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RESUMO
COMPLETO PARA
A PROVA WSET 3
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Sumário
CURSOS ONLINE GRATUITOS DO BLOG ENOFILIA........................................................................4
PREFÁCIO E INTRODUÇÃO WSET..................................................................................................5
CAPÍTULO 1 - A TÉCNICA SISTEMÁTICA DE PROVA DO VINHO.....................................................6
CAPÍTULO 2 – VINHO E COMIDA................................................................................................10
CAPÍTULO 3 – ARMAZENAMENTO E SERVIÇO DO VINHO...........................................................11
CAPÍTULO 4 – A VIDEIRA............................................................................................................12
CAPÍTULO 5 – O MEIO ONDE A VIDEIRA CRESCE........................................................................13
CAPÍTULO 6 – GESTÃO DA VINHA...............................................................................................16
CAPÍTULO 7 – ELEMENTOS COMUNS NA VINIFICAÇÃO E NO ENVELHECIMENTO......................18
CAPÍTULO 8 – ELABORAÇÃO DE VINHO BRANCO E DE VINHO DOCE.........................................21
CAPÍTULO 9 – ELABORAÇÃO DE VINHO TINTO E DE VINHO ROSÉ..............................................24
CAPÍTULO 10 – FATORES QUE AFETAM O PREÇO DO VINHO.....................................................27
CAPÍTULO 11 – O VINHO E A LEGISLAÇÃO..................................................................................28
CAPÍTULO 12 – INTRODUÇÃO A FRANÇA...................................................................................29
CAPÍTULO 13 – BORDEAUX.........................................................................................................30
CAPÍTULO 14 – A DORDOGNE E O SUDOESTE DE FRANÇA.........................................................32
CAPÍTULO 15 – BORGONHA.......................................................................................................33
CAPÍTULO 16 – BEAUJOLAIS.......................................................................................................35
CAPÍTULO 17 – ALSÁCIA.............................................................................................................36
CAPÍTULO 18 – O VALE DO LOIRE...............................................................................................38
CAPÍTULO 19 – O NORTE DO RHÔNE..........................................................................................40
CAPÍTULO 20 – O SUL DO RHÔNE...............................................................................................42
CAPÍTULO 21 – SUL DE FRANÇA.................................................................................................44
CAPÍTULO 22 – ALEMANHA........................................................................................................46
CAPÍTULO 23 – ÁUSTRIA.............................................................................................................49
CAPÍTULO 24 – TOKAJ................................................................................................................51
CAPÍTULO 25 – GRÉCIA...............................................................................................................53
CAPÍTULO 26 – INTRODUÇÃO A ITÁLIA......................................................................................54
CAPÍTULO 27 – NORTE DE ITÁLIA...............................................................................................55
CAPÍTULO 28 – CENTRO DE ITÁLIA.............................................................................................58
CAPÍTULO 29 – SUL DE ITÁLIA....................................................................................................60
CAPÍTULO 30 – ESPANHA...........................................................................................................62
CAPÍTULO 31 – PORTUGAL.........................................................................................................65
CAPÍTULO 32 – INTRODUÇÃO AOS EUA.....................................................................................67
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CAPÍTULO 33 – CALIFÓRNIA.......................................................................................................68
CAPÍTULO 34 – OREGON, WASHINGTON E NOVA YORK............................................................71
CAPÍTULO 35 – CANADÁ.............................................................................................................72
CAPÍTULO 36 – CHILE.................................................................................................................73
CAPÍTULO 37 – ARGENTINA.......................................................................................................75
CAPÍTULO 38 – ÁFRICA DO SUL..................................................................................................78
CAPÍTULO 39 – AUSTRÁLIA.........................................................................................................81
CAPÍTULO 40 – NOVA ZELÂNDIA................................................................................................84
CAPÍTULO 41 – PRODUÇÃO DE VINHO ESPUMANTE..................................................................86
CAPÍTULO 42 – VINHOS ESPUMANTES DO MUNDO...................................................................88
CAPÍTULO 43 – XEREZ.................................................................................................................90
CAPÍTULO 44 – VINHO DO PORTO..............................................................................................93
CAPÍTULO 45 – MOSCATÉIS FORTIFICADOS...............................................................................95
ANEXO 1 – TEMPOS MÍNIMOS DE ENVELHECIMENTO...............................................................96
ANEXO 2 – DICAS PARA A PROVA DE DEGUSTAÇÃO..................................................................98
ANEXO 3 – ANÁLISE COMPLETA DE TODOS OS VINHOS DEGUSTADOS NO CURSO..................100
ANEXO 4 – A ANÁLISE DE ALGUNS VINHOS..............................................................................104
ANEXO 5 – DICA DE DESCRITORES GENÉRICOS PARA PROVA...................................................106
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Noções Básicas Sobre Vinhos:
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Terroir - O que faz um vinho ser diferente do outro? (Principais uvas e regiões):
https://www.youtube.com/playlist?list=PLiPmAx6CXaH0Oi4zjMBUma708VlWBr
OGT
A Guarda e Serviço do Vinho e Outras Uvas:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLiPmAx6CXaH2DTd0PqLtchaNIXpXEc
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Curso de Harmonização Vinho e Comida (Princípios e Técnicas):
https://www.youtube.com/playlist?list=PLiPmAx6CXaH3bwR7FN6H4jxjT-
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Obrigado.
Ayrton Gissoni
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ASPECTO
CLARIDADE: Existem partículas suspensas no vinho?
Límpido – Turvo (defeituoso?)
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NARIZ
CONDIÇÃO: O vinho está bom para o consumo?
Limpo – Não Limpo (defeituoso?)
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BOCA
DOÇURA: É o gosto dos açúcares residuais presentes no vinho.
Seco – Quase Seco – Meio Seco – Meio Doce – Doce – Muito Doce
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CONCLUSÕES
NÍVEL DE QUALIDADE: Leva em conta os fatores de:
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CAPÍTULO 4 – A VIDEIRA
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LUZ SOLAR:
O QUE UMA VINHA PRECISA: Luz para a fotossíntese.
FATORES QUE AFETAM A LUZ SOLAR: Latitude (a luz solar no verão tem
mais horas quanto mais longe da linha do Equador), Mares e lagos (podem
refletir a luz, ou em condições de nebulosidade, diminuir a quantidade de luz) e
Orientação da vinha.
RISCOS RELACIONADOS COM A LUZ SOLAR: Luz em excesso (deixar as
folhas – canópia – protegerem os cachos de queimadura) ou pouca luz, tentar
utilizar as folhas para maximizar a fotossíntese.
ÁGUA:
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CLIMA E TEMPO:
SOLO:
COMPOSIÇÃO DO SOLO: Pedra, areia, argila e húmus.
SOLO E A ÁGUA: O ideal são solos com boa drenagem, mas ao mesmo tempo
que retêm a água suficiente para o crescimento da videira.
SOLO E NUTRIENTES: Solos com a quantidade certa de nutrientes, caso
contrário a videira crescerá de forma demasiada e produzirá uma canópia
densa.
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SELEÇÃO DO LUGAR: É feita com base nas condições do meio (clima, luz,
solo...), nas questões relacionadas ao próprio negócio (mão de obra,
eletricidade...) e a casta.
PLANTAÇÃO / REPLANTAÇÃO: A videira só dá frutos após 3 anos que foi
plantada. Vivem em média 30 a 50 anos de idade. O termo Vinhas Velhas se
refere a videiras já estabelecidas – acreditam que elas dão frutos de melhor
qualidade e concentração de sabores, porém tem baixo rendimento.
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CORREÇÕES:
FERMENTAÇÕES:
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ESTABILIZAÇÃO:
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CUSTOS DE PRODUÇÃO:
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VIN DE FRANCE: Os vinhos sem uma IG são rotulados como Vin de France.
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CAPÍTULO 13 – BORDEAUX
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REGIÕES E VINHOS:
DENOMINAÇÕES GENÉRICAS: Bordeaux e Bordeaux Supérieur (nível de
álcool mais alto). Clairet e Rosé de Bordeaux.
