Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
constitutional guarantees for consumers in Brazil; the second topic proposes the
consumer society, the market and the judiciary in contemporary times. In the third
topic, an analysis of the judgments and presentation of the results of data collection in
the STF. Finally, the final considerations.
1. Introdução
Para tanto, este estudo foi desenvolvido em três capítulos, o primeiro, à guisa de
contextualizar o tema, tratou da origem e criação das garantias constitucionais do
consumidor no Brasil. O segundo tópico descreveu a sociedade de consumo, trazendo
alguns conceitos e características desta, passando pela influência do mercado no Estado,
e na sociedade como um todo, encerrando com uma explanação acerca do Judiciário na
contemporaneidade, considerando a crise do Judiciário e seus impactos para os
resultados de decisões judiciais. Por fim, foi feita a análise dos acórdãos e apresentação
dos resultados das coletas de dados no STF.
Para afunilar a pesquisa e buscar dados mais precisos, foram excluídas decisões cuja
tônica versasse sobre áreas como penal, tributário e trabalhista, sendo contabilizados
Página 2
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
A organização das Nações Unidas – ONU mantém debates e fóruns de discussão acerca
dos direitos do consumidor e do controle de mercado desde o ano de 1946. Tais eventos
culminaram com a feitura das Diretrizes das Nações Unidas em defesa do consumidor,
1
em especial a UN Guidelines for Consumer Protection , do ano de 1985, a qual
recomendou aos países ao redor do globo que promovessem proteção ampla e adequada
a todos os consumidores, considerando que estes são a parte mais vulnerável da relação
2
no mercado.
Decorrente desta Diretriz, o Brasil, pela da Constituição Federal de 1988 que contemplou
3
em seu artigo 5º, inciso XXXII a necessidade de ampla proteção ao consumidor, alçou
este direito ao status de garantia fundamental, engajando-se nas recomendações da
ONU. Contudo, não somente no rol de incisos do artigo 5º da Carta Magna preconizou-se
4
a proteção ao consumidor, sendo também insculpida no artigo 170, V . No mesmo
5
passo, em cumprimento ao artigo e 48 da CF/88 (LGL\1988\3), se deu maior
concretude à ampla defesa do consumidor, com a promulgação da Lei n. 8.079/1999 –
Código de Defesa do Consumidor – CDC (LGL\1990\40).
“É preciso ter em conta que as relações de consumo são relações marcadas pela
desigualdade, bem como que a vulnerabilidade do consumidor é seu traço característico.
Umas das principais funções da Jurisdição é a promoção da justiça social e, para isto,
necessária a promoção do equilibro destas relações. Como explica Jonatas Moreira de
Paula65, ‘com isso, possibilita-se a atuação jurisdicional à medida que as partes
litigantes estão equilibradas no processo e propicia a realização da justiça social. Daí
afirmar que a legitimidade da atividade ocorrerá com a igualização das partes na relação
10
processual e com o atendimento dos fins prescritos do art. 3º, da CF (LGL\1988\3)’.”
Para além das hipóteses anteriormente mencionadas, insta observar situações em que o
consumidor torna-se dependente do contrato celebrado entre si e o fornecedor, como
nos casos de contratos de longa duração, aonde se verifica maior necessidade do
consumidor na manutenção do contrato do que pelo fornecedor, fazendo com que
aquele, eventualmente se sujeite a alterações unilaterais, capazes de tornar as
obrigações demasiadamente onerosas, o que caracteriza uma ranhura no princípio da
boa-fé e da confiança, porquanto se aproveitando da fragilidade extrema do consumidor,
11
o fornecedor impõe suas condições para a manutenção do contrato.
amplia o debate acerca da atuação do Judiciário, eis que, por vezes, este tem agido de
modo a sobrepujar sua atuação constitucional sob o pálio de argumentos pós-positivistas
que ampliam, por exemplo, a hermenêutica no contexto do Neoconstitucionalismo.
