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Tipos de Diabetes e
classificação
Profa. Alessandra Matheus
Junho 2022
✓ Sexta - Aula 1- Diagnóstico, Classificação
Intervalo
Aula 2- DM 1 e DM 2- LADA, DM propenso a cetose, DM fulminante
SÁBADO Aula 3- DMG + A gestante com DM1 e DM2 prévios à gestação
Intervalo
Módulo 1 Almoço
Tipos de Aula 5-MODY, DM mitocondrial e Neonatal, DM TIPO LADY
Diabetes e Aula 6- Complicações micro e macrovasculares do Diabetes
classificação
DOMINGO – Revisão e casos clínicos de tipos de Diabetes
Questões do TEEM
Prova
DIABETES MELLITUS
Conceito
– Hiperglicemia
IDF,2017
Conceito –
Celulas ß
Peptidio C
Insulina
Secreção deficiente
Resistência periférica
a ação Molécula de insulina dobrada
Intolerancia a glicose
Diabetes
SBD, 2010-2021
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Metabolismo de Carboidratos
Hormonios Pancreaticos
Homeostase e controle glicemico
• MACHADO, Ubiratan Fabres. Transportadores de glicose. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 42, n. 6, p. 413-
421, 1998.
Farmaco iSGLT2
gliflozinas
Pancreas endocrino
• PRO-INSULINA
• Proteina com 86 aa (aminoacidos)
• Cadeia A – 21 aa; cadeia B 30 aa; conexao 35 aa
• PCSK1 e PCSK2 – enzimas de conversao (
armazenados com pro-insulina) – quebram bases para
formacao da insulina
• INSULINA
• Proteina com 51 aa
• Cadeia A – 21 aa; cadeia B 30 aa
• Peso molecular 5808
• Meia vida de 3 a 5 minutos
• PEPTIDEO C
– Peptideo de 31 aa
– Sem atividade biologica conhecida
– Excretado pelo rim
– Meia vida 3 a 4x maior que insulina
– Proporcao insulina:peptideo C = 1:1
Sintese de insulina
• https://www.youtube.com/watch?v=6-
wbYMTjk10
Sinalizacão IRS – substrato do
da insulina receptor da
insulina
David G. Gardner; Dolores Shoback .Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan (Lange), 9ª Edição . Cap 17
Hormonios pancreaticos e Diabetes Melito
PI3k-
fosfatidilinositol-
3-quinase
Via METABOLICA
–metabolismo de
nutrientes
Via MITOGENICA -
Efeitos de
crescimento da
insulina
Efeitos
endócrinos da
insulina
David G. Gardner; Dolores Shoback .Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan (Lange), 9ª Edição . Cap 17 Hormonios
pancreaticos e Diabetes Melito
Via AMPK
(quinase proteica do monofosfato de adenosina)
• Regulacao do metabolismo celular de nutriente
Metformina >
Reduz producao
mitocondrial de ATP >>
eleva niveis de AMP
David G. Gardner; Dolores Shoback .Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan (Lange), 9ª Edição . Cap 17 Hormonios pancreaticos e Diabetes Melito
Pâncreas endocrino
Somatostatina (cel D)
Prolonga tempo de esvaziamento gastrico
Diminui producao acida gastrica e de gastrina
Reduz secrecao exocrina pancreatica
Diminui fluxo sanguineo esplancnico
Retarda absorcao da xilose
AÇÕES DO GLUGACON
Estimula quebra do
glicogenio – liberacao de
glicose para outros tecidos
entre refeicoes/ no jejum
Mantem debito hepatico de
glicose a partir de aa
Promove debito hepatico de
corpos cetonicos a partir de
acidos graxos (cetogenese)
Hormonios intestinais no controle
glicemico
GHRELINA
• Produzida nas celulas do estômago e celulas
pancreaticas, (e tambem no coracao,
pulmao, rim, sistema imunologico,
hipotalamo-hipofisario)
• Induz esvaziamento gastrico e a secreçao
acida gastrica
• Regula apetite e o balanco energetico
CCK
• A CCK exerce suas funções no controle glicêmico via receptor CCK2 no pâncreas.
• Em ratos a CCK estimula a secreção de insulina "in vivo" ou em cultura de
pâncreas.
• Em humanos, níveis acima do fisiológico estimulam a secreção de insulina.
Entretanto o bloqueio do receptor da CCK não diminui a secreção de insulina pós-
prandial. Estes resultados levam a conclusão que a CCK pode estimular a secreção
de insulina, mas não é essencial para a secreção pancreática de insulina.
• O uso da CCK reduz a hiperglicemia e estimula a proliferação de células beta em
ratos após injúria pancreática.
https://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/35-o-papel-dos-hormonios-
intestinais-no-controle-glicemico
GLP-1
• Produzido pelas células L no íleo distal e colón
https://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/35-o-papel-dos-hormonios-intestinais-no-controle-glicemico
POLIPEPTÍDEO INSULINOTRÓPICO DEPENDENTE
DE GLICOSE (GIP)
• O GIP é secretado pelas células k no intestino delgado e duodeno
(principalmente), após absorção de carboidratos e lipídios
• A principal ação do GIP é estimular a secreção de insulina glicose
dependente. A diminuição ou anulação da ação do GIP em experimentos
animais gerou uma deficiência de insulina após a administração de
glicose, demonstrando a função do GIP como uma incretina essencial.
David G. Gardner; Dolores Shoback .Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan (Lange), 9ª Edição . Cap 17 Hormonios pancreaticos e Diabetes Melito
Oxintomodulina
• Secretada na circulação pelas células L no período pós-prandial.
• Estimula a secreção de insulina, lentifica o esvaziamento gástrico e
inibe a secreção de ghrelina.
• Liga-se ao receptor do GLP-1
• Analogos de oxintomodulina??
Polipeptideo YY - PYY
• Produzido pelas células L do trato gastrointestinal na sua porção
distal do íleo, cólon e reto.