OS TINTOS DO MÉDOC E DE GRAVES: Mais ao norte no Médoc, solo
predominante de argila com cascalho e uva Merlot (vinhos para consumo mais
rápido). Já em Haut-Médoc o solo é predominante de cascalho e a cabernet
Sauvignon é a uva predominante nas comunas de Saint-Estèphe, Pauillac,
Saint- Julien e Margaux. Mais ao Sul, também Cabernet Sauvignon a região de
Pessac- Léognan. E por último Graves, vinhos menos encorpados utilizando a
Merlot no corte.
SAINT-ÉMILION E POMEROL: Solos mais frios. Uva Merlot.
CÔTE DE BORDEAUX: Vinho tinto menos conhecidos das denominações de
Blaye, Cadillac, Castillon e Francs. Base Merlot e consumo imediato. Outros
produtores que não se juntatam a esses utilizam o Côtes de Boroug (vinhos em
um estilo similar). Não confundir com Premières Côtes de Bordeaux que é uma
denominação de origem de vinho doce.
OS VINHOS BRANCOS DE QUALIDADE SUPERIOR: Graves e Entre-Deux-
Mers produzem sauvignon blanc sem madeira. Já em Pessac-Léognan se
utiliza o corte com a sémillon e normalmente são fermentados e envelhecidos
parcialmente em madeira (classificados como cru classe).
VINHOS DOCES: Entre o Garonne e seu afluente Ciron. Esses vinhos criam
condições ideais para desenvolvimento da podridão. Utilização da técnica de
passerillage. Mehores vinhos são do Sauternes (village de Barsac). Utilização
das uvas Sémillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle. Fermentação e
envelhecimento em barricas.
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SUDOESTE DE FRANÇA:
CAHORS: Situada a leste de Bordeaux. Casta mais importante é a Malbec.
Produz Merlot e Tannat. Melhores vinhos são envelhecidos em madeira.
CÔTES DE GASCOGNE: IGP de vinhos brancos secos de corpo ligeiro feitos
da Ugni Blanc.
MADIRAN: Mais ao sul de Bordeaux produz vinhos feitos de Tannat.
JURANÇON: Vinhos brancos secos e doces. Uva Petit Manseng utilizando o
processo de Passerillage.
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CAPÍTULO 15 – BORGONHA
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
PINOT NOIR: Plantações mais importantes estão em Côte d´Or. Os vinhos tem
sabores de fruta vermenla na juventude, que evoluem para sabores de terra,
caça e cogumelo. Possui acidez alta e níveis baixos a médios de taninos. Os
melhores vinhos são envelhecidos em parte em madeira nova por 16 a 18
meses.
CHARDONNAY: Os estilos variam desde Chablis que é magro, metálico e de
acidez alta, para os vinhos da Côte d´Or que são complexos e expressivos até
Mâcon que tem mais corpo e uma fruta mais madura. Técnicas de
fermentação, envelhecimento em barril, FML, Bâtonnage.
ALIGOTÉ: Vinhos neutros e com alta acidez.
GAMAY: Vinhos de consumo imediato, fruta de baga madura, níveis baixos de
taninos.
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qualidade está o Grand Cru, há 34 vinhas. Estas podem ser reconhecidas pelo
fato de apenas o nome da vinha aparecer no rótulo.
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CAPÍTULO 16 – BEAUJOLAIS
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CAPÍTULO 17 – ALSÁCIA
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CASTAS E VINIFICAÇÃO:
SYRAH: A única variedade tinta permitida no Norte do Rhône. Os vinhos
tendem a ter cor profunda, níveis médios a altos de tanino, fruta preta, aromas
de pimenta preta e florais. Os melhores vinhos costumam passar por barrica.
Há tempos era comum o corte com uvas brancas como a Viognier.
VIOGNIER: Vinhos brancos com muito corpo, perfumados aromas de árvore
em flor, damasco e frutas de caroço. Acidez baixa e altos níveis de álcool. A
madeira nova é cada vez mais usada. Alguns produtores fazem o vinho de
uvas de colheita tardia em um estilo quase seco.
MARSANNE E ROUSSANE: Combinadas em vinho de corte. A Marsanne
proporciona riqueza e corpo, enquanto a Roussane oferece acidez e fruta. Ao
envelhecer, esses vinhos podem desenvolverem aromas de avelã.
REGIÕES E VINHOS:
CÔTE RÔTIE: Localizada mais ao norte em uma encosta ensolarada. Podem
adicionar até 20% de Viognier a Syrah. Os vinhos têm cor profunda, muito
corpo, especiarias e frescura floral.
CONDRIEU: Denominação que produz somente Viognier. Melhores vinhos
provêm de vinhas de baixo rendimento, implantadas em terraços íngremes e
boa exposição solar. Dentro tem uma denominação própria que é o Château-
Grillet que produz vinhos em um estilo similar aos de Condrieu.
SAINT-JOSEPH: Tintos feitos de Syrah e brancos feitos de Marsanne e
Roussane. Os vinhos possuem menos corpo. Alguns produtores utilizam
maceração carbônica.
HERMITAGE: Está dividida em lieux-dits (lugares com nome) que dependem
da inclinação e orientação. É o vinho com mais corpo e que envelhece bem.
Castas Syrah, Marsanne e Roussane (podem fazer 15% do corte, mas geral
fazem vinhos brancos).
CROZES-HERMITAGE: A maior produtora em volume. Castas Syrah,
Marsanne e Roussane (podem fazer 15% do corte). Ao norte, melhores vinhos
nas encostas (mais corpo e podem envelhecer bem). Ao sul, mais planícies
(maiores rendimentos e vinhos mais ligeiros).
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CORNAS: Mais quente. Vinhos 100% Syrah. Cor profunda, muito corpo e estilo
e qualidade similar ao Hermitage.
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CASTAS E VINIFICAÇÃO:
GRENACHE: É a casta mais plantada. Faz vinhos com concentrados sabores
de frutas vermelha especiada, e em anos mais quentes fruta assada ou em
compota.
SYRAH: Proporciona cor e taninos extras ao corte.
MOURVÈDRE: Cor profunda e alto nível de taninos, fruta preta, aromas de
caça e carne.
CINSAULT: Apoio ao corte proporcionando fruta vermelha, mais do que taninos
e cor. Em parceria com a Grenache faz vinhos rosés frescos e frutados.
UVAS BRANCAS: Clairette, Grenache Blanc, Bourbolenc, Viognier, Marsanne
e Roussane. Melhores vinhos têm uma textura rica e muito corpo, nível alto de
álcool, acidez baixa a média, subtis aromas frutados. A madeira nova
raramente é usada.
REGIÕES E VINHOS:
CÔTES DU RHÔNE: Denominação genérica. A maioria é vinhos tintos
frutados, de corpo médio e simples.
CÔTES DU RHÔNE VILLAGES: Denominação de villages específicos. É
necessário utilizar uma maior percentagem de Grenache, Syrah e Mouvèdre.
Os melhores vinhos tem mais corpo, estrutura e sabores de fruta vermelha
especiada.
CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE: É o maior de todos os crus. Vinhas planas, solos
galets. Podem optar por até 13 tipos de castas. Os melhores têm muito corpo e
textura rica, com concentrados sabores de fruta vermelha especiada que
equilibram o característico nível de álcool.
TAVEL E LIRAC: São mais famosos pela produção de vinho rosé (elaborados
principalmente de Grenache e Cinsault). Tem muito corpo, sabores intensos e
capacidade de envelhecimento em garrafa. Em Tavel só pode produzir rosés.
GIGONDAS E VACQUEYRAS: Dois crus que produzem vinhos semelhantes ao
Châteuneuf-du-Pape a base de Grenache.
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CASTAS E VINIFICAÇÃO:
CASTAS TINTAS: Grenache, Syrah, Carignan (níveis altos de tanino, acidez e
cor), Cinsault, Mourvèdre, Merlot e Cabernet Sauvignon.
CASTAS BRANCAS: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Viognier, Muscat,
Grenache Blanc, Picpoul (em Pinet), Mauzac (em Limoux), Maccabeu (em
Roussilon), Rolle (Provence) e Clairette (Provence Languedoc).
DENOMINAÇÕES:
VINHOS IGP: Mais vinhos que qualquer região do país. A maioria vende-se
sob o nome Pays d`Oc. Grandes volumes de vinhos frutados e maduros de boa
relação qualidade-preço.
