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Prova DE Contabilidade Analítica Grupo Nº 15 Fecuan 2022

Contabilidade de Gestão_AKPJ_ (Universidade Agostinho Neto)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade


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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ECONOMIA
MESTRADO EM GESTÃO
ESPECIALIDADE EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

TRABALHO EM GRUPO DE CONTABILIDADE


ANALÍTICA E DE GESTÃO

Elaborado Por Grupo nº 15:


António Kinanga Paulo João
Fernando Mendes da Costa

Orientador: Prof. Doutor, CAPELA


Dombaxi Tepa.

LUANDA, DEZEMBRO DE 2022

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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ECONOMIA
MESTRADO EM GESTÃO
ESPECIALIDADE EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

TRABALHO EM GRUPO DE CONTABILIDADE


ANALÍTICA E DE GESTÃO

Elaborado Por Grupo nº 15:


António Kinanga Paulo João.
Fernando Mendes da Costa.

Trabalho apresentado como parte dos requisitos


para a nossa avaliação no Módulo de Contabilidade
Analítica e de Gestão, no Curso de Mestrado em
Gestão, especialidade em Administração e
Finanças.

LUANDA, DEZEMBRO DE 2022

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Lista de abreviaturas

Apro: Aprovisionamento

C.U.O: Custo da Unidade de Obra

CD: Custo de Distribuição

CFI: Custo Fixo Imputado

CFT: Custo Fixo Total

CIPA: Custo industrial de Produto Acabado

CIPAu: Custo industrial de Produto Acabado unitário

CIPAv: Custo industrial de Produto Acabado e Vendidos

CIR: Coeficiente de Imputação Racional

Cmg: Custo Marginal

CMP: Custo de Matéria-Prima

CN: Cifra de Negócio

CT´: Custo total derivado, ou derivada de Custo total

CTIR: Custo Total com Imputação Racional

CTM: Custo total médio

CVT: Custo Variável Total

CVu: Cuto Variável unitário

DI: Diferença de Imputação

Ene: Energia

Fáb: Fábrica

GAC: Grau de Alavancagem Combinado

GAF: Grau de Alavancagem Financeira

GAO: Grau de Alavancagem Operacional

HMOD: Hora de mão-de-obra Directa

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Kg: Kilograma

Kz: Kwanzas

LIFO: Last In First Out

M.O.D: Mão-de-Obra Directa

Man: Manutenção

MP: Matéria-Primas

MPC: Matéria-Prima Consumida

Nº U.O: Número da Unidade de Obra

P.U: Preço Unitário

P1: Produto nº1

P2: Produto nº2

PC: Preço de Custo

PVu: Preço de Venda Unitário

Q Vendidas: Quantidade Vendida

QMP: Quantidade de Matéria-Prima

QP1C: Quantidade de Produto 1 consumido

QP2C: Quantidade de Produto 2 consumido

QTVP1: Quantidade total vendida de produto 1

QTVP2: Quantidade total vendida de produto 2

RAI: Resultado Antes de Imposto

Rep: Repartição

TV: Total das vendas.

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Índice
PARTE I: Inventário de matéria-prima e de produtos acabados........................................... 6

QUADRO Nº 2: Inventário permanente da matéria-prima (B) Método LIFO ................. 7

QUADRO Nº 3: Inventário permanente da matéria-prima (C) Método LIFO................. 7

Apresentação do Inventário Permanente dos Produtos Acabados P1 e P2 ........................... 8

É de salientar que no nosso exercício já temos o resultado da 2ª Repartição, o que significa dizer
que a parte da 1ª Repartição já foi feito. Nosso trabalho agora é calcular Número da Unidade de
Obra e o Custo da Unidade de Obra, visto que, a Natureza da U.O já nos foi dado. .................... 8

QUADRO Nº4: Mapa de repartição dos encargos indireitos .............................................. 9

QUADRO Nº5 Mapa do custo de produção........................................................................ 10

Valor dos encargos e sua repartição:....................................................................................... 11

QUADRO Nº 6: Inventário permanente de produto acabado e vendido P1.................... 15

QUADRO Nº 7: Inventário permanente de produto acabado e vendido P2.................... 16

QUADRO Nº 8: Mapa dos Resultados Analíticos (COMBOIO) ...................................... 17

PARTE II (Custo Marginal)..................................................................................................... 19

Aplicação do Método de Ruffino.............................................................................................. 20

PARTE III (Mão-de-obra Directa) .......................................................................................... 23

QUADRO Nº 9: Mapa dos custos da Mão-de-obra ............................................................ 23

QUADRO Nº 10: Elementos de cálculo do custo de Mão-de-obra dos operários ........... 23

QUADRO Nº 11: Cálculo de Horas de Mão-de-obra directa ........................................... 23

PARTE IV: LIMIAR DE RENTABILIDADE E GRAU DE ALAVANCAGEM ............... 25

QUADRO Nº 12: Limiar de rentabilidade .......................................................................... 25

Fórmulas de cálculos ............................................................................................................. 25

Cálculo do Grau de Alavancagem ....................................................................................... 27

QUADRO Nº 13: Elementos de cálculo de vendas, CVT e LUCRO................................. 27

QUADRO Nº 14: Elementos de construção do gráfico ...................................................... 28

GRÁFICO nº 1: Representação do Ponto de Equilíbrio ................................................... 29

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PARTE V: Imputação Racional dos Encargos indirectos ..................................................... 30

QUADRO Nº 15: Mapa de repartição dos encargos indirectos com imputação racional ....... 30

CÁLCULO DO CIR CONHECIDO ................................................................................... 31

CÁLCULO DO CIR DESCONHECIDO ............................................................................ 31

QUADRO Nº 16: Significado da diferença sobre o nível de actividade ........................... 32

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 34

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PARTE I: Inventário de matéria-prima e de produtos acabados

Nesta secção apresentamos o Inventário Permanente das matérias-primas A, B e C,


utilizando como método de valorimetria o LIFO. Calculamos a quantidade e o valor das
matérias-primas consumidas no processo de produção, utilizando a fórmula de referência:

MPC = Estoque inicial + Compras - Estoque Final.

Tendo em conta que a empresa em análise produz dois produtos a partir de três matérias-
primas, apresentamos três inventários permanentes de matérias-primas, sendo um para
cada matéria prima, e dois inventários permanentes dos produtos P1 e P2.