• Secreção pós-prandial bifásica, inicialmente estimulada pela
inervação do tubo digestivo seguida pelo estímulo direto dos
alimentos no intestino distal. As células l do intestino secretam o
PYY chegando a um platô sérico 1 a 2 horas após a refeição sendo
influenciado pelo tipo de alimento e tamanho da refeição.
Hipotalamo na homeostase energetica e
controle glicemico
• Metabolismo dos carboidratos:
• ↑ transporte de glicose,
aminoácidos e íons
• ↑síntese de glicogênio
• ↑glicólise
• Metabolismo de lípides:
• lipólise
Ações da • lipogênese
insulina • Metabolismo das proteínas:
• síntese de DNA
• síntese protêica
• catabolismo protêico
• Metabolismo dos carboidratos:
• ↓ glicólise
• ↑ glicogenólise
Ações do • Neoglicogênese
- ↑ insulina +
↑ captação muscular
↓ glucagon
+ ↓ insulina -
↓ captação muscular
↑ glucagon
-+
+ ↓ insulina -
↓ captação muscular
↑ glucagon
HIPERGLICEMIA
↑glicogênese hepática
↓ lipogênse
↑ lipólise
Metabolismo glicídico
Classificação do Diabetes até 1979...
De acordo com o tratamento
Sintomas clássicos
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda de peso não explicada
Coma hiperglicemico
Coma hipoglicemico
Sintomas decorrentes da hiperglicemia
POLIFAGIA
EMAGRECIMENTO
• Glicemia casual
• Glicemia em jejum
Consenso SBD
• TTOG 75 g em 2 horas
• SEMPRE: CONFIRMAR
Adultos <7%
Fase final da puberdade < 7%
Faixa pré-puberal até 7,5%
Gestantes < 6%
Idosos fragilizados, mal até 8% ou mais
estado geral
A1c Glicação
irreversível
• Marcador de controle glicêmico e risco de complicações
do diabetes
• SBD
Monitorização glicemia no Diabetes
Marcador Vantagens Desvantagens
HbA1c • Marcador de longo prazo (3 meses) • Falsamente :def Fe, vit B12, IRC,esplenectomia,
• Excelente pradonizaçao dos ensaios hiperbilirrubinemia, alcoolismo, AAS altas doses,
• Universalmente disponivel sistema referencia uso crônico opióides
•Apesar das interferências – Valores
Evidência cientifica da associaçao com outcomes em ensaios • Falsamente : apos uso de Eritropoeitina, Fe ou
clinicos diversos • Cromatografia de afinidade
Vit B12, Dça hepatica cronica, Vit C, Vit E, algumas
•entre 6 a 7% ➔ estimam
Em comparação com glicemia-<variabilidade intra hemoglobinopatias, esplenomegalia,
individuos, sem variaçao diurna, efeito agudo do estresse e Boronato-Agarose
AR,antiretrovirais, Ribavirina e dapsona, e TG
corretamente (semelhante a quem
interferencias de drogas q interferem no metabolismo da • Método Ácido
nao tem IRC)
glicose.
Tiobarbitúrico
>7,5% ➔ superestimação
Albumina • Verificaçao a curto prazo (2-3 semanas) • Interferencia por : lipemia, hiperbilirrubinemia,
• Sem influencia por genero, meia-vida hemacia, Tto hemolise, hiperuricemia, AAS altas doses,
glicada Eritropoeitina hipoalbuminemia,idade,albuminuria, cirrose,
• Significante associação com marcadores de injuria vascular disfunçao tireoidiana e tabagismo
• Inversamente influenciada pelo IMC, massa
gordura e tec visceral
• Limites de referencia diferentes dependendo do
kit
• Dados limitados sobre seu impacto
• Custo alto, metodologia demorada e náo
disponivel universalmente.
• Não é confiável em proteínuria ou diálise
peritoneal
Monitorização glicêmica
Marcador Vantagens Desvantagens
Frutosamina • Correlação com glicemia media • Resultados contraditórios na IRC 3B ou >
estimada 10-14 dias • Influenciada: Sind. Nefrotica,
• Simples, análise automatizada disf.tireoidiana, uso glicocorticoides,
cirrose hepatica e ictericia
• EM urêmicos, vários interferentes outros
q a glicemia (hipoalbuminemia,
hiperuricemia)
• Variabilidade intra-individuo >A1c
1,5-anidroglicositol • Reflete variações diárias na glicemia • Baixa sensibilidade para diagn. DM em
• Não afetada por fatores como:hora comparaçao com outros marcadores
da coleta, peso, idade, gênero e • Limitado uso para Acidose tubular renal
ingesta alimentos ou IRC avançada
• Não universalmente disponível
CGMS • Teoricamente, o melhor marcador de • Alto custo
controle glicêmico • Dependente de calibraçao e da meia-vida
• Permite avaliaçao a curto prazo da do sensor.
variabilidade glicêmica de acordo • Náo disponivel universalmente
com a dialise
• Redução de hipoglicemia
• Redução de A1c
Sistema Flash de monitorização da
glicose
Medida da glicose no líquido
intersticial
AGP- Ambulatory glucose profile
O que a A1c representa?
HISTÓRIA
Frederic Banting
Leonard Thompson
Primeiro ser humano a ser tratado com
insulina
Epidemiologia
Diabetes mellitus tipo 1
– Mais de 90% dos diagnósticos na infância e
adolescência
– Menos de 50% antes dos 15 anos de idade
– Incidência muito variável:
• Finlândia: 64/100.000/ano*
• China e Venezuela: 0,1/100.000/ano**
• Em média: 0,5/100.000***
– Variação sazonal
*Harjutsalo V, et al. Lancet, 2008
• Pico nos meses de inverno**International Diabetes Federation, 2006
***Sociedade Brasileira de Diabetes, 2018
Diabetes tipo 1b (idiopático)
• (DM1B) corresponde a 4 a 7% dos casos de DM1
• caracteriza-se por ter um fenótipo igual ao do DM1
autoimune, mas sem autoanticorpos contra as células
betapancreáticas.
