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Núcleo de Educação a Distância
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profissional.
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Esta unidade analisará a trajetória de condução nacional da Po-
lítica de Saúde no Brasil a partir da primeira metade do século XX. Es-
pecificamente, foram enfocadas: a) a analise da linha do tempo de cons-
trução do SUS, dos princípios e diretrizes, os Programas de Saúde e as
Normas Operacionais e b) a compreensão da Organização do Sistema
de Saúde do Brasil e suas melhorias através da Estratégia da Saúde da
Família. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida pelo método de revisão
de literaturas, cuja análise dos condicionantes da política mostrou que o
marco constitucional, os arranjos institucionais e a ação de atores seto-
riais foram fundamentais à expansão de programas e serviços públicos,
que conferiram materialidade e ampliaram a base de apoio ao Sistema
Único de Saúde no âmbito setorial. Conclui-se apontando a Saúde da
Família como estratégia de mudanças, bem como apresentando as di-
ficuldades enfrentadas pelos profissionais e implantação da estratégia.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E NO
CONTEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Recapitulando _________________________________________________ 34
CAPÍTULO 02
NORMAS OPERACIONAIS DO SUS (NOB/NOAS), PACTO PELA SAÚDE
Recapitulando _________________________________________________ 62
CAPÍTULO 03
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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Este módulo aborda assuntos fundamentais sobre as Políticas
Públicas de Saúde, com intuito de ampliar o seu conhecimento enquan-
to profissional da Estratégia Saúde da Família (ESF). Com uma con-
cepção mais ampla da sua área de atuação, você poderá aplicar, direta
ou indiretamente, o seu conhecimento na transformação da realidade
social e de saúde da população, com respeito às singularidades e às
particularidades que envolvem as necessidades e os problemas apre-
sentados pelo(s) indivíduo(s) e comunidade(s).
Convidamos você, durante todo estudo, à reflexão sobre suas
atividades do dia a dia procurando, por um lado, a expressão de dinâ-
micas sociais mais amplas e, por outro, possibilidades de melhoria da
sua organização para aumentar seus efeitos na saúde dos coletivos,
famílias e indivíduos.
Os capítulos do módulo agregam temas relacionados às Políticas
Públicas de Saúde, com ênfase na Estratégia da Saúde da Família, levan-
do em consideração o Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto ordenador
da Políticas Públicas de Saúde, e a Atenção Primária em Saúde (APS)
enquanto base para a construção das Redes de Atenção à Saúde (RAS).
O capítulo 1 traz uma linha do tempo, mostrando a constru-
ção histórica de décadas do Sistema Único de Saúde (SUS), com seus
avanços e recuos, mas que, afinal, resultou no atual Sistema de Saúde
Brasileiro. Além de abordarmos especificamente as características do
Sistema Único de Saúde, princípios e diretrizes, forma de financiamen-
to, controle social e a organização do SUS, bem como seu compromis-
so, enquanto política social, em garantir o direito à saúde.
Já o capítulo 2 explanará as Normas Operacionais do Sistema
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NUMA
PERSPECTIVA HISTÓRICA E NO CON-
TEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL – LINHA DO TEMPO POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
1313
Em 1923 – Criação das Caixas de aposentadorias e Pensões (CAP)
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Em 1991 - Criação da Comissão de Intergestores Tripartite (CIT) e
Comissão de Intergestores Bipartite (CIB)
E o que é o SUS?
Antes X Depois
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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
SUS: Organização
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH Prova: Enfermeiro Ní-
vel: Superior.
Situações que condicionavam o acesso do usuário aos serviços
públicos de saúde, como a necessidade de estarem formalmen-
te inseridos no mercado de trabalho, foram legalmente excluídas
com as disposições constitucionais acerca do SUS e com a Lei nº
8.080/1990 por meio do seguinte princípio:
a) Regionalização.
b) Universalidade.
c) Hierarquização.
d) Descentralização.
e) Integralidade.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, é correto afirmar que
a saúde é:
a) Direito do Estado e dever do cidadão.
b) Cultivada no seio familiar e aprimorada quando do convívio com a
sociedade.
c) A responsabilidade maior do Estado, junto com a educação.
d) Um direito fundamental do ser humano.
e) Mais importante que a educação.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, o dever do Estado de
garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem ao (à):
a) Fortalecimento da raça brasileira e à sua qualificação como um de
superiores no mundo moderno.
b) Redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabele-
cimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
c) Aumento dos riscos de doenças e ao estabelecimento de condições
que assegurem acesso universal aos serviços para a sua promoção,
proteção e recuperação.
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d) Exposição da população brasileira a endemias e viroses situacionais.
e) Acesso privilegiado às ações e aos serviços de saúde para a sua
promoção, proteção e recuperação.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
De acordo com a Lei 8.080/1990, o Sistema Único de Saúde (SUS)
é constituído:
a) Pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados apenas por
órgãos e instituições públicas federais da Administração direta e indireta
e das fundações mantidas pelo Poder Público.
b) Pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social,
prestados apenas por órgãos e instituições públicas federais da Admi-
nistração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.
c) Pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social,
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e muni-
cipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo
Poder Público.
d) Pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.
e) Pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração
direta e indireta, das instituições privadas e das fundações mantidas
pelo Poder Público.
QUESTÃO 5
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: EMSERH Prova: Enfermeiro Ní-
vel: Superior.
As instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos
para definição das regras da gestão compartilhada do SUS são de-
nominadas:
a) Colegiados de gestão.
b) Comissões intersetoriais.
c) Conselhos de saúde.
d) Conferências de saúde.
e) Comissões intergestores.