QUADRO Nº1: INVENTÁRIO PERMANENTE DA MATÉRIA-PRIMA (A) MÉTODO


LIFO

ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0
Compra nº 1 4 000 20,00 80 000,00 MPC 4 000 20,00 80 000,00

Total MPC 4 000 80 000,00


Stok Final 0 0,00
TOTAL 4 000 80 000,00 TOTAL 4 000 80 000,00

O stock inicial de matéria-prima A consideramos zero, pelo facto da compra realizada ser
a primeira dessa matéria prima, ou seja, antes dessa compra não havia matéria-prima A
em stock no armazém da empresa. Isso nos dá percepção que a empresa começou a
produzir agora os produtos que necessitam dessa matéria-prima em seu processo de
fabricação.

Já para o stock final, o valor zero determinado significa que toda Matéria-Prima A
comprada ou em stock foi consumida na fabricação dos produtos, lembrar que (Estoque
Final = Estoque inicial + Compras – MPC). Tendo realizada apenas uma compra de matéria-
prima A, não se cumpriu a essência do princípio da valorimetria LIFO, que segundo
TEPA (2013, p.73), "LIFO é um método que prioriza a última matéria-prima que entrou,
que assim, é a primeira a sair".
CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_6

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QUADRO Nº 2: Inventário permanente da matéria-prima (B) Método LIFO

ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0 0,00
Compra nº 1 5 000 40,00 200 000,00 4 000 30,00 120 000,00
MPC
Compra nº 2 4 000 30,00 120 000,00 5 000 40,00 200 000,00

Total MPC 9 000 320 000,00


Stok Final 0 0,00
TOTAL 9 000 320 000,00 TOTAL 9 000 320 000,00
O stock inicial de matéria-prima B consideramos zero, pelo facto das compras realizadas
serem as primeiras dessa matéria-prima, ou seja, antes dessas compras não havia matéria-
prima B em stock no armazém da empresa. Isso nos dá percepção que a empresa começou
a produzir agora os produtos que necessitam dessa matéria-prima em seu processo de
fabricação. Outrossim, para produção dos produtos P1 e P2, são consumidas 9.000,00 Kg
de Matéria-Prima B. Neste caso, como temos duas compras, aplicando o método LIFO,
vai sair primeiro a compra nº2 que corresponde à 4.000 Kg ao preço de 30,00 Kz, para
completar os 9.000 Kg faltam 5.000 Kg, quer dizer, vamos tirar todos 5.000 Kg,
correspondente a compra nº 2 ao preço de 40,00. Uma vez que quantidade de matéria
prima (B) comprada é igual a quantidade consumida, ficamos com o stock final nulo, ou
seja, igual a zero. Lembrar (Estoque Final = Estoque inicial + Compras – MPC).

QUADRO Nº 3: Inventário permanente da matéria-prima (C) Método LIFO

ENTRADAS SAÍDAS
DESIGNAÇÃO
Q (Kg) P.U (Kz) VLORES DESIGNAÇÃO Q (Kg) P.U (Kz) VLORES
Stok Inicial 0 0,00
Compra nº 1 2 000 50,00 100 000,00 MPC 2 000 50,00 100 000,00

Total MPC 2 000 100 000,00


Stok Final 0 0,00
TOTAL 2 000 100 000,00 TOTAL 2 000 100 000,00

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_7

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O stock inicial de matéria-prima C consideramos zero, pelo facto da compra realizada ser
a primeira dessa matéria prima, ou seja, antes dessa compra não havia matéria-prima A
em stock no armazém da empresa. Isso nos dá percepção que a empresa começou a
produzir agora os produtos que necessitam dessa matéria-prima em seu processo de
fabricação.

O stock final determinado é igualmente zero, que significa que toda Matéria-Prima
comprada ou em stock foi consumida na fabricação dos produtos, lembrar que Estoque
Final = Estoque inicial + Compras – MPC). Tendo realizada apenas uma compra de matéria-
prima C, não se cumpriu a essência do princípio da valorimetria LIFO, explicada acima
por TEPA (2013, p.73).

Apresentação do Inventário Permanente dos Produtos Acabados P1 e


P2

Para realizar esta operação, temos que determinar ainda outros elementos que vão nos
permitir apresentar o Inventário Permanente dos Produtos acabados. Portanto, já temos
as quantidades e os valores das matérias-primas consumidas, podemos proceder agora na
repartição dos encargos indirectos.

É de salientar que no nosso exercício já temos o resultado da 2ª Repartição, o que significa


dizer que a parte da 1ª Repartição já foi feito. Nosso trabalho agora é calcular Número da
Unidade de Obra e o Custo da Unidade de Obra, visto que, a Natureza da U.O já nos foi
dado.

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_8

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QUADRO Nº4: Mapa de repartição dos encargos indireitos

CENTROS
ELEMENTOS TOTAL
Aprovisionamento Fábrica Distribuição

Total da 2ª Repartição 235 000,00 45 000,00 80 000,00 110 000,00


Natureza de U.O Kg MPC HMOD QVendida

Nº U.O 15 000,00 9 000,00 3 600,00

C.U.O 3,00 8,89 30,56


A partir das informações fornecidas no enunciado, tais como o total da 2ª Repartição,
sendo de (45.000,00, 80.000,00 e 110. 000,00) respectivamente para Aprovisionamento,
Fábrica e Distribuição. Temos também outra informação como a Natureza da Unidade de
Obra (Kg MPC, HMOD e QV).

Conforme TEPA (2013, p.292), "Natureza da Unidade de Obra é o meio para imputar os
encargos das secções principais ao custo de produção".

Depois de efectuarmos os respectivos cálculos, a secção Aprovisionamento tem um Nº


U.O correspondente a quantidade total das Matérias-Primas Consumidas (15.000 Kg),
com um C.U.O de 3,00 que veio do quociente entre total da 2ª Repartição e Nº U.O;
secção Fábrica com a tem Nº U.O de 9.000 Horas que se gastou para fabricar os produtos
acabados P1 e P2. Salienta-se que este valor foi dado no enunciado, com C.U.O de 8,89
calculado pelo quociente entre total da 2ª Repartição e Nº.U.O da Fábrica. Para o cálculo
do Nº U.O da secção de Distribuição impõem-se em primeiro lugar a necessidade de se
calcular as quantidades vendida, assim sendo: Saldo Inicial + Produção do período –
Saldo Final, (1.000 + 1.500 - 500) para P1 e (1.800 + 1.000 - 1.200) para P2, depois
somamos QVP1+QVP2 que nos deu 3.600,00 com C.U.O de 30,56 igual ao quociente
entre total 2ª Repartição e Nº U.O. Desta feita, do mapa acima podemos concluir o
seguinte:

3,00 Kz é o custo indirecto da secção Aprovisionamento acrescentado nos custos de


produção de cada produto de cada vez que esse último consome um Kg de Matéria-Prima
consumida.

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_9

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8,89 Kz é o custo indirecto da secção fábrica acrescentar aos custos de produção de cada
produto de cada vez que essa última consume uma hora de mão-de-obra directa. Quer
dizer que ao custo de cada hora de mão-de-obra directa, temos que acrescentar 8,89 Kz.