LANGUEDOC: Denominação genérica que abrange todos os vinhos desde a
fronteira com a Espanha até Nîmes. As melhores regiões podem adicionar seu
nome junto a denominação. Acima dessa denominação genérica, temos as
denominações como: Côtes du Roussillon e Minervois.
CÔTES DU ROUSSILLON: É mais montanhosa. Pode originar vinhos mais
concentrados. As melhores vinhas (ficam ao norte) podem acrescentar o termo
Villages.
FITOU: Mais ao norte, divide-se em duas áreas: uma faixa costeira
moderadamente quente que produz vinhos com mais corpo; e uma área no
interior mais fresca e em altitude onde predomina vinhos mais ligeiros.
CORBIÈRES: Abrange lugares moderadamente quentes próximo a costa.
Subdividida em 11 regiões, sendo Boutenac a mais famosa (possui sua própria
AC).
MINERVOIS: Fica nas encostas do Maciço Central e é subdividida. La
Lavinière tem sua própria AC.
PICPOUL DE PINET: Fica perto da costa (refrescantes brisas), vinhos com alta
acidez da uva Picpoul.
LIMOUX: Chardonnay com madeira.
PROVENCE: As colinas protegem a zona do Mistral. Os vinhos rosés
representam a maioria da produção e são: cor muito pálida, corpo ligeiro,
secos,
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CAPÍTULO 22 – ALEMANHA
CASTAS:
RIESLING: A casta mais plantada da Alemanha. Os sabores podem ir de
delicados e florais a um carácter de fruta mais rico do tipo pêssego. Os vinhos
podem ir de seco a muito doces.
MÜLLER-THURGAU: Ou Rivaner. É o cruzamento entre a Riesling e
Madeleine Royale. Estilo floral e frutado. Faz vinhos econômicos. Qualitätewein
de estilo meio seco / meio doce.
SILVANER: Comum nas regiões Rheinhessen e Franken. Elabora vinhos secos
e doces.
PINOT GRIS E BLANC: Produção vem aumentando e o estilo é seco.
SPÄTBURGUNDER (PINOT NOIR): Áreas mais quentes no Pfalz e Baden.
Vinhos secos, ligeiros, frutados ou de estilo mais concentrado que pode usar
madeira.
DORNFELDER: Vinhos de cor profunda.
PORTUGIESER, TROLLINGER E SCHWARZRIESLING (MEUNIER): Vinhos
frutados, ligeiros ou de estilo mais concentrado que pode usar madeira. São
Qualitätewein e se consomem no mercado alemão.
ESTILOS
KABINETT: São os Prädikatwein mais delicados, corpo ligeiro, acidez alta,
sabores de maçã verde ou fruta cítrica e doçura residual equilibrada.
SPÄTLESE: São mais concentrados, mais maduros, mais encorpados,
ligeiramente doces. Aromas de fruta cítrica e de fruta de caroço (pêssego ou
damasco).
AUSLESE: Elaborados de cachos de uva supermadura que foram selecionados
individualmente. Sendo secos ou doces, são mais maduros e ricos que os
Spätlese. Pode ter podridão nobre.
BEERENAUSLESE (BA) E TROCKENBEERENAUSLESE (TBA): A podridão
nobre é essencial para atingir o peso de mosto necessário para o TBA (no BA
pode ter podridão). Esses vinhos são doces, níveis baixos de álcool, sabores
de
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mel, fruta de caroço seca, casca de fruta cítrica cristalizada e flores. Estão
entre os melhores doces do mundo e sua produção é muito pequena.
EISWEIN: Elaborados de vez em quando. Pode ter podridão nobre. Priorizam a
pureza varietal, acidez e doçura equilibradas.
REGIÕES VINÍCOLAS:
MOSEL: Predomíneo da Riesling com estilo menos corpo, menos álcool e
maior acidez, sabore florais e fruta verde. Área mais conhecida é o Mosel
Médio e suas localidades mais conhecidas são Piesport, Bernkastel e Wehlen.
Melhores vinhas em encostas de solo ardósia. Outras regiões e mais frias são
Saar e Ruwer possuem acidez mais alta e em anos mais frios optam por fazer
espumante.
NAHE: Localidades Schlossböckelheim e Bad Kreuznach. Mais quente e
produz Rieslings com sabores de fruta mais madura.
RHEINGAU: Região prestigiada. Melhores TBA e BA da Alemanha. Rieslings
secos de corpo médio a muito corpo e sabores de pêssego maduro. Os vinhos
GG podem ser de Riesling ou Spätburgunder.
RHEINHESSEN: Maior região vitivinícola. Grande variedade de castas tintas e
brancas. Os vinhos GG podem ser de Riesling ou Spätburgunder. Localidade
de prestígio é Nierstein nas encostas que produz o Riesling mais encorpado.
PFALZ: Região mais seca da Alemanha. Grande variedade de castas tintas e
brancas. Os vinhos GG podem ser de Riesling, Spätburgunder e
WeiBburgunder. Localidades com maior qualidade estão em Forst e
Deidesheim (Mittelhaardt).
BADEN: Região mais quente e austral. Vinhos com mais corpo e álcool.
Localidades mais famosas: Kaiserstuhl (vulcão extinto) e Tuniberg. Vinos GG
podem utilizar uma grande variedade de castas.
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CAPÍTULO 23 – ÁUSTRIA
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
GÜNER VELTLINER: Casta branca mais plantada. Os melhores vinhos na
juventude têm sabores de fruta cítrica ou fruta em caroço, notas de pimenta
branca, quando envelhecem desenvolvem camadas de mel e torrada. A maior
parte é fermentada e envelhecida em tanques de aço inox ou madeira usada.
Alguns produtores envelhecem o seu vinho em barricas novas.
WELSCHRIESLING: segunda variedade branca mais plantada. Seus vinhos
brancos secos são frescos e simples. Produz vinhos de sobremesa de elevada
qualidade.
RIESLING: Não é amplamente plantada. Melhores vinhos são de Wachau,
Kamptal, Kremstal. São vinhos secos, corpo médio a muito corpo, sabores de
fruta primária madura do tipo pêssego. Os melhores podem envelhecer em
garrafa.
OUTRAS CASTAS BRANCAS: Chardonnay, Müller-Thurgau e Sauvignon Blanc.
ZWEIGELT: Uva tinta mais plantada. Vinhos de cor muito profunda, taninos
suaves e fruta do tipo amora-silvestre.
BLAUFRÄNKISCH: Mais conceituada. Vinhos com níveis médios de taninos,
acidez alta e um sabor apimentado e de cereja ácida.
ST LAURENT: Vinhos similares a Pinot Noir. É comum envelhecer em madeira.
*Observação: as castas tintas costumam serem utilizadas em corte com a Pinot
Noir, Cabernet Sauvignon ou Merlot.
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REGIÕES E VINHOS:
NIEDERÖSTERREICH: É a maior região em produção e exportação. A sub-
região Wachau é a que tem mais reputação para vinhos secos elaboradas da
Grüner Veltliner e Riesling. Suas vinhas são íngremes, orientação sul próximas
ao rio Danúbio. Ainda não é uma DAC. Mais ao norte, as sub-regiões Kamptal
DAC e Kremstal DAC produzem vinhos similares a Wachau.
WEINVIERTEL DAC: É a maior área vitivinícola. Os vinhos dentro dessa DAC
só podem ser da uva Grüner Veltliner. Existem dois níveis: Klassik com estilo
ligeiro, fresco e frutado e o Reserve com estilo de álcool mais elevado e
envelhecimento em madeira de carvalho.
BURGENLAND: Produz brancos secos, vinhos doces e tintos. O Lago Neusiedl
é importante para ajudar a desenvolver a botrytis. Neusiedlersee é uma DAC
para vinhos Zweigelt. Existem três DAC para vinhos Blaufrankish, a maior é
Mittelburgenland.
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CAPÍTULO 24 – TOKAJ
ESTILO DE VINHO:
VINHOS SECOS SEM BOTRYTIS: Podem ir de simples e sem madeira para
consumo ainda jovens a vinhos de corte mais concentrados e com potencial de
envelhecimento. Com frequência fermentados e envelhecidos em madeira
nova. Geralmente elaborados da Furmint.
