

TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS

• Teste mais utilizado no mundo para avaliação do esforço submáximo, servindo como
avaliação capacidade funcional;
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• Fornece indicadores de reserva funcional (distância percorrida), de capacidade car-


diorrespiratória (escores de dispneia e fadiga - escala de Borg), avaliação da resposta
cardiovascular (FC) e das trocas gasosa (SpO2);
• Analisa a resposta global e integrada de todos os sistemas envolvidos em um exercí-
cio submáximo, avaliando a capacidade física, monitorando a efetividade/resposta do
tratamento e estabelecendo o prognóstico dos pacientes;

REALIZAÇÃO DO TESTE

• Corredor plano de 30 metros, com marcação entre metros, piso não escorregadio;
30m

• Antes do início, é calculada a distância percorrida predita, por meio de equações


específicas;
• Paciente posicionado no local de início do TC6 M, com oxímetro e o pedômetro;
• Durante o teste o paciente deve encorajado por meio de frases de incentivo padroniza-
das, a cada minuto respectivamente: “Faltam 5 minutos para terminar o teste”. “Man-
tenha o ritmo”; e quando o cronômetro zerar ou atingir 6 minutos, “Pare!”;
• A cada 2 minutos, durante a caminhada do paciente, são anotados os valores da dis-
tância percorrida, FC, SpO2, escala de Borg de dispneia, Borg para esforço dos mem-
bros inferiores e número de passos;
• Após o teste ser completado, é anotado o número de voltas, a DP total em metro, pres-
são arterial (sistólica e diastólica), SpO2, FC, esforço de dispneia, esforço dos MMII e
número de passos total;
• As informações referentes a FC, saturação O2 e esforço serão registradas novamente
durante o repouso, no primeiro, terceiro e sexto minuto, após o término do TC6 M.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular II
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CLASSIFICAÇÃO DO TESTE

A classificação será de acordo com a DP do paciente, em comparação aos valores das


DPP calculadas.
Resultado do teste – distância per-
classificação Risco de morbimortalidade
corrida
– Elevadíssimo risco de morbimorta-
Parou/fez pausa durante o teste
lidade
Muito elevado risco de morbimor-
< 300 metros Nível 1
talidade
300 e 375 metros Nível 2 Elevado risco de morbimortalidade
Moderado risco de morbimortali-
375 e 450 metros Nível 3
dade
> 450 metros Nível 4 Baixo risco de morbimortalidade

Classificação do TC6 M, segundo o risco de morbimortalidade, proposto por Enright e


Sherril (1998).

CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DO TESTE

• Angina;
• Tontura;
• Dispneia intolerante;
• Cãibras;
• Palidez ou cianose;
• Se SpO2 < 80 % - voltar assim que retornar para 85%;
• FC > 85 % da máxima prevista – voltar assim que retornar para 10 bpm abaixo
de 85 %máx.

7. (2021/FAUEL/Prefeitura de Catanduvas/Fisioterapeuta/2021)
Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.

1. A Escala de Borg classifica de forma subjetiva o esforço a partir da sua própria percepção.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular II
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2. O Teste da Caminhada de Seis Minutos (TC6 Min) é um teste de esforço sub máximo
que se assemelha às atividades diárias do paciente e permite uma avaliação objetiva
da sua condição física.
a. Nenhuma afirmativa está CORRETA.
b. SOMENTE a afirmativa 1 está CORRETA.
c. SOMENTE a afirmativa 2 está CORRETA.
d. As duas afirmativas estão CORRETAS.

COMENTÁRIO

A Escala de Borg classifica de forma subjetiva o esforço a partir da sua própria percepção.

O Teste da Caminhada de Seis Minutos é um teste de esforço sub máximo que se asseme-
lha às atividades diárias do paciente.

8. (2016/IDHTEC/Prefeitura de Itaquitinga/PE/Fisioterapeuta)
Quanto ao teste de caminhada de 6 min é INCORRETO afirmar:
a. Vem sendo empregado de forma coadjuvante ou alternativo para pacientes cardiopatas.
b. Tem como objetivo avaliar a capacidade física dos pacientes.
c. O TC6 Min inicia-se com uma investigação geral do quadro do paciente, avaliando se
este atende aos critérios mínimos de segurança.
d. O paciente deve estar em um corredor entre 10 e 15 metros, e, ao comando do
examinador, deverá andar o mais rápido que puder, indo e voltando por esta pista
durante 6 min.
e. Para a análise do resultado, deve-se calcular a distância prevista da caminhada,
baseando-se em fórmulas específicas, e comparar este valor com o obtido no teste
de caminhada.
35m

