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AULA 5

NEUROCIÊNCIA EDUCACIONAL

Prof. Wagner Allan Cagliumi


CONVERSA INICIAL

Nas aulas anteriores estudamos as raízes das neurociências, os


fundamentos da anatomia e das funções de cada estrutura. Pudemos aprender
os processos de formação de memória, atenção e aquisição de leitura e escrita.
Entendemos as características e tivemos algumas orientações quanto aos
distúrbios do desenvolvimento mais comuns nas queixas de estudantes por pais
e professores. Esse conhecimento nos dá base para avaliar adequadamente o
aluno em suas características comuns em certos distúrbios, e em suas
características específicas, individuais, ou seja, biográficas.
Ao questionarmos as dificuldades de aprendizagem, observamos que, ante
a qualquer diagnóstico patológico – de deficiência ou distúrbio – muitas vezes não
sabemos como intervir, já que o diagnóstico clínico não nos apresenta o
entendimento do aluno em suas variadas habilidades. É verdade que, na maioria
das vezes, apenas nos traz possíveis limitações de seu desenvolvimento.
Contudo, se queremos construir uma intervenção para que as potencialidades
dessa pessoa sejam estimuladas, precisamos, antes de tudo, conhecê-las, e
apenas um diagnóstico clínico não tornará visíveis essas potencialidades.
Carecemos de uma avaliação pedagógica que verifique habilidades e nos oriente
a desenvolver estratégias para potencializar ao máximo as habilidades,
fundamentais para aquisição da escrita e da leitura, além de tantas outras
possiblidades cognitivas de uma pessoa.

CONTEXTUALIZANDO

Nesta aula será apresentada uma avaliação – um trabalho desenvolvido


por mais de dez anos com alunos sob a queixa de dificuldade de aprendizagem.
Essa avaliação será chamada de “diagnóstico-pedagógica”, ou simplesmente de
“avaliação de habilidades neuropsicomotoras”.
Uma avaliação diagnóstico-pedagógica é fundamental para a compreensão
das reais necessidades de alunos com quaisquer distúrbios ou outras dificuldades
de aprendizagem, bem como de suas limitações e potencialidades, para que haja
desenvolvimento de estratégias eficientes que contemplem tais necessidades e
respeitem sua individualidade e biografia.
Para que esse respeito não seja apenas demagógico, a avaliação
diagnóstico-pedagógica deve ser padronizada e estandardizada, não tida como

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meio classificatório, mas apoiada em conhecimento técnico-científico para o
entendimento das dificuldades apresentadas pelos alunos avaliados e das
possíveis falhas em seu processo de desenvolvimento.
O objetivo principal desta aula é proporcionar um modelo de avaliação,
como um guia prático que norteie as observações que devem ser feitas quanto
ao aluno com queixa de dificuldades de aprendizagem.

TEMA 1 – HABILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR

Para a observação das habilidades de desenvolvimento neuropsicomotor


dos alunos com queixa de dificuldades de aprendizagem, avaliaremos 12 áreas
de desenvolvimento: habilidade motora, sensitiva, visual, praxia oral, praxia
ideatória, praxia construtiva, fala receptiva, fala expressiva, função acústico-
motora, memória, equilíbrio e dominância lateral.
Devo lembrar que esta não é uma avaliação fechada; você poderá usar sua
criatividade para apresentar as mais variadas formas de compreender as
habilidades que vamos avaliar.
Esta avaliação deverá ser realizada preferencialmente de forma individual,
em um espaço confortável, sem excesso de estímulos ambientais.
Você precisará de objetos simples, como bonecos, marionetes, grãos,
cordas, linha, agulha, prego, madeira, imagens bidimensionais e tridimensionais,
objetos geométricos, palitos de sorvete, além de miniaturas de objetos comuns ao
repertório do aluno.
Abaixo, vamos descrever, em cada habilidade a ser avaliada, seu objetivo,
o que deve ser observado e como proceder a avaliação. Após a proposta da
atividade, anote os graus de dificuldade ou facilidade que o aluno avaliado
demonstrou, para que você tenha um parâmetro no momento de desenvolver o
programa de intervenção. Para facilitar o entendimento final, você poderá utilizar,
por exemplo, a escala: realiza com facilidade, realiza com ajuda ou não realiza.
Com essas observações, é possível desenvolver um programa de
intervenção, com estimulação das áreas mais comprometidas.

