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Lista de abreviaturas
Apro: Aprovisionamento
Ene: Energia
Fáb: Fábrica
Kg: Kilograma
Kz: Kwanzas
Man: Manutenção
MP: Matéria-Primas
Rep: Repartição
Índice
PARTE I: Inventário de matéria-prima e de produtos acabados........................................... 6
É de salientar que no nosso exercício já temos o resultado da 2ª Repartição, o que significa dizer
que a parte da 1ª Repartição já foi feito. Nosso trabalho agora é calcular Número da Unidade de
Obra e o Custo da Unidade de Obra, visto que, a Natureza da U.O já nos foi dado. .................... 8
QUADRO Nº 15: Mapa de repartição dos encargos indirectos com imputação racional ....... 30
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 34
Tendo em conta que a empresa em análise produz dois produtos a partir de três matérias-
primas, apresentamos três inventários permanentes de matérias-primas, sendo um para
cada matéria prima, e dois inventários permanentes dos produtos P1 e P2.
ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0
Compra nº 1 4 000 20,00 80 000,00 MPC 4 000 20,00 80 000,00
O stock inicial de matéria-prima A consideramos zero, pelo facto da compra realizada ser
a primeira dessa matéria prima, ou seja, antes dessa compra não havia matéria-prima A
em stock no armazém da empresa. Isso nos dá percepção que a empresa começou a
produzir agora os produtos que necessitam dessa matéria-prima em seu processo de
fabricação.
Já para o stock final, o valor zero determinado significa que toda Matéria-Prima A
comprada ou em stock foi consumida na fabricação dos produtos, lembrar que (Estoque
Final = Estoque inicial + Compras – MPC). Tendo realizada apenas uma compra de matéria-
prima A, não se cumpriu a essência do princípio da valorimetria LIFO, que segundo
TEPA (2013, p.73), "LIFO é um método que prioriza a última matéria-prima que entrou,
que assim, é a primeira a sair".
CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_6
ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0 0,00
Compra nº 1 5 000 40,00 200 000,00 4 000 30,00 120 000,00
MPC
Compra nº 2 4 000 30,00 120 000,00 5 000 40,00 200 000,00
ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0 0,00
Compra nº 1 2 000 50,00 100 000,00 MPC 2 000 50,00 100 000,00
O stock inicial de matéria-prima C consideramos zero, pelo facto da compra realizada ser
a primeira dessa matéria prima, ou seja, antes dessa compra não havia matéria-prima A
em stock no armazém da empresa. Isso nos dá percepção que a empresa começou a
produzir agora os produtos que necessitam dessa matéria-prima em seu processo de
fabricação.
O stock final determinado é igualmente zero, que significa que toda Matéria-Prima
comprada ou em stock foi consumida na fabricação dos produtos, lembrar que Estoque
Final = Estoque inicial + Compras – MPC). Tendo realizada apenas uma compra de matéria-
prima C, não se cumpriu a essência do princípio da valorimetria LIFO, explicada acima
por TEPA (2013, p.73).
Para realizar esta operação, temos que determinar ainda outros elementos que vão nos
permitir apresentar o Inventário Permanente dos Produtos acabados. Portanto, já temos
as quantidades e os valores das matérias-primas consumidas, podemos proceder agora na
repartição dos encargos indirectos.
CENTROS
ELEMENTOS TOTAL
Aprovisionamento Fábrica Distribuição
Conforme TEPA (2013, p.292), "Natureza da Unidade de Obra é o meio para imputar os
encargos das secções principais ao custo de produção".
8,89 Kz é o custo indirecto da secção fábrica acrescentar aos custos de produção de cada
produto de cada vez que essa última consume uma hora de mão-de-obra directa. Quer
dizer que ao custo de cada hora de mão-de-obra directa, temos que acrescentar 8,89 Kz.
30,56 Kz é o custo de distribuição ao preço de custo de cada produto de cada vez que
esse último tem 3.600 de quantidade vendida, quer dizer, de cada vez que a empresa
realiza uma venda de 3.600,00 ela suporta um custo de 30,56 Kz.