COMENTÁRIO
É importante ressaltar que o paciente deverá estar em um corredor plano de 30 metros,
com marcação entre metros e piso não escorregadio.
ANOTAÇÕES

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9. (2019/FUNDATEC/Prefeitura de Salto do Jacuí/RS/Fisioterapeuta)


Analise as assertivas a seguir, que apresentam contraindicações ao teste de caminha-
da de 6 min:
I – Uso de dispositivos auxiliares da marcha.
II – Asma não controlada.
III – Pré-operatório de ressecção pulmonar.
IV – Angina instável.
V – Uso de oxigenioterapia domiciliar.
Quais estão corretas?
a. Apenas I e V.
b. Apenas II e IV.
c. Apenas II e V.
d. Apenas I, III e IV.
e. Apenas II, III e IV.

COMENTÁRIO

O uso de dispositivos auxiliares de marcha não atrapalha a realização do teste de cami-


nhada de 6 minutos.
São contraindicações: asma não controlada e angina instável.

10. (2021/FAU UNICENTRO/Prefeitura de Paranaguá/Fisioterapeuta)


Qual mudança observada pode indicar melhora na capacidade de exercício de um pa-
ciente que sofreu um infarto do miocárdio e está na fase 2 da reabilitação cardíaca?
a. Menor tempo para atingir o ponto de fadiga durante avaliação da resistência e maior
distância percorrida durante o teste de caminhada de 6 min.
b. Maior tempo para atingir o ponto de fadiga durante uma avaliação de resistência e
menor distância percorrida durante um teste de caminhada de 6 min.
c. Menor tempo para atingir o ponto de fadiga durante uma avaliação de resistência e
menor distância percorrida durante o teste de caminhada de 6 min.
d. Maior tempo para atingir o tempo de fadiga durante avaliação de resistência e maior
distância percorrida durante o teste de caminhada de 6 min.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular II
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e. Maior tempo para atingir o tempo de fadiga durante avaliação de resistência e


maior dispneia.

COMENTÁRIO

Ex.: Um paciente começou o programa de reabilitação cardíaca e caminhava até uma


distância X.

Nesse caso, é esperado que, depois do programa de exercícios, o paciente consiga au-
mentar a distância de caminhada de 6 minutos.
O teste de caminhada de 6 minutos é importante para avaliar a efetividade do tratamento
que está sendo ofertado para o paciente.

 Obs.: O paciente treinado irá demorar mais para atingir o ponto de fadiga na avaliação de
resistência.
40m

GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. a
5. c
6. d
7. d
8. d
9. b
10. d

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Geiza Rabelo.
ANOTAÇÕES

A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo


ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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Reabilitação Cardiovascular III
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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR III

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES


CARDIOVASCULARES
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

• Antes do início do programa: estabelecer se o exercício pode representar algum risco


para o paciente;
• Anamnese, exame físico, realização de teste de esforço progressivo máximo para
identificar o desencadeamento de isquemia miocárdica, disfunção ventricular, arritmias
cardíacas e distúrbios da condução atrioventricular;
• A partir desses dados, os pacientes deverão ser estratificados como risco baixo,
moderado ou alto.
• Há pacientes com cardiopatias graves, que permanecem por longo prazo em “fase 2”,
pois continuam requerendo a supervisão direta dos exercícios, enquanto outros, de
baixo risco, desde o início se enquadram em programas fase 3 ou 4;

Obs.: A fase 2 da reabilitação dura por volta de 3 meses.

• Estratificação do risco é uma estratégia que possibilite o uso mais racional dos progra-
mas, com direcionamento individualizado às modalidades de RCV.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular III
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BAIXO RISCO
Baixo risco
1. Sem disfunção significativa do ventrículo esquerdo (fração de ejeção > que 50%)
2. Sem arritmias complexas em repouso ou induzidas pelo exercício
3. Infarto do miocárdio; cirurgia de revascularização miocárdica, angioplastia coronária transluminal per-
cutânea, não complicados
4. Ausência de insuficiência cardíaca congestiva ou sinais/sintomas que indiquem isquemia pós-evento
5. Assintomático, incluindo ausência de angina com o esforço ou no período de recuperação
6. Capacidade funcional igual ou > que 7 METS (em teste ergonométrico incremental)* / TCPE: VO2 pico
> 85% do predito

5m

 Obs.: METS = Equivalente metabólico de tarefa.


- Evento e/ou intervenção cardiovascular com estabilidade clínica, superior
a 6 meses;
- Resposta adequada da pressão arterial ao esforço.