β cell destruction
Environmental Insulin deficiency++
Factors /
Viral infection Type 1 Diabetes
Patogênese do Diabetes Tipo 1
Suscetibilidade
genética
História
Marcadores humorais
IA2/GAD/IAA/ZnT8 natural
do DM1
Tempo
DIABETES MELLITUS
FISIOPATOLOGIA
AÇÕES DA INSULINA
DIABETES MELLITUS
Fisiopatologia
Deficiência de Insulina
HIPERGLICEMIA
Autoimunidade direcionada à
célula beta
A.IMUNOLOGIA
Hiperglicemia
Fígado
RESISTÊNCIA À INSULINA
Adaptado de De Fronzo. Diabetes 1988
Ao diagnóstico, a perda funcional das
células β já é avançado
Pré-Diabetes
Diabetes
Tempo
• Dieta
• Sedentarismo
• Aumento de gordura visceral
• Tabagismo
• RCIU
• Macrossomia
• Idade (envelhecimento)
• Drogas (ex: corticóides, beta-bloqueador, tiazídicos,
inibidores de protease, anti-psicóticos atípicos...)
DM2
Características
DM2
Diagnóstico laboratorial
RESISTÊNCIA À INSULINA PODE OCORRER DEVIDO:
• Alterações pré-receptor
• Defeitos do receptor
• Deficiência pós-receptor
Síndrome Metabólica
Resistência a Insulina
Obesidade Acidente
(abdominal) Vascular Cerebral
Intolerância
à Glicose Doença Coronariana
Hipertensão
Arterial Aneurismas
Triglicérides
Insuficiência
Vascular Periférica
DIABETES MELLITUS
RASTREAMENTO
Idade >= 45anos
História familiar de DM
IMC > 25kg/m2
Sedentarismo
HDL baixo ou triglicerídeos elevados
Hipertensão arterial
DM gestacional prévio
Macrossomia ou abortos de repetição ou mortalidade
perinatal
Uso de medicação hiperglicemiante
DIABETES MELLITUS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• HAS
TG alto e HDL
• Idade elevada
104
DIABETES MELLITUS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INSULINOPENIA E POLIS
105
DIABETES MELLITUS
AVALIAÇÃO INICIAL
AVALIAÇÃO CLÍNICA AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Insulin Secretion
Ethnicity
Progression to
All All
Low/null All
Varies All
Varies
Depends on MODY
Varies
insulin Dependence Fast (Days/Week) Latent (Months/Years) Slow (Years) type
Depends on MODY
Insulin Resistance Mostly no; ~10% ,yes Some Yes type
Presence of Yes (ICA, IA2, GAD65, Yes (mostly GAD65),
Autoantibodies
T cell reponses to
IAA)
T1DSome not
‘LADA’
No
T2D
No
MODY
islet proteins Yes Yes No No
Chronic Chronic Chronic
Islet Inflammation
Insulin/ C-peptides
Level at diagnosis
Undectable or
extermely Inflammation
low Low Inflammation
Normal to High Inflammation
Normal
None
Ketoacidosis Yes Yes, many not all Rare Rare
Insulin Secretion Low/null Varies Varies Varies
Islet Inflammation Chronic Inflammation Chronic Inflammation Chronic Inflammation None
HLA Link High Low None None
‘LADA’
TCF7L2 Link None Greater than T2DM ?5% None
PTPN22; INS; CTLA4;
T1D PPARG; JAZF1;
T2D
HNF4A; GCK; HNF1A;
MODY
Other Genes Involved CCR5; FOXP3; PTPN22; INS KCNJ11; NOTCH2; IPF1; HNF1B;
HNF1A; IL2RA; IL6; Greater than
WFS1; IGF2BP2; FTO; NEUROD1
TCF7L2 Link ITPR3; OAS1; SUMO4 None SLC30A8; HHEX
T2DM
Non-Insulin,
? 5% None
Early Treatment Insulin required, Non-Insulin or insulin, diet & increased
diet & exercise helpful diet & exercise helpful activity Gene Specific
Insulin, pills, diet, Insulin, pills, diet,
Late Treatment Insulin, diet, exercise exercise exercise Gene Specific
Diabetes
na
gravidez
Diabetes gestacional
1. O que é o diabetes gestacional, com que
freqüência ocorre o diabetes gestacional e por
que esta variação?
❑3 riscos a considerar:
❑Risco obstétrico/neonatal
❑Mãe desenvolver DM tipo 2
❑Programação intra-uterina ( “marcador clínico”: macrossomia)
Diabetes Gestacional
113
Diabetes Gestacional
No Brasil
• Lactogênio placentário
• Cortisol
• Progesterona e estrogênio
• Glucagon
GESTAÇÃO NORMAL
Mae
Placenta
Feto
Resistencia a insulina
Gilcemia Malformacao
Lipidios
AA
Cetonas
HIPERGLICEMIA
Hiperinsulinemia
Macrossomia
Hipoxia cronica
Classificação PW
DIABETES TIPO 2
A) Sem complicações (sem HAS, RTP, Nefropatia, Neuropatia ou dça CV)
B) Complicado (Pelo menos um complicação acima)
DIABETES TIPO 1
DIABETES GESTACIONAL
❖ Antecedentes
obstétricos de
morte fetal ou
neonatal,
malformação fetal,
polidrâmnio,
macrossomia ou
diabetes
gestacional.