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TEMA 2 – AVALIAÇÃO NEUROPEDAGÓGICA DAS HABILIDADES MOTORA,
SENSITIVA E VISUAL

2.1 Habilidades motoras

Objetivo

Avaliar aspectos evolutivos dos movimentos.

Observação

Devem ser analisadas dificuldades relacionadas à incoordenação, fadiga,


perseveração, desatenção ou falta de compreensão das ordens.

Metodologia: Movimento simples

• Oponência do polegar com todos os outros dedos


• Imitação de gestos (o avaliador deverá pedir que a criança imite gestos
feitos por ele e movimentos realizados em boneca)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações _____________________________________________________

Organização óptico-espacial

• Imitação de gestos: mãos e braços (vertical e horizontal, com base em


gestos do avaliador e uso de boneca)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: ___________________________________________________

Organização dinâmica

• Abrir uma mão e fechar outra simultânea e alternadamente


• Movimentos de marionete
• Bater o indicador na mesa e o pé no chão, alternando com o outro lado
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( ) realiza com facilidade
( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Base cinestésica do movimento

• Reproduzir o movimento de uma mão sem o controle visual (mão aberta ou


fechada; braço levantado ou abaixado) com a outra mão ou o outro braço

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Gestos complexos

• Reproduzir os movimentos com base em ordens verbais do avaliador


• Reproduzir os movimentos com base em figuras
• Reproduzir os movimentos com base em boneco
• Imitar animais (arrastar como a cobra, correr como um cavalo, nadar como
um peixe etc.)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Gestos opostos

• Reproduzir os movimentos invertidos com base em ordens verbais do


avaliador
• Reproduzir os movimentos invertidos com base em figuras
• Reproduzir os movimentos invertidos com base em boneco

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

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Observações: _____________________________________________________

Gestos no espaço

• “Desenhar” figuras com os dedos no espaço com base em ordens verbais


do avaliador
• “Desenhar” figuras com os dedos no espaço com base em grafemas (seu
nome, letras ou sílabas)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

2.2 Habilidades sensitivas

Objetivo

Avaliar aspectos evolutivos das percepções sensoriais.

Observação

Deverá ser analisada a evolução da estereognosia na criança com experiências


que abranjam desde o reconhecimento de objetos familiares até sensações táteis,
segmentar e a gnosia digital.

Metodologia: Sensação tátil

• Tocar com a ponta do lápis ou dedo em vários pontos da mão (dorso) da


criança sem o controle visual

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Sensibilidade segmentar

• Reconhecer se o dedo está “para baixo ou para cima” sem o controle

( ) realiza com facilidade

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( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Estereognosia

• Reconhecer, sem o controle visual, objetos familiares (chave, lápis, bola de


gude, caixa de fósforos, borracha escolar, pedaço de pano) com as mãos,
uma de cada vez

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Gnosia digital

• Sem o controle visual, acertar qual dedo foi tocado em uma das mãos,
dando nome, indicando num desenho ou mostrando na outra mão

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

2.3 Habilidades de percepção visual

Objetivo

Avaliar aspectos evolutivos da percepção visual

Observação

Deve-se considerar não somente a percepção de formas comparadas,


designadas, memorizadas, copiadas ou descritas, mas sobretudo observar se a
criança percebe globalmente a figura, considerando a relação entre os detalhes.