TOKAJI SZAMORODNI (SECO): Vinhos elaborados com uvas colhidas
Szamorodni (tal como vem – cachos parcialmente afetados pela podridão) e
podem ser secos (száraz) ou doces (édes), dependendo do grau de podridão
nobre nas uvas. Os vinhos devem ser envelhecidos em barris no mínimo um
ano e devem ter dois anos de idade antes de lançados ao mercado.
TOKAJI ASZÚ (DOCE): Um vinho base é elaborado a partir de uvas sãs.
Antes, durante e depois da fermentação, os bagos aszú (podres) são
colocados a macerar no vinho base (12 a 60h). O vinho é prensado e
envelhecido 3 anos em madeira. A quantidade de bagos aszú determina a
doçura do vinho (puttony). O estilo é de cor âmbar profunda, acidez alta,
aromas intensos, sabores de casca de laranja, damasco e mel.
TOKAJI ESZENCIA (ESSENCIA NECTAR – DOCE): Vinho raro, pois é feito
apenas com o mosto flor dos bagos aszú. Mínimo de açúcar residual é g/L.
Possui acidez alta e sabor extremamente concentrado, capaz de envelhecer e
conservar sua frescura durante mais de um século.
VINHOS DOCES DE ESTILO MODERNO: Feito de uvas que permanecem
mais tempo na videira (colheita tardia). Podem ter uvas afetadas pela Botrytis
(feitos pelo método similar aos TBA) e envelhecidos menos tempo que os
Aszú. Rotulados como Late Harvest.
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CAPÍTULO 25 – GRÉCIA
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erva doce e amêndoas. Costuma ser simples e frutados. Os melhores são mais
concentrados e pode desenvolver notas de mel e amêndoas com o
envelhecimento. Os tintos dessa região são cortes de Montepulciano e
Sangiovese – Conero DOCG.
ABRUZZO: Famosa pela uva tinta Montepulciano. Principal vinho é o
Montepulciano d´Abruzzo DOC. Os vinhos têm níveis altos de cor e de taninos,
acidez média e sabores de ameixa e cereja pretas. Os melhores são mais
concentrados e passam por um curto período em madeira.
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CAPÍTULO 30 – ESPANHA
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REGIÕES E VINHOS:
O ALTO EBRO:
RIOJA: Subdivide-se em 3 regiões: Rioja Alavesa (vinhos mais ligeiros), Rioja
Alta (vinhas variam entre 500 a 800metros), Rioja Baja (clima menos marítimo,
verões mais quentes e menor preciptação). A Tempranillo é a principal casta,
vinhos com sabores de frutas vermelhas e níveis médios de tanino; pode-se
utilizada no corte com outras uvas. Os melhores vinhos envelhecem em
madeira. A Viura é a casta mais famosa para brancos em Rioja.
NAVARRA: Pouco mais frio que Rioja. Casta principal é a Tempranillo que
pode ser adicionada a outras castas. Garnacha Rosé e vinhos brancos de
Viura, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
CARIÑENA CALATAYUD: São duas DO vizinhas. Clima continental
moderadamente quente e precipitação baixa. Garnacha é a casta principal.
Melhores vinhos vem de vinhas velhas de Garnacha e Cariñena.
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O VALE DO DUERO:
RIBERA DEL DUERO: Isolada de qualquer influência marítima. Têm verões
curtos, quentes e secos e invernos muito frios. A altitude de 850metros ajuda a
moderar a temperatura. É uma DO de tinto e rosé. Tempranillo é a casta
dominante e produz vinhos de cor escura e níveis altos de tanino. A Cabernet
Sauvignon, Malbec e Merlot podem fazer parte dos cortes. A Garnacha é
comum para os rosés.
TORO: Clima similar ao de Ribera. Vinhos da Tempranillo têm muito corpo,
intensos aromas e sabores de fruta e níveis altos de álcool.
RUEDA: Produção de Verdejo e Sauvignon Blanc. Para vinhos de corte é
obrigatório 50% de Verdejo. Os estilos vão de vinhos simples e frutados a
versões mais ricas fermentadas em barril.
O NOROESTE:
RÍAS BAIXAS: Clima moderado úmido com influência do Atlantico. Casta
Albariño em um estilo refrescante e sem madeira aproveitando a acidez natural
e os sabores de fruta de caroço madura. Alguns vinhos são elaborados com
um toque de madeira ou bâtonnage. Pouca produção de vinho tinto.
BIERZO: DO de tintos, principal uva é a Mencía. Melhores vinhos vêm de
vinhas velhas e encostas íngremes e pedregosas.
O LEVANTE:
VALENCIA: DO de vinhos de boa relação qualidade-preço. Grande número de
castas internacionais. A Monastrell é a uva tinta mais plantada e as brancas
são a Merseguera, Moscatel de Alexandria e produção de vinho doce fortificado
de Moscatel de Valencia.
JUMILLA E YECLA: Climas quentes e áridos, perfeitos para a Monastrell.
Vinhos em um estilo jovem e frutado.
CASTILLA-LA MANCHA:
LA MANCHA: DO mais extensa. Casta mais plantada é Airén. Produção de
Tempranillo (conhecida como Cencibel), Cabernet Sauvignon, Merlot,
Chardonnay e Sauvignon Blanc. Vinhos tintos e brancos econômicos e
benfeitos. Tendência de produção de Vinos de Pago.
VALDEPEÑAS: DO com clima similar a La Mancha. Cultivam praticamente as
mesmas uvas, porém aqui se tem no geral uma qualidade superior.
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CAPÍTULO 31 – PORTUGAL
REGIÕES E VINHOS:
VINHO VERDE: Clima marítimo moderado com precipitação alta. Sistema
antigo era o pérgola, hoje se utiliza espaldeira. O estilo do branco é cor
amarela limão, alta acidez e nível baixo de álcool. Principais uvas: Loureiro,
Arinto e Alvarinho (sub-rerião de Monção e Melgaço – tem um nível de álcool
ligeiramente mais alto e aromas mais maduros e tropicais). Também tem tintos
de cor profunda e tânicos e rosés frescos e frutados.
DOURO: Responsável pela produção de vinho do porto. Produção de tinto feito
de várias castas regionais, as principais são: Touriga Nacional (mais
conhecida, dá baixos rendimentos e origina vinhos que têm tanto cor como
sabores intensos d níveis altos de tanino), Touriga Franca, Tinta Roriz
(Tempranillo), Tinta Barroca e Tinto Cão. Os vinhos tintos tendem a ter cor
profunda e muito corpo, níveis altos de taninos maduros, sabores de fruta
preta, aromas tostados (envelhecimento em madeira). O brancos provêm de
vinhas de altitude e mostram fruta varietal fresca e acidez média a alta.
DÃO: Região montanhosa. Vinhas a 200 a 400metros de altitude. Vinhos com
aromas de fruta vermelha, taninos suaves e acidez alta. Principais castas:
Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jean (Mencía) e Alfrocheiro (vinhos com cor
profunda, intensos aromas de amora e morango). Os brancos são feitos de
encruzado e variam em estilo, desde ligeiros e frescos a versões mais ricas
(fermentadas em barril).
BAIRRADA: Clima marítimo. A Baga é a principal uva e origina vinhos de cor
profunda e com níveis altos de tanino. Outras castas: Touriga nacional,
Alfrocheiro, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Os brancos são feitos de
Bical e Maria Gomes.
ALENTEJO: Composto por 8 sub-regiões. Ao norte o clima é mais fresco e
úmido e no sul é mais quente e seco. Corte típico é de Aragonês (Tempranillo)
e Trincadeira (sabores de bagas vermelhas especiadas e níveis altos de
tanino). A Alicante Bouchet é uma casta com níveis altos de cor e taninos e
també é utilizada nos cortes. Outras castas são a Touriga Nacional e Syrah.
Para brancos, Arinto, Antão Vaz e Ropeiro fazem vinhos frutados e florais,
níveis médios de acidez (alguns podem envelhecer em carvalho).