QUESTÃO 6
Ano: 2014 Banca: BIORIO Órgão: Prefeitura de Três Rios- RJ Pro-
va: Enfermeiro Nível: Superior.
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Avalie se são objetivos do Sistema Único de Saúde - SUS:
I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e deter-
minantes da saúde;
II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, o dever do Estado de garantir a saú-
de consiste na formulação e execução de políticas econômicas
e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros
agravos e no estabelecimento de condições que assegurem aces-
so universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua pro-
moção, proteção e recuperação.
III - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada
das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
QUESTÃO 7
Ano: 2018 Banca: CONSCAM Órgão: Prefeitura de Fernão-SP Pro-
va: Enfermeiro Nível: Superior.
Considerando a Lei 8.142/90, marque a alternativa incorreta.
a) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferên-
cias não será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
b) Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 8
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de João Pessoa - PB
Prova: Enfermeiro Nível: Superior.
Assinale a alternativa correta acerca da evolução histórica da orga-
nização do sistema de saúde no Brasil e a construção do Sistema
Único de Saúde (SUS).
a) Antes da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela
Constituição Federal de 1988, existia a chamada assistência médico-
-hospitalar, prestada pelos Estados e Municípios, a qual também pauta-
va-se pelo princípio da universalidade.
b) O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
(INAMPS) prestava serviço a toda população, em caráter universal, com
recursos provenientes do recolhimento de taxas sociais.
c) Em meados da década de 80, começaram a ser implementadas as
Ações Integradas de Saúde, cujas principais diretrizes eram a universa-
lização, a acessibilidade, a descentralização, a integralidade e a partici-
pação comunitária.
d) A Instituição do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde - SUDS
- se deu por meio de celebração de convênio entre o Instituto Nacional de
Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e o governo federal.
QUESTÃO 9
Ano: 2013 Banca: Cetro Órgão: Anvisa Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
Conforme dispõe o artigo 7° da Lei n° 8.080/1990, as ações e serviços
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
públicos de saúde e os serviços privados contratados ou convenia-
dos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvi-
dos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constitui-
ção Federal, obedecendo a diversos princípios. Assinale a alternativa
que apresenta alguns desses princípios trazidos no referido artigo.
a) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integri-
dade física e moral; o direito à informação, às pessoas assistidas, sobre
sua saúde; a participação das instituições privadas na elaboração
das políticas de saúde em nível municipal; a utilização da epide-
miologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recur-
sos e a orientação programática.
b) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integrida-
de física e moral; a igualdade de assistência à saúde, sem preconceitos
ou privilégios de qualquer espécie; a participação da comunidade; a or-
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ganização dos serviços privados de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idênticos.
c) A universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis
de assistência; o direito à informação sobre o estado de saúde de qual-
quer usuário; a divulgação de informações quanto ao potencial dos ser-
viços de saúde e sua utilização pelo usuário; a capacidade de resolução
dos serviços nos níveis de assistência estadual e municipal.
d) A integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo de ações e serviços, preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade
do sistema; a divulgação de informação quanto ao potencial dos servi-
ços de saúde e sua utilização pelo usuário; a igualdade de assistência
à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; a capaci-
dade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência.
e) A integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo de ações e serviços, preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexida-
de do sistema; a preservação da autonomia das pessoas na defesa
de sua integridade física e moral; a utilização da epidemiologia para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática; a organização dos serviços públicos e privados, de modo
a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
QUESTÃO 10
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
A universalidade, a integralidade, a equidade, a hierarquização, a
regionalização e a participação popular estão no contexto dialé-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Um senhor, atualmente com 65 anos de idade, lembra-se do tempo em
que o atendimento médico era restrito aos trabalhadores com carteira de
trabalho assinada, destacando que ainda havia restrições de acesso para
eles a algumas necessidades de atendimento. Com base nessa situação
hipotética, cite e comente sobre os princípios do Sistema Único de Saúde
que procuram resolver os problemas apontados por esse senhor.
TREINO INÉDITO
No campo de atuação do SUS, é incorreto afirmar que está (ão)
incluída (s) a:
a) O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de
interesse para a saúde.
b) A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobio-
lógicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na
sua produção.
c) Capacitação de professores do ensino fundamental e o médio.
d) Vigilância nutricional e a orientação alimentar.
e) Participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico.
NA MIDIA
CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE – É PRECISO MUDAR?
A Conferência Nacional de Saúde se fortaleceu ao longo dos anos como
espaço efetivo para a participação e o controle social no SUS, mas refle-
xões sobre a necessidade de mudança no seu formato começam a surgir
Estabelecidas pela Lei n. 378/1937, que reorganizou os ministérios da
Educação e da Saúde como forma de manter o governo a par das ações
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
desenvolvidas pelos estados nessas áreas, as Conferências Nacionais
de Educação e de Saúde foram instituídas com o objetivo de serem
órgãos destinados a promover o permanente entendimento desses mi-
nistérios com os governos estaduais no terreno da administração dos
negócios de sua competência.
Quatro anos após a sua instituição por lei, o Brasil deu o primeiro passo
na busca pela participação e pelo controle social nas políticas públicas
de saúde com a realização da 1ª Conferência Nacional de Saúde.
Hoje, 73 anos depois, apesar de já estarem consolidadas como espaço
onde a sociedade se articula para garantir os interesses e as necessida-
des da população na área da Saúde e assegurar as diversas formas de
pensar o Sistema Único de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de Saúde
(CNS) entende que esses espaços precisam mudar em vários aspectos.
