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Materiais Poliméricos
Polimerização por Etapas
H
O C C O
H + O
H C
H2 C
H2 O
H
O O
H
O C C O C
H2 C
H2 O
H + H
2O
O O
Caso um monômero é trifuncional, a reação de cada um dos três grupos funcionais leva
à formação de um polímero ramificado e pode resultar ainda, em um polÍmero em rede.
CARACTERÍSTICAS DA POLIMERIZAÇÃO EM
ETAPAS
1. O grau de polimerização aumenta lentamente;
n
HOCR
1
CO
H+nO
HR
2 O
H
O O
* HO C R1 C O R2 O * + (2n-1) H2O
O O
n
nH
OR C O
H
H O R C * + (n-1) H2O
O
O
n
O uso de monômeros que contém ambos os grupos funcionais é vantajoso pois, além da
pureza do polímero obtido, tem-se a garantia de uma equivalência estequiométrica exata
dos dois grupos funcionais.
As reações desse tipo são chamadas de RAB, enquanto a reação onde se tem dois
monômeros são chamadas de RA2 + RB2 .
Onde: R = Grupo Divalente
A e B representam grupos funcionais mutuamente reativos
POLIMERIZAÇÃO EM ETAPAS POR CONDENSAÇÃO
Síntese de Poliésteres, Poliamidas e Poliéteres
Poliamidas podem ser preparadas de maneira análoga à policondensação de
poliésteres, com a substituição do grupo hidroxil por grupos amina.
n
HOCR
1
CO
H+nN
H
2R
2NH
2
O O
OH HO C R1 C NH R2 NH H + (2n-1) H2O
O O
n
Poliamidas alifáticas são chamadas de nylons, sendo os mais importantes os do tipo RA2 + RB2.
Por exemplo, o nylon 6.6 (R1 = (CH2)4 e R2 = (CH2)6, enquanto o o nylon 6.10 (R1 = (CH2)8 e R2
= (CH2)6, onde o primeiro número é relacionado com os átomos de carbono da diamina e o
segundo com os átomos de carbono no monômero diácido (ou haleto diácido).
POLÍMEROS DE ENGENHARIA E DE ALTA PERFORMANCE
Polímeros que apresentam grupos aromáticos na sua cadeia principal tendem a
apresentar maiores propriedades mecânicas e maiores resistência à degradação
à exposição de calor e radiação.
A polimerização destes polímeros através de policondensação é mais fácil.
CH 3
O
n HO C OH + n Cl C Cl
CH 3
CH3 O
* O C O C * +(
2
n-1
)
HCl
CH3
n
Policarbonato
POLÍMEROS CONDUTORES OBTIDOS POR POLIMERIZAÇÃO EM
ETAPAS
Alguns polímeros condutores podem ser obtidos através de polimerização
em etapas:
Poli(1,4 fenileno vinileno)
LiOEt cat.
20 ⁰C * CH
CH *
n
POLÍMEROS CONDUTORES OBTIDOS POR POLIMERIZAÇÃO EM
ETAPAS
Poli(1,4 fenileno vinileno)
Pd(OCoMe)2 cat.
nB
r r+
B n
CH
2C
H2 100 ⁰C * CH
CH *
S
{Ni(Ph2P(CH2)3PPh2}Cl cat. * *
nM
g
Br B
r S
-5-25 ⁰C
R
R = Alquil
n
POLIMERIZAÇÃO EM ETAPAS - POLIADIÇÃO
n
O
CNR
N
1CO
n
+H
O
R
2O
H
O O
* C NR
1 N C O R
2 O *
H H
n
O C N C
H2 N C O
O
CN
C
HN
2CO
6
Diisocianato de Metileno difenileno (MDI)
Hexametileno diisocianato (HDI)
C
H3
OC N C
H3
NC O
OC N
NC O
Diisocianato de Tolueno(TDI)
H
O
C
H
2O
H HO CH2 CH O CH2 CH O H
y x x n-1
n O C N R1 N C O + H 2N R2 NH 2
O O
* C N R1 N C N R2 N *
H H H H
n
Onde:
N0 = Número de moléculas presentes inicialmente
N = Número de moléculas restantes após um período de tempo t
TRATAMENTO TEÓRICO DA POLIMERIZAÇÃO LINEAR
EM ETAPAS
Assumindo que existe um número equivalente de grupos funcionais mutuamente
reativos, xn pode ser relacionado à extensão da reação p em um tempo t
𝑁0 1
𝑝=
𝑁0 − 𝑁 rearranjando =
𝑁 𝑁 1−𝑝
TRATAMENTO TEÓRICO DA POLIMERIZAÇÃO LINEAR
EM ETAPAS
Combinando as equações anteriores:
1
𝑥𝑛 = Válida quando um balanço estequiométricos
1 −𝑝 dos grupos funcionais reativos é utilizado.