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CAPÍTULO 33 – CALIFÓRNIA
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
CABERNET SAUVIGNON: É a uva tinta mais plantada. Produz vinhos com
muito corpo, sabores muito concentrados de cassis maduro e aromas de
especiarias.
ZINFANDEL: Essa uva madurece por de forma homogênea e pode ser utilizada
de forma pacificada. Produz vinhos tintos concentrados, muito corpo, níveis
altos de álcool, uma pequena quantidade de açúcar residual, frutas vermelhas
e pretas, bagas secas e alcaçuz. Faz o rosé chamado White Zinfandel que é
frutado, cor pálida, meio doce e têm níveis baixos de álcool.
MERLOT: Em geral faz vinhos acessíveis, taninos suaves e fruta preta madura
(San Joaquin, em Central Valley). Melhores vinhos vem de lugares mais
frescos como Monterey, North Coast, Napa e Sonoma, cujo estilo é de cor
profunda, taninos suaves e aveludados, muito corpo, níveis altos de álcool,
sabores de amora e ameixa.
PINOT NOIR: Principais regiões: Russian River Valley, Los Carneros e Santa
Maria Valley. Os estilos variam, alguns têm pouca cor e notas de caça e
vegetais; a maioria tem sabores de fruta vermelha madura e notas de
especiarias doces.
SYRAH: Plantada em todo o estado. Produz vinhos rico de muito corpo a
vinhos mais magros e apimentados.
CHARDONNAY: Casta branca mais plantada. Produz vinhos econômicos em
Central Valley com estlio frudado, acidez baixa a média, notas tostadas (aduela
ou barrica). Antigamente produzia-se muito o chardonnay encorpado, com
níveis altos de álcool, acidez baixa, sabores de madeira, avelã, manteiga,
frutas do tipo pêssego e banana. Hoje em dia se produz também exemplos
com menos madeira, vindo de regiões mais frescas como Los Carneros e
Russian River Valley.
SAUVIGNON BLANC: Os melhores vêm da costa, têm acidez alta, sabores de
fruta cítrica madura. Os mais acessíveis vem do Central Valley. O termo Fumé
Blanc pode ser usado para indicar um estilo com madeira de carvalho (embora
alguns produtores utilizem esse termo para vinhos sem madeira).
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REGIÕES E VINHOS:
COSTA NORTE: Clima das vinhas é influenciado pelo oceano, o qual tras o
nevoeiro e brisas frescas que atravessam as brechas das cordilheiras.
NAPA COUNTY:
NAPA VALLEY AVA: Terras vitícolas mais caras e de maior prestígio. Os
vinhedos encontram-se no fundo do vale, em ambos os lados, e estão divididos
em uma série de AVA mais pequenas.
LOS CARNEROS AVA: Situada no fundo do vale, é mais fresca e produz Pinot
Noir e Chardonnay de elevada qualidade. Produz espumantes do método
tradicional.
STAGS LEAP DISTRICT, YOUNTVILLE, OAKVILLE E RUTHERFORD: São
AVA mais quentes, produzem a Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e
Sauvignon Blanc.
SAINT HELENA E CALISTOGA: São AVA com temperaturas mais alta durante
o dia e que produzem vinhos mais concentrados e com mais corpo. Castas
Cabernet Sauvignon, Zinfandel e Syrah.
DEMAIS AVA: Essas são moderadas pela altitude ao invés do nevoeiro: Howell
Mountain, Atlas Peak, Diamond Mountain District, Spring Mountain District e
Mount Veeder.
SONOMA COUNTRY E MENDOCINO COUNTRY:
SONOMA COUNTRY: Maior que o Napa Country e com maior diversidade de
estilos.
RUSSIAN RIVER VALLEY AVA: Pinots e Chardonnays elegantes e de alta
qualidade, assim como espumantes. Região mais fresca e enevoada.
DRY CREEK VALLEY AVA: Vinhas velhas de Zinfandel de qualidade superior.
O fundo do vale é mais apropriado para Sauvignon Blanc.
ALEXANDER VALLEY AVA: Castas Cabernet Sauvignon e Rhône. É mais
quente e os vinhos são mais carnudos e encorpados.
SONOMA COAST AVA: O clima recebe forte influência do oceano. Vinhas
plantadas com orientação sul.
SONOMA VALLEY AVA: Similar ao Napa Valley (recebe brisas e nevoeiro).
Produção de Chardonnay e Zinfandel de vinhas velhas.
MENDOCINO COUTRY: Região extensa e muito variada, condições quentes e
secas, altitude pode chegar a 900metros. Os vinhos têm muito corpo, taninos
suaves. Castas Cabernet Sauvignon, Syrah e Zinfandel. Essa região, incluí a
fresca Anderson Valley Ava que produz vinhos aromáticos como o Riesling,
Gewurztraminer e espumantes.
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COSTA CENTRAL:
SANTA CRUZ MOUNTAINS AVA: Clima moderado, alguns lugares de encosta
com solos pouco férteis. Produz alguns dos Cabernet Sauvignon mais
elegantes da Califórnia, como também Chardonnay e Pinot Noir de elevada
qualidade.
MONTEREY AVA: Foretemente influenciada pelo frio do Pacífico. Castas
chardonnay e Pinot Noir plantadas mais perto da costa e as cepas Merlot,
Cabernet Sauvignon e Syrah são plantadas dentro do vale. Existem uma série
de AVA nas encostas à volta do vale de Salinas no Condado Monterey como a
Santa Lucia Highlands AVA que faz um Chardonnay de elevada qualidade.
SAN LUIS OBISPO COUTRY AVA E SANTA BARBARA COUNTRY AVA: Na
parte sul da Costa central, montanhas favorecem as brisas frescas para o
oceano.
PASO ROBLES AVA: Plantações de Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Têm
duas zonas distintas, a zona leste é mais quente e ensolarada com solos
profundos e férteis e produz vinhos de grande volume. Na zona oeste, recebe
brisas do oceano e produz vinhos de qualidade da Zinfandel e das castas do
Rhône.
SANTA MARIA VALLEY AVA: Mais fresca, produz Pinot Noir e Chardonnay de
boa qualidade.
SANTA YNEZ VALLEY AVA: Condições ligeiramente mais quentes e produção
de tintos das castas de Bordeaux e Syrah.
RITA HILLS AVA: Mais fresca, especialidade Pinot Noir, Chardonnay e castas
aromáticas.
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ESTADO DO OREGON:
NORTE DO OREGON:
WILLAMETTE VALLEY AVA: Maior concentração de vinícolas e vinhas. Clima
moderado, recebe brisas do oceano. Pinot Noir é a casta mais plantada e
produz vinhos com sabores de fruta vermelha madura, toque de especiarias do
tipo canela e níveis altos de acidez. A Pinot Gris faz vinhos secos e frutados.
SUL O OREGON: Southern Oregon AVA Inclui Impqua Valley AVA, Roque
Valley AVA e outras. Pouco mais quente. Cultiva castas como a Merlot,
Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Chardonnay, Pinot gris e Syrah.
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CAPÍTULO 35 – CANADÁ
REGIÕES VINÍCOLAS
ONTÁRIO: Têm 3 DVA, a mais importante é a Nigara Peninsula. Aqui o lago
arrefece a terra e torna a temporada de crescimento mais longa. A Riesling dá
vinhos brancos secos e quase secos, frescos e frutados, assim como os
melhores Icewine. Outra casta é a Vidal, também usada para o Icewine, ela é
uma casta híbrida, robusta, pode fazer vinhos brancos secos (sem estrutura tão
ácida e complexidade aromática). Também são produzidos Chardonnay secos
de boa qualidade que têm frutas pura e madeira discreta. Para castas tintas,
vinhos de alta qualidade de Pinot Noir. A produção de Cabernet Franc,
Cabernet Sauvignon e Merlot estão aumentando.
BRITISH COLUMBIA: Têm 5 DVA, a mais importante é a Okanagan Valley.
Fica numa sombra de chuva entre duas cadeias montanhosas (precipitação
baixa). Os dias durante a temporada de crescimento são bem longos. Lagos
glaciais ajudam a moderar a temperatura. Principais castas: Merlot, Pinot Gris,
Pinot Noir, Chardonnay. Também se produz Icewine a partir da Riesling ou da
Vidal.