Dentre os aspectos que permeiam estas decisões, por vezes contra-legem, e no caso do
Direito do Consumidor, contra a própria proteção Constitucional estabelecida em 1988,
advêm de diversos fatores, mas a globalização é, sem dúvida, a mola propulsora da
imposição econômica mundial, e assim sendo, os julgadores dos Tribunais e das Cortes
14
Constitucionais, levam em conta impactos econômicos das decisões proferidas.
Vive-se em uma sociedade movida pelo consumo, cujas raízes se deitam no século
XVIII, com a primeira Revolução Industrial, seguida da segunda, terceira, passando pela
17
era da modernidade, da pós modernidade e da hipermodernidade. É chegado o
momento em que “(...) a comercialização dos modos de vida não mais encontra
resistências estruturais, culturais nem ideológicas; e em que as esferas da vida social e
18
individual se reorganizam em função da lógica do consumo”.
19
Nas premissas de Dufour, a sociedade atual, por ele chamada de “ego-gregária” ,
caminhou para os parâmetros de consumo hoje presentes e atualmente adora um “deus”
diverso do transcendental: o Mercado. Isto porque, com a automação e o crescimento da
produção de bens de consumo, ocorreu a ampliação do escoamento da produção, e,
pouco a pouco, os influentes donos do Capital, com o auxílio de políticas econômicas,
puderam alargar os caminhos das ofertas ao povo. Em concomitância, o afastamento do
transcendental facilitou o ceticismo e a vontade das pessoas em viver, nesta vida, todas
das experiências possíveis, dada a dúvida na existência nos pós-morte. A ideia de não
mais se refrear e satisfazer imediatamente os desejos do ser humano toma conta do
inconsciente coletivo – laissez-faire, fazendo com que a fome de consumo aumente cada
20
vez mais; o que naturalmente, beneficia o Mercado.
Com a revolução tecnológica, ocorrida a partir do século XX, pôde-se observar mais
mudanças no comportamento social, à medida em que a rotina das pessoas é alterada
pela tecnologia, pois cada vez mais o homem está conectado e dependente dos gadgets
e das redes para se comunicar, negociar, comprar, vender etc., o que novamente
contribui para a tenacidade do acesso ao consumo por diversas camadas sociais ao redor
do globo. Os indivíduos se sentem pertencentes a um rebanho, ou se sentem valiosos
quando conseguem alcançar os objetos que, para ele, simbolizam o sucesso, realização
pessoal, ou em última análise, dignidade.
“(...) ao analisar a justiça social, há bons motivos para julgar a vantagem individual em
função das capacidades que uma pessoa possui, ou seja, das liberdades substantivas
para levar o tipo de vida que ela tem razão para valorizar. Nesta perspectiva, a pobreza
deve ser vista como privação de capacidades básicas em vez de meramente como
24
privação de renda, que é o critério tradicional de identificação da pobreza.”
Portanto, a chave para uma vida digna na sociedade atual guarda relação com o binômio
renda versus realizações, haja vista que a balança da boa vida é feita entre mercadorias
e capacidades, riquezas econômicas e capacidades do indivíduo de viver como gostaria,
isto porque, a privação da liberdade econômica ocasiona por consequência, privação de
25
outras liberdades como a social e a política.
De acordo com o relatório anual do Banco Mundial do ano de 2019, o Brasil é classificado
como um país de renda média-alta, considerando o PIB, o número da população total,
matrículas escolares, emissão de CO2, linha da pobreza nacional, expectativa de vida,
27
RNB per capita e Statistical Capacity Score. Isto naturalmente impacta na forma como
se consome, do quanto se sofre influência do mercado, o quanto tem-se autonomia para
identificar as necessidades de consumo, até que ponto o sujeito mais capacitado
econômica, política e socialmente liberto tem o discernimento para ceder aos estímulos
das ofertas e de que modo busca a felicidade e a realização através do ato de consumir.
31
envolve a modernidade e seus paradigmas”.