É o que afirma a presidente do CNS, Maria do Socorro de Souza, quando
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questionada pela revista Consensus sobre a necessidade de se mudar
o formato desses fóruns. “As conferências têm por atribuição fazer uma
avaliação da situação de saúde e apontar ajustes e deliberar acerca das
diretrizes das políticas de saúde. No setor saúde, aprendemos muito a
fazer conferências, contudo há o consenso de que precisamos ampliar
os seus propósitos, melhorar o seu formato e o modo de fazê-las”, diz.
Para promover essas mudanças, Maria do Socorro explica que o CNS
tem promovido uma série de debates e discussões, a fim de construir
novo formato para a realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde
a ser realizada em 2015, em Brasília/DF.
Segundo ela, o Conselho propõe inovações, com diferentes temporali-
dades, na forma de mobilizar, promovendo a ampliação da participação
social, articulando segmentos menos representados, a exemplo da po-
pulação em situação de rua, juventude, população ribeirinha, do campo
e da floresta, comunidades tradicionais e indígenas, mulheres, negros,
pessoas com deficiências, LGBT, imigrantes, ciganos, entre outros. No
formato, a proposta, segundo ela, é incluir novas etapas.
Socorro esclarece que o Plenário do CNS aprovou, por unanimidade, na
reunião ordinária do conselho ocorrida no mês de agosto, o tema da 15ª
Conferência: “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas.
Direito do povo brasileiro”. Além disso, foi aprovada, também, a metodo-
logia da conferência, estruturada em quatro etapas. A primeira consiste
na avaliação da Saúde no Brasil, com contribuições e diretrizes para a
elaboração dos instrumentos federais de planejamento e orçamento em
saúde; na segunda etapa, serão realizadas as etapas municipais e es-
taduais com indicação de diretrizes e eleição de delegados; na terceira,
será realizada a Etapa Nacional da 15ª; e, por último, a quarta etapa, a
ser realizada após a 15ª Conferência Nacional com a elaboração do Pla-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
A PARTICIPAÇÃO SOCIAL É UM DOS PRINCÍPIOS ESTABELE-
CIDOS NA LEI ORGÂNICA DO SUS.
Importante ferramenta de democratização das organizações, busca-se
adotar uma série de práticas que efetivem a participação da sociedade na
gestão. Através da participação social é que supera a resignação e o medo
e gera condições para o exercício pleno da liberdade e da cidadania.
A Lei nº 8.142 é mais específica quanto à participação popular e estipula
as Conferências de Saúde e o Conselho de Saúde como as instâncias
colegiadas às quais a sociedade civil tem direito (e dever) de comparecer.
Mesmo com todas as garantias legais que possibilitam o controle social
do SUS, nada disso adianta se não houver um real engajamento da popu-
lação. Falar de participação popular ou controle social nas políticas públi-
cas de saúde não significa apenas a implantação de ações que lidem com
desperdícios, desvios e corrupção. O controle social vai além da função de
vigilância e envolve também o dever de cobrar e auxiliar na efetividade e no
comprometimento daqueles que fornecem os serviços de saúde.
Para que isso aconteça, os cidadãos podem contar com outros meios
além dos institucionais aqui mencionados, que seriam formas não ins-
titucionalizadas de participação e de realizar impacto nas atividades da
saúde. Um exemplo de medida não institucionalizada de participação
é o comparecimento a grupos educativos sobre assuntos relacionados
à saúde, que podem ser organizados por cidadãos. Esses grupos são
como aulões ou palestras, que têm o objetivo de explicar determinado
assunto e informar a população, sendo ótimas formas de compreender
a relação entre saúde e cidadania.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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NORMAS OPERACIONAIS DO SUS
(NOB/NOAS), PACTO PELA SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
em programações pactuadas.
DE
POLÍTICAS PÚBLICAS E
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Leia na integra a portaria nº 373, de 27 de feverei-
ro de 2002 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/
prt0373_27_02_2002.html
55
A publicação do Decreto nº7.508/11 conferiu maior legiti-
midade e efetividade ao Pacto pela Saúde, mas não modificou al-
gumas de suas prioridades, indicadores e instrumentos de gestão.
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Pacto de Gestão
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Pacto em Defesa do SUS
do SUS;
• Ampliação e fortalecimento das relações com os movimentos
sociais, em especial os que lutam pelos direitos da saúde e cidadania;
• Regulamentação da EC nº29 pelo Congresso Nacional, com
aprovação da PL nº 01/03.
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As Principais Portarias que Regulamentam o Pacto pela Saúde
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
De acordo com o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o
acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe
a) Não estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS.
b) Ter o medicamento sido prescrito por qualquer pessoa.
c) Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica comple-
mentar estadual, distrital ou municipal de medicamentos.
d) Não ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção
do SUS.
e) Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde particular.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá/ES Prova:
Enfermeiro Nível: Superior.
Em relação ao Plano Municipal de Saúde (PMS), assinale a alterna-
tiva INCORRETA.
a) Deve orientar as ações na área, incluindo o orçamento para a sua
execução.
b) Devem ser descritos os principais problemas da saúde pública local,
suas causas, consequências e pontos críticos.
c) É responsabilidade do gestor municipal desenvolver o processo de
planejamento, programação e avaliação da saúde local.
d) O Plano Nacional de Saúde não é um bom instrumento para nortear
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá/ES Prova:
Enfermeiro Nível: Superior.