O custo de produção envolve todos os encargos relativos à produção, que podem ser
divididos em dois conforme o quadro acima, temos encargos directos, com destaque
matérias-primas consumidas, mão-de-obra directa. Esses encargos estão directamente
ligados ou relacionados com a produção. Encargos indirecto destacamos
aprovisionamento e fábrica, esses estão ligadas não directamente com a produção. Para
calcular o custo de produção faz-se necessário achar o valor de cada encargo e
posteriormente reparti-lo pelos produtos.
Repartição
Repartição das quantidades da matéria-prima (B) é feita na razão de 3/8 para P1 e 5/8
para o P2.
ENTRADA SAÍDA
Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor
Estoque Inicial 1 500 237,17 355 758,33
TV=2 000 Kg
1 000 200,00 200 000,00 500 200,00 100 000,00
Produto acabado CIPAV 455 758,33
1 500 237,17 355 758,33 Estoque Final 500 200,00 100 000,00
ENTRADA SAÍDA
Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor
Estoque Inicial 1 000 449,24 449 241,67
TV=1 600 Kg
1 800 150,00 270 000,00 600 150,00 90 000,00
Produto acabado CIPAV 539 241,67
1 000 449,24 449 241,67 Estoque Final 1 200 150,00 180 000,00
No exposto pelo TEPA (2013, p.46) “Produto acabado é um produto cujo processo de
fabricação teve o início e chegou ao fim. O produto pode ser vendido e consumido para
a satisfação de necessidades humanas”. Ainda o mesmo autor acrescenta, o produto é
acabado quando ele pode ser utilizado sozinho, sem haver a necessidade de ser acoplado
a outros produto para, finalmente, ser utilizado. O produto acabado tem um grau de
acabamento de 100%.
Os produtos saíram de armazém dos produtos acabados para a venda pelo método LIFO,
priorizando as últimas quantidades de produtos que entraram, que, assim, são as primeiras
a sair. Exemplo para P1 a ultima quantidade que entrou foi de 1500 Kg de produto
acabado, esta saí primeira ao seu preço de entrada 237,17 Kz; como a venda é de 2500
Kg, quer dizer saí mais 500 Kg ao preço de 200,00 Kz na última entrada que foi (1000
Kg) que corresponde a stock inicial do período, restando assim uma quantidade de 500
Kg de P1, o stock final. O mesmo procedimento foi feito para o produto P2.
Salientamos que, tanto o produto P1 como o P2, não foram vendidos na totalidade,
restando 500 Kg de P1 ao preço de 200,00 Kz e 1200 Kg de P2 ao preço de 150,00 Kz,
estes valores representam os stocks finais.
Nat. Da
PRODUTO QTV Pvu CN
U.O
Nº U.O C.U.O C.D CIPAV PC Resultado
Comentário do Quadro nº 8
A Cifra de Negócios (CN) ou Vendas, foi determinado pelo produto entre as quantidades
vendidas dos produtos (P1 e P2) e os seus respectivos preços unitários.
Fazendo uma análise, notamos que, primeiro os preços de vendas unitária não são os
mesmos para os produtos P1 e P2; notamos também que os resultados analíticos tanto
totais como unitários são também diferentes em que, o Produto P1 tem um resultado
analítico positivo que corresponde a 83.130,56 Kz, em termos unitários é de 41,57,00 Kz.
Situação contrária é no Produto P2 em que seu resultado é negativo - 188.130,56 Kz, este
resultado deveu-se pelo facto de as vendas de P2 forem inferiores ao preço de custo das
unidades vendidas. Após ter feito estas observações, somos de opinião, que a empresa
continue com a produção dos produtos P1 e P2, apesar de P2 trazer um prejuízo, porque
mesmo que a empresa pare de produzir o Produto P2, terá sempre que suportar custos.
Outrosim, a empresa deveria procurar fazer conhecer este produto, visto que o não
conhecimento pode estar na base de vendas fracas deste.
PVu = 1200
Pede-se:
Para determinar o óptimo económico, deve-se fazer cruzar o Preço de vendas unitário
com o custo marginal (Cmg = PVu).