MÉDIO RISCO

Risco moderado
1. Disfunção ventricular esquerda moderada (fração de ejeção entre 40% e 49%)
2. Sinais/sintomas, incluindo angina em níveis moderados de exercício (5 - 6,9 METS) ou no período de
recuperação.

IC: CF I a II / Angina: CF I e II;

 Obs.: Os pacientes que possuem IC: CF I a II ou Angina: CF I e II são, automaticamente,


considerados como pacientes de risco moderado.
- TCPE: VO2 pico de 60 a 85% do predito;
- Ausência de queda de pressão arterial durante o exercício.
ANOTAÇÕES

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ALTO RISCO
Alto risco
1. Disfunção grave da função do ventrículo esquerdo (fração de ejeção menor que 40%)
2. Sobreviventes de parada cardíaca ou morte súbita
3. Arritmias ventriculares complexas em repouso ou com o exercício
4. Infarto de miocárdio ou cirurgia cardíaca complicadas com choque cardiogênico; Insuficiência cardí-
aca congestiva e/ou sinais/sintomas de isquemia pós-procedimento
5. Hemodinâmica anormal com o exercício (especialmente curva deprimida ou queda da pressão arterial
sistólica, ou incompetência cronotrópica não medicamentosa com o incremento da carga)
6. Capacidade funcional menor a 5 METS* / TCPE: Weber C/D ou VO2 pico < 60% do predito
7. Sintomas e/ou sinais, incluindo angina a baixo nível de exercício (< 5 METS) ou no período de recu-
peração
8. Infradesnível do segmento ST isquêmico durante exercício (maior a 2 Minm)
Considera-se de alto risco a presença de algum dos fatores de risco incluídos nesta categoria

10m
-IC:
CF III a IV / Angina: CF III e IV;
- Redução ou incapacidade do aumento da pressão arterial sistólica durante
o esforço.

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Pacientes de alto risco, com menor capacidade física e mais sintomáticos, devem partici-
par de sessões supervisionadas por tempo indeterminado, enquanto os de menor risco, com
maior capacidade física e menos sintomáticos precocemente podem realizar, sem supervi-
são direta, exercícios mais intensos e diversificados;
ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (2022/UERJ/Fisioterapeuta)
A reabilitação cardiovascular (RCV) deve proporcionar os mais elevados níveis de apti-
dão física passíveis de obtenção, de modo a reduzir o risco de eventos cardiovascula-
res e a mortalidade de pacientes cardiopatas. De acordo com a estratificação do risco
clínico para casos de RCV, determina-se que pacientes com:
a. sintomatologia exacerbada (insuficiência cardíaca com classe funcional III e IV ou
angina com classe funcional III e IV) devem ser acompanhados regularmente e exclu-
ídos do programa.
b. capacidade funcional < 5 MET ou VO2pico < 60% do predito, e mais sintomáticos,
devem participar de sessões supervisionadas por tempo indeterminado.
c. qualquer sinal de evento cardiovascular, intervenção cardiovascular ou descompen-
sação clínica, devem ser monitorizados e excluídos do programa.
d. capacidade funcional > 7 MET ou VO2pico > 85% do predito devem participar de ses-
sões supervisionadas por tempo indeterminado.

COMENTÁRIO
Os pacientes com sintomatologia exacerbada (insuficiência cardíaca com classe funcional
III e IV ou angina com classe funcional III e IV) devem ser acompanhados regularmente.
Os pacientes com capacidade funcional < 5 MET ou VO2pico < 60% do predito, ou seja,
de alto risco, e mais sintomáticos devem participar de sessões supervisionadas por tempo
indeterminado.
15m
Os pacientes com capacidade funcional > 7 MET ou VO2pico > 85% do predito são consi-
derados de baixo risco e, por essa razão, não necessitam participar de sessões supervisio-
nadas por tempo indeterminado.
ANOTAÇÕES

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2. (2019/FUVEST/USP/Residência em Fisioterapia)
Lúcio é um paciente que apresenta baixo risco para eventos cardíacos durante a ativi-
dade física de reabilitação cardíaca. As condições que indicam baixo risco são:
a. Presença de angina ou outros sinais e sintomas de isquemia em atividades ≥ 7 METS.
b. Presença de arritmias ventriculares durante atividade física ou recuperação.
c. Pós-infarto agudo do miocárdio, revascularização, angioplastia transcoronariana de
evolução não complicada.
d. Leve a moderada isquemia silenciosa durante teste ergométrico ou recuperação.
e. Presença de angina ou outros sinais e sintomas de isquemia em atividades < 5 METS.

COMENTÁRIO
É importante ressaltar que pacientes de baixo risco não apresentam nenhum sinal de angina
ou arritmia.
O pós-infarto agudo do miocárdio, revascularização ou angioplastia transcoronariana de
evolução não complicada são condições que indicam baixo risco.

