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DIREITO AMBIENTAL

Ambiente: que rodeia, que cerca os seres vivos ou as coisas.


Meio: lugar onde se vive, com suas características e condicionantes geofísicos.
Ecologia: Ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e destes com o
Meio Ambiente

CONCEITO
Jollivet e Pave: Meio Ambiente é o conjunto de meio naturais ou artificializados da
ecoesfera, onde o homem se instalou e que explora e administra, bem como o
conjunto de meios não submetido a ação antrópica, e que são necessários à sua
sobrevivência.
Conceito legal: Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
ART.225 CONSTITUIÇÃO FEDERAL: TODOS TÊM DIREITO AO MEIO AMBIENTE
ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO, BEM DE USO COMUM DO POVO E
ESSENCIAL À SADIA QUALIDADE DE VIDA, IMPONDO-SE AO PODER PÚBLICO E
À COLETIVIDADE O DEVER DE DEFENDÊ-LO E PRESERVÁ-LO PARA AS
PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES. – Direito Fundamental da pessoa humana.

NATUREZA JURÍDICA
O enfoque é diferenciado, pois diz respeito à proteção de interesses pluri-individuais,
superando, assim, o conceito de interesses individuais ou coletivos.
É a proteção de interesses difusos
As coisas abrangem tudo quanto existe na natureza, exceto a pessoa, mas como bens
só se consideram as coisas existentes que proporcionam ao homem uma utilidade,
sendo suscetíveis de apropriação, constituindo, então, o seu patrimônio.

PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS, DOCUMENTOS E TRATADOS INTERNACIONAIS


EM MATÉRIA AMBIENTAL

• 1972 Conferência e Declaração de Estocolmo das Nações Unidas sobre o


Meio Ambiente Humano- criação do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente.
• 1982 Carta Mundial da Natureza, adotada pela Assembleia Geral da ONU
• 1987 Publicação do Relatório Nosso Futuro Comum (relatório brutland),
elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento do
PNUMA
• 1988 Consagração do direito humano ao ambiente adequado pelo Protocolo de
San Salvador Adicional à Convenção Americana sobre Direito Humanos em
matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais

Classificação da informação: Uso Interno


• 1992 Conferência e Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento; Convenção- Quadro sobre mudança do clima; Convenção
sobre diversidade biológica; Agenda 21
• 1993 Declaração e Programa de Ação de Viena, promulgada na 2º Conferência
Mundial sobre Direitos Humanos
• 1997 Protocolo de Quioto, adicional à Convenção-Quadro sobre mudança
climática
• 1998 Convenção de Aarhus sobre acesso à informação, participação pública
na tomada de decisões e acesso à justiça em matéria ambiental
• 2000 Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança
• 2001 Convenção de Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes
• 2002 Cúpula Mundial sobre desenvolvimento sustentável realizada em
Johanesburgo, na África do Sul
• 2007 Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas
• 2012 Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável,
realizada no Rio de Janeiro
• 2014 Declaração de New York sobre florestas
• 2015 Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas; Aprovação pela assembleia
geral da ONU dos objetivos do desenvolvimento sustentável, por meio do
documento transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o
desenvolvimento sustentável; Encíclica laudato si: sobre cuidado da casa
comum, do Papa Francisco
• 2017 Opinião consultiva n. 23/2017 da Corte Interamericana de Direitos
Humanos sobre Meio Ambiente e Direitos humanos
• 2018 Acordo regional de Escazú para América Latina e Caribe sobre acesso à
informação, participação pública e acesso a justiça em matéria ambiental
• 2019 Sínodo da Amazônia no Vaticano

FASES DIREITO AMBIENTAL

• Fase Individualista: acreditava que os recursos naturais eram infinitos, havia


exploração desregrada e possuía omissão legislativa como sua maior
característica
• Fase Fragmentária: sociedade demonstra preocupação com o Meio Ambiente
e surge legislações esparsas.
• Fase Holística: racionalização e sistematização da proteção destinada ao
Meio Ambiente, marcada pela Política Nacional do Meio Ambiente.

POLITIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE


Objetivo: preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental.
Princípios: Ação governamental; Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água
e do ar; Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; Proteção dos
ecossistemas; Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente
poluidoras; Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais; Acompanhamento do estado da
qualidade ambiental; Recuperação de áreas degradadas; Proteção de áreas
degradadas; Educação ambiental.

Classificação da informação: Uso Interno


Formas de degradação: Desmatamento; Queimada; Poluição; Efeito estufa; Erosão;
Salinização.

CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO AMBIENTAL


Constituição Federal/1988: consagração da proteção constitucional do meio ambiente
Diversas leis foram criadas de modo a regulamentar o art. 255 CF
Ficou, então, a proteção ao meio ambiente a estar no núcleo da nossa estrutura
normativa.

Classificação da informação: Uso Interno

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