30,56 Kz é o custo de distribuição ao preço de custo de cada produto de cada vez que
esse último tem 3.600 de quantidade vendida, quer dizer, de cada vez que a empresa
realiza uma venda de 3.600,00 ela suporta um custo de 30,56 Kz.

Custo de Unidade de Mão de


Quantidade Total Vendidas Obra = Total da 2ª
Repartição/Nº U.O
C.U.O
3,00
QTV = EI + Prod. acabada – EF 3600 unidades Aprovisionamento
QTVP1 2000 unidades C.U.O Fábrica 8,89
QTVP2 1600 unidades C.U.O Distribuição 30,56

Conhecendo o valor das matérias-primas consumidas e o valor de outros encargos


podemos calcular o Custo de produção. O mapa do Custo de produção é o mapa onde
podemos calcular o custo que a empresa teve na produção, com matérias-primas, mão-
de-obra directa, outros encargos, bem como os encargos indirectos que a empresa
suportou, (TEPA, 2013, p.295).

QUADRO Nº5 Mapa do custo de produção

TOTAL 2500 unidades PRODUTO 1: 1500 unidades PRODUTO 2: 1000 unidades


DESIGNAÇÃO Quantidades Valores Quantidades Valores Quantidades Valores
ENC. DIRECTOS

MP(A) (Consumidas) 4 000,00 80 000,00 2 400,00 48 000,00 1 600,00 32 000,00


MP(B) (Consumidas) 9 000,00 320 000,00 3 375,00 120 000,00 5 625,00 200 000,00
MP(C) (Consumidas) 2 000,00 100 000,00 1 000,00 50 000,00 1 000,00 50 000,00
SUB-TOTAL MP 15 000,00 500 000,00 6 775,00 218 000,00 8 225,00 282 000,00
M.O.D 9 000,00 180 000,00 4 065,00 81 300,00 4 935,00 98 700,00
TOTAL (só em valores) 680 000,00 299 300,00 380 700,00
ENC.INDIRECTOC
APROVISIONAMENTO 15 000,00 45 000,00 6 775,00 20 325,00 8 225,00 24 675,00
FÁBRICA 9000 80 000,00 4 065,00 36 133,33 4 935,00 43 866,67
TOTAL ENC. 125
INDIRECTOS 000,00 56 458,33 68 541,67
CIPA 805 000,00 355 758,33 449 241,67
CIPAU 237,1722222 449,2416667

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_10

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O custo de produção envolve todos os encargos relativos à produção, que podem ser
divididos em dois conforme o quadro acima, temos encargos directos, com destaque
matérias-primas consumidas, mão-de-obra directa. Esses encargos estão directamente
ligados ou relacionados com a produção. Encargos indirecto destacamos
aprovisionamento e fábrica, esses estão ligadas não directamente com a produção. Para
calcular o custo de produção faz-se necessário achar o valor de cada encargo e
posteriormente reparti-lo pelos produtos.

Valor dos encargos e sua repartição:


Matérias-primas

Para a matéria-prima torna-se necessário elaborar o inventário permanente para se


encontrar o valor das quantidades consumidas. Este valor hora calculado vai corresponder
ao preço de saída da matéria-prima.

Repartição

São repartidas em função da produção do período considerado, processa-se da seguinte


forma: Repartição da matéria-prima em cada produto é igual ao valor da matéria-prima
consumida a dividir pelo total da produção do período multiplicado pela produção do
período do produto. No nosso trabalho temos:

Repartição das quantidades da matéria-prima (A) em função das quantidades das


unidades produzidas pelos produtos P1 e P2:

Aplicação Da Fórmula Valor


P1 = 4.000*1.500/2.500 2 400 Kg
P2 = 4.000*1.000/2.500 1 600 Kg

A repartição do valor da matéria-prima (A) é feita em função das quantidades das


unidades produzidas pelos produtos P1 e P2

Aplicação Da Fórmula Valor


80.000*(1.500/2.500) 48 000,00 Kz
80.000*(1.000/2.500) 32 000,00 Kz

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_11

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Repartição das quantidades da matéria-prima (B) é feita na razão de 3/8 para P1 e 5/8
para o P2.

Aplicação Da Fórmula Valor


3/8*QMP(B)C 3 375 Kg
5/8*QMP(B)C 5 625 Kg

Repartição das quantidades da matéria-prima (B) é feita na razão de 3/8 para


P1 e 5/8 para o P2.

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 3/8*QMP(B)C 3 375 Kg
P2 5/8*QMP(B)C 5 625 Kg

A repartição do valor da matéria-prima (B) é feita na razão de 3/8 para P1 e


5/8 para 0 P2

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (3/8)*CMP(B)C 120 000,00 Kz
P2 (5/8)*CMP(B)C 200 000,00 Kz

Repartição das quantidades da matéria-prima (C) equitativamente aos tipos


de produtos P1 e P2, quer dizer dividir as quantidades por 2:

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 2000/2 1 000 Kg
P2 2000/2 1 000 Kg

Repartição do valor da matéria-prima (C) equitativamente aos tipos de


produtos P1 e P2, quer dizer, dividir valores por 2:

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 100 000/2 50 000,00 Kz
P2 100 000/2 50 000,00 Kz

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_12

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Repartição dos Custos de Mão-de-obra Directa


A Mão-de-Obra Directa é repartida em função das Quantidades
de Kg de MP Consumidas por cada Produto.

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (QP1C/QTMP)*HMOD 4 065 Horas
P2 QP2C/QTMP*HMOD 4 935 Horas
Repartição das quantidades da matéria-prima (A) em função
das quantidades das unidades produzidas pelos produtos P1
e P2:

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 P1 = 4.000*1.500/2.500 2 400 Kg
P2 P2 = 4.000*1.000/2.500 1 600 Kg
A repartição do valor da matérias-prima (A) é feita em
função das quantidades das unidades produzidas pelos
produtos P1 e P2

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 80.000*(1.500/2.500)
48 000,00 Kz
P2 80.000*(1.000/2.500) 32 000,00 Kz

Repartição das quantidades da matéria-prima (B) é feita na


razão de 3/8 para P1 e 5/8 para o P2.

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 3/8*QMP(B)C 3 375 Kg
P2 5/8*QMP(B)C 5 625 Kg

Repartição das quantidades da matéria-prima (B) é feita na


razão de 3/8 para P1 e 5/8 para o P2.