Conhecemos o Custo total (CT) e o Preço de venda unitário (Pvu), desconhecemos o custo
marginal. Sabe-se que para ter o custo marginal, basta que se calcule a derivada do Custo
total, assim:
(𝐶𝑇)´ = 𝐶𝑚𝑔
𝐶𝑚𝑔 = 3𝑄 2 − 16𝑄 + 10
1200 = 3𝑄 2 − 16𝑄 + 10
3𝑄 2 − 16𝑄 + 10 = 1200
3𝑄 2 − 16𝑄 + 10 − 1200 = 0
3𝑄 2 − 16𝑄 − 1190 = 0
Buscando o descriminante:
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
→ Q1 = 22,76089 ∗
Retemos a primeira solução por ser um número positivo, este valor é que vamos
considerar o óptimo económico da empresa (𝑄1 = 22,76089) ∗.
Cmg = Pvu, sabendo que PVu = 1200, substituindo o valor numérico de Q1 na função
de Cmg, vem: 3(22,76089)2 − 16(22,76089) + 10 = 1200
Para determinar o óptimo técnico a condição é que, devemos cruzar o Custo marginal
com Custo Total Médio, ou seja, Cmg = CTM
200
Pela condição: Cmg = CTM, vem: 3Q2 − 16Q + 10 = Q2 − 8Q + 10 + /*Q →
Q
3Q3 − 16Q2 + 10Q = Q3 − 8Q2 + 10Q + 200 → 3Q3 − Q3 − 16Q2 + 8Q2 + 10Q −
10Q − 200 = 0
1 -4 0 -100
2º usar o método de tentativas e erros para escolher uma possível raiz ou solução numérica
como valor de Q (no nosso caso achamos 6,42355) que por meio das operações iterativas
a se realizar com os coeficientes, o resultado das suas operações adicionadas com o último
coeficiente (-100) seja zero ou um número muito próximo de zero. Esse número coloca-
se na segunda linha da primeira coluna (a esquerda)
3º baixar o primeiro coeficiente da primeira linha (no nosso caso 1) na última linha
1 -4 0 -100
6,42355
4º multiplicar o coeficiente baixado na última linha (1) pela possível raiz a ser
comprovada (6,42355), o resultado obtido adiciona-se com o 2º coeficiente da primeira
linha (-4) e a soma coloca-se na posição do 2º coeficiente na última linha.
A divisão P(x) de grau n por um binómio x-a do 1º grau, reduz 1 grau no polinómio
quociente, ou seja no resultado. Assim temos no nosso caso:
Q2 + 2,42355Q + 15,56779.
∆ = b2 − 4ac
Nº DE SALÁRIO POR
DESIGNAÇÃO TRABALHADOR M.O.D M.O.I
TRABALHADORES
(KZ)
Director 1 30 000,00 - 30 000,00
Directores Adj. Administ., Finan. e Manut. 3 25 000,00 - 75 000,00
Director Geral Adj. Para Produção 5 25 000,00 125 000,00 -
Chefes dos Deptº. Administr. e Finanças 4 20 000,00 - 80 000,00
Chefes de Sectores de Produção 8 15 000,00 120 000,00 -
Chefes de Sectores de Administração 6 13 000,00 - 78 000,00
Operários 45 6 240,00 280 800,00 -
TOTAL 525 800,00 263 000,00
Para calcularmos o custo unitário, MOD e Horas da MOD podemos aplicar as fórmulas
seguintes:
Fórmulas de cálculos
O Custo Variável Total é calculado pelo produto entre a quantidade produzidas e o Custo
Variável unitário: Custo Variável = Q produzida * Cvu
Para o segundo cenário, quando de aumento de 20% nas quantidades vendidas, mantendo
constante os custos fixos e juros, o procedimento de cálculo foi o mesmo.
Para TEPA (2022), “o grau de alavancagem consiste em utilizar meios alheios (créditos)
para alavancar a empresa, ou seja, trata-se de utilizar fundos alheios para aumentar os
capitais próprio da empresa”
Ainda de acordo com GITMAN (2010), “existem três tipos básicos de alavancagem
podem ser definidos da melhor maneira.
A alavancagem total diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu
lucro líquido”.
