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AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a mim mesma por acreditar em mim, quero agradecer a mim
mesmo por fazer todo esse trabalho duro, por não ter dias livres, por nunca desistir.
Quero agradecer a mim mesma por sempre dar mais do que recebo e por fazer mais
coisas certas que erradas. Quero agradecer a mim mesma por ser eu, sempre a
Konde Sanzu.
Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 6
1. Rota da Gastronomia da região Norte ...................................................................................... 7
1.1.Pratos típicos da Região Norte ................................................................................................ 8
1.1.1. Tripas à Moda do Porto .................................................................................................... 8
1.1.2. Bacalhau à Braga .............................................................................................................. 9
1.1.3. Arroz de Cabidela .............................................................................................................. 9
1.2. Doces Tradicionais da Região Norte ................................................................................... 10
1.2.1. Pão de Ló de Ovar .......................................................................................................... 10
1.2.2. Bolo podre......................................................................................................................... 10
1.2.3. Jesuíta ............................................................................................................................... 11
1.3. Produtos Gastronómicos Região Norte ............................................................................... 11
1.3.1. Sal de Aveiro .................................................................................................................... 11
1.3.2. Alheira de Mirandela ....................................................................................................... 12
1.3.3. Azeite de Trás-os-Montes .............................................................................................. 13
2. Rota da Gastronomia da região Centro .................................................................................. 14
2.1.Pratos típicos da Região Centro ............................................................................................ 15
2.1.1.Leitão da Bairrada ............................................................................................................ 15
2.1.2. Sopa dos ossos da cabeça do Porco ........................................................................... 15
2.1.3. Arroz de Carneiro ............................................................................................................ 16
2.2.Doces Tradicionais da Região Centro .................................................................................. 16
2.2.1. Ovos Moles de Aveiro ..................................................................................................... 16
2.2.2. Arroz Doce ........................................................................................................................ 17
2.2.3. A Barriga de Freira .......................................................................................................... 17
2.3. Produtos gastronómicos característicos ............................................................................. 18
2.3.1 Mel da Serra da Lousã..................................................................................................... 18
2.3.2. Azeitona Galega da Beira .............................................................................................. 18
2.3.3. Arroz Carolino do Baixo Mondego ................................................................................ 19
3. Rota da Gastronomia da região de Lisboa e Vale do Tejo .................................................. 19
3.1.Pratos típicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo............................................................ 20
3.1.1. Iscas com elas .................................................................................................................. 20
Agrupamento de Escolas de Rodrigues de Freitas
INTRODUÇÃO
Escolhi o roteiro gastronómico por ser uma área que “domino”, a cozinha.
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Prato confecionado com vários tipos de carne, tripas, enchidos e feijão branco. Deve
ser acompanhado por arroz branco seco.
As tripas à moda do Porto, possuem uma lenda e são, segundo essa narrativa
tradicional, resultado do profundo envolvimento do burgo na expedição militar
comandada pelo rei D. João I que, em 1415, conquistou a cidade norte-africana de
Ceuta. Segundo a tradição portuguesa, além de todo o trabalho na construção dos
navios, forneceu também tudo o que tinha para os mantimentos da frota a cidade
sacrificada com as miudezas,
nomeadamente as “tripas”, e foi com elas
que tiveram de inventar alternativas
alimentares. Surgiu, assim, o prato das
“tripas à moda do Porto” que acabaria por se
perpetuar até aos nossos dias e tornar-se,
ele próprio, num dos elementos mais
característicos da cidade. De tal forma que,
1.2.3. Jesuíta
A origem deste doce (Jesuíta) não é consensual e não se sabe ao certo qual será a
sua verdadeira origem. A sua ligação à Companhia de Jesus e aos seus monges
conhecidos como jesuítas é inegável. Porém, algumas pessoas afirmam que essa
ligação provém apenas do facto de a sua cobertura se assemelhar aos trajes usados
pelos monges jesuítas, outros consideram que a origem da receita é conventual.
Sal de Aveiro, o sal marinho obtido por colheita manual, a partir do processo natural
de precipitação da água do Oceano Atlântico.
