Disciplina: Direito Constitucional Aplicado ao Setor Público
Turma: 1A Turno: Vespertino Ano: 2023 Estudante: Carolina Ferreira de Sousa Estudante: Samuel Oliveira Ramos
A Constituição Federal consagra os direitos e garantias fundamentais como um conjunto de direitos
que visam garantir a dignidade da pessoa humana. Esses direitos são explicitamente e implicitamente dispostos na Constituição e são considerados os direitos vigentes e institucionalizados juridicamente. O texto apresenta uma análise sobre o significado dos direitos e garantias fundamentais, diferenciando-os de outros direitos positivados em normas infraconstitucionais. O texto destaca a origem dos direitos fundamentais no movimento constitucionalista e no surgimento do Estado Constitucional moderno. O constitucionalismo é apresentado como uma teoria que apoia o princípio do governo limitado, necessário para garantir os direitos como parte fundamental da organização político-social de uma comunidade. A Constituição dos Estados Unidos é mencionada como um exemplo desse movimento, que buscou proteger a liberdade individual e limitar o poder estatal. Em seguida, o texto aborda as Constituições dos Estados Sociais, que surgiram em resposta às demandas sociais e ao desrespeito aos direitos mínimos dos trabalhadores após as Revoluções Industriais. Essas constituições tinham como objetivo garantir direitos socioeconômicos, como o salário mínimo, a empregabilidade, a proteção aos vulneráveis e a previdência social. A Constituição Federal do Brasil é apresentada como resultado desse histórico, refletindo preocupações com a limitação do Estado frente aos indivíduos, as imposições prestacionais do Estado para efetivar a cidadania e a previsão de direitos para as próximas gerações. A dignidade da pessoa humana é destacada como um dos fundamentos constitucionais, e os direitos fundamentais são vistos como o meio de concretizar esse princípio. O texto também menciona as características dos direitos e garantias fundamentais, como a aplicabilidade imediata, a proteção contra emendas abolitivas, a universalidade, a multifuncionalidade, a imprescritibilidade, a complementaridade, a indisponibilidade, a irrenunciabilidade, a vedação ao retrocesso, a efetividade e a limitabilidade. São apresentados os direitos individuais garantidos pelo artigo 5º da Constituição, como o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Além disso, são mencionados os INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA DIREÇÃO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO Curso de Tecnologia em Gestão Pública
direitos fundamentais socioeconômicos, como a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o lazer, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados. O texto conclui destacando que os direitos e garantias fundamentais são normas consagradas pela Constituição para efetivar e promover a dignidade da pessoa humana. Embora ocupem o topo do ordenamento jurídico, esses direitos não são absolutos e podem ser limitados ou relativizados, sendo necessária a aplicação do princípio da proporcionalidade. No entanto, qualquer regra infraconstitucional que restrinja ou se oponha aos direitos fundamentais é considerada antijurídica. O texto ressalta a importância dos direitos e garantias fundamentais como a marca do Estado de Direito. Os direitos e garantias fundamentais têm como objetivo assegurar a dignidade da pessoa humana, protegendo os cidadãos de abusos de poder estatal e garantindo uma série de liberdades individuais e coletivas. Esses direitos possuem aplicabilidade imediata, embora sua eficácia plena dependa do planejamento de políticas públicas. No entanto, eles não são absolutos e podem ser ponderados com outros direitos fundamentais, respeitando-se a proporcionalidade. As características dos direitos e garantias fundamentais incluem sua universalidade, multifuncionalidade, imprescritibilidade, complementaridade, efetividade, indisponibilidade, irrenunciabilidade e vedação ao retrocesso. Os direitos fundamentais individuais estão previstos no artigo 5º da Constituição, abrangendo o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, cada um com suas particularidades e ressalvas. Já os direitos fundamentais socioeconômicos, também chamados de direitos coletivos, estão presentes no artigo 6º da Constituição e englobam o direito à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, e à assistência aos desamparados. No entanto, é importante reconhecer a natureza relativa dos direitos fundamentais, pois em situações de conflito entre direitos, é necessário usar o bom senso, uma vez que não existem direitos absolutos. Essa relatividade pode levar a interpretações e conflitos distintos. Além disso, a corrupção e a falta de implementação de políticas públicas pelo Estado, juntamente com as desigualdades sociais, culturais e econômicas, podem impedir que certos grupos exerçam plenamente seus direitos. Portanto, a aplicabilidade dos direitos fundamentais requer aprimoramento e um compromisso constante do Estado para alcançar a plena realização desses direitos, a fim de construir uma sociedade mais equitativa e inclusiva para todos. Os direitos e garantias fundamentais são normas INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA DIREÇÃO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO Curso de Tecnologia em Gestão Pública
consagradas pela Constituição para efetivar e promover a dignidade da pessoa humana, sendo essenciais para a consolidação do Estado de Direito.