Metodologia: Reconhecer figuras

• Reconhecer figuras familiares simples e complexas com base em cartões

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( ) realiza com facilidade
( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: ____________________________________________________

Percepção de formas

• Reconhecer formas geométricas simples e complexas com base em blocos

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: ____________________________________________________

Figuras temáticas

• Reconhecer gêneros (homem, mulher) e localidades (casa, mercado,


farmácia, prefeitura etc.) com base em imagens apresentadas pelo
avaliador

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

Reconhecimento de faces

• Reconhecer faces (familiares), reconhecer diferenças e semelhanças em


faces com base em imagens apresentadas pelo avaliador

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

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TEMA 3 – AVALIAÇÃO NEUROPEDAGÓGICA DAS PRAXIAS ORAL, IDEATÓRIA
E CONSTRUTIVA

3.1 Praxia oral

Função indicativa do repertório de movimentos dos órgãos fonoarticulatórios.

• Movimentos rápidos com a língua de uma comissura labial para outra


• Estalo da língua
• Encher a cavidade bucal com ar
• Encher balão

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

3.2 Praxia ideatória

As atividades relacionadas a essa praxia exigem não somente coordenação, mas


a capacidade de realizar um movimento que tem sequência, finalidade, devendo
obedecer à ordem necessária com harmonia, precisão e eficiência.

• Enrolar fio no carretel


• Encher copo de água (diversos tamanhos)
• Enfiar fio na agulha
• Bater com o martelo no prego

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

3.3 Praxia construtiva

O desenho e a escrita livres não indicam apenas o nível construtivo, mas também
cognitivo da criança. Deve-se considerar que a análise cuidadosa da produção
espontânea é fundamental para a compreensão de suas dificuldades e

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possibilidades de aprendizagem formal.

• Desenho livre
• Quebra-cabeça simples
• Cópia de figuras simples (copiar traço vertical, círculos, quadrados e
losangos com modelos)
• Copiar formas com modelos de bastão (palitos de sorvete), de quadrado,
losango, seta, casa e letras conhecidas e desconhecidas (E, M, A, L, T, W,
Y, X, Z)
• Formas tridimensionais com cubos (torre, trem, ponte)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

TEMA 4 – AVALIAÇÃO NEUROPEDAGÓGICA DAS FALAS RECEPTIVA E


EXPRESSIVA

4.1 Fala receptiva

Devem ser considerados aspectos como audição fonêmica, compreensão de


palavras, compreensão de frases e de estruturas lógico-gramaticais.

• Audição fonêmica: repetir os sons: B, P, D, T, F, V


• Discriminar sons: tocar atrás da criança com instrumento igual na sua
frente: sino, chocalho, apito, papel amassado, bater palmas
• Compreensão de palavras: mostrar o peixe, o que usamos quando chove
(uso de imagens do teste de memória visual)
• Compreensão de frases: ordens simples e complexas

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: ____________________________________________________

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4.2 Fala expressiva

Devem ser considerados aspectos como fala espontânea, articulação, repetição


de palavras, de frases, nomeação e narração.

• Fala espontânea: contar história


• Articulação: repetir “la”, “da”, “na”, “ta”; repetir palavras com “rr”, com “r”
• Repetição: repetir palavras longas (“desengonçado”, “familiaridade”,
ingrediente”)
• Repetição de frases: “Quero água”, “O gato fugiu”, “Mamãe comprou bala”,
“O cachorro pulou o muro”, “O papai comprou pastéis para mim” etc.
• Nomeação: reconhecimento de cores (balões), nomear partes do corpo
(boneca), nomear animais (imagens)
• Narração: repetir história, continuar história, contar de 1 a 10 em ordem
inversa

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: ____________________________________________________

TEMA 5 – AVALIAÇÃO NEUROPEDAGÓGICA DAS HABILIDADES ACÚSTICO-


MOTORA, DOMINÂNCIA LATERAL, EQUILÍBRIO E MEMÓRIAS

5.1 Habilidade acústico-motora

Indicações de repertórios rítmicos, compreensão, reprodução e melodias.