4. A análise dos acórdãos e apresentação dos resultados das coletas de dados no STF
Importante ressaltar, que os Acórdãos coletados são oriundos tanto do controle difuso
quanto do concentrado de Constitucionalidade. Em seguida, realizado o levantamento
numérico dos dados encontrados, realizou-se a separação manual das informações, a fim
de se demonstrar a inclinação das decisões graficamente.
Tabela manualmente construída com base nos dados coletados diretamente do site do
STJ.
Sem pretender fazer juízo de valor acerca das regras processuais, o dado é importante,
porquanto impactante no resultado das decisões exaradas nos processos. Nesse sentido,
inclusive, seria possível, analisando o conteúdo destes julgados, verificar se os
resultados práticos das demandas são mais inclinados para fornecedor ou consumidor.
Entretanto, fato é que não é este o objeto da presente pesquisa, haja vista o que se
pretende demonstrar são os resultados de decisões do STF, em matéria de consumidor,
que realmente, protegeram a relação de consumo nos termos dos artigos 5º, inciso
XXXII e artigo 170 da Constituição Federal.
De maneira que importa centrar a exploração nos acórdãos exarados pelo STF ao longo
dos últimos dez anos, cuja análise do mérito constitucional e consumerista se tenha
perfectibilizado, caracterizando uma maior inclinação em favor do consumidor dos anos
de 2010 até 2015, e uma inversão, passando os anos de 2016, 2017 e 2018 a
preponderarem as decisões em prol do fornecedor.
Página 8
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
Contudo, em sentido contrário o fornecedor passa a ter ganhos nas decisões exaradas
nos seguintes casos: ADI 5.158/PE, demanda que versou sobre competência legislativa,
mas que acabou por entender que o pagamento de gorjeta não pode ser regulamentada
pelos estados-membro, sob o argumento da potencialização da defesa do consumidor,
pois se trata de questão pertinente à relação de trabalho. Ainda, a ADI 907/RJ, houve
por bem não reconhecer a competência do estado acerca da obrigatoriedade do
empacotador dos supermercados, pois além de se tratar de mera conveniência do
consumidor, é matéria trabalhista e ainda, acerca da competência a ADI-MC 4.533/MG
suspendeu a eficácia de legislação estadual versando sobre telecomunicações e o dever
de informações de débitos pretéritos do consumidor.
muito alargaria o presente estudo. Fato é que diversas são as hipóteses a serem
levantadas para responder a este questionamento, como: ideologia pessoal dos
34
julgadores, o surgimento da nova hermenêutica constitucional , o modo de influência
da política econômica, capacidade técnica menor ou maior dos litigantes, o grau de
influência que as partes, muitas vezes grandes corporações, têm sobre os julgadores, ou
até mesmo se esta é existente.
Uma das hipóteses levantadas neste estudo quanto a razão pela qual as Cortes de
justiça, e, em especial o Supremo Tribuna Federal decide de forma a privilegiar mais ao
fornecedor se referia a possíveis conexões ou reflexos de políticas econômicas praticadas
no país no momento das decisões. Tal questionamento é passível de resposta com base
em pesquisa realizada pela FGV no ano de 2009, a qual estabelece que
Contudo, uma derrota sofrida pelos Bancos no Supremo Tribunal Federal – STF, se deu
com o julgamento da ADI 2.591, através da qual a Confederação Nacional das
Instituições Financeiras, buscava a não aplicação do CDC (LGL\1990\40) às relações
entre bancos e clientes. No ano de 2006, o resultado do julgamento desta demanda pelo
STF, reconhecendo a subordinação da relação entre as Instituições Bancárias e seus
clientes ao CDC (LGL\1990\40), contribuiu para ampliar e massificar o ajuizamento de
demandas consumeristas. Prima facie, se pode afirmar ser uma conquista do CDC
(LGL\1990\40), todavia, pelos motivos acima mencionados, influência de mercado e
impacto econômico, muitas vezes embora submetidas ao judiciário, quando a demanda é
38
bancária, a inclinação das decisões pende ao fornecedor.