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 3/8*QMP(B)C 3 375 Kg
P2 5/8*QMP(B)C 5 625 Kg

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_13

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A repartição do valor da matéria-prima (B) é feita na razão


de 3/8 para P1 e 5/8 para 0 P2

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (3/8)*CMP(B)C 120 000,00 Kz
P2 (5/8)*CMP(B)C 200 000,00 Kz
Repartição das quantidades da matéria-prima (C)
equitativamente aos tipos de produtos P1 e P2, quer dizer
dividir as quantidades por 2:

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 2000/2 1 000 Kg
P2 2000/2 1 000 Kg
Repartição do valor da matéria-prima (C) equitativamente aos
tipos de produtos P1 e P2, quer dizer, dividir valores por 2:

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 100 000/2 50 000,00 Kz
P2 100 000/2 50 000,00 Kz
Repartição dos Custos de Mão-de-obra Directa
A Mão-de-Obra Directa é repartida em função das Quantidades
de Kg de MP Consumidas por cada Produto.

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (QP1C/QTMP)*HMOD 4 065 Horas
P2 QP2C/QTMP*HMOD 4 935 Horas

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (QP1C/QTMP)*180000 81 300,00 Kz
P2 (QP2C/QTMP)*180000 98 700,00 Kz

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_14

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Repartição dos encargos indirectos


Aprovisionamento, repartimos em função da produção do
período considerado

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (45000/15000)*6775Kg 20 325,00 Kz
P2 (45000/15000)*8225 Kg 24 675,00 Kz
Fábrica
Total de Horas de Mão-de-Obra Directa = 9.000

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 (80000/9000)*4065 36 133,33 Kz
P2 (80000/9000)*4935 43 866,67 Kz

CIPA Unitário = CIPA/Produto acabado

Produto Aplicação Da Fórmula Valor


P1 355758,3/1500 237,17 Kz
P2 449241,67/1000 449,24 Kz

Agora já temos as informações para responder a apresentação dos inventários permanente


dos produtos acabados e vendidos com base na produção do período e o custo unitário de
produção de cada um.

QUADRO Nº 6: Inventário permanente de produto acabado e vendido P1

ENTRADA SAÍDA
Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor
Estoque Inicial 1 500 237,17 355 758,33
TV=2 000 Kg
1 000 200,00 200 000,00 500 200,00 100 000,00
Produto acabado CIPAV 455 758,33
1 500 237,17 355 758,33 Estoque Final 500 200,00 100 000,00

2500 555 758,33 2 500 555 758,33

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QUADRO Nº 7: Inventário permanente de produto acabado e vendido P2

ENTRADA SAÍDA
Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor
Estoque Inicial 1 000 449,24 449 241,67
TV=1 600 Kg
1 800 150,00 270 000,00 600 150,00 90 000,00
Produto acabado CIPAV 539 241,67
1 000 449,24 449 241,67 Estoque Final 1 200 150,00 180 000,00

2800 719 241,67 2 800 719 241,67


Comentários dos Quadros nº 6 e 7:

No exposto pelo TEPA (2013, p.46) “Produto acabado é um produto cujo processo de
fabricação teve o início e chegou ao fim. O produto pode ser vendido e consumido para
a satisfação de necessidades humanas”. Ainda o mesmo autor acrescenta, o produto é
acabado quando ele pode ser utilizado sozinho, sem haver a necessidade de ser acoplado
a outros produto para, finalmente, ser utilizado. O produto acabado tem um grau de
acabamento de 100%.

Tivemos um stock inicial de 1000 Kg de produto acabado P1 e de 1800 Kg para o produto


acabado P2. A empresa produziu 1500 Kg de P1 e 1000 Kg de P2, no qual foram vendidas
2000 Kg de P1 e 1600 Kg de P2, com Custos industriais de produtos acabados e vendidos
de 455 758,33 Kz para o produto P1 e 539 241,67 Kz para produto P2.

Os produtos saíram de armazém dos produtos acabados para a venda pelo método LIFO,
priorizando as últimas quantidades de produtos que entraram, que, assim, são as primeiras
a sair. Exemplo para P1 a ultima quantidade que entrou foi de 1500 Kg de produto
acabado, esta saí primeira ao seu preço de entrada 237,17 Kz; como a venda é de 2500
Kg, quer dizer saí mais 500 Kg ao preço de 200,00 Kz na última entrada que foi (1000
Kg) que corresponde a stock inicial do período, restando assim uma quantidade de 500
Kg de P1, o stock final. O mesmo procedimento foi feito para o produto P2.

Salientamos que, tanto o produto P1 como o P2, não foram vendidos na totalidade,
restando 500 Kg de P1 ao preço de 200,00 Kz e 1200 Kg de P2 ao preço de 150,00 Kz,
estes valores representam os stocks finais.

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QUADRO Nº 8: Mapa dos Resultados Analíticos (COMBOIO)

Nat. Da
PRODUTO QTV Pvu CN
U.O
Nº U.O C.U.O C.D CIPAV PC Resultado

1 2 3 4=(2*3) 5 6 7 8=(6*7) 9 10=(8+9) 11=(4-10)


P1 2 000 300,00 600 000,00 QTV 2 000 30,56 61 111,11 455 758,33 516 869,44 83 130,56
P2 1 600 250,00 400 000,00 QTV 1 600 30,56 48 888,89 539 241,67 588 130,56 - 188 130,56
TOTAL 3 600 550,00 1 000 000,00 QTV 3 600 30,56 110 000,00 995 000,00 1 105 000,00 - 105 000,00

Comentário do Quadro nº 8

A Cifra de Negócios (CN) ou Vendas, foi determinado pelo produto entre as quantidades
vendidas dos produtos (P1 e P2) e os seus respectivos preços unitários.

O Custo de Distribuição (CD), calculou-se pelo produto entre Nº da Unidade de Obra e


Custo da Unidade de Obra, no qual, cada um dos resultados, representam o custo de
distribuição das unidades de produtos P1 e P2 vendidas durante o período, ou seja,
61.111,11 é o custo de distribuição das 2.000 unidades de P1 vendidas durante o período.
Como também, 48.888,89 é o custo de distribuição das 1.600 unidades de P2 vendidas
durante o período. O Preço de Custo (PC) é o preço de custo dos produtos P1 e P2
vendidos, em que foi calculado pela soma entre o CD e CIPAV.

A diferença entre a Cifra do negócio do mapa acima ilustrado e os valores do preço de


custo das unidades vendidas, permitiu-nos determinar os resultados analíticos que
indicamos no Quadro nº 8. O resultado analítico é um indicador muito importante e que
nos proporciona uma visão crítica e detalhada dos gastos e receitas para tomada de
decisões.

