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Resumo

Apresentação do Resumo
Nome da obra: A estética
Autor: Lúcia Santaella
Personagens: Platão, Aristóteles e Kant

Temas a se destacar: Estética ( Antiguidade clássica, medieval e contemporânea )

Objetivo do Resumo: Entregar como actividade avaliativa na cadeira de Métodos de Estudo de


Investigação Cientifica.
Resumo
A Estética
A estética e uma especialidade filosófica que procura investigar a essência da beleza e as bases a
arte. Ela procura compreender as ideias, as emoções e os juízos que são despertados ao si
observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões sobre a natureza da
arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua relação com a esfera
emocional de quem a produz.
A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras
de Platão.
Para Platão na estética destaca-se a preocupação com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas
do mundo. Um reflexo desta meditação platônica é a conhecida negação de um recanto para os
artistas na República utópica de Platão.
 EX: Em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação
com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo.
O pensamento de Aristóteles sobre a estética.
Aristóteles também discute esta questão na sua famosa poética, atendo-se especialmente ao
estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das emoções.
Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada junto à
lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na análise de
uma obra de arte.
Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história, esboçando-se o desejo de pesquisar
questões estéticas sem levar em conta outras especialidades filosóficas.
Na era contemporânea da estética no século (XVIII), a estética apartou-se completamente da
filosofia.
São fundamentais na compreensão contemporânea da Estética as obras Hípias Maior, O
Banquete e Fedro, de Platão; a Poética, de Aristóteles; a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant;
e Cursos de Estética, de Hegel.
A estética é um conceito fundamentalmente ligado à contemplação e ação. Ao passo em que é
natural contemplarmos um belo pôr-do-sol ou uma bela paisagem natural, no caso da obra de arte
a chave dessa relação é outra, ao contrário da natureza, de onde o ser humano extrai o belo como
consequência, a obra de arte tem como pressuposto causar o assombro estético em seu receptor.
Para a cultura grega da antiguidade, uma obra de arte completa era aquela capaz de despertar no
espectador a fruição estética.
Para o filósofo Platão, a estética não era concebida como um campo de saber isolado dos demais,
mas estava inserida em um contexto maior e mais amplo que culminava sempre na busca por
uma perfeição que só existia no plano ideal. Ao lado do “bom” e do “verdadeiro”. O homem,
para Platão, comporta-se somente como alguém que é atingido pela beleza.
Nessa era da estética Kant entendia que o juízo estético não é guiado pela razão, e sim pela
faculdade da imaginação. Julgamos belo aquilo que nos proporciona prazer, por isso, para
filósofo, "todos os juízos de gosto são juízos singulares", pois tem como referência um único
indivíduo.

Discente: Amarildo Benjamim Mário

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