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Resumo de Endocrinologia, Aula2

DM parte 2
 Utilização da Insulina no Tratamento do DM1 e DM2

Esse estudo acima comparou o tratamento intensivo com


o convencional e mostrou que ele foi eficaz em reduzir
complicações com a insulina, relacionados a diabetes e
outras enfermidades.

Estudo 10 anos depois daquele primeiro e mostrou/


confirmou que esse estudo é eficaz. Mostrou que a gente
não deve ficar postergando esse paciente, se a gente vê
que deve tratar o quanto antes esse paciente com
insulina, é para a gente não perder tempo.

 Falência primária X Falência secundária


na falência primária, na maioria das vezes a gente tem um paciente diabético
do tipo I, na maioria das vezes a gente tem esse paciente secretando um
pouquinho de insulina (o que a gente chama de fase de lua de mel), como
diagnóstico a gente tem pacientes magros, menos de 40 anos.
LADA= diabetes tipo I tardio.
A falência secundarias demora mais tempo, anos para acontecer, então me
fala mais a favor da diabetes do tipo II.
Sabemos que na verdade não existe um
momento ideal para iniciar a insulina, ela é
uma opção que vai de acordo com o médico.
Ele que escolhe se vai receitar no inicio do
tratamento ou se ele vai esperar, tentar optar
por medicações orais, ou seja, é muito
individual.
A insulina é uma escolha do médico, mas é
bem individualizada, acima temos um
quando de quando nós podemos utilizá-la
(lembrando que se pode até usar antes
dessas fases).

 Perfis de ação da insulina


Nós temos vários tipos de insulina, no
gráfico acima a gente mostra esses
perfis dela. Temos as insulinas
ultrarrápidas que começam a agir
rapidamente, que a gente utiliza para
“queimar” o que a gente está se
alimentando. Temos a insulina
regular, que também é uma insulina
rápida (que a gente consegue com
mais facilidade no posto de saúde) e
também faz esse mecanismo de bolus,
ou seja, ela também “queima” o que a
gente está se alimentando. Temos a
insulina NPH que é a insulina intermediaria, ela dura mais ou menos em média umas 18 horas no organismo e ela faz esse
mecanismo de produção de secreção basal de insulina, ela pode ser aplicada de 2 a 3 vezes ao dia, o ideal são 3 vezes
devido ao seu mecanismo de ação. Sempre lembrar do esquema de aplicação da NPH, que é: antes do café da manhã, antes
do almoço e ao deitar. Não se aplica NPH antes do jantar porque senão o paciente pode fazer uma hipoglicemia na
madrugada e aí aplicando ela na hora que for dormir (por volta de umas 22:00) ela pega a glicemia do amanhecer, ou seja,
vai atuar na glicemia do jejum. E ainda temos as outras insulinas, que são os análogos de longa duração, elas são as mais
recentes e temos aa Detemir e as Glarginas (que duram mais de 24 horas no organismo)
 Diabetes Mellitus: Características das insulinas
Na imagem abaixo temos uma tabelinha falando de cada insulina, inicio de ação, se elas têm pico ou não.
Conseguimos ainda observar que as de longa duração, tal como a Glargina, ela não apresenta pico, são mais estáveis e
geralmente o efeito terapêutico delas são longos, por isso são chamados de ação ultralonga. E mesmo elas tendo esse efeito
longo, é essencial aplica-las diariamente.
Olhar essa tabela abaixo.
Lembrar que nem todo paciente se adapta a mistura.
 Diabetes Melittus tipo 2

Bed time= é apenas uma aplicação da insulina de longa duração diariamente.