Fazendo uma análise, notamos que, primeiro os preços de vendas unitária não são os
mesmos para os produtos P1 e P2; notamos também que os resultados analíticos tanto
totais como unitários são também diferentes em que, o Produto P1 tem um resultado
analítico positivo que corresponde a 83.130,56 Kz, em termos unitários é de 41,57,00 Kz.
Situação contrária é no Produto P2 em que seu resultado é negativo - 188.130,56 Kz, este
resultado deveu-se pelo facto de as vendas de P2 forem inferiores ao preço de custo das
unidades vendidas. Após ter feito estas observações, somos de opinião, que a empresa
continue com a produção dos produtos P1 e P2, apesar de P2 trazer um prejuízo, porque
mesmo que a empresa pare de produzir o Produto P2, terá sempre que suportar custos.

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Outrosim, a empresa deveria procurar fazer conhecer este produto, visto que o não
conhecimento pode estar na base de vendas fracas deste.

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PARTE II (Custo Marginal)

CT = Q3 − 8Q2 + 10Q + 200

PVu = 1200

Pede-se:

Determina o Óptimo Económico - Justifica a sua resposta (Prova)

Para determinar o óptimo económico, deve-se fazer cruzar o Preço de vendas unitário
com o custo marginal (Cmg = PVu).

Conhecemos o Custo total (CT) e o Preço de venda unitário (Pvu), desconhecemos o custo
marginal. Sabe-se que para ter o custo marginal, basta que se calcule a derivada do Custo
total, assim:

(𝐶𝑇)´ = 𝐶𝑚𝑔

(𝐶𝑇)´ = (𝑄 3 − 8𝑄 2 + 10𝑄 + 200)´

𝐶𝑚𝑔 = 3𝑄 2 − 16𝑄 + 10

Pela condição Pvu = Cmg, vem:

1200 = 3𝑄 2 − 16𝑄 + 10

3𝑄 2 − 16𝑄 + 10 = 1200

3𝑄 2 − 16𝑄 + 10 − 1200 = 0

3𝑄 2 − 16𝑄 − 1190 = 0

Donde temos: a = 3; b = -16 e C= -1190

Buscando o descriminante:

∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐

∆ = (−16)2 − 4(3)(−1190) → ∆ = (−16)2 − 4(3)(−1190) → ∆ = 256 − (−14280)


→ ∆ = 256 + 14280

→ ∆ = 14536 → √∆ = √14536 = 120,565335

−𝑏±√∆ −(−16)+120,565335 16+120,565335 136,5653


𝑄1,2 = → 𝑄1 = → 𝑄1 = → 𝑄1 =
2𝑎 2(3) 6 6

→ Q1 = 22,76089 ∗

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−(−16)−120,565335 16−120,565335 −104,565


Q2 = → Q2 = → Q2 = → Q2 = −17,4276
2(3) 6 6

descartamos este valor por não ter sentido económico.

Retemos a primeira solução por ser um número positivo, este valor é que vamos
considerar o óptimo económico da empresa (𝑄1 = 22,76089) ∗.

Justificando a resposta, vamos substituir o valor do óptimo calculado na condição:

Cmg = Pvu, sabendo que PVu = 1200, substituindo o valor numérico de Q1 na função
de Cmg, vem: 3(22,76089)2 − 16(22,76089) + 10 = 1200

→ 3(518,0581) − (364,1742) + 10 = 1200 → 1554,174 − 364,1742 + 10 = 1200


→ 1200 = 1200 PV.

Logo, o óptimo económico é de 22,76089 unidades.

A questão a seguir é determinar o óptimo técnico com o Método de Rufino (explicando


os passos).

Para determinar o óptimo técnico a condição é que, devemos cruzar o Custo marginal
com Custo Total Médio, ou seja, Cmg = CTM

Cmg = 3Q2 − 16Q + 10

Q3 −8Q2 +10Q+200 200


CTM = → Q2 − 8Q + 10 + →
Q Q

200
Pela condição: Cmg = CTM, vem: 3Q2 − 16Q + 10 = Q2 − 8Q + 10 + /*Q →
Q

3Q3 − 16Q2 + 10Q = Q3 − 8Q2 + 10Q + 200 → 3Q3 − Q3 − 16Q2 + 8Q2 + 10Q −
10Q − 200 = 0

→ 2Q3 − 8Q2 − 200 = 0 /2 → Q3 − 4Q2 − 100 = 0

Aplicação do Método de Ruffino


Este método, na sua essência é usada para dividir um polinómio P(x) de grau n (com n>2)
por um binómio do 1º grau do tipo (x-a). Paralelo a sua essência, o método nos ajuda
igualmente a determinar as raízes ou soluções de equações de grau n, ou seja, superior a
2. Na determinação das raízes ou soluções das equações o método funciona de seguinte
maneira:

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1º - Escrever os coeficientes dos termos da equação no dispositivo de Ruffino, na ordem


decrescente dos seus graus, ordenados da esquerda à directa e completando os termos em
falta;

𝑸𝟑 − 𝟒𝑸𝟐 − 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎 , completando temos 𝑸𝟑 − 𝟒𝑸𝟐 + 𝟎𝑸 − 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎

1 -4 0 -100

2º usar o método de tentativas e erros para escolher uma possível raiz ou solução numérica
como valor de Q (no nosso caso achamos 6,42355) que por meio das operações iterativas
a se realizar com os coeficientes, o resultado das suas operações adicionadas com o último
coeficiente (-100) seja zero ou um número muito próximo de zero. Esse número coloca-
se na segunda linha da primeira coluna (a esquerda)

1 -4 0 100 Q = 6,42355 → Q - 6,42355 =


6,42355 0, significa que o binómio
divisor é Q - 6,42355

3º baixar o primeiro coeficiente da primeira linha (no nosso caso 1) na última linha

1 -4 0 -100
6,42355

4º multiplicar o coeficiente baixado na última linha (1) pela possível raiz a ser
comprovada (6,42355), o resultado obtido adiciona-se com o 2º coeficiente da primeira
linha (-4) e a soma coloca-se na posição do 2º coeficiente na última linha.

1 -4 0 -100 (1*6,42355) + (-4) = 6,42355 -


6,42355 4
1 2,42355 = 2,42355

Repetir o mesmo procedimento de cálculo ou iteração realizada acima, com o resultado


achado (2,42355) que é o 2º coeficiente da última linha, para achamos o próximo
coeficiente (o 3º).

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1 -4 0 -100 (2,42355*6,42355) + (0) =


6,42355 15,56779 + 0

1 2,42355 15,56779 = 15,56779

Novamente, vamos repetir o mesmo procedimento com o resultado achado (15,56799)


que é o 3º coeficiente da última linha, para achamos o próximo coeficiente (o 4º).