DMG
Exposição intrauterina à
hiperglicemia materna
Intolerância à
glicose e Hiperinsulinismo
obesidade na fetal – aumento
idade adulta das células de
gordura fetais
Obesidade e
resistência à
insulina na infância
❑ 25505 gestantes em 15 centros de 9 países
❑ Objetivo: saber se hiperglicemia em níveis menores que
diagnóstico de diabetes são associdas a desfechos adversos
❑ TOTG 75g entre 24 – 32 semanas de gestação (média 28 sem)
❑ Os dados foram “abertos” se:
❑ Glicemia-2h >200mg/dl ou glicemia> 105 mg/dl em jejum
❑ Glicemia aleatória >160 mg/dl
❑ glicemia <45mg/dl
Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes
(HAPO)
• Desfechos primários:
Peso fetal acima do p90
Cesariana
Hipoglicemia neonatal clínica
Peptídeo C no cordão umbilical acima do p 90
• Desfechos secundários:
Parto antes das 37 semanas
Policitemia, hiperbb, Insuf respiratória
Trauma de parto / distócia de ombro
HAPO- resultados
Jejum >90
1 h pp >170
2 h pp >140
Jejum < 75
1 h pp < 105
2 h pp < 90
GJ <75 até >100
GJ categoria 6 : ~95
G1h <105 até >212
G2h <90 até >178
2 grupos:
• Pré-natal usual
• Tratameno intensivo: intervenção dietética,
monitorização ( jejum e 2h PP), insulina se
necessário (GJ>95 ou G2h>120).
Conclusão: Em mulheres com DMG e glicemia de jejum normal, o
tratamento com dieta e insulina,quando necessária, reduz a taxa
de crescimento fetal, cesariana, e pré-eclampsia.
HAPO
• CONCLUSÃO:
• Pré-eclâmpsia
• Tocotraumatismos
• Hipoglicemia neonatal
❑Aumento obesidade
❑Aumento da adiposidade abdominal
❑Tolerância alterada a glicose
❑DM na vida adulta
Diabetes na gestação - manejo
❖ Pré-natal em unidade de alto risco
❖ Exames laboratoriais: Creatinina sérica e clearence de
creatinina, TSH, Urina tipo I e urocultura, Proteinúria de
24 horas ou microalbuminúria.
Diabetes na gestação - tratamento
❖ Exames de imagem: ultrassonografia obstétrica no 1º
trimestre e US morfológica, entre 16-20 semanas,
ecocardiografia fetal (se suspeita de malformação)
DMG
Monitorização/tratamento
4 a 7 vezes por dia, pré e pós prandiais
(especialmente em usuárias de insulina)
Após 2 semanas:
GC jejum ≥ 95 ou GPP-1h ≥ 140 ou GPP-2h ≥120
Circunferência abdominal
fetal > p75 entre 29-33 Iniciar insulina
semanas Dose inicial: 0,5 U/Kg/dia
Data
08/06
07/06
06/06
05/06
04/06
03/06
02/06
01/06
92
80
Antes do
café
2h depois
Controle glicêmico
110
118
do café
Antes do
113
110
almoço
2h depois
134
140
do almoço
93
120 Antes do
jantar
2h depois do
120
153
jantar
Antes de
128
142
dormir
Comentários
Dieta
Grávida deve seguir uma dieta
equilibrada e variada, rica em fibras,
frutas e legumes e baixo teos de
gorduras saturadas.
Deve priorizar a qualidade e não a
quantidade.
Este tipo de alimentação fornece as
calorias e os nutrientes necessários às
mamães e aos bebês, sem que a mãe
adquira excesso de peso.
Orientação alimentar
Exercício físico
<100 100-125
Diabetes na gestação - tratamento
✓ Aumento da atividade física
✓ Suspensão do fumo
Exercício e gestação
Recomendação ACOG
Programa de exercícios para as gestantes por cerca de 40 minutos, três vezes
por semana, com uma freqüência cardíaca de até 140 bpm. Evitando-se
exercícios de queda ou trauma abdominal
Contra indicações:
✓ doença cardíaca com comprometimento hemodinâmico
✓ doença pulmonar restritiva
✓ incompetência cervical ou cerclagem,
✓ gestações múltiplas com risco de parto prematuro
✓ sangramento persistente no segundo e terceiro trimestres
✓ placenta prévia após 26 semanas de gestação
✓ aminiorrexe prematura,
✓ pré-eclâmpsia ou hipertensão não controlada induzida pela gestação
DM2 e DMG**
alterações psicológicas.
❑Metformina
- A metformina ultrapassa a placenta
- Faltam estudos de avaliação de risco a longo prazo para criança
precocemente exposta a metformina
Metformina tratamento do DG
Estudo MiG
✓Metformina (n= 363) vs Insulina (n=370)
✓IG entre 20 e 33 semanas.
✓Dose mediana 2500mg
✓46,3% do grupo Metformina necessitaram adicionar
insulina.
✓Dose insulina necessária foi menor neste grupo
(42 vs 50 U, p=0.002)
Metformina Insulina p
Redução do -8.1 ±5.1kg -6.9±5.3 kg 0.006
peso pós
parto
Ganho de 0.4±2.9 kg 2.0±3.3 kg 0.001
peso desde a
inclusão até
37a semana
A INSULINA
ATÉ O MOMENTO AINDA É A
MEDICAÇÃO DE ESCOLHA
NO TRATAMENTO DA GESTANTE COM DM TIPO 2 E
NO DMG
Estresse • Hiperglicemia
Cirúrgico
Trabalho • Hipoglicemia
de parto
Peri e pos parto
Atenção!
• Cesariana eletiva
❑ 40% das mulheres que apresentaram DMG ➔ DM2 em até 10 anos após o parto
Diretrizes SBD DMG
Amamentação
❑Não usar iECA ( exceto enalapril que parece seguro), estatina, BRA e Bloq Ca.
