O documento analisa a Lei no 14.020/2020 na perspectiva da flexisegurança e sua relação com os direitos sociais constitucionais. A flexibilização das garantias trabalhistas pode estar em descompasso com a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Os direitos sociais asseguram a dignidade humana e o sindicalismo defende esses direitos e interesses dos trabalhadores. A flexisegurança não é compatível com as medidas assistencialistas do governo e a flexibilização tem reduzido garantias trabalhistas.
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PERGUNTAS - ANÁLISE CRÍTICA DA LEI N. 14.020.2020 NA PERSPECTIVA DE FLEXSECURITY
O documento analisa a Lei no 14.020/2020 na perspectiva da flexisegurança e sua relação com os direitos sociais constitucionais. A flexibilização das garantias trabalhistas pode estar em descompasso com a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Os direitos sociais asseguram a dignidade humana e o sindicalismo defende esses direitos e interesses dos trabalhadores. A flexisegurança não é compatível com as medidas assistencialistas do governo e a flexibilização tem reduzido garantias trabalhistas.
O documento analisa a Lei no 14.020/2020 na perspectiva da flexisegurança e sua relação com os direitos sociais constitucionais. A flexibilização das garantias trabalhistas pode estar em descompasso com a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Os direitos sociais asseguram a dignidade humana e o sindicalismo defende esses direitos e interesses dos trabalhadores. A flexisegurança não é compatível com as medidas assistencialistas do governo e a flexibilização tem reduzido garantias trabalhistas.
1- No texto é possível perceber uma relação da flexibilização das
garantias trabalhistas com os direitos sociais arrolados na Constituição Federal? Comente. Sim. No presente texto é possível compreender a relação entre a flexibilização das garantias trabalhistas e os direitos sociais estabelecidos na Constituição Federal. Os direitos trabalhistas estão inseridos na Constituição, abordando os Direitos Sociais em seu capitulo II. No que se refere a esses direitos, há um amplo alcance axiológico e são vistos como parâmetros principiológicos para a concretização dos direitos materiais. Para a aplicação desses direitos, o Estado deve atuar para assegurar sua plena efetivação. Quanto à flexibilização das garantias trabalhistas, como expõe o texto, implica em distanciar determinados direitos fundamentais trabalhistas em função da crise econômica, podendo ser questionado em relação à proteção dos direitos sociais assegurados na Constituição.
2- Correlacione esses Direitos Socais com a Dignidade da pessoa
humana e com papel histórico do sindicalismo. Os direitos sociais, assegurados pela Constituição Federal de 1988, são fundamentais para garantir a dignidade da pessoa humana. Esses direitos objetivam assegurar condições de uma vida digna ao cidadão, bem como, acesso à educação, saúde, trabalho, moradia, entre outros aspectos essenciais. A dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, orientando toda a construção dos direitos sociais, propendendo promover a igualdade, justiça social e proteção dos indivíduos. O sindicalismo desempenham um papel relevante na defesa e promoção dos direitos sociais e trabalhistas. Trata-se de organizações de representação coletiva dos trabalhadores, que objetivam a defesa e garantia dos direitos e interesses dos trabalhadores, contribuindo para equilibrar as relações entre empregadores e empregados. 3- Flexissegurança e erosão de direitos trabalhistas, qual a sua opinião? Flexisegurança tende a conciliar a flexibilidade nas relações de trabalho com a segurança do trabalhador, objetivando a criação de um equilíbrio entre a flexibilidade das empresas para se adequem às mudanças econômicas, bem como, proporcionar segurança aos trabalhadores no que se refere a segurança no emprego e proteção social. No entanto, a flexissegurança não se compatibiliza com as diretrizes da política assistencialista implementada pelo governo, pois essas medidas são provisórias e não resguardam os trabalhadores da erosão de seus direitos. A flexibilização das relações de trabalho, especialmente por meio da redução de garantias trabalhistas, tem sido promovida como uma forma de manter a competitividade do sistema capitalista.