1 -4 0 -100 (15,56779*6,42355) + (-100) =


6,42355 15,56779 - 100

1 2,42355 15,56779 0,000507 = 0,000507

A divisão P(x) de grau n por um binómio x-a do 1º grau, reduz 1 grau no polinómio
quociente, ou seja no resultado. Assim temos no nosso caso:
Q2 + 2,42355Q + 15,56779.

Logo, divisão de 𝑄 3 − 4𝑄 2 − 100 por Q − 6,42355 obtemos como quociente

Q2 + 2,42355Q + 15,56779 e resto é igual a zero.

Assim: 𝑄 3 − 4𝑄 2 − 100 = (Q2 + 2,42355Q + 15,56779) ∗ (Q1 − 6,42355).

Raiz de 𝑄1: Q1 − 6,42355 = 0 → Q1 = 6,42355*

Q2 + 2,42355Q + 15,56779 = 0 ; donde temos: a = 1, b = 2,42355 e c = 15,56779

∆ = b2 − 4ac

∆ = (2,42355)2 − 4(1)(15,56779) → ∆ = −56,3976. Como o ∆ < 0, implica dizer


que não temos raízes de 𝑄2 e 𝑄3 entretanto, a única solução é a da raiz Q1 = 6,42355 e
este é o óptimo técnico da empresa.

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PARTE III (Mão-de-obra Directa)

QUADRO Nº 9: Mapa dos custos da Mão-de-obra

Nº DE SALÁRIO POR
DESIGNAÇÃO TRABALHADOR M.O.D M.O.I
TRABALHADORES
(KZ)
Director 1 30 000,00 - 30 000,00
Directores Adj. Administ., Finan. e Manut. 3 25 000,00 - 75 000,00
Director Geral Adj. Para Produção 5 25 000,00 125 000,00 -
Chefes dos Deptº. Administr. e Finanças 4 20 000,00 - 80 000,00
Chefes de Sectores de Produção 8 15 000,00 120 000,00 -
Chefes de Sectores de Administração 6 13 000,00 - 78 000,00
Operários 45 6 240,00 280 800,00 -
TOTAL 525 800,00 263 000,00

QUADRO Nº 10: Elementos de cálculo do custo de Mão-de-obra dos operários

Designação Nº de Operários Horas/dia Dias/mês Custo/Hora


Operários 45 8 26 dias 30 Kz/h

QUADRO Nº 11: Cálculo de Horas de Mão-de-obra directa

Nº de Trabalhadores Horas/dia Dias/mês Total horas de MOD


58 8 26 12 064
Caminhos que percorremos para determinar mão-de-obra directa e indirecta, as horas de
mão-de-obra directa assim como os custos com a mesma, são mostrados nas linhas que
se seguem.

Para calcularmos o custo unitário, MOD e Horas da MOD podemos aplicar as fórmulas
seguintes:

Custo unitário= Salário/hora * hora/dia * dias/mês = 30 * 8 * 26 = 6.240

MOD= Número de operários * Salário/hora * hora/dia * dias/mês = 45 x 30 x 8 x 26 =


280.800.

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Hora da MOD = Número de trabalhadores na Produção * Horas de trabalho por dia


(habitualmente 8H por dia) * número de dias de trabalho por mês (habitualmente 24 ou
26 dias).

No nosso exercício, HMOD = (45+8+5) * 8H/dia * 26 dias /mês = 58*8*26 = 12.064


HMOD.

A empresa possui no total 72 trabalhadores entre os quais 58 são direccionados


directamente na produção e 14 são trabalhadores não direccionados directamente na
produtiva.

De acordo com CAIADO (2015, p.75) “A mão-de-obra direta é constituída pelas


remunerações e encargos do pessoal fabril que trabalha diretamente na produção, ainda
denomina mão-de-obra indireta como (remunerações do pessoal fabril que apoia a
estrutura industrial)”.

Em termos de Custos com a Mão-de-Obra, a empresa gasta mensalmente 525.800 Kzs


com os funcionários ligados à produção, ou seja, a mão de obra directa e 263.000 Kzs
com os trabalhadores da área administrativa, ou seja, a mão-de-obra indirecta. Deste
modo, a empresa faz um custo total de 788.800Kz com todos os funcionários.

Os trabalhadores ligados à produção, utilizam um tempo total de trabalho de 12.064 horas.

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PARTE IV: LIMIAR DE RENTABILIDADE E GRAU DE


ALAVANCAGEM
QUADRO Nº 12: Limiar de rentabilidade

Designação Total Aumento de 20% Variações (%)

Produção 5 000 1,20 6 000 20


Pvu 100,00 100,00
Vendas 500 000,00 600 000,00
Cvu 55,00 55,00
CVT 275 000,00 330 000,00
CFT 90 000,00 90 000,00
Resultado operacional 135 000,00 180 000,00 33
Juros 30 000,00 30 000,00
RAI 105 000,00 150 000,00
Imposto (25%) 26 250,00 37 500,00
Resultado Líquido de Exercício 78 750,00 112 500,00 43

Fórmulas de cálculos

As vendas são calculadas a partir do produto entre quantidades produzidas e o preço de


venda unitário: Vendas = Q produzida * Pvu

O Custo Variável Total é calculado pelo produto entre a quantidade produzidas e o Custo
Variável unitário: Custo Variável = Q produzida * Cvu

Custo Fixo foi dado: foi dado no enunciado.

O Resultado Operacional é determinado pela diferença entre as vendas, custo variável e


o Custo fixo, ou seja, diferença entre vendas e custo total: Resultado Operacional =
Vendas - Custo Variável - Custo Fixo, ou seja, Resultado Operacional = Vendas – (Custo
Variável – Custo Fixo), logo, Resultado Operacional = Vendas – Custo Variável + Custo
Fixo.

Juros foi dado

Resultados Antes de Impostos calcula-se pela diferença entre Resultado Operacional e


Juros: Resultado Antes de Imposto = Resultado Operacional - Juros

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Imposto alíquota (25%) de Resultado Antes de Imposto = (0,25*RAI)

Resultados Líquido de Exercício, é a diferença entre Resultado Antes de Imposto e o


Imposto: Resultado Líquido de Exercício = RAI – Imposto.

Para o segundo cenário, quando de aumento de 20% nas quantidades vendidas, mantendo
constante os custos fixos e juros, o procedimento de cálculo foi o mesmo.

Comentário do Quadro nº 12: em resposta das implicações do aumento nas quantidades.

O aumento de 20% de quantidades vendidas ceteris paribus, mantendo constante os


Custos Fixos e os Juros, tem como implicação positiva sobre o Resultado Operacional
que aumentou de 33% e de 43% sobre o Resultado Líquido de exercício, esta é a primeira
consequência.

A segunda consequência é que estas variações, nos permitem de calcular o grau de


alavancagem operacional e financeira.