Classificação
DIABETES TIPO 2
A) Sem complicações (sem HAS, RTP, Nefropatia, Neuropatia ou dça CV)
B) Complicado (Pelo menos um complicação acima)
DIABETES TIPO 1
DIABETES GESTACIONAL
INTRODUÇÃO
ABORTO &
MALFORMAÇÃO FETAL CONTROLE GLICÊMICO
(6a a 8a semana)
DIABETES E GRAVIDEZ
INTRODUÇÃO
FETO MACROSSÔMICO
Retinopatia Diabética
DIABETES PRÉ GESTACIONAL
COMPLICAÇÕES MATERNAS
Nefropatia Neuropatia
◼ Não progride na ◼ Autonômica pode piorar
gestação (gastroparesia,
◼ Pode piorar , se HAS hipoglicemia não
associada percebida e hipotensão
◼ IECA suspenso ortostática)
◼ Complicações devem ser
tratadas antes da
concepção.
◼ Pode piorar a Sd túnel
carpo (neuropatia
periférica localizada)
DIABETES PRÉ GESTACIONAL
COMPLICAÇÕES MATERNAS
Doença cardiovascular
Coronariopatia
◼ Principal CONTRA-INDICAÇÃO PARA GESTAÇÃO
Complicações OBSTÉTRICAS
Vulvovaginites: acúmulo de
glicose - candidíase
Polidrâmnio: É freqüente em
pacientes diabéticas gestacionais
com controle metabólico
Bacteriúria assintomática e pielonefrite - infecção urinária precário. Quando ocorre
descompensa o DM e este facilita a infecção.
precocemente (< 24 semanas),
pode estar associado a
malformações congênitas.
DIABETES PRÉ GESTACIONAL
COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS
COMPLICAÇÕES POTENCIAIS
(Diabéticas prévias)
• Aborto espontâneo: 30-60% , dependendo do grau de
hiperglicemia no momento da concepção (2x maior que a
pop não diabética)
• Forte associação entre o nível da A1c na concepção até 13
sems e o aumento do risco de abortamentos e
malformações.
DIABETES PRÉ GESTACIONAL
COMPLICAÇÕES para o feto
Diabetes mellitus – riscos aumentados
para o bebê
• Hipoglicemia:
• Deve-se à hiperinsulinemia fetal e à maior utilização da glicose pelo
concepto. O aumento da insulina fetal deriva da hiperglicemia
materna.
• Malformações congênitas:
• É mais comuns em pacientes com DM pré-gestacional, mas pode
ocorrer também no DMG. Em ordem decrescente de freqüência, as
principais anomalias são: defeitos cardíacos, regressão caudal e
anomalias renais e do SNC.
• Prematuridade:
• Atinge um índice de 25% nas pacientes sem assistência adequada. A
cetoacidose diabética, as infecções e o polidrâmnio são considerados
fatores agravantes.
• Síndrome do Desconforto Respiratório:
• Estudos sugerem ser o hiperinsulinismo fetal a principal causa de
retardo na maturação pulmonar fetal.
• Policitemia e hiperbilirrubinemia.
• Mortalidade perinatal:
• É maior nas gestantes sem controle metabólico adequado. A morte
fetal súbita ocorre com maior freqüência a partir de 36 semanas em
pacientes com complicações vasculares, controle glicêmico precário,
polidrâmnio, fetos macrossômicos ou pré-eclâmpsia.
DIABETES PRÉ GESTACIONAL
COMPLICAÇÕES para o feto
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
(aumento do risco em relação a pop geral)
- ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
- TRATAMENTO CLÍNICO
- TRATAMENTO OBSTÉTRICO
DM PRÉ-GESTAÇÃO
1ª consulta:
1) Checar HbA1c, TSH, fundoscopia e proteinúria
2) Insulinização, caso ainda esteja com ADO
3) Orientação nutricional
4) Checar US primeiro trimestre
5) Orientar auto-monitorização
6) Orientar medida de cetonúria, caso GC>250
mg/dL
DM PRÉ-gestação
Assistencia endocrinológica
Controle glicêmico- SBD 2018 e ADA 2019
• Pré ou pós prandial? Decisões tomadas baseadas na GPP se associam a
menor risco de macrossomia.
• 1 ou 2h pós-prandial? GPP de 1h se relaciona a melhor desfecho obstétrico.
AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA
Avaliação obstétrica:
• Paciente com bom prognóstico (bem controlada e sem
evidências de retinopatia ou nefropatia): controle mensal até
28 semanas, quinzenal até 34 semanas e, a seguir, semanal.
• Pacientes com mau prognóstico (diabetes de longa evolução
com evidências de retinopatia ou nefropatia): controle em
intervalos menores (7 a 15 dias).
Outras avaliações:
• As avaliações pela Nefrologia e/ou Cardiologia, dependendo do
quadro clínico e da classificação do diabetes, serão mensais,
habitualmente.
DM PRÉ-GESTAÇÃO
1ª consulta
Cardiotocografia → semanal
Dopplervelocimetria → quinzenal
DM PRÉ-GESTAÇÃO
Assistência obstétrica pré natal
• Mobilograma
DM PRÉ-GESTAÇÃO
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Glicemia
Orientação dietética
Medicamentos
• Insulina basal:
NPH
Glargina > Categoria C (FDA)
Levemir > Categoria B (FDA)
• Insulina bolus:
Regular
Aspart e lispro > Categoria B (FDA)
Glulisina > Categoria C (FDA)
DM PRÉ-GESTAÇÃO
Necessidades insulínicas ao longo da gestação
Shields L and Tsay GS. Chapter 3- Medical management and education for preexisting
diabetes during pregnancy. “In”. Editors, California Diabetes and Pregnancy Program Sweet
Success Guidelines for Care. Developed with California Department of Public Health.
Revised edition, updated September 2015.
