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RESUMO INFORMATIVO

BITTAR, Eduardo. Metodologia da Pesquisa Jurídica 10ª Ed., São Paulo: Saraiva,2012

Em conformidade com a leitura do texto, o autor ressalta que são muitos os déficits da
pesquisa jurídica no Brasil, resultantes da ausência de pesquisas empíricas na cultura jurídica
nacional. Ele afirma que as ciências jurídicas são diferentes das ciências sociais, pois não se
constroem nos mesmos moldes. Diante disso, há uma persistência no uso de métodos
dedutivo-normativos para a construção do conhecimento jurídico, levando questões como os
estudos de casos ou a discussão e o debate hermenêuticos ao esquecimento. Segundo o autor,
a mudança na qualidade da produção intelectual na ciência do direito é resultante de um
marco normativo, que diz respeito á Portaria n. 1.886/94. É destacado o conceito que afirma
um avanço interdisciplinar, gerando uma vasta produção na área do direito a partir da
primeira década do século XXI, no Brasil. A educação mais ampla passa a ser visada pelos
profissionais e acadêmicos, assim ocorre um grande avanço no campo do direito. A tradição
positivista e restrita é modificada e atualmente não existe uma área do direito que não esteja
em conexão com outros campos do saber. Conforme o texto, o direito é conhecido como um
fenômeno social. É extremamente importante que o pesquisador tenha conhecimento sobre o
tema, obtidos por um estudo antropológico, por isso a interdisciplinaridade surge e extingue
caminhos monológicos das tradições dos estudos positivistas, ampliando a reflexão jurídica e
permitindo a criação de normas jurídicas mais justas, de acordo com o autor. Consoante o
texto, a metodologia nasce a serviço da pesquisa científica, a sua necessidade no currículo do
curso de Direito, nos dias atuais, é praticamente impreterível. A metodologia é confundida
com parte da lógica, mera disciplina, ela pode se apresentar confusamente de muitos modos,
mas, é esclarecido que, ela não se reduz a mero estudo da tecnologia acerca das práticas
científicas, não se confunde, em sua função, com a filosofia da ciência, não representa o
mesmo que a lógica da ciência, e não é lógica do raciocínio, ou parte da logica, salientado
pelo escritor. Ela é na verdade, uma ciência auxiliar das ciências, possibilita a passagem do
saber vulgar para o saber criticamente constituído. É importante destacar, que a lógica
jurídica e a metodologia jurídica se assemelham, mas não são ramos do conhecimento
idênticos.

Palavras Chave: Pesquisa Jurídica, Metodologia, Ciências

Faculdade Cathedral de Ensino Superior – Curso de Direito


Nome: Jean Werike Jackes Junior
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica e Jurídica
Turma: 2º A

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