Para TEPA (2022), “o grau de alavancagem consiste em utilizar meios alheios (créditos)
para alavancar a empresa, ou seja, trata-se de utilizar fundos alheios para aumentar os
capitais próprio da empresa”

Já GITMAN (2010, p.468), “A alavancagem resulta do uso de ativos ou fundos a custo


fixo para multiplicar os retornos aos proprietários da empresa. De modo geral, aumentá-
la resulta em maior retorno e risco, ao passo que reduzi-la, diminui ambos. O autor destaca
ainda que volume de alavancagem na estrutura de capital da empresa pode afetar seu valor
de maneira significativa ao afetar o retorno e o risco”.

Ainda de acordo com GITMAN (2010), “existem três tipos básicos de alavancagem
podem ser definidos da melhor maneira.

A alavancagem operacional diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e


o seu lucro antes de juros e imposto de renda, ou seja, lucro operacional.

A alavancagem financeira diz respeito à relação entre o lucro operacional da empresa e o


seu lucro líquido por ação ordinária.

A alavancagem total diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu
lucro líquido”.

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Cálculo do Grau de Alavancagem


𝐕𝐚𝐫𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥
GAO =
𝐕𝐚𝐫𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐭𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐬

33%
GAO = = 2% Interpretação do índice: significa em cada um por centos de aumento
20%

nas vendas, tem-se um aumento em 2% de lucro operacional.

O Grau de Alavancagem Financeira (GAF) apresenta os efeitos de variação ocorrida no


lucro antes dos juros e do imposto, que refletem no lucro líquido. Quanto maior for o
índice de GAF, maior é o endividamento e, claro, o risco financeiro. No entanto, quanto
maior é este índice maior também é a chance de sucesso.
𝐕𝐚𝐫𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐋í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨
GAF =
𝐕𝐚𝐫𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥

43%
GAF = = 1,3% Interpretação do índice: significa, em cada aumento de um por centos
33%

em lucro operacional, aumenta em 1,3 por centos de lucro líquido.

O Grau de Alavancagem Combinado é a capacidade da empresa em maximizar o lucro


líquido por unidades de cotas (caso uma empresa por cotas de responsabilidade limitada)
ou por acções (no caso de a empresa for uma sociedade anónima), com a obtenção de
financiamento cujos juros e outros encargos são fixos. Ou seja, GAC é a capacidade da
empresa em usar custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito
de variação das vendas, nos resultados por acção, outrossim, mede a sensibilidade dos
resultados por acção às variações do volume de vendas.

GAC = GAO ∗ GAF

GAC = 2 ∗ 1,3 = 2,14% Interpretação do índice: significa que em cada aumento de um


por centos nas vendas, cria um aumento em 2,14% no resultado líquido de exercício.

QUADRO Nº 13: Elementos de cálculo de vendas, CVT e LUCRO

Pvu Cvu CFT


100,00 55,00 90 000,00

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QUADRO Nº 14: Elementos de construção do gráfico

QTD VENDAS CVT CT LUCRO


PRODUZIDA (Qtd*Pvu) (Qtd*Cvu) CFT (CVT+CFT) (Venda-CT)
0 0,00 0,00 90 000,00 90 000,00 -90 000,00
250 25 000,00 13 750,00 90 000,00 103 750,00 -78 750,00
500 50 000,00 27 500,00 90 000,00 117 500,00 -67 500,00
750 75 000,00 41 250,00 90 000,00 131 250,00 -56 250,00
1000 100 000,00 55 000,00 90 000,00 145 000,00 -45 000,00
1250 125 000,00 68 750,00 90 000,00 158 750,00 -33 750,00
1500 150 000,00 82 500,00 90 000,00 172 500,00 -22 500,00
1750 175 000,00 96 250,00 90 000,00 186 250,00 -11 250,00
2000 200 000,00 110 000,00 90 000,00 200 000,00 0,00
2250 225 000,00 123 750,00 90 000,00 213 750,00 11 250,00
2500 250 000,00 137 500,00 90 000,00 227 500,00 22 500,00
2750 275 000,00 151 250,00 90 000,00 241 250,00 33 750,00
3000 300 000,00 165 000,00 90 000,00 255 000,00 45 000,00
3250 325 000,00 178 750,00 90 000,00 268 750,00 56 250,00
3500 350 000,00 192 500,00 90 000,00 282 500,00 67 500,00
3750 375 000,00 206 250,00 90 000,00 296 250,00 78 750,00
4000 400 000,00 220 000,00 90 000,00 310 000,00 90 000,00
4250 425 000,00 233 750,00 90 000,00 323 750,00 101 250,00
4500 450 000,00 247 500,00 90 000,00 337 500,00 112 500,00
4750 475 000,00 261 250,00 90 000,00 351 250,00 123 750,00
5000 500 000,00 275 000,00 90 000,00 365 000,00 135 000,00

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GRÁFICO nº 1: Representação do Ponto de Equilíbrio

Comentário do Gráfico nº 1:

O gráfico acima ilustrado, descreve que, no ponto de produção e vendas, onde a linha do
custo total (linha de cor vermelha) se encontra com a linha da receita de vendas (linha de
cor preta), é o ponto que designamos por ponto de equilíbrio, em que não há lucro nem
prejuízo para a empresa (TEPA, 2013, p. 335).

Antes desse ponto (o ponto de equilíbrio), temos a zona de prejuízo, porque? porque nesta
zona a linha do custo total (linha de cor vermelha) está acima da linha da receita total ou
vendas (linha de cor preta), ou seja, os custos totais não são cobertos pelas receitas porque
os custos são maiores que as receitas realizadas pela empresa, neste caso, a empresa
precisa de uma alavancagem económica e financeira, para que as vendas possam então
superar os custos totais.

Situação contrária é verificada após o ponto de equilíbrio, o gráfico mostra a zona de


lucros, onde a linha da receita total ou vendas (linha de cor preta) está acima da linha do
custo total (linha de cor vermelha), concluiu-se que nesta zona as receitas realizadas pela
empresa foram maiores e suficientes na cobertura dos custos totais suportados pela
mesma.

