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PSICÓLOGO
NO CAPS
Em situações
de violência
Luta Antimanicomial
Os loucos foram associado a desordem,
ociosidade, torna-se sinônimo de demência,
insensatez e irresponsabilidade.
Modelo asilar: Loucura e periculoridade.
1987- II
1940- Movimento PORTARIA Nº 3.088
Conferência
internacional da
Nacional MTSM. Rede de
1852- Brasil Reforma Psiquiátrica
Em Bauru é Atenção
1°Hospital Psquitrico Psicossocial
criado o NASP-
Dom Pedro II
Núcleo de
CAPS, Atenção Básica,
Atenção
Urgência e
Psicossocial
2° Guerra Mundial
Emergência, SRT e
David Unidades de
Capistrano Acolhimento
1940 no Brasil
Movimentos importantes de transformação da assitência e
desospitalização psiqutrica
Centro Psiquitrico Nacional Engenho de Dentro
Profissionais Usuário
Clinica Ampliada
Sociedade Familiares
Acolhimento
PTS- Projeto Terapetuco
singular
Apoio matricial
Acompanhamento continuo
Atividades grupais
Atenção a situações de crise
Desafios clínicos-institucionais
Caso H.
H., homem cisgênero, 26 anos, apresenta transtorno psicótico e é assistido pelo CAPS AD
III há três anos, devido ao abuso de álcool e cocaína. Atualmente H. é contemplado pela
estratégia de redução de danos e há nove meses apresenta progressos em relação ao
autocuidado e autonomia, porém apresenta comportamentos violentos com frequência.
Na adolescência passou a ter pensamentos persecutórios, e segundo a mãe, tornou-se
uma “pessoa agressiva” dentro de casa, os demais familiares o consideram “nervoso
demais” e os colegas da vizinhança afastaram-se por medo de seus comportamentos
instáveis. H. trabalha esporadicamente como panfleteiro, mora em bairro próxima ao
CAPS, com a mãe, o padrasto, um irmão e uma irmã. A família não compreende seu
sofrimento psíquico e muitas vezes contribuem para a piora em sua saúde mental, com
exclusão e maus-tratos. Aos 22 anos, a igreja que a mãe frequenta o convida para
participar de um grupo para “libertação das drogas”, no qual H. é incentivado a cessar o
consumo das substâncias que vinha usando desde os 15 anos e entra em crise de
abstinência; nesse momento a mãe decide procurar ajuda no ambulatório na Faculdade de
Medicina, no qual H. passa a fazer uso de psicofármacos; posteriormente foi encaminhado
para o CAPS, com relutância da mãe, para receber acompanhamento multiprofissional
contínuo. Neste momento H. realiza atividades a fim de melhorar o seu quadro psíquico,
ampliar a capacidade de autocuidado e socialização. Os profissionais do CAPS têm tentado
envolver sua família no tratamento, tendo em vista que a mesma apresenta padrões que
potencializam o agravo de seu quadro psíquico, devido à falta de conhecimento em relação
ao transtorno mental e ao tratamento.
o caps e o qubra-cabeça
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