 Sugestões de como insulinizar com NPH


Na imagem acima temos sugestões de como insulinizar o paciente usando a NPH. Ai temos o esquema de bed tim, que é a
plicação de uma só vez ao deitar ou a
aplicação de basal plus, que se faz ao
amanhecer com NPH + uma dose de
ultrarrápida ao almoço (para aqueles
pacientes que não abaixam a glicemia no
almoço mesmo com a NPH, acima de
300 de glicemia).
na etapa 3 me fala de um uso da insulina rápida em 2 refeições. Na etapa 4 me fala de uma insulinização plena, nesse caso
ele colocou 2 doses da NPH com 3 de rápida ou ultrarrápida.

Acima segue mais outros


modelos, que segundo a
professora é bem
indivudual e vai variar de
acordo com o médico e de
acordo com que o paciente
vai estrar precisando no
moemnto.

 Diabetes Melittus:
Absorção de insulina

Ainda podemos citar outra região, a região posterior do braço. Acima na


imagem temos uma ordem de velocidade de absorção nos locais citados.
É importante saber isso em relação a atividade física, por exemplo um
paciente que usa insulina. Sabemos que a atividade física acelera a absorção
de insulina então se for um paciente que for correr e como ele utiliza muito
as pernas, o ideal para ele é que ele não aplique a insulina em região inferior
para evitar de acelerar essa absorção ali.

Acima temos uma gama de opções para o monitoramento da diabetes,


acima temos a bomba de insulina que serve tanto para monitorização e
tratamento. Gerlamente só é disponivel para pacientes diabéticos do tipo
1, mas não é para qualquer diabético do tipo 1 pois tem que ser para
aquele paciente que tem muita hipoglicemia e não consegue ficar bem
com doses fixas, ele tem que ter bastente conhecimento de contar
carboidratos e enteender ea sua alimentação para ele poder fazer o bolus
de insulina. Lembrando ainda que geralmente a insulina que é conectada nessa bomba, é a insulina ultrarrápida mas a gente
consegue na bomba fazer algo mais basal.
Uma outra coisa muito comum é o cateter, mas ele tem um tempinho certo para ser trocado, ele ainda pode sofrer
obstrução.
Temos também uma lente de contato com chip desenvolvida pelo google, ela em contato com nossa lágrima consegue
mostrar o nível de glicemia. Ainda não está disponivel para a população.
Ainda temos um adesivo que conseguimos ver a glicemia que evita de o pciente ficar furando o dedo toda hora, ai acopla o
adesivo na parte posterior do braço por exemplo ai ao passar o aparelho ou samartphone ele hjá te diz o valor da gelicemia.
O ponto contra desse adesivo é que deve-se ficar trocando ele direto e é muito caro.

 Diabetes Melittus: Insulinoterapia na Diabetes, efeitos colaterais

O principal efeito é a hipoglicemia, o paciente não pode esquecer


de se alimentar, pois esse é o grande erro. Por exemplo ele aplica
a NPH uns 30 minutos antes das refeições e não come nada, ai
ele pode fazer uma hipoglicemia.
Individuos magros e idosos são mais propensos a ter
hipoglicemia.
Lipodistrofia seria umas nodulações no subcutâneo, aí deve-se
evitar de aplicar depois nesse local (deixar esse local uns 6 meses
de repouso).