33%
GAO = = 2% Interpretação do índice: significa em cada um por centos de aumento
20%
43%
GAF = = 1,3% Interpretação do índice: significa, em cada aumento de um por centos
33%
Comentário do Gráfico nº 1:
O gráfico acima ilustrado, descreve que, no ponto de produção e vendas, onde a linha do
custo total (linha de cor vermelha) se encontra com a linha da receita de vendas (linha de
cor preta), é o ponto que designamos por ponto de equilíbrio, em que não há lucro nem
prejuízo para a empresa (TEPA, 2013, p. 335).
Antes desse ponto (o ponto de equilíbrio), temos a zona de prejuízo, porque? porque nesta
zona a linha do custo total (linha de cor vermelha) está acima da linha da receita total ou
vendas (linha de cor preta), ou seja, os custos totais não são cobertos pelas receitas porque
os custos são maiores que as receitas realizadas pela empresa, neste caso, a empresa
precisa de uma alavancagem económica e financeira, para que as vendas possam então
superar os custos totais.
Chaves de Repartição Energia aos Outros Centros Manutenção temos a seguinte repartição
Centro a Repartir Aplicação da Fórmula Valor Centro a Repartir Aplicação da Fórmula Valor
Manutenção (1000/10000)*12050 1 205,00 Aprovisiona (400/1000)*8705 3 482,00
Aprovisiona (2500/10000)*12050 3 012,50 Fábrica (500/1000)*8705 4 352,50
Fábrica (4000/10000)*12050 4 820,00 Distribuição (100/1000)*8705 870,50
Distribuição 2500/10000*12050 3 012,50
0,0224025, é o custo indirecto de distribuição suportado pela empresa cada vez que ele
vende 1.200.000 unidades.
𝑨𝒄𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒂𝒍 𝑨𝒓
𝑪𝑰𝑹 = =
𝑨𝒄𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒓𝒎𝒂𝒍 𝑨𝒏
CIR de Energia = {(CIR Man * Rep Ene a Man) + (CIR Apro * Rep Ene Apro) + (CIR
Fáb * Rep Ene Fáb) + (CIR Distr * Rep Ene Distri)}/Rep Total Energia
CIR de Energia = {(CIR Man * 1000) + (2 * 2500) + (0,6 * 4000) +(1* 2500)}/10000
CIR de Manutenção = {(CIR Apro * Rep Man Apro) + (CIR Fáb * Rep Man Fáb) +
(CIR Distri * Rep Man Distri)}/Rep Total Manutenção
Aqui conhecemos os CIRs dos centros Principais, é fácil calcular o CIR do Centro
Auxiliar Manutenção. Tendo já calculado o CIR do Centro Manutenção, podemos com
toda a facilidade calcular o CIR do Centro de Energia, completando a incógnita que faltou
na primeira formula de Energia. CIR de Energia = {(1,2 * 1000) + (2 * 2500) + (0,6 *
4000) +(1* 2500)}/10000. CIR de Energia = 1,11.
Encargos fixos reias ˃ Encargos fixos imputados Diante nesta realidade, estamos numa situação de subactividade,
pois que a actividade norma é superior à actividade real outrossim,
os encargos fixos que serão imputados são menores aos encargos
CIR ˂ 1 ou CIR = 0,6 fixos globais, exemplo: 1200/2000 Pode-se concluir, que a empresa
trabalha abaixo das horas normais previstas, certa mão-de-obra não
estão a trabalhar.
Encargos fixos reias < Encargos fixos imputados
CIR > 1 Actividade normal é menor em relação a actividade real, neste
cenário, a empresa está numa situação de sobreactividade, pelo facto
da diferença entre os encargos fixos totais previstos e os encargos
fixos imputados. Esta situação apesar de ser boa, mas nos dá a
percepção da empresa estar a trabalhar acima do normal, sobre
carregando assim as máquinas. Esta situação acontece entre as
seguintes secções abaixo designados:
CIR = 2 Aprovisionamento
CIR = 1,2 Manutenção
CIR = 1,11 Energia
Nesta situação, a actividade normal prevista é igual a actividade
Encargos fixos reais = Encargos fixos imputados
real, leva os encargos
fixos a serem imputados serem iguais aos encargos fixos globais.
CIR = 1
É uma situação
normal desde que se decorre na secção de distribuição, o que nos
parece estar a vender
quase toda produção (produtos acabados) desta empresa.
BIBLIOGRAFIA