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CAPÍTULO 36 – CHILE
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
CABERNET SAUVIGNON: é a mais plantada. Produz vinhos simples e
frutados até com muito corpo e de qualidade superior. Apresenta aromas e
sabores de fruta preta muito madura, muitas vezes carácter herbáceo. Pode
ser usada em cortes com a Merlot, Carmenère ou Syrah.
MERLOT: Vinhos econômicos têm corpo médio e são frutados, já as versões
mais complexas apresentam mais corpo.
CARMENÈRE: Variedade de maturação tardia. Seus vinhos têm geralmente
muito corpo e níveis altos de tanino. Aromas herbáceos, fruta preta e ervas.
SYRAH: Vinhedos mais frescos perto da costa, como o Valle del Elqui, têm
menos corpo e possuem notas mais apimentadas. Em climas mais quentes,
como o Valle de Colchagua, exibem uma maior intensidade de sabores de fruta
preta e mais corpo.
PINOT NOIR: Lugares mais frescos como Valle de San Antonio e Valle de
Casablanca.
SAUVIGNON BLANC: Lugares mais frescos como Valle de San Antonio e Valle
de Casablanca. Origina vinhos com acidez alta e intensos sabores frutados
como maçã madura, fruta cítrica, fruta tropical e notas herbáceas. Alguns
exemplos utilizam a bâtonnage e uso de madeira.
CHARDONNAY: Estilo moderno com sabores de fruta madura e madeira.
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REGIÕES E VINHOS:
REGIÃO DE COQUIMBO: Faz fronteira com o deserto do Atacama. Sub-
regiões: Valle del Elqui (bons Sauvignon Blancs e Syrah), Valle del Limarí
(alguns dos melhores Chardonnay do Chile). Desafio é a falta de água
(irrigação é essencial e muito cara).
REGIÃO DE ACONCAGUA:
VALLE DEL ACONCAGUA: Área de vinho tinto, clima quente. Produção de
Cabernet Sauvignon, Carmenère e Syrah.
VALLE DE CASABLANCA, VALLE DE SAN ANTONIO E VALLE DO LEYDA:
Ficam entre as montanhas da costa e do Pacífico (nevoeiros de manhã e
ventos de tarde). Plantações de Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Chardonnay
(Leyda) e Syrah (Casablanca – vinhas mais quentes ao leste).
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CAPÍTULO 37 – ARGENTINA
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
MALBEC: Produz vinhos de cor profunda e muito corpo, com notas de fruta
preta e níveis altos de tanino macios. Os vinhos de elevada qualidade
costumam ser envelhecidos em madeira nova (agrega sabores especiados).
Vinhos de menor altitude tem geralmente mais corpo e fruta preta mais rica. Os
vinhedos mais altos produzem vinhos mais elegantes, aromas mais frescos e
mais florais. Pode ser adicionada em corte com a Cabernet Sauvignon, Merlot,
Cabernet Franc ou Petit Verdot.
BORNADA: Segunda uva mais plantada. Produz vinhos de cor profunda com
níveis altos de acidez e de taninos. Para vinhos de alto rendimento, são fáceis
de beber, cor de intensidade média a profunda, aromas frutados de framboesa
e amora. É cultivada principalmente em Mendoza e San Juan.
OUTRAS TINTAS: Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Tempranillo e Pinot
Noir. Os vinhos de qualidade superior tendem a exibir sabores de fruta madura
concentrada, notas tostadas de madeira de carvalho.
TORRONTÉS: Plantada em Salta, La Rioja, San Juan e Mendoza. Melhores
vinhos vêm de vinhas de altitude localizadas na região de Cafayate (Salta).
Estes vinhos têm intenso perfume frutado e floral, corpo médio, acidez média e
sabores e fruta de caroço e melão.
CHARDONNAY: Os vinhos de qualidade superior tendem a ser envelhecidos
em barris de madeira de carvalho.
OUTRAS UVAS BRANCAS: Chenin Blanc, Sauvignon Blanc, Semillon,
Viognier, Pedro Gimènez (variedade de baixa qualidade, não é a mesma da
Espanha, essa é usada para fazer vinhos baratos para o mercado interno).
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REGIÕES E VINHOS:
PROVÍNCIA DE SALTA: Vinhas mais altas do mundo e com até 3mil metros de
altitude. A Torrontés é a casta dominante e origina vinhos altamente
aromáticos, especialmente na região de Cafayate. Também tem plantação de
Malbec e Cabernet Sauvignon.
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CLIMA E VITICULTURA: Deveria ter um clima quente, mas muitas das áreas
de vinhas estão sujeitas a influências de arrefecimento que vem do oceano
Antártico (corrente fria Benguela) e o vento forte vindo do sudeste (Cape
Doctor). A maioria das vinícolas se localizam em regiões montanhosas.
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
CABERNET SAUVIGNON: É a uva tinta mais plantada. Para vinhos
monovarietais, mas também em cortes com a MERLOT (quando usada
sozinha, produz vinhos com muito corpo e fruta do tipo ameixa) e a
CABERNET FRANC.
SYRAH: É amplamente plantada, nos climas quentes origina tintos ricos e de
muito corpo, nível alto de álcool e exibem sabores de fruta preta madura, por
vezes caráter terroso ou de carne; em regiões mais frescas origina vinhos
apimentados e com menos corpo.
PINOT NOIR: É plantada em regiões mais fresas da costa, a grande maioria
dos vinhos de qualidade superior passam por barrica (pelo menos uma parte m
novos).
PINOTAGE: Pinot Noir e Cinsault. Por vezes é usada em cortes com castas
internacionais, como parte de um Cape Blend. Em seu estilo varietal produz
diferentes estilos de vinho de estilo ligeiro e frutado, com sabores de fruta de
baga vermelha; vinhos de vinhas velhas podem ter muito corpo, fruta de baga
rica e especiada (se passar por barrica adquire intensos aromas de café ou de
chocolate).
CHENIN BLANC: Casta mais plantada. Num estilo básico, produz vinhos fáceis
de beber, com sabores simples do tipo fruta de caroço. Em vinhos de vinhas
velhas fazem um estilo com sabores mais concentrados e complexos, textura
mais rica e a fermentação em barril pode adicionar sabores tostados.
COLOMBARD: segunda casta mais plantada. Uma proporção significativa do
total é usada para a produção de brandy.
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REGIÕES E VINHOS:
COASTAL REGION:
DISTRITO DE STELLENBOSCH: É o centro da produção de vinhos de
qualidade. Clima moderado a moderadamente quente. Possui variedade de
altitudes. Esse distrito está dividido em uma série de Wards. Reputação em
vinhos tintos de qualidade superior, particularmente a Cabernet Sauvignon,
Merlot e Syrah. Lugares mais frescos produzem Sauvignon Blanc e
Chardonnay.
DISTRITO DE PAARL: Está menos exposto às influências de arrefecimento do
mar. Possui variedade de altitudes. Castas Cabernet Sauvignon, Syrah,
Pinotange, Chenin Blanc e Chardonnay.
WARD CONSTANTIA (DISTRITO DE CAPE PENINSULA): Possui algumas
vinhas mais antigas de Cabo e estão localizadas na vertente leste da Montanha
da Mesa. Essas vinhas são arrefecidas pelo vento Cape Coctor. Produção de
Sauvignon Blanc, Semillon e vinho doce Vin de Constance (uvas Moscatel) de
colheita tardia. Nos lugares mais quentes Shiraz e Cabernet Sauvignon.
DISTRITO DE SWARTLAND: Costumava a ser uma fonte de vinhos
econômicos. Reconhecido como fonte de vinhos de Chenin Blanc (vinhas
velhas) e Syrah de elevada qualidade. Produção de Cape Blends (tintos e
brancos).
DISTRITO DE DARLING: Recebe brisas do oceano, produção de Sauvignon
Blanc e de vinhos de vinhas velhas.
WARD DURBANVILLE (DISTRITO DE TYGERBERG): Lugares nas encostas
arrefecidos pelas brisas do mar. Boa reputação de Sauvignon Blanc.