 Causas de hiperglicemia matinal

**Muito importante essa imagem acima** Efeito


somogy temos um paciente que faz uma hiperglicemia
ao acordar por uma conseguencia a hipoglicemia que
ele fez na madrugada. Um exemplo, o paciente usou
uma insulina NPH antes do jantar e fez uma
hipoglicemia na madrugada ai seu próprio organismo
liberou os hormonios contrarregulatórios (cortisol, GH
e adrenalina) e ai reverteu a glicemia. Temos que ter
atençao a isso pois a gente pode achar que ele está com
uma glicemia alta pela manhã ao acordar e a gente vai
e aumenta a dose de insulina dele e vira um ciclo
vicioso, então sempre que a gente tiver essa suspeita, a gente pede para o paciente fazer uma glicemi capilar na madrugada,
por xemplo umas 3 horas da manhã.
Diferentemente do fenômeno do alvorecer, que é mais comum de acontecer, é aquele paciete que já faz uma hiperglicemia,
é comum ele já ter pela manha uma glicemia mais alta justamente pela liberação de alguns hormonios quando está
amanhecendo (principalmente o coritsol que é liberado entre 6—8 horas da manhã em diante). Entao o fenomeno do
alvorecer é o que acontece mais normalmente.
***RETIRADO DE FORA*** SBD (sociedade brasileira de diabetes).
Efeito Somogyi: Embora a existência deste fenômeno ainda seja muito controversa, nas últimas décadas prevaleceu o
conceito de que a liberação de hormônios contra-reguladores após hipoglicemia na madrugada provoca hiperglicemia de
rebote pela manhã.
Fenômeno do Alvorecer: aumento nas glicemias que ocorrem nas primeiras horas da manhã, entre 05h e 08h. Durante a
noite, o corpo libera um grupo de hormônios conhecidos como contra-reguladores, que são adrenalina, glucagon, cortisol e
GH (hormônio do crescimento). Estes hormônios estimulam a liberação de glicose pelo fígado e suprimem a atividade da
insulina, causando aumento nas glicemias pela manhã.
 Tratamento das comorbidades
Sempre vamos utilizar a aspirina como prevenção secundária (de acordo com o quadrinho da imagem abaixo).
Lembrar que a prevenção primária não será para todos.

 Resumindo as informações até agora


O valor do LDL em diabéticos tem que ser menor/mais estreitos do que em indivíduos “normais”, pois é um pciente com
risco para desenvolvimento de doenças cardiovasclares. Saber estratificar de acordo com essa tabela acima (baixo,
intermediário, alto e muito alto).
Por exemplo se for um indivíduo diabético com risco para doença cardiovascular, tal como uma hipertensão, já devemos
deixar o LDL abaixo de 70. Agora se esse indivíduo já deve alguma doença cardiovascular, aí o alvo dele vainser abaixo de
50.

O alvo do paciente diabetico é uma PA abaixo de 130x80 mmHg.

 Questão de Residência nº 1 EPM-UNIFESP


Letra A errada pois a glibenclamida não se pode usar
com uma TFG abaixo de 60, ela dá muita
hipoglicemia; Letra C errada pois a linaglipitina é a
única droga dos inibidores de DPP4 que não precisa de
dose de reajuste, e pode ser tomada; Letra D errada
porque a pioglitazona é uma tiazolidinedionas que é
contraindicada em IR classe 3 e 4 justamente por dar
muito edema; Letra E errada pois o único que pode
numa TFG entre 45-30 é a empaglifozina

 Questão de Residência n° 2 AMRIGS (2016)

 Questão de Residência n°3 SES-PE (2020)

Letra A errada pois a ultrarrápida não


tem pico, não aumenta esses episódios
de hipoglicemia; Letra B errada pois o
de ação prolongada é bem mais benéfico
em relação ao NPH; Letra C errada pois
ela não pode ser aplicada antes do
jantar, deve ser ao dormir; Letra E ela
disse que está totalmente errada.

 Questão de Residência n° 4
UFCG 2019
Pciente relatado acima está desconpensado, tem uma glicada em 12% e segundo os guidelines em torno de 9% para cima,
nós fazemos a insulinização logo letra E. Devemos insulinizar o paciente.

 Questão de Residência n° 5

Letra B pois temos um paciente internado e o


alvo hospitalar de glicemia hospitalar é em
torno de 140—180 (pode deixar um pouco mais
“frouxo” para ele não fazer hipoglicemia),
depois ele vai fazer o tratamento adequado.
Na internação geralmemnte a gente suspende o
medicamento oral, na internação não se faz
medicamento oral, vamos utilizar a insulina.