Sobre a gestão da saúde, marque V para as afirmativas verdadeiras
e F para as falsas.
( ) A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) atua na direção nacional do
SUS. A representação de estados e municípios nessa Comissão é regional.
( ) As Comissões Intergestores Bipartites (CIB) é constituída paritaria-
62
mente por representantes do governo estadual e dos secretários muni-
cipais de saúde.
( ) A implementação de espaços regionais de pactuação é uma necessi-
dade para o aperfeiçoamento do SUS. Devem-se organizar a partir das
necessidades e afinidades específicas em saúde existentes nas regiões.
A sequência está correta em
a) V, F, V.
b) V, V, F.
c) V, V, V.
d) F, V, F.
e) F, F, V.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: Prefeitura de Apuiarés/CE Órgão: CONSULPLAN
Prova: Enfermeiro Nível: Superior.
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados
como, EXCETO:
a) Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus ór-
gãos e entidades, da administração direta e indireta.
b) Investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional.
c) Investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde.
d) Cobertura das ações e serviços de saúde a serem executados pelos
Municípios.
QUESTÃO 5
Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: EMSERH Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
A norma operacional da assistência à saúde SUS - NOAS - SUS 01/02
define o processo de controle, regulação e avaliação da assistência,
devendo ser coerente com os processos de planejamento, progra-
mação e alocação de recursos em saúde tendo em vista sua impor-
tância para a revisão de prioridades e contribuindo para o alcance de
melhores resultados em termos de impacto na saúde da população.
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. O
fortalecimento das funções de controle e avaliação dos gestores
do SUS deve se dar principalmente nas seguintes dimensões:
I. Avaliação da organização do sistema e do modelo de gestão.
II. Relação com os prestadores de serviços.
III. Qualidade da assistência e satisfação dos usuários.
IV. Resultados e impacto sobre a saúde da população.
V. Redução monetária nos orçamentos.
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São corretas as alternativas:
a) II,III e IV apenas.
b) II,III,IV e V apenas.
c) I,II,III e IV apenas.
d) I e II apenas.
QUESTÃO 6
Ano: 2014 Banca: FAPEC Órgão: Prefeitura de Pariconha/AL Pro-
va: Enfermeiro Nível: Superior.
Os municípios são incentivados a assumir integralmente as ações
e serviços de saúde em seu território. Esse princípio do SUS foi
fortalecido pelo Pacto pela Saúde, acertado pelos três entes fe-
derados em 2006. A partir de então, o município pode assinar um
Termo de Compromisso de Gestão que permite ao gestor munici-
pal ter a gestão de todos os serviços em seu território. O referido
termo deve ser aprovado pelo (a):
a) Comissão Bipartite do estado.
b) Secretário Estadual de Saúde.
c) Comissão intergestora Tripartite.
d) Conselho Nacional de Saúde.
QUESTÃO 7
Ano: 2013 Banca: FAPEC Órgão: Prefeitura de Pariconha/AL Pro-
va: Enfermeiro Nível: Superior.
Quando ou em quais situações a transferência dos recursos do
PAB pode ser suspensa?
a) No caso da não alimentação, pela SMS junto a SES, dos bancos de
dados de interesse nacional, por mais de dois meses consecutivos.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 8
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro Ní-
vel: Superior.
De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.508/2011, todas as
ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento
da integralidade da assistência à saúde são compreendidos pela:
a) CIB.
b) CIR.
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c) CIT.
d) RENAME.
e) RENASES.
QUESTÃO 9
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão Prefeitura de Resende - RJ
Prova: Médico Nível: Superior.
A Portaria do Ministério da Saúde que divulga o Pacto pela Saúde,
estabelece as prioridades do Pacto pela Vida, a fim de privilegiar
alguns segmentos, tais como, EXCETO:
a) Câncer de colo de útero e de mama.
b) Promoção da saúde com índices hospitalares como meta.
c) Mortalidade infantil e materna.
d) Doenças emergentes e endemias como a Dengue.
e) Atenção Básica à Saúde, qualificando a Saúde da Família.
QUESTÃO 10
Ano: 2013 Banca: CONRIO Órgão: Prefeitura de Cosmorama/SP
Prova: Enfermeiro Nível: Superior.
Segundo a NOAS 01/2002 o fortalecimento das funções de controle,
regulação e avaliação dos gestores do SUS deve se dar, principal-
mente atuando na relação com os prestadores de serviços quanto a:
a) Qualidade da assistência, na aferição do grau de satisfação dos
usuários e ainda na capacidade de obter resultados que traduzam de
forma clara e precisa, o impacto sobre a saúde da população.
b) As funções de controle, regulação e avaliação devem ser coerentes
com os processos de planejamento, programação e alocação de recur-
sos em saúde, tendo em vista sua importância para a revisão de priori-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
dades e diretrizes, contribuindo para o alcance de melhores resultados
em termos de impacto na saúde da população.
c) A Secretaria de Assistência à Saúde está se empenhando na criação
de instrumentos que, de um lado, lhe permitam conhecer a realidade das
atuais estruturas e o funcionamento dos serviços estaduais de controle,
regulação e avaliação para sua melhor organização e implementação.
d) Todas as alternativas estão corretas.
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TREINO INÉDITO
O Pacto pela Saúde 2006:
a) Reforça a organização das regiões sanitárias, instituindo mecanis-
mos de cogestão e planejamento regional.
b) Qualifica o acesso da população à atenção integral à saúde.
c) Propõe um financiamento bipartite que estimula critérios de universa-
lidade nas transferências fundo a fundo.
d) Valoriza a macro função de cooperação técnica entre os gestores.