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CAPÍTULO 39 – AUSTRÁLIA
CASTAS E VINIFICAÇÃO:
SHIRAZ: Amplamente plantada. As regiões quentes como Hunter Valley e
regiões moderadamente quentes como Barossa Valley podem produzir vinhos
de Shiraz de muito corpo, intensamente frutados, notas terrosas, especiadas,
aromas de couro. Em regiões mais frescas, produz um estilo mais magro e
apimentado como Geelong e Heathcote. Em vinhos de corte, é usada para dar
suavidade e corpo aos cortes feitos com Cabernet Sauvignon.
CABERNET SAUVIGNON: Mais escuro, taninos mais firmes, acidez mais alta
do que o Shiraz. Exibe carácter de fruta preta madura (groselha preta, cereja
preta), notas tostadas dada pela madeira. Regiões clássicas: Coonawarra e
Margaret River.
MERLOT: Usada em vinhos de corte com a Cabernet sauvignon, proporciona
corpo e fruta carnuda do tipo ameixa.
PINOT NOIR: Os melhores são de clima fresco ou moderado. Tende a ter
corpo médio com nível médio de álcool, acidez média a alta e típicos sabores
de cereja madura e morango. Principais regiões: Yarra Valley, Mornington
Peninsula e Tasmânia.
OUTRAS TINTAS: Grenache, Petit Verdot, Mataro (Mourvèdre), Sangiovese e
Tempranillo.
CHARDONNAY: Uva branca mais plantada. Estilo básico é um corte de fruta
sem madeira, sabores de pêssego. Se usar aduelas, apresenta notas
tosdadase e de baunilha. O estilo de elevada qualidade vem de regiões frescas
a moderadas, como Adelaide Hills, Mornington Peninsula e Yarra Valley,
Margaret River. Esses, apresentam fruta fresca vibrante, sabores provenientes
de borras, uso de FML e envelhecimento em madeira de carvalho.
SAUVIGNON BLANC: Adelaide Hills, de clima moderado, éa área de referência
para um estilo com sabores de maracujá e acidez alta.
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REGIÕES VINÍCOLAS:
ZONA DE SOUTH EASTERN AUSTRALIA: Permite misturar uvas ou vinhos
provenientes de uma grande parte das regiões. Aproveita-se a possibilidade de
utilizar fruta proveniente dos vinhedos férteis e irrigados de Riverland, Murray
Darling, Riverina (especializada na produção de vinhos botritizados da
Semillon).
SOUTH AUSTRALIA:
BAROSSA VALLEY: Centro de produção de vinhos de qualidade. Clima quente
e seco, vinhas velhas. Produção de excelentes Shiraz, Cabernet Sauvignon,
Grenache, Semillon (fresco e sem madeira). OBS: Vinhos que são rotulados
como Barossa provêm da zona de Barossa e podem ser elaborados a partir de
fruta proveniente de Barossa Valley e Eden Valley.
EDEN VALLEY: Clima fresco a moderado que varia conforme a altitude. Os
vinhedos mais frescos originam vinhos de Riesling de excepcional qualidade.
Produção de Shiraz, Cabernet Sauvignon e Chardonnay.
CLARE VALLEY: Clima moderadamente quente é temperado pelas brisas do
mar. Altitude de 300 a 400metros e algumas vinhas até 570metros. Produz
Riesling, Shiraz e Cabernet Sauvignon.
ADELAIDE HILLS: Clima moderado. Vinhas a mais de 400metros de altitude.
Região especializada em Sauvignon Blanc. Chardonnay e Pinot Noir. Também
fabrica espumantes.
MCLAREN VALE: Especializada em vinhos tintos de Shiraz, Cabernet
Sauvignon, Merlot e Grenache. Possui vinhas velhas.
COONAWARRA: Solo vermelho (terra rossa) sobre um subsolo calcário. Clima
marítimo. Cabernet Sauvignon com característica de aromas de cassis e
eucalipto ou mentol. Também produz Shiraz, Merlot e Chardonnay.
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WESTERN AUSTRALIA:
MARGARET RIVER: Clima marítimo moderadamente quente. Precipitação alta.
Cabernet Sauvignon é amplamente plantada e com frequência utilizada em
cortes com a Merlot. Produz Chardonnay, Sauvignon Blanc e Semillon.
GREAT SOUTHERN: Incluí as sub-regiões de Mount Barker e Frankland River,
conhecidas pelos sus Cabernet Sauvignon de cor profunda, Shiraz elefantes e
apimentados e os Riesling florais.
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CASTAS E VINIFICAÇÃO:
SAUVIGNON BLANC: Representa a maior parte da produção do país. Aromas
penetrantes e intensos sabores de groselha verde e maracujá, possui alta
acidez. Ilha Norte é mais quente e o estilo é mais tropical. Ilha Sul mais fresca
e o estilo é acidez mais alta, pimentão verde e groselha verde. Alguns
produtores envelhecem em carvalho, mas o estilo predominante é sem
madeira.
CHARDONNAY: O estilo mais geral é fruta cítrica e fruta tropical concentrada.
Notas de torrada e especiarias doces provenientes de madeira de carvalho
francês nova.
VARIEDADES AROMÁTICAS: Riesling, Gewurztraminer, Pinot Gris.
PINOT NOIR: Segunda casta mais plantada. Amplamente cultivada na ilha sul.
Estilo caracterizado por fruta vibrande, taninos finos e maduros, textura suave,
frequentemente níveis bastante altos de álcool.
MERLOT: Casta tinta com segundo maior volume de
produção. CABERNET SAUVIGNON: Combinada com a
Merlot.
SYRAH: Melhor desempenho em lugares mais quentes.
REGIÕES E VINHOS:
ILHA NORTE:
AUCKLAND: Moderadamente quente e é a parte mais úmida da Nova Zelândia
(problemas com doenças fúngicas). Castas: Chardonnay, Merlot e Syrah. Ilha
Waiheke (a leste), reputação de excelente qualidade pelos tintos.
GISBORNE: Precipitação alta. Castas: Chardonnay, Gewurztraminer, Pinot Gris.
HAWKE´S BAY: É a mais quente de todas as áreas. A parcela Gimblett
Gravels possui solos de cascalho que drenam bem a água e absorvem calor.
Aqui se tem alta reputação de tintos. Castas: Merlot, Cabernet Sauvignon,
Syrah.
WAIRARAPA: Pinot Noir em eum estilo maduro, corpo médio a muito corpo,
notas de ameixa preta e especiarias.
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ILHA SUL:
MARLBOROUGH: Principal centro vitícola. Grande reputação de Sauvignon
Blanc. Possui dois vales adjacentes: Wairau (fruta mais tropical) e Awatere
(mais seco, mais fresco e mais ventoso – seus vinhos são com acidez mais alta
e mais herbáceo). Outras castas: Pinot Noir, Chardonnay, Riesling e Pinot Gris.
NELSON: É mais fresco e úmido que Marlborough. Castas: Sauvignon Blanc,
Pinot Noir e Pinot Gris.
CANTERBURY: O Waipara é marcado por ventos que provocam um ligeiro
efeito. Castas: Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Riesling.
CENTRAL OTAGO: Clima continental. Perigo de geadas na primavera e
outono. A intensidade de luz solar é muito alta (níveis altos de álcool). A
maioria das plantações é de Pinot Noir. Outras castas: Pinot Gris, Riesling e
Chardonnay.
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A VINHA: As uvas devem ter um teor mais baixo de açúcar que nos vinhos
tranquilos (primeira fermentação de 10-11% de álcool; segunda fermentação +
1,2-1,3%). Níveis altos de acidez. Regiões mais frescas tem um equilíbrio e
crescimento lento de nível de açúcar x acidez.
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CAPÍTULO 43 – XEREZ
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ESTILOS DE XEREZ:
ESTILOS SECOS:
FINO E MANZANILLA: Só passam por envelhecimento biológico. Estilo: cor
amarela limão pálida, aromas de fruta cítrica, amêndoas e ervas, notas de
panificação (derivadas da ação da flor), sabores penetrantes ou salgados.
Devem ser consumidos o mais cedo possível, pois não melhoram com a
guarda em garrafa.
OLOROSO: Só passam por envelhecimento oxidativo. Estilo: cor castanha,
muito corpo, aromas oxidativos como toffee, couro, especiarias e nozes. Um
oloroso muito velho pode ser cortado com um vinho mais jovem.