 Questão de Residência n° 6
Temos uma paciente
internada por pneumonia,
geralmente nas infecções a
gente tem um aumento da
glicemia e é normal
acontecer essa
desconpensação do diabetes,
então não dá pra saber se ela
já tinha um diagnóstico de
um diabetes prévio, tanto que
a glicada dela veio (6.2-pré
diabetes), então não posso
dizer que ela está com
diabetes mas sim uma
hiperglicemia hospitalar e
como está acima de 180 a
gente tem que intervir com insulina.
 Emergências em Diabetes Mellitus
 Hipoglicemia

-Fatores de risco para a hipoglicemia

Temos aqui o principal que é a omissão ou atraso de


refeição, para no caso quem faz o uso de insulina que corre
risco de fazer uma hipoglicemia.
Muita atividade física também, tomar cuidado.

-Quadro clínico da hipoglicemia

Neuroglicopênicos, é quando o SNC já começa a sentir a falta “desse açúcar”.


Quando estamos numa deficiencia de glicose, geralmente os últimos orgãos a serem
afetados é o SNC e o coração, o nosso organismo tenta poupar esses orgãos vitais.

Tabela de resposta hormonal do nosso organismo quando a gente entra em


hipoglicemia
(A imagem tá ruim mesmo...)
Entao quando a gente tem níveis de açúcar em torno de
80, o nosso pancreas vai deixando de secretar insulina
para tentar evitar que essa glicose caia ainda mais, se
eu tiver glicose em torno de 70----66, aí você começa a
ter o aumento dos hormônios contrarregulatórios
(glucagon, catecolaminas...) para tentar compensar essa
hipoglicemia.
Se eu tenho uma glicemia em torno de 60 eu já começo
a ter o aumento de outro hormônio hiperglicemiante
que é o GH.
Se está abaixo de 60, aí eu já começo a ter a secreção
de cortisol tudo isso para tentar compensar. Além disso
abaixo de 60 eu começo a ter sintomas, tal como a
fome, sudorese, palpitações e tremores e abaixo de 50
eu já começo a ter disfunção cognitiva, sintomas
neuroglicopênicos.
-Tríade da hipoglicemia

Chamada de Tríade de Whipple, que é a tríade da hipoglicemia.


-Regra dos 15 na hipoglicemia
Ela serve para tentar detectar a hipoglicemia. Se o paciente começou a sentir algum sintoma ou se ele é assintomático e foi
fazer o teste e detectou a glicemia abaixo de 70, você vai fazer 15 gramas de açúcar nele. Ele vai ter que ingerir 15 gramas
de carboidrato, geralmente se orienta ao paciente tomar um copo de água com uma colher de sopa de açúcar.
Lembrar ao paciente para recorrer a substâncias líquidas, pois muitas vezes ees acabam comendo alguma coisa (ainda vai
mastigar e inferir....), falar com ele que pode ser até um copo de aúcar com suco ou refrugerante.
Voltando, após dar esses 15 gramas de a´çucar ao paciente (como explicado acima), você vai esperar mais 15 minuts e
aferir novamente a glicemia do paciente, se manter a hipoglicemia a gente recorre de novo a 15 gramas de açúcar mas se
der acima de 80 a gente nem precisa repetir mais.
 Questão de residência n° 7 SES-PE 2020

Alternativa letra C, independente se o paciente


está sintomático ou não, ele está acordado/
consciente e aí é o grande diferncial, nele a gente
pode dar um carboidrato de absorção rápida, ele
vai ingerir e tentar reverter. A glicose injetavel a
gente só usaria em caso o paciente estivesse num
quadro de coma, uma hipoglicemia mais grave
que o levasse a inconsciencia.

 Cetoacidose Diabética

Tem pacientes diabéticos tipo I que descobrem a diabetes


devido ao quadro de cetoacidose.
A hiperglicemia aqui deve ser acima de 250, deve ter corpos
cetônicos no sangue e o GAP elevado.

 Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH)


Como na diabetes tipo II o paciente ainda tem insulina, ele não faz acidose nesses casos.
A hiperglicemia nesses casos geralmente ultrapassam 600.
A desidratação profunda acontece porque a própria hiperglicemia estimula o próprio rim a fazer uma glicosúria e expulsar
mais água.
A gente tem que ter em mente essa principal diferença: cetoacidose eu tenho uma acidose metabólica, eu não tenho insulina
então eu vou fazer essa acidose já no EHH eu já tenho insulina apesar de ter uma baixa resistência, eu ainda tenho. Então
aqui eu não tenho cetoacidose.

 Emergência em Diabetes: EEH e CAD, fatores precipitantes

Mau funcionamento da bomba de infusão de insulina, podemos ter


como exemplo aqueles paciebtes que usam aquele cateter acoplado, aí
esse cateter vai e fica obstruído, o paciente não percebe, sua eficiencia
diminui e aí ele pode entrar num quadro de cetoacidose disbética.

-Patogênese da Cetoacidose Diabética (CA)


Então na CA a gente vai ter uma não
secreção de insulina pelo pâncreas e
em oposição eu tenho o aumento dos
hormônios contrarreguladores
(glucagon, adrenalina, cortisol, GH...).
Aí no músculo vai sofrer a captação
de glicose/glicose reduzida, já no
fígado vai haver uma produção de
glicose aumentada (gliconeogênese)
devido a falta de insulina. O que vai
acarretar uma hiperglicemia, que vai
fazer no rim uma diurese osmótica e
consequentemente uma depleção de
volume, por isso que esses pacientes
são pacientes desidratados. Mas o
grande diferencial aqui na CA é, como
meu paciente não tem insulina, vai
gerar uma lipólise no meu tecido
adiposo, fazendo uma liberação de ácidos graxos para a circulação, contribuindo ainda mais com o substrato para a
gliconegogênese (formação de glicose a partir de compostos não glicídicos, tal como o ácido graxo) e a glicogenólise
(quebra de glicogênio em glicose). Além disso os ácidos graxos aumentados, vão atuar também gerando uma oxidação
hepática, formando corpos cetônicos que é a cetogênese, o que vai culminar na cetoacidose. Eu vou ter os corpos cetônicos
na minha circulação, principalmente o cetoacetato e o betahidroxibutirato.
-Patogênese do EHH

Aqui a gente já está falando de uma


diabetes do tipo II, aqui ele tem insulina,
apesar de ser uma baixa reserva, ele tem
insuina. Ele também vai ter um aumento
dos hormônios contrarreguladores mas
vai ter uma baixa reserva, então meu
músculo capta uma baixa glicose devido
a essa baixa reserva, vou ter uma
produção aumentada de glicose também,
também uma hiperglicemia, também
uma depleção de volume, muits vezes
até mais desidratados que os que
possuem CA. Mas aqui a minha
lipogênese está acontecendo, então
nesse caso eu não vou ter oxidação de
ácidos graxos, não vou ter cetogênese e nem aquele ciclo. Esse é o grande diferencial.
-Resumo da patogêse da CA e do EHH

-Quadro clínico da cetoacidose diabética


Muitas vezes a cetoacidose simula uma apendicite aguda, o paciente sente muita dor abdominal e é muito confundido com
apendicite. Tomar cuidado.

****Tirado da internet**** Blog dos concursos:


A respiração de Kussmaul é composta por quatro fases. A primeira, é caracterizada por inspirações ruidosas, a segunda por
apneia em inspiração, a terceira por expiração ruidosa e, finalmente, a quarta, apneia em expiração.
-Quadro clínico do EHH

-Principais diferenças entre a CA e a EHH

-Definição Laboratorial/Imagem da CAD e da EHH


A gente deve solicitar quando preciso a gasometria para ter alguns parâmetros.
-Classificação do CAD e do EHH

A definição de leve, moderado e grave, está muito relacionado ao ph que se encontra desse paciente.