NA MÍDIA
MINISTRO DA SAÚDE PLANEJA IMPLANTAR TERCEIRO TURNO
EM POSTOS
Sua proposta é ampliar o atendimento em unidades de saúde que atual-
mente abrem das 7h às 11h e das 13h às 17h
O médico Luiz Henrique Mandetta assumiu nesta quarta-feira (2) o co-
mando do Ministério da Saúde. Na cerimônia em que recebeu o cargo
de Gilberto Occhi, Mandetta disse que planeja implantar um terceiro
turno de atendimento, com horário estendido, em unidades de saúde
que atualmente abrem das 7h às 11h e das 13h às 17h. De acordo com
o ministro, o objetivo é reestruturar a atenção à saúde básica no país.
A proposta para implantação do terceiro turno ainda está em estudo. De
acordo com o ministro, é necessário observar as peculiaridades de cada
região do país para adotar as medidas adequadas.
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Ele esclareceu que não se deve implementar ações iguais para todos
os locais. “São diferentes ‘Brasis’. Não adianta uma receita de bolo para
esse país inteiro.”
Mandetta disse também que tem um “compromisso muito grande” com
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
O Sistema Único de Saúde tem como princípios a universalidade de aces-
so aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência, e a saúde é
um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar
este direito; a equidade que parte da premissa de que todo o cidadão é
igual perante o SUS, e que será atendido conforme as suas necessidades;
e a integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coleti-
vos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade.
Todavia, a prática diária, tem permitido observar que os princípios do SUS,
muitas vezes têm assumido um papel “utópico”. Pois, existe uma lacuna,
no que diz respeito à ideologia do sistema e a sua praticidade, visto que
muitos indivíduos, juntamente com suas famílias, muitas vezes vivenciam
situações que ferem seus direitos como cidadãos e que possuem direitos.
Nota-se que o fortalecimento da Atenção básica (uma das prioridades
pactuadas no Pacto pela Saúde e a acessibilidade dos usuários aos
serviços de saúde na Atenção Básica despertou o interesse do Ministé-
rio da Saúde, desse modo, na perspectiva da gestão, visa direcionar ou
redirecionar as prioridades governamentais, permitindo o correto inves-
timento no fortalecimento da Atenção Básica.
É de competência do Ministério da Saúde - MS estabelecer a gestão
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
68
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
À SAÚDE
6969
As principais informações sobre a PNH que estão disponíveis
no Portal Humaniza SUS no site eletrônico do Ministério da Saúde
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-
-nas-emergencias/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus
PNH: Macro-Objetivos
70
Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo
e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS.
Utilização de informação, da comunicação, da educação per-
manente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e prota-
gonismo de sujeitos e coletivos.
de risco;
• Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que
cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por
sua referência territorial;
• As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário,
o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e
os direitos do código dos usuários do SUS;
• As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos
seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos
trabalhadores.
71
PNH: Diretrizes para a Implementação
Na Atenção Básica:
Na Atenção Especializada:
Na Atenção Hospitalar:
76
que a 2.488/2011 definia como “fundamentos, diretrizes e funções na
rede de atenção”. São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem
operacionalizadas na Atenção Básica:
77
da ampliação da autonomia das pessoas e coletividade.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
78
Ao Estado compete a responsabilidade de apoiar técnica e fi-
nanceiramente a gestão da atenção básica.
É importante ressaltar a autonomia do Município em organizar,
executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, dentro do
seu território, a partir das diretrizes nacionais e estaduais.
No quadro abaixo, serão apresentadas as modificações que
ocorreram após a aprovação da Nova Política da Atenção Básica. Para
ampliar os conhecimentos sobre as responsabilidades e competências,
leia a portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, que aprova a Polí-
tica Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes
para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), o capítulo I - artigo 7º das responsabilidades.
79
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
80
Fonte: BRASIL,2017
Infraestrutura e Ambiência
Os parâmetros de estrutura devem levar em consideração a
densidade demográfica, a composição, atuação e os tipos de equipes,
perfil da população, e as ações e serviços de saúde a serem realizados.
As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações
dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.),
com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos de moni-
toramento e avaliação. (BRASIL, 2017)
Tipos de unidades e equipamentos de Saúde
a) Unidade Básica de Saúde
b) Unidade Básica de Saúde Fluvial
81
c) Unidade Odontológica Móvel
Funcionamento
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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83
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Fonte: BRASIL,2017
84
território e territorialização, trazendo a vigilância em saúde (sanitária,
ambiental, epidemiológica e do trabalhador) e a promoção da saúde
como referenciais essenciais para a identificação da rede de causalida-
des e para o planejamento das intervenções em saúde (BRASIL, 2017).
No quadro abaixo, conceituaremos as características do pro-
cesso de trabalho, para potencializar os estudos sobre as característi-
cas do processo de trabalho na atenção básica, leia a portaria nº 2.436,
de 21 de setembro de 2017, que aprova a Política Nacional de Atenção
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da
Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), Anexo -
5. Do Processo de trabalho da Atenção Básica.
85
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PNAB: Do Financiamento da Atenção Básica
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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DE QUALIDADE (PMAQ)
PMAQ: Diretrizes
PMAQ: Fases
100
No Brasil, desde os anos 1920 até a atualidade, observamos
a várias tentativas de se organizar a Atenção Primaria à Saúde (APS).
