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Escola Secundaria Forca do Povo

Tema: Felicidade

Disciplina: Filosofia

Sala:14

Turma: 2

Discente: Numero:

Tirso de Elsa Ramos 64

Docente: Sérgio Macie

Maputo, Outubro de 2018


Introdução

Do presente trabalho, irei abordar acerca da Metafísica e o fim último do Homem,


concretamente da felicidade ou seja o Bem Supremo ou Sumo Bem, da qual todo o
Homem pelo facto de ser humano tem como fim último.

A felicidade é um conceito que do ponto de vista especulativo ou o conceito em si


mesma é entendida em unanimidade mas do ponto de vista de percepção é relativo pelo
facto de poder ser aplicado em diversas circunstâncias.

Pelo facto da existência de diversas percepções acerca da felicidade, o grande


metafísico, o Aristóteles, criou 3 modos de vida ou as chaves da felicidade, na qual
contem uma percepção distinta da felicidade: a vida política, a vida contemplativa e a
vida guiada pelo prazer.

O objectivo do presente trabalho é de compreender a real essência da felicidade


teleologicamente.
Felicidade = O fim último do Homem numa concepção teleológica

A felicidade é um bem que se busca por si mesma, pois não há ansiamos por causa de
outra coisa que não seja ela mesma, ou seja, é o bem perfeito, capaz de satisfazer ao
Homem todo.

Concepção de felicidade segundo Aristóteles:

Todas as acções humanas são orientadas sobre um determinado fim, e esse fim é o bem,
e o bem deve ser soberano e o bem soberano é a felicidade.

A felicidade é algo absoluto e auto-suficiente, ela resulta da razão e da inteligência.

Parte da felicidade o desejo de amar e ser amado, de conquistar um diploma, de


angariar amizades e de até impressionar, conquistando aplausos, todos esses exemplos,
dentre outros são causados com um fim único de se sentir desejável de todas as coisas
causando a felicidade no ser humano.

Deste modo que ser feliz é o que há de mais belo e agradável, o maior e melhor bem a
ser alcançado pelo agir humano.

O elemento essencial para se alcançar a felicidade é a prática da virtude. Para ele, uma
pessoa virtuosa é aquela que possui coragem competência (eficiência), a qualidade
mental (razão) e a nobreza moral (ética).

A felicidade é muitas vezes associada a falta. Ex.: Se perguntarmos ao doente, oque é a


felicidade, certamente que diria a saúde; A uma pessoa com frio, o calor; A um aluno
com média baixa, uma média altíssima; etc.

Deste modo que Aristóteles, conclui que não há uma mudança no que diz respeito a
felicidade mais sim a percepção que têm dela. Assim Aristóteles criou 3 modos de vida,
onde esta contida uma percepção distinta da felicidade.

1_ Vida guiada pelo Prazer: Pensa-se que a felicidade e o bem são sinónimos de
satisfação de impulsos, assim tal qual os outros animais.

2_ Vida Política: Busca-se honrarias e grandes feitos para que sejam reconhecidas pelas
demais pessoas.

3_ Vida Contemplativa: Busca-se um bem e não por querem outra coisa a partir dela,
orientadas pelo exercício da razão.

É a vida puramente racional, tida como felicidade, o modo de vida mais feliz do
homem.
Reiterado na idade Medieval por Santo Agostinho, ele afirma que a felicidade não
consiste na busca incessante de bens materiais mas na busca de um bem permanente-
Deus imutável e interno. Portanto para ele, é feliz quem possui Deus.
Conclusão

Baseando-me numa concepção teleológica do fim último do Homem como sendo a


felicidade é inquestionável sendo todas as acções humanas orientadas sobre um
determinado fim e esse fim é a felicidade humana, imprescindível.

Embora haja controverncia actuais acerca da percepção ou seja da essência da


felicidade devido ao facto dela ser conjugada com os obstáculos enfrentados pelo agente
ou substância humana.

Toda a acção humana é orientada sobre um fim que não seja a felicidade em si mesma é
tida como útil ou seja uma necessidade pois esta se buscando um bem necessário e não
supremo ou que é a felicidade, consequentemente Deus.

As condições necessárias para a obtenção da felicidade são: Basear-se na razão, ser um


ser humano virtuoso, e a moderação do espírito.

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