-Tratamento da CAD
Temos que hidratar esses pacientes muito bem, pois eles são muito desidratados. O 4° passo não é feito para todo mundo, é
uma situação bem específica.
1º passo: Hidratação

**OSM=osmolaridade.

2° passo: Insulinoterapia
Tem que ser a insulina regular, apenas.
Lembrando que o primeiro passo ao administar
são 0,1 por quilo, ou seja, se o paciente tiver
70kg eu irei fazer (70 x 0,1= 7 unidades de
insulina regular endovenosa).
Dextro=glicemia capilar.

Essa imagem acima é um dos passos mais


importantes. Muitas vezes segundo a
prodessora, os médicos quando a glicemia
atinge 250, eles querem desligar a bomba
de insulina com medo desse paciente fazer
hipoglicemia mas você não pode fazer isso,
você continua com a bomba e introduz uma
solução se soro glicosado em infunsão
contínua e mantem a insulina.
Porque não mexer ? pois na cetoacidose, a
glicemia tende a melhorar mais rápido, mas
os corpos cetônicos ficam mais tempo na
circulação e se a gente tirar a insulina vai
ocorrer o retorno daquela cetoacidose.
3° passo: potássio

Lembrar que a insulina reduz o potássio do sangue e joga para dentro da célula.
4° passo: Bicarbonato

Então primeiro a gente tem que


hidratar bastante o paciente, aí se não
normalizar a gente faz o bicarbonato.
Segundo a professora fazendo uma
boa hidratação sempre melhora e não
necessita de fazer o bicarbonato.

-Tratamento na prática

-Insulinoterapia
O controle do fator precipitante poderia ser por
exemplo: a falta de insulina, uma infecção... e nesses
casos a gente deve descobrir (se for infecção,
descobrir o foco de infecção e tratar) e se for falta de
insulina, dá insulina a esse paciente.

-Complicações no tratamento
A principal alteração seria a hipoglicemia.
Edema cerbral pode acontecer quando a gente faz uma reversão muito rápida dessa cetoacidose, podendo causar a
Mielinólise contínua, que é uma lesão de SNC.

 Questão de residência n° 8 HAC 2019


 Questão de Residencia n° 9 UFPR 2019
Nesssa questão devemos entender que o pciente tem CAD, cetonúria, glicemia acima de 250 e está descompensado.
A deficiência nesse paciente de inulina não é relativa e sim absoluta e ele tem um aumento dos hormônios
contrarreguladores.

Alternativa correta letra B

 Questão de Residencia n° 10 SES-PE 2019


Então ainda tenho um quadro
de acidose, uma dor
abdominal leve apesar de
orientado e uma glicemia em
torno de 250.
Não devemos suspender a
insulina dele pois ele pode
refazer a cetoacidose.
Não devemos dar
bicarbonato nessa situação,
PH menor que 7,1 após uma
hidratação posterior.
Alternativa correta letra D.
 Questão de residência n° 11
UFCG 2019

Alternativa letra D, por eliminação e ir pensando no tratamento convencional.

 Questão de Residência n° 12 UFSC 2019


Alternativa correta letra C, pois
as outras estão absurdamente
erradas. A letra D por exemplo
está ao contrário (os níveis de
potássio tendem a diminuir).
Relembrando também aqui que
os inibidores da SGLT2
(glifozinas), que atuam no rim
fazendo a glicosúria e
funcionam como diuréticos.
Questão de residência.


 Complicações crônicas do Diabetes

Segundo a professora são infecções mais raras, não são muito comuns.

Essa imagem acima são das infecções.


- Emergências infecciosas
Ela só leu o quadro abaixo.
- Neuropatia Diabética
Na verdade a neuropatia diabética é um diagnóstico de exclusão, ou seja, você deve exluir outras coisas (insuficiência
venosa ou renal por exemplo).

O pé de Charcot é quando o paciente perde a curvatura normal do pé e ai o peso sobrecarrega os ossos, facilitando a
formação de úlceras.