Nesse período, vários modelos de políticas de saúde foram implantados
em diferentes regiões do país, em função de interesses e concepções
bastante distintas. Entretanto, o marco mais importante da APS ocorreu
por meio da implantação do Programa Saúde da Família (PSF), influen-
ciado por abordagens internas e externas de cuidados primários, apre-
sentando-se como uma proposta mais abrangente de APS.
Na década de 1980, foi estabelecido um conjunto de determi-
nações que propiciaram uma ampliação da oferta de ações e serviços
de saúde na atenção básica que, consequentemente, expandiu a co-
bertura para localidades (de regiões, municípios etc.), prioritariamente,
onde existiam vazios assistenciais que se traduziam na inexistência de
recursos de saúde às populações.
A partir da institucionalização das Ações Integradas de Saúde
(AIS), enquanto projeto interministerial (Saúde, Previdência e Educa-
ção), iniciou o esse processo, no período de 1983 a 1987, por meio de
convênios entre a União, estados e municípios, com o estabelecimento
de recursos financeiros (ALBUQUERQUE, 2012).
Por meio das Ações Integradas de Saúde, o conjunto de ações
e serviços de saúde desenvolvido, ia além da assistência médica, pois
se estruturava, em sua maioria, a partir do reconhecimento das neces-
sidades da população, com uma perspectiva de atuação em território
delimitado. Deste modo, era intrínseca à sua concepção a integração
entre o serviço e a comunidade e entre o usuário e os profissionais de
saúde. Um princípio estruturante da organização dos serviços era a in-
tegração (LIMA et al.,2005).
As AIS foram supridas pelo Sistema Unificado e Descentrali-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
zado de Saúde (SUDS) no ano de 1987. O Sistema foi criado por meio
do Decreto Presidencial de nº 94.657 de 20/07/1987, permanecendo
sob a responsabilidade do Ministério da Saúde (MS) e do Ministério da
Previdência e da Assistência Social (MPAS) até a criação e o início da
operacionalização do SUS (1988/1990) (ALBUQUERQUE, 2012).
Albuquerque (2012) afirma que em 1991, com base em ex-
periências internacionais e nacionais, foi instituído o Programa Nacio-
nal de Agentes Comunitários de Saúde (PNACS) pelo MS, por meio
da publicação do Manual do Agente Comunitário de Saúde (ACS) pela
Fundação Nacional de Saúde. O PNACS, em 1992, passou a ser de-
nominado como Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Nesta ocasião, a unidade programática e de cobertura, em saúde, é a
família, e não o indivíduo em sua singularidade. O indicador de cobertu-
ra era o número de famílias cadastradas pelo programa. Desse período
101
a diante, as demandas por ampliação das ações relacionadas à atenção
básica marcavam o cenário da situação de saúde do país.
Diante do exposto, a Portaria nº 692/1994 foi publicada, sob a
justificativa de que havia uma necessidade de ampliar a interiorização
do SUS, na qual dispunha sobre a criação, enquanto metas do MS, do
Programa de Interiorização do Sistema Único de Saúde (PISUS) e do
Programa de Saúde da Família (PSF) (BRASIL, 1994). Prioritariamen-
te, o PISUS foi implantado, nos municípios dos estados da Amazônia
legal. E, o PSF tornaria um modelo de atenção para todo o país, que
daria prioridade não só à assistência médica individual, mas também
às ações de promoção e proteção da saúde. E, sua operacionalização
ocorreria por meio do trabalho em equipe, minimamente composta por:
• 01 médico;
• 01 enfermeiro;
• 01 profissional de nível médio em enfermagem (técnico ou
auxiliar) e;
• Agentes Comunitários de Saúde – ACSs (sem estabelecer o
quantitativo, por equipe).
104
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: SSA-HMDCC Prova: Analista Admi-
nistrativo Nível: Superior.
Sobre a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), seus funda-
mentos e diretrizes, analise as sentenças abaixo, classificando-as
como V (verdadeira) ou F (falsa). A seguir, assinale a alternativa,
que contém a sequência correta, de cima para baixo:
( ) Ter território adstrito sobre o mesmo é uma das diretrizes da PNAB.
( ) Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua
autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das
pessoas e coletividades do território, é uma das diretrizes na PNAB.
( ) A PNAB não considera os termos “Atenção Básica” e “Atenção Pri-
mária à Saúde”, nas atuais concepções, como termos equivalentes.
a) V – V – V.
b) F – V – F.
c) V – V – F.
d) V – F – V
QUESTÃO 2
Ano: 2013 Banca: UNC Órgão: Prefeitura de Mafra/SC Prova: Enfer-
meiro Nível: Superior.
A Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, levando em conside-
rando a Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão
do SUS, de 2003, do Ministério da Saúde, em seu conteúdo dis-
põe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, onde dei-
xa claro que toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção,
proteção, tratamento e recuperação da saúde. Leia atentamente as
afirmações abaixo e marque com (V) a(s) afirmativa(s) verdadei-
ra(s) e com (F) a(s) afirmativa(s) falsa(s).
( ) O acesso será preferencialmente nos serviços de Atenção Bá-
sica integrados por centros de saúde, postos de saúde, unidades
de saúde da família e unidades básicas de saúde ou similares mais
próximos de sua casa.
( ) Nas situações de urgência/emergência, qualquer serviço de saú-
de deve receber e cuidar da pessoa bem como encaminhá-la para
outro serviço no caso de necessidade.
( ) Em caso de risco de vida ou lesão grave, deverá ser assegurada
a remoção do usuário, em tempo hábil e em condições seguras
para um serviço de saúde com capacidade para resolver seu tipo
105
de problema.