Esta atividade ocorre, na região de Aveiro, entre a primavera até ao outono, no séc.
XVI, durante os séc. XVII e XVIII, a produção de sal diminuiu devido a problemas de
entrada de água na Ria de Aveiro e a estagnação das mesmas.
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Apenas no séc. XIX, com a inauguração de uma nova entrada de água e um novo
canal para a Ria de Aveiro foram criadas as condições adequadas para a produção
de sal, aumento do número de salinas e revitalização da indústria do sal em Aveiro.
2.1.1.Leitão da Bairrada
Leitão da Bairrada, assado inteiro em forno de lenha aquecido com lenha de vide,
espetado num espeto.
Existe uma teoria que atribui o início do negócio do leitão assado a um tal Ti
Marcelino que, vindo do Brasil, terá tido como sucessor um seu aprendiz, António de
Almeida, O Morcego, que viria a expandir o negócio no concelho de Águeda. No
entanto, outros há que garantem que foi
graças à atividade de Carlos Mega e mais
tarde Álvaro Pedro que divulgaram a
comercialização do leitão no concelho da
Mealhada. No século XVIII (1743), Pedro da
Costa chama a atenção para um manuscrito
conventual onde se faz referência a uma
receita de leitão assado que em quase nada
Ovos Moles de Aveiro é o produto obtido pela junção de gemas cruas de ovos a uma
calda de açúcar.
Lisboa tem uma gastronomia tão convidativa como a cidade e a região, a começar
na sardinha assada acabando nos pastéis de Belém.
A sardinha assada come-se em todo país, mas em Lisboa tem especial tradição nas
festas dos Santos Populares, em junho. Sobretudo no verão, é prato obrigatório num
restaurante típico.
3.1.2.Bacalhau à Brás
As Tortas de Azeitão têm a sua origem em Fronteira, Alentejo e a receita foi trazida
por um familiar do dono da pastelaria O Cego, no início do século. Aí começou o seu
fabrico, primeiro com uma torta grande que
era vendida em fatias. Embora muita gente
fabrique tortas, nenhumas se igualam às
famosas e já conhecidas tortas do Cego,
família que detém o segredo e que o tem
passado de geração em geração.
A Casa dos Fofos de Belas funciona desde 1840, com o pão de ó caseiro e outras
doçarias ali confecionadas e vendidas nas
feiras e romarias de Lisboa. Em 1850, as
proprietárias da casa começaram a
especializar-se, quase que exclusivamente,
nos Fofos, abrindo então o estabelecimento ao
público. A receita dos doces continua na
família e a casa tem sido transmitida de
Os Pastéis de Belém ganharam esse nome por serem uma especialidade de uma
antiga confeitaria existente nesta zona de Lisboa. Esta casa nasceu em 1837, à
beira do Convento dos Frades Jerónimos. já
fabricavam os referidos bolos, embora outra
versão mais recente da lenda atribua os pastéis
às freiras do Convento de Odivelas.
Num artigo intitulado “O Capítulo Perdido dos Queijos”, de autor desconhecido, faz-
se alusão aos queijos de Tomar de diversas quintas da região, que pela sua
qualidade se notabilizaram que os da Casa
Agrícola Joaquim Maria de Almeida. Em
1919, destacam-se um pequeno extrato de
texto onde, mais uma vez, este autor
caracteriza o Queijo de Tomar.
Uma das delícias regionais são os pequenos pratos de petisco, seja como entrada
ou para uma degustação de especialidades. Os pimentos assados, os torresmos ou
as migas de vários sabores e combinações são uma tentação.
A que não se pode mesmo deixar de provar é a mais simples de todas: a açorda
alentejana, que se faz com água, azeite, alho, ovo escalfado, pão e coentros
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Prato característico do Alentejo constituído por alho, sal, azeite, água, pão fatiado e
ervas aromáticas, como o coentro ou o poejo.