“As relações entre consumidores e instituições financeiras têm sido objeto de diversos
questionamentos junto aos Tribunais Superiores, especialmente no Superior Tribunal de
Justiça. Muitos recursos têm tramitado sob o rito dos recursos repetitivos, havendo
também diversas súmulas acerca da temática, fato que faz com que os entendimentos
sedimentados tenham efeito vinculante. E, apesar de constatar-se inicialmente um
grande avanço, referente ao reconhecimento da incidência do Código de Defesa do
Consumidor às instituições financeiras, como já salientado neste estudo, recentemente
39
diversos retrocessos têm sido observados.”
Ainda, foi possível verificar que para além das questões relativas aos mecanismos
institucionais de proteção e de defesa do consumidor, o aumento das demandas é
impulsionado por questões estruturais relativas à melhoria das condições econômicas e
sociais da população brasileira, sendo o principal marco nessa área implementação do
Plano Real, que permitiu a estabilização da moeda, o controle da inflação e o
40
crescimento da economia.
Página 10
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
Isto porque, grande parte da sociedade passou a ter uma melhor condição de vida a
partir da estabilização da moeda o que permitiu uma maior inclusão social, na medida
em que a massa passou a fazer parte do mercado de consumo e consequentemente,
41
uma maior expressão de liberdade através do desenvolvimento.
Entretanto, não se pode olvidar do princípio da vedação ao retrocesso, que embora não
esteja largamente difundido entre os intérpretes do direito, tampouco se verifica
expressa positivação no ordenamento jurídico brasileiro, é de suma relevância para a
consolidação do Estado Constitucional Democrático de Direito, isto porque, é possível
afirmar que se trata de um desdobramento do princípio da democracia econômica e
social, cujas balizas ao legislador e ou outros órgãos encarregados da concretização
político-constitucional deverão se pautar na vedação da supressão ou minoração de
direitos fundamentais em níveis já alcançados e garantidos aos cidadãos; evitar que o
legislador ordinário venha a revogar integral ou parcialmente diplomas legais cuja
concretização dos direitos fundamentais tenha se efetivado; proteção do rol dos direitos
fundamentais sociais, notadamente os tocantes a existência mínima e a dignidade
humana; a invalidação de norma, por inconstitucionalidade, quando esta revogar norma
infraconstitucional concessiva de um direito, desacompanhada de uma política
42
equivalente.
De maneira que, quando alçado ao status de Direito Fundamental, e por estar inserido
no rol dos artigos acima indicados, a proteção e a defesa do consumidor são
consideradas cláusulas pétreas, havendo a vedação de sua revogação mesmo pelo
constituinte originário, quiçá pelos Órgãos Julgadores. Em verdade, há a proibição do
retrocesso social, que se apresenta como óbice constitucional à frustração e ao
45
inadimplemento, pelo poder público, de direitos prestacionais. Assim, na análise dos
períodos em que se verificou uma minoração da proteção do consumidor no Supremo
Tribunal Federal, conforme os dados acima demonstrados, representa um retrocesso no
reconhecimento dos direitos do consumidor.
Considerações finais
Conforme demonstrado ao longo deste artigo, como ponto de partida foi necessário
deixar clara a tarefa do Supremo enquanto guardião das garantias fundamentais dos
consumidores, na medida em que estas foram inseridas no Ordenamento jurídico pátrio,
na Constituição Federal de 1988, em atendimento a recomendações e diretrizes das
Organizações das Nações Unidas. Isto porque, a vulnerabilidade do consumidor resta
Página 11
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
Estes impactos poderão ocorrer de forma local ou global, e neste particular que restou
importante destacar as características da sociedade de consumo, fruto de uma
globalização que apaziguou as barreiras entre as pessoas, aproximando-as, através da
tecnologia, tornando processos e produção de bens mais rápidos e consistentes.
Entretanto, a modernidade apresenta paradoxos, que são passíveis de serem verificados,
inclusive no Judiciário, através daquilo que se conhece por Crise do Judiciário, cujas
causa são inúmeras, mas dentre elas podemos salientar a massificação das demandas.