DM PRÉ-GESTAÇÃO
Insulinoterapia
Dose inicial
Estresse • Hiperglicemia
Cirúrgico
Trabalho • Hipoglicemia
de parto
DM PRÉ-GESTAÇÃO
Controle glicêmico intra-parto
• Procedimentos eletivos devem ser realizados pela manhã
• Prescrever na véspera dose completa da insulina NPH em uso na ceia
• Manter perfusão venosa de solução glicosada isotônica durante todo o ato cirúrgico e no pós op, enquanto em
dieta zero
• Parto Programado → Jejum e não receber a dose diária de insulina
• Glicemia capilar de hora/hora até estabilizar, daí de 2-4 horas
• Iniciar SG 5% → fase ativa do trabalho de parto
• A via do parto é uma decisão obstétrica
• Corticóide para maturação pulmonar não é contraindicado.....monitorar GC
DM2:
• Parto programado: jejum, suspender NPH e infundir SG 5 ou 10%. GC 1/1h. Se necessário infundir insulina em
dripping 1-2 U/h.
• Parto espontâneo: SG 5-10%, GC 1/1h e insulina se necessário
DM1: 1/3 da dose basal da insulina deve ser feito pela manha
DM PRÉ-GESTAÇÃO
Controle glicêmico intra-parto
Titulação de insulina venosa contínua durante o parto e pós parto
Valor da glicemia (mg/dL) DURANTE O PARTO PÓS PARTO
(Insulina UI mL/h)
<70 (tratamento para hipoglicemia) 0 0
71-90 0,5 ml/h 0
(Iniciar * se DM1)
91-110 1 mL/h 0,5 mL/h
(Iniciar* se DM2)
111-130 2 mL/h 1 mL/h
131-150 3 mL/h 1,5 mL/h
*Preparar a soluçao de Insulina com SF 0,9% 100ml + Insulina Regular 100UI (1 ml)
TRATAMENTO CLÍNICO
- DIABETES TIPO 2
Dieta para diabetes via oral
Reintroduzir hipoglicemiante oral
Ou dependendo da gravidade da hiperglicemia, pode ser mantida na insulina
Outros tipos de Diabetes
❑ Diabetes Lipoatrófico
❑SECUNDÁRIO
❑ Endocrinopatias
❑ Pâncreas Exócrino
❑ Causado por drogas-DMPT (Pós
transplante)
❑SÍNDROMES GENÉTICAS RARAS RELACIONADAS COM O DIABETES
Lipodistrofias
Perda ou ausência de gordura subcutânea parcial
ou generalizada
❑ ADQUIRIDA
Generalizada- Sd Lawrence
Parcial-Sd Barraque
LIPODISTROFIAS SUBTIPOS
Lipodistrofia – quadro clínico
Lipodistrofia Parcial
Familiar Síndrome
de Dunnigan
❖Lipodistrofia no HIV
❖Lipodistrofia localizada
Lipodistrofia Adquirida
HIV
❑Forma mais prevalente de lipodistrofia pctes com TARV
❑FR: maior idade, maior duração da infecção pelo HIV e menor
peso corporal baseline
❑Dois inibidores de transcriptase reversa e inibidores da
protease➔ formas mais graves
- Inibidor transcriptase reversa (Estavudina, Lamivudina e
Zidovudina)-> gravidade RI
- Inibidores de protease (Lopinavir e Ritonavir)-> gravidade
glicêmica
❑Perda gradual de gordura face, braços, pernas e gluteo
❑Após cessaçao da TARV, não há melhora na perda de gordura.
❑DM e hipertrigliceridemia comuns
Lipodistrofia Adquirida HIV
Lipodistrofia adquirida localizada
▪ Perdas focais de gordura
• DM2
• Intolerância
à glicose
DIABETES INDUZIDO POR DROGAS
- ↓ secreção de Insulina
- ↓ tolerância à glicose
- ↑ produção hepática glicose
❑Anticoncepcionais orais
❑Glicocorticóides ➔ RI periférica e neoglicogênese
❑Ácido nicotínico➔ > RI pelo ↑ mobilização ácidos graxos livres
❑Tiazídico➔ Inibe secreção I (hipocalemia)
↑ RI (↑ mobilização ácidos graxos livres)
❑FIBROSE CÍSTICA
- DM relacionado em adolescentes com FC- 20% e
adultos 40-50%
- Defeito no canal de Na
- Alteraçoes pâncreas exócrino
- Tto inicial pode ser sulfa, mas há necessidade I
- Screening anual com TOTG com 10 anos de idade
- Rastreio para complicações crônicas 5 anos após o dx DM
Diabetes Tipo 3-
Doenças do pâncreas exócrino
❑PANCREATECTOMIA
- Def de Glucagon (tendencia a hipoglicemia ) tto com I e enzimas pancreaticas.
❑PANCREATITE E CANCER PANCREÁTICO
- Inflamação aguda e crônica
- Alcoolica ou litiase
- Hiperglicemia transitoria (aguda)
- 70% pancreatite cronica apresentam DM
- Hipoglicemias graves
- Tto Insulina necessario.
❑HEMOCROMATOSE (diabetes mellitus, hepatomegaly, and
increased skin pigmentation)
Diabetes Pós transplante-DMPT
I mTOR
Sirolimus ↑↑TG, ↑COL ↑ ou ↔
Everolimus ↑TG, COL ?↔
Micofenolato ? ↑COL ↔
Mofetil
DMPT fatores de risco
DMPT fatores de risco
Screening para dx DMPT➔ TOTG75 g
Pancreatite crônica
Neoplasias
❑Acromegalia
❑Sd Cushing
❑Hipertireoidismo
❑Glucagonoma
❑Feocromocitoma
❑Aldestoronoma
❑Somastostatinoma
- 20 a 50% dos casos cursam com DM
- 75 a 80% IOG (Cushing) e 60-70% Acromegalia
EPINEFRINA, GLUCAGON, CORTISOL GH →
antagonizam a ação da insulina.