3. (2022/FEPESE/Prefeitura de Pinhalzinho/Fisioterapeuta)
De acordo com a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular publicada em 2020,
quanto às características de capacidade funcional utilizadas na estratificação do risco
clínico dos pacientes em reabilitação cardiovascular ambulatorial, conforme o resultado
do teste ergométrico em MET (equivalente metabólico), qual paciente pode ser consi-
derado de alto risco?
a. < 5 MET
b. 5 a 6 MET
c. 7-8 MET
d. 8-9 MET
e. > 9 MET

COMENTÁRIO
O paciente considerado de alto risco possui capacidade funcional < 5 MET.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular III
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4. (2014/IDECAN/EBSERH/Fisioterapeuta)
Segundo as diretrizes para reabilitação cardíaca da American Association of Cardiovas-
cular and Pulmonary Rehabilitation, revisado e endossado pela American Heart Asso-
ciation, dos fatores de segurança a serem considerados para a preparação e prescrição
do exercício, assinale o INCORRETO.
a. Limiar isquêmico e de angina.
b.Alterações isquêmicas no ECG de repouso.
c. Grau de incapacidade ventricular esquerda.
d. Histórico clínico, estratificação de risco e risco de exercício.
e. Qualquer incapacidade cognitiva ou psicológica que possa resultar em não aderência
aos limites de exercício.

COMENTÁRIO
São fatores de segurança a serem considerados para a preparação e prescrição do exercício:

•Limiar isquêmico e de angina


•Grau de incapacidade ventricular esquerda
•Histórico clínico, estratificação de risco e risco de exercício
20m
•Qualquer incapacidade cognitiva ou psicológica que possa resultar em não aderência aos
limites de exercício.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular III
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RC - FASE 2 – FISIOTERAPIA

Conduta Aeróbico Resistência Outros


Frequência 2 – 5 vezes/semana 2 – 3 vezes/semana
- 6 a 15 exercícios
Tempo 30 – - 1 a 3 séries
60m - 6 a 20 repetições
- intensidade ajus-
Treinamento isométrico,
tada ao quadro clínico e
treinamento da muscula-
estratificação de risco;
tura respiratória e exercí-
- abaixo do limiar
Intensidade moderada: cios de equilíbrio + flexi-
isquêmico;
30 a 60% de 1 RM com bilidade.
Atividades - teste ergonomé-
intervalo de 30 – 60
trico: 60 – 80% da FC
segundos
máxima alcançada no
teste ergonométrico
ou 50 – 70% da FC de
reserva.

5. (2018/UFES/Fisioterapeuta)
Sobre a prescrição de exercícios em um Programa de Reabilitação Cardiovascular fase
II, analise as afirmativas a seguir:
I –Em um indivíduo com frequência cardíaca (FC) máxima igual a 168 bpm e FC de
repouso igual a 78 bpm, a FC de treinamento será 130 bpm se forem utilizados para
treinamento 60% da FC de reserva e se o cálculo for feito utilizando-se a fórmula
de Karvonen.
II –A intensidade do exercício aeróbico deve ser ajustada de acordo com o quadro
clínico, a estratificação de risco e os objetivos do paciente. Se o teste cardiopulmonar
estiver disponível, a frequência cardíaca (FC) de treinamento pode ser a FC observada
nesse teste, até que se atinja o limiar anaeróbico.
III –Se for realizado teste ergométrico sem análise dos gases expirados, pode-se utilizar
para treinamento entre 60 e 80% da frequência cardíaca (FC) máxima alcançada ou
entre 50 e 70% da FC de reserva.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular III
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IV –Além dos exercícios aeróbicos, também devem ser realizados exercícios de forta-
lecimento muscular e exercícios de flexibilidade. Os exercícios de fortalecimento mus-
cular devem ser iniciados com cargas leves, com progressão gradativa e frequência de
três a cinco dias por semana.
É CORRETO o que se afirma em
a. I e II, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I, II e III, apenas.
d. II e IV, apenas.
e. I, III e IV, apenas.