( ) O encaminhamento às especialidades e aos hospitais, pela Aten-
ção Básica, será estabelecido em função da necessidade de saúde
e indicação clínica, levando-se em conta a gravidade do problema
a ser analisado pelas centrais de regulação.
( ) Quando houver alguma dificuldade temporária para atender as
pessoas é da responsabilidade da direção e da equipe do serviço,
acolher, dar informações claras e encaminhá-las privilegiando os
mais necessitados.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de
cima para baixo.
a) V – F – V – F – V.
b) V – F – V – F – V.
c) V – V – V – V – F.
d) F – F – V – V – F.
e) V – V – V – V – V.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: COPERVE - UFSC Órgão: UFSC Prova: Enfer-
meiro Nível: Superior.
Por meio da Portaria MS nº 2.436/2017, o Ministério da Saúde apro-
vou a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) com vistas à revi-
são da regulamentação de implantação e operacionalização vigen-
tes, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se
as diretrizes para a organização do componente atenção básica na
Rede de Atenção à Saúde (RAS). De acordo com essa portaria anali-
se as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A atenção básica é a principal porta de entrada e centro de co-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: IF-PB Órgão: IF-PB Prova: Enfermeiro Nível: Su-
perior.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ), instituído pela Portaria de nº 1.654 GM/
MS, de 19 de julho de 2011, foi produto de um importante processo
de negociação e pactuação das três esferas de gestão do SUS, em
que o Ministério da Saúde contou com os gestores municipais e
estaduais, representados pelo Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Nacional de Secre-
tários de Saúde (CONASS). Com base no enunciado, são conside-
rados objetivos do PMAQ:
a) Fornecer padrões de boas práticas e organização das Unidades Básicas
de Saúde (UBS) que norteiem a melhoria da qualidade da Atenção Básica
(AB), embora os profissionais não estejam aptos para essas ações.
b) Promover maior conformidade das UBS com os princípios da AB,
aumentando a efetividade na melhoria das condições de saúde, mesmo
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
sem garantir a satisfação dos usuários, na qualidade das práticas de
saúde e na eficiência e efetividade do sistema de saúde.
c) Melhorar a qualidade da alimentação e uso dos sistemas de informa-
ção o que pode ser considerado um esforço inadequado.
d) Estimular o foco da AB no usuário, promovendo a transparência dos
processos de gestão, sem haver necessariamente a participação e con-
trole social.
e) Ampliar o impacto da AB sobre as condições de saúde da população
e sobre a satisfação dos seus usuários, por meio de estratégias de faci-
litação do acesso e melhoria da qualidade dos serviços e ações da AB.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: UFPel-CES Órgão: UFPEL Prova: Auxiliar de En-
fermagem Nível: Médio.
107
Considerando a Política Nacional de Humanização (PNH), conside-
re as afirmativas a seguir:
I) A implementação da PNH tem por objetivo reduzir as filas e o
tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhe-
dor e resolutivo baseados em critérios de risco.
II) Entende-se por Humanização a valorização dos diferentes su-
jeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
III) A PNH existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no
cotidiano das práticas de atenção e gestão.
Está(ão) correta(s)
a) As afirmativas I, II e III, apenas.
b) A afirmativa II, apenas.
c) A afirmativa III, apenas.
d) As afirmativas I e II, apenas.
e) A afirmativa I, apenas.
QUESTÃO 6
Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Natal - RN Pro-
va: Enfermeiro Nível: Superior.
Diante do cenário de dificuldades para concretização dos princípios
do SUS e do questionamento sobre a qualidade da assistência à saú-
de oferecida a seus usuários, formulou-se, em 2003, a Política Nacio-
nal de Humanização do SUS. A PNH tem como um dos seus objetivos
a) Permitir aos usuários o acesso às informações gerais sobre saúde,
como o serviço responsável pelo seu atendimento que, independente-
mente do nível complexidade, deve ser no seu território.
b) Garantir, nas unidades de saúde, educação permanente aos traba-
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 7
Ano: 2018 Banca: Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) Órgão:
Petrobras Transporte S.A (TRANSPETRO) (2ª edição) Prova: Enfer-
meiro do Trabalho Júnior Nível: Superior.
O processo de construção de espaços saudáveis, acolhedores e
108
confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças
no processo de trabalho e considerem todas as dimensões huma-
nas implicadas no processo de ocupação dos espaços, para que
estes sejam de fato produtores de saúde caracteriza a seguinte
diretriz do HumanizaSUS:
a) Acolhimento
b) Ambiência
c) Clínica ampliada
d) Defesa dos direitos
e) Valorização do trabalho
QUESTÃO 8
Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: - Secretaria de Estado da Saúde -
DF (SES/DF) (6ª edição) Prova: Enfermeiro Obstetra Nível: Superior.
Rede de cuidados que visa a assegurar à mulher o direito ao plane-
jamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e
ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro
e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
A definição apresentada refere-se à Rede
a) Cegonha.
b) De Atenção à Saúde (RAS).
c) De Atenção à Mulher e à Criança (RAMC).
d) De Ampliação dos Cuidados Maternoinfantis.
e) De Atenção Primária de Saúde.