❑DM2
❑DM duplo
❑Diabetes Lipoatrofico (formas congênitas)
Diabetes
MODY- Definição
➢Estudos e MODY X:
• rotineiramente são estudados os genes maisfrequentes
• muitas vezes é incluída apenas a regiãocodificadora
• sequenciamento direcionado pelo fenótipo
Shields BM, Diabetologia 53:2504,2010
Shepherd M, Pract Diabetes Int 18:16,2001
MODY no Brasil
MODY X:
•quadro clínico sugestivo de
MODY
•sem mutações
identificadas nos genes
conhecidos 1) MODY X (46 -
74%)
Prevalência de 2) MODY 3 -
MODY X: 15 - HNF1A
20% (literatura 3) MODY 2 -
mundial)
Shields BM, Diabetologia GCK
53:2504,2010 Shepherd M, Pract
Diabetes Int 18:16,2001
Poucos estudos no
Brasil:
Caetano LA, Arq Bras End Met
Moises RS, Diabetes Care - 8 estudos de 2001 a 56:519,2012 Bonatto N,
24:786, 2001 Furuzawa GK, Diab 2013 Genet Mol Bio 35:737,2012
Res Clin Pract 81:e12, 2008 Giuffrida FM, Diab Res Clin
Maraschin JF, Arq Bras End Met - 64 famílias – 199 Pract 100:e42,2013
52:1326, 2008 Manna TD, Arq Bras Mota AJ, Gene 512:486,2013
End Met 56:490, 2012 indivíduos
DM neonatal responsivo à sulfas
(KCNJ11 e ABCC8)
- Complexos hetero
octaméricos SUR1
Kir6.2
• Mutação no canal onde a sulfonilureia liga-se na celula Beta SUR 2.1 ou Kir 6.2
• O diagnóstico genético é possível em 80% dos casos, sendo que pelo menos 25
diferentes genes já foram reportados em sua etiologia.
GLICOSE K+ fecha
METABOLISMO
(ATP)
(ADP)
AMINOÁCIDOS
PROINSULINA
❖Associado à surdez neurossensorial, (75% dos casos, normalmente com início na idade
adulta, precedendo o diagnóstico de diabetes).
DM2
Crianças mais velhas
Obesas
Afro-americanas
Hispânicas
DM1 Sintomas prolongados
+ novas HFAM DM
HAS
Caucasianas Dislipidemia
Magras Acantose
Sintomas NASH
Eclosão do quadro durante
recentes ou pouco após puberdade
CAD Apnéia do sono
SOP
Candidiase
DM assintomático ao
diagnóstico
Alterações no perfil do diagnóstico DM1
Resistência Insulínica
40
30
20
10
0
Não Hispânico Não Hispânico Hispânico Outros
branco Negro
Danielson,Drum, Lipton. Diabetes Care 2010: 33(3)
DM1 x DM2 Diagnóstico laboratorial
SBD, 2021
Diagnóstico diferencial adolescente obeso
com DM recém diagnosticado
IMC >p 85
Considerar
DM recente
MODY
Negativo
Auto-
Positivo anticorpos DM2 provável
DM 1 A Acompanhar
evolução
Baixo Peptídeo C N ou
DM2
DM 1 B Baixa adesão
Adaptado Zeitler JCEM 2010 95(12):5163-70 RI grave
Diagnóstico do tipo de Diabetes na criança e
adolescente com ou sem obesidade
Diabetes Duplo
DM
DM1 Duplo DM2
Diabetes Duplo
❑DM2
❑DM duplo
❑Diabetes Lipoatrofico (formas congênitas)
Conclusões
DM1 ou DM2?
COMPLICAÇÕES
2) NEFROPATIA DIABÉTICA
3) RETINOPATIA DIABÉTICA
4) NEUROPATIA DIABÉTICA
5) PÉ DIABÉTICO
AGENDA
Complicações crônicas no Diabetes
MICROVASCULARES MACROVASCULARES
Pé diabético
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Aumento da glicose intracelular
Endotélio
Anti-Trombótica Pró-Trombótica
Anti-Inflamação Pró-Inflamação
Anti-aterogênese Pró-aterogênese
Anti-coagulação Pró-coagulação
Fisiopatologia da disfunção
endotelial no DIABETES
LDL OXIDADA
Hiperglicemia
Produtos de glicação
avançada
--
--
NO
Ativação da via dos --NADPH L-arginina
polióis
--
Atividade radicais
livres --
+
Prostanóides
Atividade vasoconstrictores
+
PKC
Fisiopatologia
da disfunçao endotelial
Fatores que alteram a função endotelial no DM1
✓ Hiperglicemia
✓ Duração do Diabetes
✓ Microalbuminúria
✓ HAS
✓ Dislipidemia
✓ Drogas
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Via da Aldose Redutase
↓Glutation ↓ atividade da
Glicose reduzido GSH-peroxidase
NADPH
↓ NADPH
↓NO
NADP
Sorbitol Estresse osmótico
↑ sorbitol ↓mioinositol ↓NA/K
NAD ATPase
↓ taurina
NADH
Estresse oxidativo
Estresse osmótico
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Glicação avançada
Modificações estruturais em proteínas e lipídeos
AGES nos axonios, cels de Schwann, cels endoneurais,
matriz extracelular
Ativação da PKC
Estresse oxidativo
Ativação de NFkB
RAGES Inflamação
Ativação da MAPK
Apoptose
Ativação da NADPH
oxidase
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Ativação da Proteína Kinase C
Glicose-6-P AGES e EROS
Permeabilidade vascular
Frutose-6-P
Proliferação celular
Expressão de citoquinas e
PKC fatores de crescimento
Gliceraldeido-3-fosfato
Função endotelial
↑ síntese de
DAG
Dano vascular
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Via da Hexosamina
Glicose
Glicose-6-P
Frutose-6-P Glucosamina-6-P
Gliceraldeido-3-P
uridina-difosfato-N-acetil-glucosamina
NAD+ (UDP-Glic-NAC)
GAPDH
NADH
Resíduos de serina e treonina
1,3-Difosfoglicerato em fatores de transcricao
TGF-β e PAI-1
Complicações microvasculares
Fisiopatologia