AMONTILLADO: Envelhecimento biológico seguido (fortificados para 17% para
matar a flor) pelo envelhecimento oxidativo. Estilo: cor âmbar ou castanha, têm
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ESTILOS ADOCICADOS:
PALE CREAM: Curto período de envelhecimento biológico, sendo adocicados
normalmente com MCR. Aspecto similar ao fino, mas raramente têm um
carácter pronunciado próprio da flor.
MEDIUM E CREAM: Vinhos de qualidade X Vinhos econômicos. O Xerez
Medium deve mostrar tando características do envelhecimento biológico quanto
oxidativo. Xerez Cream só características oxidativas. O de qualidade superior
são adoçados com o PX.
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LOCAIS: Porto e Vila Nova de Gaia (foz do Douro). As vinhas ficam a 70km de
distância no Douro.
NA VINHA: Douro é dividido em Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.
CLIMA: Clima continental moderadamente quente. O Baixo Corgo é mais
fresco e úmido. Solos de xisto.
TOPOGRAFIA: Baixo e Cima Corgo as vinhas tem altitude. Preferível
exposição para o norte, por causa da proteção do sol. Socalcos – encostas
íngremes, suporte de muro e difícil acesso. Patamares – encostas íngremes,
mas é possível implantar mecanização. Vinhas alto – videiras plantadas
verticalmente em encostas não íngremes.
VARIEDADE DE UVA: Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga
Nacional e Tinto Cão.
NA ADEGA:
FERMENTAÇÃO: A fermentação é curta e dura entre 24 a 36horas e produz um
vinho de 5 a 9% de teor alcoólico.
PISA A PÉ: Pisa durante 4 horas em lagares (atualmente é pouco utilizado).
AUTOVINIFICADORES: Usado para automatizar a extração. Semelhante a
remontagem do chapéu e dura de 15 a 20 minutos.
PISTÕES MECÂNICOS E LAGARES ROBÓTICOS: Imita a pisa a pé.
FORTIFICAÇÃO: Mata as leveduras e permite criar um vinho doce com teor
alcoólico de 19% a 22%.
ENVELHECIMENTO: Envelhecidos em madeira usada.Somente o Porto
Vintage e o LBV (não filtrados, devem ser decantados antes do serviço) podem
se beneficiarem com o envelhecimento em garrafa.
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ITÁLIA:
Barolo DOCG - 3 anos, sendo 18 meses em barrica;
Barolo Riserva DOCG – 62 meses, sendo 18 meses em barrica;
Barbaresco DOCG – 2 anos, sendo 9 meses em barrica;
Barbaresco Riserva DOCG – 50 meses, sendo 9 meses em barrica;
Amarone DOCG - 24 meses em barrica;
Chianti DOCG - 12 meses;
Chianti Riserva DOCG – 24 meses, sendo pelo menos 3 meses em garrafa;
Termo Gran Selezione é a designação mais alta para Chianti Clássico, pois
suas uvas devem ser de uma só propriedade e ser envelhecido 6 meses a mais
do que o Riserva.
Brunello DOCG – 5 anos, 2 em barricas;
Vino Noble di Montepulciano DOCG – 2 anos.
ESPANHA:
Para vinhos tintos:
#dica: 0 2 3 5 anos / 0 6 12 18 meses
Jovem - 0;
Crianza – 24 meses sendo 6 em barrica;
Reserva - 36meses sendo 12 em barrica;
Gran Reserva – 60 meses sendo 18 em barrica.
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CHAMPAGNE E ESPUMANTES:
Champagne NV – 15 meses, sendo 12 meses em surlie;
Champagne Vintage – 36 meses;
Cava - 9 meses em surlie;
Crémant - 9 meses em surlie;
Saumur e Vouvray - 9 meses em surlie.
África do Sul Cap Classique - 12 meses em surlie para associados ou 9 meses
para não associados.
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Vamos verificar algumas dicas importantes para a nossa prova, visando facilitar
na hora de escrever as anotações. Notem que TUDO que foi registrado aqui
veio das degustações em sala de aula feitas por 2 professores da WSET.
DICAS:
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RACIOCÍNIO:
Inicie com os primários frutas, herbáceos e flores. Vá para notas da FML e
especiarias / madeira. Acrescente os aromas terciários.
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Com base em uma planilha montada para cada vinho degustado (exceto os
espumantes) foi registrado as degustações em sala de aula feitas por 2
professores da WSET sem alterar NADA do que eles falaram.
IMPORTANTÍSSIMO: Veja bem como são os comentários das degustações do
professor que irá aplicar a prova! VOCÊ DEVE tentar se adaptar ao paladar
dele.
OBSERVAÇÃO: Tive 2 professores, a ficha técnica dos dois divergiam
drasticamente em alguns pontos, principalmente na questão de guarda e
evolução do vinho.
Intensidade de da cor:
Pálida 35 (sendo 19 brancos);
Médio 38;
Profundo 3.
Cor:
Dourado 7;
Verde Limão 3;
Amarelo Limão 18;
Rubi 36;
Púrpura 2.
Intensidade do Aroma:
Médio 30;
Médio + 36.
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Evolução
Em evolução: 67.
Doçura:
Seco 66.
Acidez brancos:
Alta 10;
Médio + 14;
Médio 8.
Acidez tintos:
Alta 9;
Médio + 34;
Médio 4.
Tanino:
Alto 12;
Médio + 17;
Médio 14.
Álcool:
Alto 24;
Médio 51;
Baixo 3.
Corpo:
Muito 25;
Médio + 26;
Médio 21.
Intensidade do sabor
Pronunciada 16;
Médio + 38;
Médio 19.
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Final
Curto 4;
Médio – 13;
Médio 28;
Médio + 20;
Longo 12.
Vinhos aceitáveis:
Intensidades m, m- e ligeira;
Final curto ou m-.
Para envelhecer:
Muito bom e excelente.
NARIZ:
Intensidade: Médio ou Médio +;
Características: xxxxxxxx;
Evolução: Em Evolução.
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BOCA:
Doçura: Seco;
Acidez: Média + ou Alta;
Tanino: Médio ou Médio +;
Álcool: Médio;
Corpo: Médio ou Médio + ou Muito (implica diretamente na intensidade);
Intensidade: Repetir Nariz;
Características: Repetir Nariz;
Final: Médio ou Médio +.
CONCLUSÕES:
Nível de Qualidade / Potencial de Envelhecimento;
Muito bom ou Excelente – Evoluir;
Aceitável e Bom – Beber.
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Álcool: Médio;
Corpo: Médio;
Intensidade: Médio;
Características: Limão, lima, casca de limão, gramínea, maçã verde,
pêra, sílex, pedras molhadas;
Final: Médio.
CONCLUSÕES:
Nível de Qualidade: Muito Bom
Potencial: Pode evoluir
Riesling:
Intensidade m+ e pronunciada;
Acidez m+ e Alta;
Corpo médio + e muito;
Conclusões muito bom e excelente.
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A partir de tudo que foi falado nos anexos acimas e com base na planilha de
degustação, podemos inferir alguns descritores genéricos que aparecem com
maior frequência (você pode utiliza-los como um chute padrão sem nenhuma
análise, tendo grande chance matemática de acertar a questão).
MAS, tente observar se seu vinho enquadra-se ou não nesses descritores e a
partir daí, tome suas decisões referentes a cada variável dependendo do que
você está de fato analisando e provando.
ASPECTO:
Cor: Amarelo Limão ou Rubi;
Intensidade: Pálida ou Média.
NARIZ:
Intensidade: Médio ou Médio +;
Características: xxxxxxxx;
Evolução: Em Evolução.
BOCA:
Doçura: Seco;
Acidez: Média + ou Alta;
Tanino: Médio ou Médio +;
Álcool: Médio;
Corpo: Médio ou Médio + ou Muito (implica diretamente na intensidade);
Intensidade: Repetir Nariz;
Características: Repetir Nariz;
Final: Médio ou Médio +.
CONCLUSÕES:
Nível de Qualidade / Potencial de Envelhecimento;
Muito bom ou Excelente – Evoluir;
Aceitável e Bom – Beber.
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