QUESTÃO 9
Ano: 2017 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São José do Ce-
dro - SC Prova: Agente Comunitário de Saúde Nível: Médio
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Entende-se por Atenção Básica à Saúde:
a) Um conjunto de ações estabelecidas no último nível de atenção dos
sistemas de saúde, direcionadas à promoção de doenças, prevenção
de drogas, tratamento e reabilitação
b) Um conjunto de ações estabelecidas no segundo nível de atenção
dos sistemas de ensino, direcionadas à promoção da alfabetização,
prevenção de fracassos, treinamento e habilitação.
c) Um conjunto de ações estabelecidas no primeiro nível de atenção
dos sistemas de saúde, direcionadas à promoção da saúde, prevenção
de agravos, tratamento e reabilitação.
d) Ações estabelecidas em nível internacional de atenção dos sistemas
de saúde, direcionadas à promoção da qualidade de vida, prevenção de
acidentes de trabalho, treinamento e habilitação.
109
QUESTÃO 10
Ano: 2016 Banca: FAUEL Órgão: CISMEPAR-PR Prova: Assistente
Social Nível: Superior.
“A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da expe-
riência acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamen-
te com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de
Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e
gestores das três esferas de governo. No Brasil, a Atenção Básica é
desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilarida-
de, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas” (BRASIL.
Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção à Saúde, 2012.). Sobre a PNAB, é correto afirmar que:
a) A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa a implantação da atenção
básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde.
É tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica.
b) São atribuições exclusivas da equipe de enfermagem: participar do
acolhimento dos usuáriosrealizando a escuta qualificada das necessi-
dades de saúde, procedendo à primeira avaliação e identificação das
necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento
humanizado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e via-
bilizando o estabelecimento do vínculo.
c) São itens necessários à Estratégia Saúde da Família: existência de
equipe multiprofissional(equipe de Saúde da Famíli(A) composta por, no
mínimo, médico, enfermeiro e agentes comunitários de saúde, podendo
acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional
e os profissionais de saúde bucal (cirurgião-dentista, auxiliar e/ ou téc-
nico em saúde bucal).
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica, assinale V
para afirmativas verdadeiras e F para falsas.
I. O Ministério da Saúde definiu a Saúde da Família como a estraté-
gia prioritária para a organização e fortalecimento da Atenção Pri-
mária no país. Por meio dessa estratégia, a atenção à saúde é feita
por uma equipe composta por profissionais de diferentes catego-
rias (multidisciplinar). A equipe é composta, minimamente por: um
médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem ou técnico de
enfermagem, e de quatro a seis agentes comunitários de saúde;
II. A Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida no Brasil
como Atenção Básica (AB), da qual a Estratégia Saúde da Família
é a expressão que ganha corpo no Brasil, é caracterizada: pelo de-
senvolvimento de um conjunto de ações de promoção e proteção
da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabili-
tação e manutenção da saúde.
III. A Estratégia da Saúde da Família (ESF) é que representa uma
mudança na prática e no paradigma sanitário, porque tem como
principal ação a atenção curativa e individual.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) V – V – V.
b) F – F – F.
c) V – F – V.
d) V – V – F.
e) Nenhuma das alternativas acima.
NA PRÁTICA
A Nova Política Nacional da Atenção Básica ainda não está em pleno
vigor. A portaria GM/MS n. 2.436 foi publicada no Diário Oficial da União
em 22 de setembro de 2017. E varias discussões estão sendo realiza-
das pelos representantes da Saúde no Brasil. Fato é que as políticas
necessitam sofrer revisões, uma vez que temos situações distintas de
norte a sul do país, e muitas vezes dentro do próprio município, princi-
palmente nas grandes capitais.
A Atenção Básica é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza
por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que
abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
112
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
UNIVERSALIDADE E INTEGRALIDADE
De acordo com o princípio da universalidade, a saúde deve ser acessí-
vel a todos, sem restrição. Por outro lado, a integralidade está relaciona-
da à garantia de atendimento de todas as necessidades de saúde, em
todos os níveis de complexidade do SUS.
Integralidade - É entendida como um conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigi-
dos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema.
Universalidade é a garantia de que todos devem ter acesso aos servi-
ços de saúde, em todos os níveis de assistência.
Um senhor, atualmente com 65 anos de idade, lembra-se do tempo em
que o atendimento médico era restrito aos trabalhadores com carteira
de trabalho assinada (não era universal), destacando que ainda havia
restrições de acesso para eles a algumas necessidades de atendimento
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
(desrespeito à integralidade).
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
113
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
1. Saúde do idoso;
2. Controle do câncer do colo do útero e da mama;
3. Redução da mortalidade infantil e materna;
4. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes
e endemias, com ênfase: dengue, hanseníase, tuberculose, malária e
influenza;
5. Promoção da saúde;
6. Fortalecimento da Atenção Básica.
Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de 2008 (acréscimo de prio-
ridades).
7. Saúde do trabalhador;
8. Saúde mental;
9. Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às
pessoas com deficiência;
10. Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência;
11. Saúde do homem.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
114
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
116
ALBUQUERQUE, M. I. N. Estratégia de Saúde da Família: um estudo
sobre o processo e as condições de trabalho dos trabalhadores de saú-
de. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012.
118
SANTOS, N. Desenvolvimento do SUS, rumos estratégicos e estratégias
para visualização dos rumos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n.
2, p. 429-435, abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?s-
cript=sci_arttext&pid=S1413-81232007000200019&lng=pt&nrm=iso .
Acesso em: 06 março. 2019.
119
Lei 8.689 de 27 de julho de 1993 - Dispõe sobre a extinção do INAMPS 96
Portaria n. 545, de 20 de maio de 1993 - NOB/SUS 01/1993 101
120
Portaria n. 1.559, de 01 de agosto de 2008 - Institui a Política Nacional
de Regulação do SUS 476
121
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
122