Com a chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, terá
chegado também a açorda, quer entre os seus hábitos culturais e gastronómicos dos
árabes, quer mesmo como costume divulgado
na emulação do Profeta Maomé, na
reprodução da simpatia dele pelo prato em
causa. A açorda é ainda hoje o prato de
referência do Alentejo. Permite poupar
recursos, aproveitando o pão duro, cortado em
fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à
4.3.3. Boleima
O queijo de Évora DOP é fabricado obtido a partir de leite cru de ovelha, da raça
regional Merina Branca.
podemos começar por aquilo que o oceano fornece. Pelo marisco, muito procurada é
a famosa receita de amêijoas na cataplana, um dos pratos tradicionais mais
apreciados, cujo segredo está na utilização deste recipiente de cobre, de origem
árabe, que retém todo o sabor e aroma dos alimentos nele cozinhados. Para
acentuar os paladares, não há melhor do que um pouco de sal das salinas da
região, sobretudo a sua “nata” - a flor de sal
5.1.1. Muxama
Figura 37 Muxama
5.1.2. Atum
Este bolo liga-se (Bolo de Tacho de Monchique) à tradição culinária das famílias
agrícolas. Tem origem na época medieval. A receita foi aperfeiçoada no Convento
de Nossa Senhora do Desterro e dinamizada
pelos frades Franciscanos. O bolo era
consumido em passeios pelos campos,
sendo também hábito o oferecer a quem se
visitasse.
5.3.1. Alfarroba
Figura 43 Alfarroba
Carne de Vinho e Alhos tal como o nome indica, este prato consiste em pequenos
cubos de carne de porco, marinada e cozida em vinho branco, dentes de alho,
vinagre, louro e pimenta. Serve-se
acompanhado de fatias de pão frito ou em
sandes de bolo do caco. É um prato muito
apreciado sobretudo na época de Natal.
Neste prato, o atum é cortado em bifes, temperado com sal e marinado num “molho
de vilão”. Este é feito com vinagre, azeite, alho,
orégãos e pimenta. A farinha de milho é cozida e
depois de arrefecida, é cortada em pequenos
cubos. Estes são fritos e servidos como
acompanhamento, típico da herança
gastronómica madeirense.
6.1.3. Peixe-espada
alface e de tomate.
Figura 48 Peixe espada
6.2.1. Queijada
6.3.1. Cuscuz
Figura 52 Cuscuz
Nas carnes, há pratos típicos açorianos: o cozido das Furnas é único por ser
cozinhado debaixo do solo, com o calor que a terra mantém naquele lugar da Ilha de
S. Miguel, na ilha da Terceira o destaque vai para a alcatra, bem apaladada como
manda a tradição e ainda nas restantes ilhas as diversas variações da receita de
inhames com linguiça.
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7.1.1. Alcatra
Figura 55 Acatra
7.1.3. Cavacos
Figura 57 Cavacos
7.2.2. Lêvedo
Tem nome de bolo, mas pode ser considerado um pão doce. Muito apreciado,
tornou-se numa ótima fonte de receita e divulgação turística para a freguesia das
Furnas e para S. Miguel. Apesar de se confecionar por todo o arquipélago.
Figura 59 Lêvedo
7.2.2. Malassadas
Figura 60 Malassadas
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A cultura da meloa foi introduzida pelos colonizadores na ilha de Santa Maria por
volta do século XVI e foi mantida ao longo dos tempos como sendo uma cultura de
quintal.
Queijo São Jorge DOP é aproximado à descoberta daquela ilha (meados do século
XV), O seu fabrico foi incentivado pela comunidade
flamenga, experientes produtores de bens alimentares.
Estes encontraram na ilha um clima semelhante ao
das suas origens, ideal à produção do distinto queijo.
Este facto aliado ao patriotismo do povo jorgense faz
com que o queijo de São Jorge conserve as suas
características distintas ao longo dos anos.
8. Dieta Mediterrânica
A Dieta Mediterrânica teve a sua origem nos países banhados pelo Mar
Mediterrâneo ou que por ele são influenciados.
São estes exemplos que devem ser praticados e acarinhados por todos nós, no