• Repetição de 6 ritmos: repetir 6 ritmos usando lápis e cartolina: 1) . . . 2) . .


. 3) . . . .4) . . . . 5) . . . 6) . . .
• Reconhecer melodia cantada sem a letra (“Parabéns pra você”)

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

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5.2 Dominância lateral

As dominâncias de mão, pé e olho são fundamentais na análise da linguagem e


das praxias.

• Mão: atirar uma bola de tênis em um alvo


• Pé: atirar uma bola em um alvo, chutando várias vezes
• Olho: segurando com as duas mãos uma cartolina com um orifício,
aproximar os olhos (abertos)

( ) dominância direita
( ) indefinida
( ) cruzada

Observações: _____________________________________________________

5.3 Equilíbrio

Devem ser considerados aspectos relacionados ao equilíbrio estático e dinâmico,


podendo apresentar dificuldades na orientação espacial e temporal. Dificuldades
nesta área podem significar demora na aquisição de leitura e escrita.

5.4 Equilíbrio estático

• Parado. Nas pontas dos pés. Braços caídos ao longo do corpo. Pés juntos.
Olhos abertos – 30”
• Parado. Apoio plantar sobre um pé só (deixar escolher o pé). Braços caídos
ao longo do corpo. Olhos abertos – 30”
• De pé. Apoio plantar. A ponta de um pé encostada no calcanhar do outro.
Olhos fechados – 10”
• Agachado. Apoio nas pontas dos pés. Calcanhares unidos. Braços abertos
lateralmente. Olhos abertos – 10”
• Sentado. Equilibrar uma régua horizontalmente no dedo indicador da mão
escolhida. Olhos abertos – 20”
• Sentado. Equilibrar uma régua horizontalmente no dedo indicador da mão
escolhida. Olhos fechados – 10”

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda

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( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

5.5 Equilíbrio dinâmico

• Andar para trás, colocando o calcanhar de um dos pés encostado na ponta


do outro, com distância de 2 m
• Deslocar-se 5 m, pulando sobre um pé só com o pé dominante
• Pular o mais alto que puder. Bater palmas duas vezes enquanto estiver
com os pés fora do contato do solo
• Andar sobre uma linha desenhada no solo ou uma corda

( ) realiza com facilidade


( ) realiza com ajuda
( ) não realiza

Observações: _____________________________________________________

5.6 Memórias auditiva e visual

Para esta avaliação, devem ser observadas memória auditiva e memória visual,
imprescindíveis para a aquisição de leitura e escrita.

• Retenção de figuras simples: baralho – jogo da memória


• Retenção de frases: poesia simples
• Retenção de dígitos: números
• Memória visual: teste de memória visual em 3 tentativas (30’’, 15” e 10”)
• Memória auditiva: 7 palavras (árvore, cadeira, pedra, cachorro, flor, casa,
peteca) em 3 tentativas

Quadro 1 – Chave para avaliação de memória auditiva

árvore cadeira pedra cachorro flor casa peteca

1ª tentativa
2ª tentativa
3ª tentativa

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Quadro 2 – Chave para avaliação de memória visual

1ª tentativa (30”) 2ª tentativa (15”) 3ª tentativa (10”)


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2
3
4
5
6
7

Figura 1 – Chave de imagens para avaliação de memória visual

Árvore Cadeira Pedra

Cachorro Flor

Casa Peteca

Créditos: Shutterstock.

