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Reabsorção radicular dentária: Uma revisão

Objetivo
Apresentar e analisar a etiologia, patogênese, evolução clínica, diagnóstico e
peculiares clínicas dos tipos internos e externos de reabsorção radicular
dentária, com foco em etiologia ortodôntica, permitindo que os dentistas
práticos diagnostiquem as reabsorções radiculares e tome as medidas
apropriadas para evitar maiores complicações.

Metodologia
Através de dados levantados por meio da literatura e casos clínicos, de várias
áreas odontológicas; como; Ortodontia, Endodontia, Traumatologia, Dentística.
Outra área clinica utilizada para obtenção de dados foi a medicina, analisando
a reabsorção no colo do útero. A partir destas analises foram transformados em
números e porcentagem de cada caso.

Principais Resultados
As prevalências de reabsorção em diferentes dentes variam. Em particular, os
incisivos superiores são mais suscetíveis à reabsorção; muitas vezes são
reabsorvidos após o tratamento ortodôntico. Os incisivos inferiores e a raiz
distal dos primeiros molares permanentes vêm em seguida. Taxa de
reabsorção radicular no tratamento ortodôntico varia de 4 a 91%.
Também foi analisado que o encurtamento da raiz em graus variados; foi
observada em quase todos os pacientes e em até 91% dos dentes. Em poucos
casos, excedeu 4 mm, no entanto. Foi relatado que a reabsorção apical externa
ocorre em caninos superiores e incisivos laterais, sendo 8,5% e 2,6% dos
casos, respectivamente. 4% de pacientes apresentaram reabsorção radicular 6
meses após a colocação dos aparelhos ortodônticos fixos colocados.
Há um debate contínuo sobre se a reabsorção radicular pode ser causada
apenas pela força ortodôntica e se uma pequena quantidade de força pode
causar isso. Como solução, alguns autores sugeriram utilizar força variando de
7 a 26 g/cm2. A quantidade de força utilizada é um fator determinante, e ao uso
intermitente da força pode causar menos danos. A incidência de reabsorção
radicular pode ser induzida pelo uso de maior força ortodôntica e hialinização
da camada periodontal tecido causado pela alta atividade de cementoclastos e
osteoclastos.

Conclusão
Embora a etiopatogenia da reabsorção radicular dentária não seja totalmente
compreendida, o artigo apresenta dados no qual podemos analisar vários
fatores para sua ocorrência. Durante o artigo foi divido os fatores etiológicos
em dois grupos (endogênico e exógeno) podendo melhorar a compreensão das
possíveis causas e mecanismos de reabsorção radicular e permitem que os
profissionais monitorem pacientes e fazer diagnósticos oportunos, evitando
assim maiores complicações. Além disso, o exame radiográfico e a TCFC são
indispensáveis para o diagnóstico de reabsorção radicular.

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