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PARTE V: Imputação Racional dos Encargos indirectos


QUADRO Nº 15: Mapa de repartição dos encargos indirectos com imputação racional

Ventilação dos Centros Auxiliares Centros Principais


Designação Total Encargos Energia Manutenção Aprovisionamento Fábrica Distribuição
CF CV CF CV CF CV CF CV CF CV CF CV
TOTAL 1ª REPARTIÇÃO 55 200,00 24 000,00 31 200,00 5 000,00 6 500,00 3 000,00 3 900,00 4 000,00 5 200,00 2 000,00 2 600,00 10 000,00 13 000,00

CIR 1,11 1,2 2 0,6 1


CFI -5 550,00 5 550,00 -3 600,00 3 600,00 -8 000,00 8 000,00 -1 200,00 1 200,00 -10 000,00 10 000,00
CTIR 59 550,00 12 050,00 7 500,00 13 200,00 3 800,00 23 000,00
ENERGIA - 12 050,00 1 205,00 3 012,50 4 820,00 3 012,50
MANUTENÇÃO - 8 705,00 3 482,00 4 352,50 870,50
TOTAL 2ª REPARTIÇÃO 0,00 0,00 19694,50 12972,5 26883,0

NATUREZA U.O KgMPC HMOD VENDA


Nº U.O 10000 Kg 1200 Horas 1200000
C.U.O 1,969450 10,81041667 0,0224025
D.I 4350 550,00 600,00 4 000,00 800,00 0,00

Chaves de Repartição Energia aos Outros Centros Manutenção temos a seguinte repartição

Centro a Repartir Aplicação da Fórmula Valor Centro a Repartir Aplicação da Fórmula Valor
Manutenção (1000/10000)*12050 1 205,00 Aprovisiona (400/1000)*8705 3 482,00
Aprovisiona (2500/10000)*12050 3 012,50 Fábrica (500/1000)*8705 4 352,50
Fábrica (4000/10000)*12050 4 820,00 Distribuição (100/1000)*8705 870,50
Distribuição 2500/10000*12050 3 012,50

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Comentário Custos de Unidade de Obra:

Tendo em conta os resultados encontrados podemos concluir o seguinte:

1,96945, representa o encargo directo do centro de Aprovisionamento imputado ao


produto quando ele consome 1 Kg de Matéria-Prima.

10,8104166666667. Este valor representa o custo indirecto no centro fábrica, imputado


ao produto cada vez que empresa tem uma hora de mão-de-obra.

0,0224025, é o custo indirecto de distribuição suportado pela empresa cada vez que ele
vende 1.200.000 unidades.

Comentário das diferenças de incorporação:

Energia 550,00 Ganho de sobreactividade

Manutenção 600,00 Ganho de sobreactividade

Aprovisionamento 4.000,00 Ganho de sobreactividade

Fábrica 800,00 Ganho de sobreactividade

CÁLCULO DO CIR CONHECIDO

𝑨𝒄𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒂𝒍 𝑨𝒓
𝑪𝑰𝑹 = =
𝑨𝒄𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒓𝒎𝒂𝒍 𝑨𝒏

Actividade CIR conhecidos


Actividades Actividade Real CIR
Normal
Matéria-Prima 5000 Kg 10.000 kg 2 CIR Aprovisionamento
Hora de Mão-de-obra-Directa 2000 HMOD 1200 HMOD 0,6 CIR da Fábrica
Vendas 1.200.000 Kz 1200.000 Kz 1 CIR de Distribuição

CÁLCULO DO CIR DESCONHECIDO

CIR de Energia = {(CIR Man * Rep Ene a Man) + (CIR Apro * Rep Ene Apro) + (CIR
Fáb * Rep Ene Fáb) + (CIR Distr * Rep Ene Distri)}/Rep Total Energia

CIR de Energia = {(CIR Man * 1000) + (2 * 2500) + (0,6 * 4000) +(1* 2500)}/10000

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Aqui desconhecemos 0 CIR da Manutenção. Não podemos avançar no cálculo do CIR do


Centro Auxiliar Energia. Para poder calcular o CIR de Energia devemos em primeiro
lugar calcular o CIR da Manutenção.

CIR de Manutenção = {(CIR Apro * Rep Man Apro) + (CIR Fáb * Rep Man Fáb) +
(CIR Distri * Rep Man Distri)}/Rep Total Manutenção

CIR de Manutenção = {(1,2 * 1000) + (2 * 2500) + (0,6 * 4000) +(1* 2500)}/10000

CIR de Manutenção = 1,2

Aqui conhecemos os CIRs dos centros Principais, é fácil calcular o CIR do Centro
Auxiliar Manutenção. Tendo já calculado o CIR do Centro Manutenção, podemos com
toda a facilidade calcular o CIR do Centro de Energia, completando a incógnita que faltou
na primeira formula de Energia. CIR de Energia = {(1,2 * 1000) + (2 * 2500) + (0,6 *
4000) +(1* 2500)}/10000. CIR de Energia = 1,11.

QUADRO Nº 16: Significado da diferença sobre o nível de actividade

NATUREZA DA DIFERENÇA SOBRE O NÍVEL


SIGNIFICADO DA DIFERENÇA
DE ACTIVIDADE

Encargos fixos reias ˃ Encargos fixos imputados Diante nesta realidade, estamos numa situação de subactividade,
pois que a actividade norma é superior à actividade real outrossim,
os encargos fixos que serão imputados são menores aos encargos
CIR ˂ 1 ou CIR = 0,6 fixos globais, exemplo: 1200/2000 Pode-se concluir, que a empresa
trabalha abaixo das horas normais previstas, certa mão-de-obra não
estão a trabalhar.
Encargos fixos reias < Encargos fixos imputados
CIR > 1 Actividade normal é menor em relação a actividade real, neste
cenário, a empresa está numa situação de sobreactividade, pelo facto
da diferença entre os encargos fixos totais previstos e os encargos
fixos imputados. Esta situação apesar de ser boa, mas nos dá a
percepção da empresa estar a trabalhar acima do normal, sobre
carregando assim as máquinas. Esta situação acontece entre as
seguintes secções abaixo designados:
CIR = 2 Aprovisionamento
CIR = 1,2 Manutenção
CIR = 1,11 Energia
Nesta situação, a actividade normal prevista é igual a actividade
Encargos fixos reais = Encargos fixos imputados
real, leva os encargos
fixos a serem imputados serem iguais aos encargos fixos globais.
CIR = 1
É uma situação
normal desde que se decorre na secção de distribuição, o que nos
parece estar a vender
quase toda produção (produtos acabados) desta empresa.

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Fórmula de cálculos de alguns indicadores


Custo Fixo Imputado (CFi):
CFi = CIR*CF
Custo Total com Imputação Racional (CTIR):
CTIR = CFi + CV
Diferença de Imputação (DI):
DI = CFi - CF

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BIBLIOGRAFIA

CAIADO, C. Pires António. Contabilidade Analítica e de Gestão, 8ª edição, Áreas


Editora, Lisboa, 2015, página 75.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira, 12ªedição, São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2010.

TEPA, Capela Dombaxi. Contabilidade Analítica Pormenorizada 3, 3ªedição, TEKUTE,


Luanda, Angola, 2013.

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO_GRUPO Nº 15_MG_FECUAN_34

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