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FINALIZANDO

Esta aula inicia o fechamento de nossa disciplina. Após fundamentar


teoricamente desde as raízes da neurociência até as funções executivas e os
distúrbios de aprendizagem, conhecemos um modelo de avaliação de habilidades
imprescindíveis para o desenvolvimento neuropsicomotor e escolar de uma
pessoa.
Dividimos nossa avaliação em cinco grupos: 1) das habilidades motora,
sensitiva e visual, cujo objetivo principal é o de observar e analisar possíveis
dificuldades do desenvolvimento motor e sensorial; 2) das praxias oral, ideatória
e construtiva, que visa observar e analisar as habilidades práticas de repertórios
da fala, da lógica, da capacidade de sequenciar e finalizar tarefas e da produção
espontânea; 3) das habilidades da fala: não temos o objetivo de substituir uma
avaliação com um profissional da fonoaudiologia, mas de observar aspectos
estruturais básicos da fala expressiva e receptiva; 4) das habilidades acústico-
motora, de dominância lateral e de equilíbrio: devemos analisar o
desenvolvimento de ritmo, a relação da pessoa com o espaço e seu corpo e a
definição de sua preferência lateral; 5) das memórias de trabalho auditiva e visual,
que também não substituem uma avaliação clínica em caso de distúrbios. Neste
grupo, analisamos a retenção de imagens e palavras para o entendimento dos
repertórios necessários à aprendizagem.
Uma avaliação fundamentada é uma ferramenta importante para
desenvolver um trabalho pedagógico adequado; no entanto, não devemos nos
esquecer de considerar a biografia e as individualidades de cada um.

LEITURA COMPLEMENTAR

Texto de abordagem teórica

COSTA, D. I et al. Avaliação neuropsicológica da criança. Jornal de Pediatria,


Porto Alegre, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S0021-75572004000300014>. Acesso em: 20 fev. 2023.

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Texto de abordagem prática

KNIJNIK, L. F.et al. Avaliação dos subtestes de leitura e escrita do teste de


desempenho escolar através da Teoria de Resposta ao Item. Psicol. Reflex. Crit,
2014. Disponível em: Mhttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
79722014000300481&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 20 fev. 2023.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. L. Distúrbios psicomotores: uma visão crítica. São Paulo: EPu,


1984.

BENARÓS S.; LIPINA S. J.; SEGRETIN M. S.; HERMIDA M. J.; COLOMBO J. A.


Neurociencia y educación: hacia la construcción de puentes interactivos.
Neurologia.com. Disponível em: <https://www.neurologia.com/articulo/2009191>.
Acesso em: 20 fev. 2023.

BURUNAT, E.; ARNAY C. Pedagogía y neurociencia.


Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/39095016_Pedagogia
_y_Neurociencia>. Acesso em: 20 fev. 2023.

CAPELLINI S. A.; TONELOTTO J. M. F.; CIASCA, S. M. Medidas de desempenho


escolar: avaliação formal e opinião de professores. Estud. psicol., vol. 21, n. 2
Campinas, maio-ago., 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
166X2004000200006>. Acesso em: 20 fev. 2023.

COSENZA R. M.; GUERRA L. B. Neurociência e educação – como o cérebro


aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.

CUNHA V. L. O.; CAPELLINI S. A. Desempenho de escolares de 1ª a 4ª série do


ensino fundamental nas provas de habilidades metafonológicas e de leitura-
PROHMELE. Rev. soc. bras. fonoaudiol. 2009, vol. 14, n. 1, p. 56-68. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
80342009000100011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 20 fev. 2023.

FONSECA, V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

GARCIA, J. N. Manual de dificuldades de aprendizagem, linguagem, leitura,


escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

GOSWAMI U. Cognitive development. The learning brain. New York: Academic


Press; 2008.

LE BOUCH, J. Educação psicomotora: a psicomotricidade na idade escolar.


Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

LEFREVE, B. Neuropsicologia infantil. São Paulo: Sarvier,1989.

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PENNINGTON, B. F. Diagnóstico de distúrbios de aprendizagem: um
referencial neuropsicológico. São Paulo: Pioneira, 1997.

SANT’ANNA, I.M. Por que avaliar? Critérios e instrumento. Petrópolis: Vozes,


1995.

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