-Classificação Clínica das Neuropatias

Quando eu falo focal, é quando eu tenho acometimento de


apenas um par de nervo craniano ou de apenas um
membro. O mais comum que a gente vai ver no dia a dia
no Diabetes é a Polineuropatia simétrica generalizada
sensitivo-motora, que a gente chama de “botas e luvas”,
que são os acometimentos das mãos e dos pés.
1)
2)
3)
4)
5)
6) Polineuropatia Sensitivo-Motora Crônica (Polineuropatia simétrico distal)
Bota e luva são menos frequentes porem para o Diabetes é o mais
comum.

Descrição dos sintomas:

Alodínea: mudança de detecção da dor. Por exemplo é quando a gente tem a


percepção do estímulo doloroso que passa a ser doloroso, tal como um simples
fato de você por um cobetor nós seus pés começa a
doer.

Métodos Diagnósticos
Exame Neurológico (testes)

A gente deita o paciente e ele não pode ver, só pede pra ele falar se está sentindo ou não o estímulo.

Screening

Esse monofilamento é difícil de se achar, nesse caso a gente pode usar


o fio de pesca de nylon e vamos testando regiões específicas (abaixo do
hálux, na parte do metatarso na direção do hálux, na direção do
terceiro dedo e do quarto). Como está explícita na imagem abaixo.
Tratamento:
Vai ser mais um tratamento sintomático.
Dos inibidores da recaptação de serotonina, a gente usa mais a Venlafaxina e a Duloxetina.
Os antidepressivos tricíclicos mais comuns que a gente pode achar no postinho é a Amitriptilina.
O ácido tióctico é uma substância cara, também conhecido como ácido lipoico, ele é uma coenzima antioxidante e é muito
eficaz. O que é usado é o Thioctacid, que deve ser tomado em jejum. O problema dle é justamente que é muito caro.
Pé diabético
Acontece justamente porque o paciente vai perder a sensibilidade, as vezes machuca o pé ou até fura mas ele nem percebe e
gera isso.

Pé diabético: úlceras plantares


Resumão
Imagem ruim mesmo.

É de caracteristica típica a Ulcera neuropática típica, ela quase empre aparecer abaixo
do hálux.

7) Neuropatia Autonômica Diabética


A cardiovascular geralmente é uma taquicardia do paciente em repouso, o paciente ele tem uma hipotensão postural.
A gente pode fazer um teste aferindo a pressão, vamos pedir para o paciente ficar deitdo aí vamos aferir a pressão e a
frequência cardíaca ai espera 3-5 minutos e afere dele em pé PA e FC. Vamos perceber que FC desse paciente tende a
aumentar quando ele fica de pé e a PA tende a cair, o que é um sinal da neuropatia cardivascular.
8) Retinopatia Diabética

Paciente DM2, por exemplo descobriu ontem que tinha DM2. Nós
temos que pedir na hora uma avaliação oftalmológica dele.
Quem faz essa classificação é o oftalmologista.
A RDP é mais séria.
o edema macular é a principal causa de perda de visão no diabético.
Tratamento da retinopatia não proliferativa

Tratamento da retinopatia proliferativa e edema macular

9) Doença Renal do Diabetes


Screnning: Doença renal do Diabetes segundo a Associação Americana do Diabetes

Albuminúria

Estadiamento e classificação da doença renal crônica


**Muito importante essa imagem**
G5 já precisa de terapia de hemodiálise.

Diagnóstico Diferencial

Estratégias em relação a doença do Diabetes


A imagem está ruim mesmo

 Estudo clínico do EMPA-REG

Feito com a Empaglifozina (que é inibidor de SGLT2) que mostrou benefícios a nóvel renal.
Questão de Residência n° 13 UFPI-2019

Altenatica correta letra A, pois a gente viu que a investigação do Diabetes do tipo 2 se faz desde o diagnóstico da patologia.
Diabetes do tipo 1 é só após aos 5 anos.
Qustão de Residência n° 14 UERJ 2020

Alternatica correta letra A.


Questão de Residência n° 15

Alternativa correta lera E.

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