COMENTÁRIO
Fórmula de Karvonen
25m
FCT = FC repouso + (FCM - FC repouso) x (0,6)
FCT = 78 + (168 – 78) x 0,6
FCT = 78 + 90 x 0,6
FCT = 78 + 54
FCT= 132 bpm

Além dos exercícios aeróbicos, também devem ser realizados exercícios de fortalecimento
muscular e exercícios de flexibilidade. Os exercícios de fortalecimento muscular devem ser
iniciados com cargas leves, com progressão gradativa e frequência de duas a três vezes
por semana.
ANOTAÇÕES

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RC - FASES 3 e 4

Conduta Aeróbico Resistência Outros


Frequência 2 – 5 vezes/semana 2 – 3 vezes/semana
1 a 3 series de 8 a 15
Tempo 30 –
repetições
60m
- Intensidade ajus-
Treinamento isométrico
tada ao quadro clínico e
manual, treinamento da
estratificação de risco;
musculatura inspiratória
- Abaixo do limiar Séries submáximas: >
e exercícios de equilíbrio
isquêmico; 60- 70% de 1 RM com
Atividades + flexibilidade.
- Teste ergomé- intervalo de 30 – 60
trico: 70 – 90% da FC segundos
máxima alcançada
ou 50 – 80% da FC de
reserva.

6. (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH/Médico/Cardiologia/Ergometria)
O Teste ergométrico é um exame com extrema utilidade na reabilitação cardiovascular.
Sobre a prescrição do exercício aeróbico, tendo como base o teste ergométrico, assi-
nale a alternativa correta.
a. Mesmo nos pacientes assintomáticos, a frequência cardíaca de treinamento não pode
ultrapassar 60% da frequência cardíaca de reserva.
b. A frequência cardíaca de treinamento deve estar entre 70% a 90% da frequência
máxima atingida no teste ergométrico.
c. Deve-se ultrapassar o segundo limiar alcançado no teste cardiopulmonar.
d. Por meio do teste ergométrico, obtém-se com certa precisão o primeiro e o segundo
limiar anaeróbico.
e. O ecocardiograma de stress farmacológico é preferível ao teste ergométrico para
prescrição do exercício para reabilitação cardíaca.
30m

COMENTÁRIO
Nos programas de reabilitação das fases 2, 3 e 4, a frequência cardíaca de treinamento
pode chegar até 90% da frequência cardíaca de reserva.
ANOTAÇÕES

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O limiar anaeróbico não deve ser ultrapassado.


Por meio do teste cardiopulmonar, obtém-se com certa precisão o primeiro e o segundo
limiar anaeróbico.
O teste ergométrico ou ergoespirométrico são preferíveis para prescrição do exercício para
reabilitação cardíaca.

7. (2017/UPA/Prefeitura de Barbalha/CE/Fisioterapeuta)
Considerando a Diretriz de reabilitação cardiopulmonar e metabólica, assinale a alter-
nativa que preenche adequadamente as lacunas.
I – __________ atividades não necessariamente supervisionadas e adaptadas à dispo-
nibilidade de tempo do paciente. Os principais objetivos são o aumento e a manutenção
da aptidão física.
II – __________ destinada a pacientes liberados da fase anterior. O principal objetivo é
o aprimoramento da condição física, além de redução do risco de complicações clínicas.
III – __________ pode ser realizada em um complexo hospitalar, com auxílio de equipe
multiprofissional. Programa de exercício individualizado, com monitoração de parâme-
tros cardiorrespiratórios.
IV – __________ aplica-se ao paciente internado, seja por intervenção cirúrgica, seja
por descompensação clínica. Caracterizada por exercícios de baixa intensidade e inter-
venção educacional sobre os fatores de risco cardiovasculares.
a. I Fase 4 / II Fase 3/ III Fase 2/ IV Fase 1.
b. I Fase 1 / II Fase 2/ III Fase 3/ IV Fase 4.
c. I Fase 3 / II Fase 1/ III Fase 4/ IV Fase 2.
d. I Fase 3 / II Fase 1/ III Fase 4/ IV Fase 2

COMENTÁRIO
A fase I aplica-se ao paciente internado, seja por intervenção cirúrgica, seja por descom-
pensação clínica. Caracterizada por exercícios de baixa intensidade e intervenção educa-
cional sobre os fatores de risco cardiovasculares.
A fase II pode ser realizada em um complexo hospitalar, com auxílio de equipe multiprofis-
sional. Programa de exercício individualizado, com monitoração de parâmetros cardiorres-
piratórios.
ANOTAÇÕES

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Reabilitação Cardiovascular III
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A fase III é destinada a pacientes liberados da fase anterior. O principal objetivo é o aprimo-
ramento da condição física, além de redução do risco de complicações clínicas.
35m
A fase IV corresponde a atividades não necessariamente supervisionadas e adaptadas à
disponibilidade de tempo do paciente. Os principais objetivos são o aumento e a manuten-
ção da aptidão física.

GABARITO
1. b
2. c
3. a
4. b
5. b
6. b
7. a

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Geiza Rabelo.
ANOTAÇÕES

A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo


ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva
deste material.

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