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c1,0
c1,l
∆z
0 l z
∂
∂t
(
[( A∆z )c1 ] = AJ 1 z − A J 1 z + ∆z
) (35)
(
0 = A J1 z − J1 z + ∆z
) (39)
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Dividindo-se esta equação pelo volume da fina camada de filme, A∆z, e
fazendo-se o limite para ∆z muito pequeno:
J1 − J1 z
0 = − lim z + ∆z (40)
∆z →0 ( z + ∆z ) − z
Logo,
dJ 1
0=− (41)
dz
Se esta equação for combinada com a Lei de Fick (equação 34), então,
para um coeficiente de difusão (D) constante pode-se escrever:
d 2c1
0=D (42)
dz 2
Essa equação diferencial está sujeita a duas condições de contorno:
z =l c1 = c1,l (44)
c1 = C1 z + C 2 (45)
z
c1 = c1,0 + (c1,l − c1, 0 ) (46)
l
O fluxo é encontrado através da diferenciação do perfil, isto é:
dc1 D
J1 = −D = (c1, 0 − c1,l ) (47)
dz l
O fluxo resulta constante porque o sistema está em regime permanente.
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Caso especial 1: Membrana com composição química diferente das soluções
Uma variação do exemplo anterior é considerar que o filme é uma
membrana com composição química diferente das soluções. O equacionamento é
o mesmo que o anterior (equação 42) e a mudança ocorre apenas nas condições
de contorno:
z = 0, c1 = Hc1sol
,0 (48)
z = l, c1 = Hc1sol
,l (49)
c1
c1sol
z
c1 = Hc1sol
, 0 + H (c1,l − c1, 0 )
sol sol
(50)
l
Consequentemente, o fluxo através da membrana será:
dc1 DH sol
J1 = −D = (c1,0 − c1sol
,l ) (51)
dz l
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c1sol
,0
c1sol
,l
c1sol
,0
c1sol
,l
µ10
µ1l
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Def H sol
J1 = (c1,0 − c1,l )
sol
(52)
l
Existe uma solução aproximada muito útil para este problema, que se
baseia na hipótese do pseudo estado estacionário. Deve-se compreender que
na realidade as concentrações nos dois compartimentos variam com o tempo.
Porém, como os compartimentos são muito maiores que o diafragma, as variações
nos compartimentos são muito mais lentas que ao longo do diafragma. Sendo
assim, o perfil de concentração através do diafragma se aproxima do estado
estacionário, ainda que as concentrações dos compartimentos sejam dependentes
do tempo.
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No pseudo estado estacionário o fluxo através do diafragma é dado por
DH sol
J1 = (c1,inf − c1sol
,sup ) (53)
l
dc1sol
,inf
Vinf = − AJ 1 (54)
dt
dc1sol
,sup
Vsup = AJ 1 (55)
dt
onde A é a área do diafragma.
Pode-se dividir as equações pelos respectivos volumes e a seguir subtrair
uma da outra, o que resultará em:
AH 1 1
β= + (57)
l Vinf erior Vsup erior
Portanto:
d sol
,sup ) = − Dβ (c1,inf − c1,sup )
(c1,inf − c1sol sol sol
(58)
dt
A condição inicial será:
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sendo que
1 c1sol
,inf 0 − c1,sup 0
sol
D= ln (61)
β t c1sol ,inf − c1,sup
sol
Exercício 6:
Considere que água está evaporando da superfície de um tanque através
de um filme de ar de 0,15 cm de espessura. O coeficiente de difusão da água em
ar a 20oC é aproximadamente 0,25 cm2/s. Se o ar ambiente (acima do filme) está
50% saturado, qual será a velocidade com que o nível de água do tanque irá
baixar por dia?
0 14,0153
1 13,9855
4 13,9104
7 13,8156
8 13,7710
12 13,6492
14 13,5830
16 13,5256
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Exercício 8: Difusão dependente da concentração
Até o momento assumiu-se que o coeficiente de difusão era constante. Na
realidade o coeficiente depende da concentração na maioria dos sistemas, porém,
em soluções diluídas a dependência geralmente é pequena e, portanto, o
coeficiente de difusão pode ser assumido constante. Ao inserir essa informação no
modelo, a solução do problema torna-se geralmente trabalhosa. Porém,
simplificações podem ser úteis em algumas situações, como a que se segue.
Através de um filme sabe-se que o coeficiente de difusão muda
bruscamente de comportamento quando atinge uma concentração crítica c1c. Ele
é considerado aproximadamente constante até certa concentração crítica, e muda
de valor, porém, mantém-se aproximadamente constante a partir daquela
concentração. Pode-se imaginar um filme cujo tamanho dos micro-poros seja
muito próximo do tamanho do soluto, e que a porosidade varie com a umidade.
Portanto, na faixa de menor umidade as moléculas do soluto teriam grande
dificuldade de difundir através da estrutura.
Pode-se idealizar um sistema como se fosse constituído por dois filmes
colados juntos, sendo que a interface corresponde à posição onde a concentração
é igual a c1c.
Coeficiente de difusão:
c10 grande
f1 f2
peque
no
c1c c1l
dJ 1
0=−
dz
Isso significa que, não havendo acumulação ao longo do tempo, o fluxo de
difusão tem que ser o mesmo em cada um dos filmes, e constante.
No entanto, as equações de fluxo são escritas de diferentes formas. No
filme onde o coeficiente é pequeno teremos:
dc1
J 1 = − D(f 1)
dz
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Integre a equação de z=0 a z=zc, repita o procedimento para f2 e integre de
z=zc a z=l. Mostre que, igualando-se as equações de fluxo, a posição zc pode ser
determinada segundo:
l
zc =
D(f 2)(c1c − c1l )
+1
D(f 1)(c10 − c1c )
Equação de Antoine:
3816,44
ln p vA, sat = 18,3036 − [mmHg], com T em K.
T − 46,13
Equação de Weiss:
17,2697T − 4717,3
p vA,sat = 0,61078 exp [kPa], com T em K.
T − 35,86
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