Papel do Estresse Oxidativo/ Mitocondriopatia
•Mitocôndria:
Perda Ativação da
Ativação da COX-2 e LO
do Suporte poli-ADP-ribose
MAPK 12/15
Neurotrofico polimerase
Via
Formação PFGA Hexosamina
Disfunção
Celular Stress ROS
Oxidativo
ROS Dano
Nefropatia
Vascular
Dano
Celular Retinopatia
Quando se preocupar
DM 1 - após 5 anos do diagnóstico, anualmente
- após 10 anos de idade (PUBERDADE)
DM2- Logo após o diagnóstico
Atenção especial
• Longa duração
• Mal controlados
• Hipertensos
• Fumo, alcool
• Presença de uma complicação
• Gestação - principalmente com a retinopatia
Nefropatia Diabética
RASTREAMENTO ANUALMENTE:
• Função renal, estimativa da TFG (CKD-EPI)- idade/cr/sexo e etnia
• Excreção Urinária de Albumina (2 de 3 amostras alteradas no
intervalo de 3- 6 meses entre cada)
• Relação albumina/creatinina em amostra única (mg/g)
Cockroft-Gault
TFG (ml/min)= (140-idade)x peso/ Creatininax72
X 0,85 (se sexo feminino)
CKD-EPI
Nefropatia diabética
Avaliação da Excreção urinária de albumina (EUA)
Cuidados na coleta da amostra de urina
Excreção urinária de albumina (EUA)
➢ Evitar exercício nas 24 horas
➢ ITU
➢ Febre
➢ ICC
➢ Hiperglicemia grave
➢ Período menstrual
➢ HAS descompensada
Nefropatia Diabética
Estágios da doença renal
Tratamento HAS
Alvo PA na IRC
130 x 80 mmHg
IECA OU BRA e NUNCA combiná-los (hipercalemia, e
acidose)
Sinais de alerta para investigar
outra nefropatia
Nefropatia Diabética
Quando encaminhar ao Nefrologista?
desequilíbrio hidroeletrolítico)
• Importância:
Principal causa de cegueira adquirida (16 a 64 anos)
Período assintomático – diagnóstico precoce
5 a 10anos de doença: 50%
>10 anos de doença: 70 a 90%
Tratável
RASTREAMENTO ANUALMENTE: (ou a critério do oftalmologista)
Exame oftalmológico
Oftalmoscopia indireta com dilatação pupilar
Retinografia
Angiografia fluoresceínica
Gravidez: avaliação pré-gravídica , trimestral
Sem evidência de RTP por um ou mais anos e BEM controlada glicemia➔
screening bianual
Classificação Retinopatia Diabética (RD) e
Fatores de Risco
Fatores Risco
TEMPO DE DIABETES
Controle glicemico
HAS
Nefropatia diabetica
Insulinoterapia
Puberdade
Gravidez
Dislipidemia
Classificação da Retinopatia Diabética
Angiografia fluoresceínica
Inúmeros microaneurismas
hiperfluorescentes
Classificação da Retinopatia Diabética
Edema Macular
Transudato ou exsudato
Causa mais frequente de
perda visual central
Pode ocorrer em qualquer
estágio
Retinopatia proliferativa
Oclusão capilar
Isquemia intra-retiniana
Exsudatos algodonosos
Fatores de crescimento –VEGF
Neovascularização compensatória
Classificação da Retinopatia Diabética
Neovascularização + Fibrose
Causas de perda de visão
HEMORRAGIA VÍTREA DESCOLAMENTO DE RETIINA
Classificação da Retinopatia Diabética
GLAUCOMA NEOVASCULAR
Neovascularização
da íris
Interrupção da
drenagem do humor
aquoso
Doloroso
Incomum
Retinopatia Diabetica
Atenção
❑Evitar correções muitos rápidas da
glicemia muito mal controlados (DM2)
-Fotocoagulação local
-Edema macular clinicamente significativo (centro macular)
Controle glicemico
Lipidico
Controle nefropatia
Inibidores da PKC- Ruboxistaurina (RXT)- sem diferença
Inibidores aldose redutase- Outros sem sucesso- Ranirestat (promissora)
Analogos de somatostatina- Octeotide LAR- dados inconclusivos
Inibidores VEGF- intra-vitreo- Pegaptanib de Sodio/ Ranibizumab e Bevacizumab➔
progressão neovasos RD proliferativa
Retinopatia Diabética
Neuropatia Diabética
• Importância:
-Alta prevalência :50% dos pacientes (até 100%)/
Complicação crônica +Comum DM(60-70% dos diabéticos têm algum tipo de neuropatia-
NIH)
Subdiagnosticada
Escore de
comprometimento
neuropático
Escore De
Sintomas
Neuropáticos
Neuropatia Diabética
Monofilamento de 10g
OBS 1: Testar em 4 áreas (hálux e cabeças dos
1º, 3º e 5º metatarsos). Não aplicar o
monofilamento em áreas de úlceras,
calosidades, cicatrizes ou necrose (falso
negativo)
OBS 2: Meia vida do monofilamento= 500 h;
Não usar em mais de 10-15 pacientes/dia;
repouso de 24 h; trocar o monofilamento após
uso em 70-90 pacientes.
OBS 3: A PSP é considerada pela SBD na
presença de alteração do monofilamento + 1
ou mais perda de sensibilidade (vibratória,
térmica ou dolorosa). Segundo o IWGDF
2019, pode se considerar PSP quando houver
alteração do monofilamento, ou diapasão ou
teste de toque leve (tocar a ponta dos dedos
dos pés por 1-2 segundos).
Neuropatia Diabética
Exame neurológico
V
I D
B O
R L
A O
T R
Ó O
R S
I A
A
R
T E
É F
R
L
M
E
I
X
C O
A
QUANDO SUSPEITAR DE OUTRAS ETIOLOGIAS: APRESENTAÇÕES ATÍPICAS
• →Osteoartrite e radiculopatia
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10