Todavia, importante salientar que esta crise não permanece só, uma vez que compõe
um emaranhado de crises, políticas, sociais, culturais etc. todas se retroalimentando. É
neste cenário que nos importa averiguar, na prática, qual a aplicação da proteção
constitucional do consumidor pelo Pretório Excelso.
Ao longo da pesquisa outro resultado pôde ser observado, com base em dados coletados
de uma pesquisa realizada pelo CNJ, no ano de 2009, foi possível se verificar, por
exemplo, que quanto maior a influência econômica do fornecedor, maior a chance de
este ter um resultado positivo nos processos submetidos ao judiciário. Assim, a
afirmação de que a proteção constitucional dos consumidores é meramente simbólica,
em que pese bastante taxativa, encontra eco nos resultados acima demonstrados.
Referências
BANCO MUNDIAL, World Bak Group. Relatório Anual (Brazil). Disponível em: [https://
data.worldbank.org/country/brazil?locale=pt]. Acesso em: 07.02.2020.
BARROSO, Luiz Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo da
maioria. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 5, Número especial, 2005. ISSN
2236-1677.
CONSUMERS INTERNATIONAL. Guia prático das Diretrizes das Nações Unidas à Proteção
do Consumidor, Ano 1985, 1999 e 2015. Disponível em:
[www.consumersinternational.org/media/2051/un-consumer-protection-guidelines-spanish.pdf].
Acesso em: 20.01.2020.
Página 12
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
MACHADO, Vitor Gonçalves. Uma análise sobre o (ainda incipiente) princípio da proibição
de retrocesso e sua importância para os direitos fundamentais. Revista de Direito
Constitucional e Internacional, v. 79/2012, p. 149-165, abr.-jun. 2012. DTR\2012\3051.
NASCIMENTO, Eliana Maria de Senna do. Democracia em (re) construção: uma reflexão
acerca da crise e transformação da democracia diante da globalização e da
transnacionalidade. Disponível em: Ius Gentium – Curitiba, ano 7, n. 14, p. 83-112,
jul.-dez. 2013.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
SCHNEIDER, Yuri; SILVA, Rogério Luiz Nery da. O reflexo das crises interconectadas do
Estado contemporâneo na transformação dos direitos humanos fundamentais sociais.
A&C – R. de Dir. Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 16, n. 63,
p. 137-164, jan.-mar. 2016.
Legislação
Página 13
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
3 .Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...) XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.
17 .LIPOVETSKI, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: editora
Barcarolla, 2004.
18 .LIPOVETSKI, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: editora
Barcarolla, 2004. p. 29.
21 .LIPOVETSKI, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: editora
Barcarolla, 2004.
22 .LIPOVETSKI, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: editora
Barcarolla, 2004.
23 .LIPOVETSKI, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: editora
Barcarolla, 2004.
24 .SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
p. 120.
25 .SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
p. 23;27.
26 .SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
Página 15
Avanços e retrocessos do Supremo Tribunal Federal na
proteção às garantias constitucionais dos consumidores
27 .BANCO MUNDIAL, World Bak Group. Relatório Anual (Brazil). Disponível em:
[https://data.worldbank.org/country/brazil?locale=pt]. Acesso em: 07.02.2020.
28 .Art. 5º (...) XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito.
29 .Art. 5º (...) LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal.
32 .SCHNEIDER, Yuri; SILVA, Rogério Luiz Nery da. O reflexo das crises interconectadas
do Estado contemporâneo na transformação dos direitos humanos fundamentais sociais.
A&C– R. de Dir. Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 16, n. 63,
p. 137-164, jan.-mar. 2016.
33 .STF, ADI 5.572 PR/Paraná, Rel. Min. Alexandre Moraes da Rosa, Data de Julgamento
23.08.2019, Tribunal Pleno, DJe 195 09-09-2019.
34 .BARROSO, Luiz Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo
da maioria. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 5. Número especial, 2005. ISSN
2236-1677.
41 .SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Página 17