𝑀𝑛 = 𝑀0 𝑥𝑛
Substituindo 𝑁𝐵 (1 + 𝑟)
𝑁0 =
2
TRATAMENTO TEÓRICO DA POLIMERIZAÇÃO LINEAR
EM ETAPAS
O número de O número de
= NA - pNA = NB - pNA
grupos A que não grupos B que não
reagiram = rN - pN reagiram = N (1- rp)
B A B
Então
1+𝑟 −2𝑟𝑝
CORRELAÇÃO ENTRE XN, P E R
Somente um pequeno
Onde: r = Razão reagente (Na/Nb) desbalanceamento entre os
p = extensão da reação de polimerização reagentes pode ser tolerados para se
formar polímeros usuais
CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO EM ETAPAS
Assumindo que aa reatividade dos grupos funcionais é idêntica, é usual
definir a massa total de reação como a taxa de diminuição da concentração
de um ou de ambos os grupos funcionais.
−𝑑 𝐴 − 𝑑𝐵
taxa de reação = =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Muitas das reações de polimerização em etapas envolve reações
bimoleculares, que são geralmente catalisadas. Então, descartando os
produtos das policondensações, a reação ocorre:
A
B
+ +
c
a
t A
B+
c
a
t
CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO EM ETAPAS
Então, a taxa de reação é dada por:
−𝑑 𝐴
= 𝐾 ′ 𝐴 𝐵 𝑐𝑎𝑡 Onde K’ é a taxa do
𝑑𝑡 coeficiente do catalisador
Simplificando: K = K’[cat]
−𝑑 𝐴
=𝐾 𝐴 𝐵
𝑑𝑡
Para uma estequiometria equimolar [A] = [B] = c
−𝑑 𝐴
= 𝐾𝑐2
𝑑𝑡
CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO EM ETAPAS
Essa equação pode ser integrada utilizando c=c0 e t=to, originando:
𝑐 𝑡
−𝑑𝑐 1 1
න 2 = න 𝐾𝑑𝑡 − = 𝐾𝑡
𝑐0 𝑐 0 𝑐 𝑐0
1
− 1 = 𝐶0𝐾𝑡
(1 − 𝑝)
Essa equação também se aplica para reações que ocorrem na ausência de catalisador.
Formação de Anel
O
- H 2 O
H O C O H C O
Formaldeído Urea
Fenol
N
H2
N N
Melanina
H
N
2 N N
H2
POLIMERIZAÇÕES EM ETAPAS NÃO- LINEAR
Resina Epóxi
São pré-polímeros de baixa massa molar contendo grupos terminais epóxi. O
polímero mais comum é o obtido pelo pré-polímero diglicil éter preparado pela
reação de um excesso de epicloridrina com bisfenol-A na presença de uma base.
CH3
(
n
+
2)
ClCH
C
H
2CH
2
O
+ (n+1) HO C OH
Epicloridrina CH3
NaOH Bisfenol A
H3C
H H2 CH2 O
H O C O CH2 CH
2C C C
O CH3 OH
H2
2HC CH C O CH
O
POLIMERIZAÇÕES EM ETAPAS NÃO- LINEAR
Resina Epóxi
São pré-polímeros de baixa massa molar contendo grupos terminais epóxi. O
polímero mais comum é o obtido pelo pré-polímero diglicil éter preparado pela
reação de um excesso de epicloridrina com bisfenol-A na presença de uma base.
CH3
(
n
+
2)
ClCH
C
H
2CH
2
O
+ (n+1) HO C OH
Epicloridrina CH3
NaOH Bisfenol A
H3C
H H2 CH2 O
H2C C C O C O CH2 CH
O CH3 OH
H2
2HC CH C O CH
O
POLIMERIZAÇÕES EM ETAPAS NÃO- LINEAR
Poliuretanos em rede
Poliuetanos em rede encontram uma variedade de usos (como elstômeros, espumas
flexíveis e espumas rígidas) e são preparados usualmente por reações de
diisocianatos com polióis, interligados por pré-polímeros de poliéters (ou menos
comumente por poliésteres) com grupos terminais hidroxis.
C H 3
H 2
H 2 C O C C O H A massa molar e a
H n
funcionalidade do pré-polímero
H 2 H
H C O C C O H determina a densidade de
n
ligação cruzada e
C H C H
2 3 3
consequentemente a flexibilidade
H H
H C O C
2
C O H da rede formada
2
n
C H 3
POLIMERIZAÇÕES EM ETAPAS NÃO- LINEAR
Poliuretanos em rede
Espumas de poliuretano podem ser formadas pela inclusão de
pequenas quantidades de água, que reagem rapidamente com o grupo
isocianato, originando um ácido carbâmico instável que se decompõe
instantaneamente para produzir um grupo terminal amina e dióxido de
carbono, que causa a “espumação” do poliuretano.
O
N
C
O+
H
O
2 * H
N CO
H N
H2+C
O O
Ácido Carbâmico Gás