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LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO Atividade Avaliativa I


Primeiro semestre DATA: 27/04/22 TURMA:
Aluna(o):

TEXTO 1
Neymar é negro? O Brasil e a dolorosa relatividade da raça

Cleuci de Oliveira

Desde seu comentário "Até porque eu não sou preto, né?", Neymar tem servido como um ponto focal no
reconhecimento cultural de questões como racismo, branqueamento, identidade e política pública no Brasil.

Anos antes de tornar-se o jogador mais caro do mundo; antes de sua medalha olímpica; antes de a Torre Eiffel
iluminar-se com seu nome para saudar sua transferência de Barcelona para Paris, Neymar da Silva Santos
Júnior, o atacante brasileiro conhecido pelo mundo simplesmente por Neymar, encarou sua primeira
controvérsia nas relações públicas.

O ano era 2010, e Neymar, com então 18 anos, havia disparado para a fama no Brasil depois de uma temporada
de estreia sensacional. Durante uma entrevista para o jornal O Estado de S. Paulo, entre uma conversa sobre
Disneylândia e carros esportivos, ele foi questionado sobre se já havia alguma vez sofrido racismo. "Nunca.
Nem dentro nem fora de campo", ele respondeu.

"Até porque eu não sou preto, né?"

Sua resposta repetiu-se como num disco arranhado país afora. Estaria este jovem em negação a respeito de sua
identidade racial? Particularmente quando, na mesma entrevista, ele descreveu sua meticulosa rotina de cuidado
capilar, que envolvia alisar quimicamente os cabelos em intervalos de algumas semanas, depois pintá-los de
loiro.

Ou haveria uma explicação menos alarmante por trás de seu comentário? Poderia Neymar estar meramente
apontando para o fato de que, como o filho de um pai negro e uma mãe branca, sua cor de pele mais clara o
bloqueava das injúrias racistas dirigidas a outros jogadores? Ele teria, ao menos em seu contexto, atingido a
branquidade? Seja qual for a interpretação, as palavras de Neymar revelaram as confusas, frequentemente
contraditórias maneiras como muitos brasileiros falam, e falham em falar, sobre raça em um país com a maior
população de descendentes de negros fora da África.

Quando os espectadores ligam as TVs para assistir ao Brasil jogar, eles são postos diante de um rico espectro de
tons de pele brilhando de modo vibrante através da tela. A composição racial da seleção brasileira, de fato,
geralmente reflete a demografia do país. De acordo com dados de 2017 revelados pelo departamento
responsável pelo censo, 47% dos brasileiros se identificam como mestiços, enquanto outros 8% se identificam
como negros. Um terço dos casamentos ocorre entre fronteiras raciais. Esses números confirmam a crença
comum sustentada pelos brasileiros, e pelos milhões de turistas internacionais que visitaram o Brasil no último
ano, de que o país é uma sociedade racialmente fluida.

Diferentemente da seleção, no entanto, os escalões superiores da maioria das profissões no Brasil – seja
medicina, comunicação, negócios, entretenimento ou governo – são ocupados por brancos. Os dados
demográficos da nação pintam um retrato preciso de um povo diversificado; porém, eles também adicionam
pátina ao mito antigo, promovido através de gerações pelo governo e pelos primeiros sociólogos
intelectualizados, há quase cem anos, de que o Brasil é uma democracia racial.

Como o Brasil nunca teve um sistema de apartheid como a África do Sul, ou uma proibição dos casamentos
inter-raciais como nos Estados Unidos – assim argumentou-se – um espírito de relações cordiais floresceu por
entre as divisões raciais.
Isso não leva em conta o fato de o Brasil ter sido o último país nas Américas a abolir a escravidão, em 1888; ou
que, após a abolição, as classes dominantes arquitetaram uma campanha para embranquecer a população
majoritariamente negra, dando subsídio integral à imigração de mais de quatro milhões de europeus brancos,
dando-lhes terras livres e compelindo os brasileiros a lhes serem amigáveis.

"O povo brasileiro, mais do que qualquer outro, precisa da influência de pessoas avançadas para construir uma
raça", lia-se num panfleto de 1914, "especialmente em momentos históricos nos quais a porcentagem
representada pela raça africana está começando a diminuir e tende a desaparecer no redemoinho da raça
branca".

Mesmo depois que a ideia de democracia racial foi amplamente descreditada por uma nova geração de
cientistas sociais, o duradouro legado do mito era o de que, ao invés de se engajar com as questões sobre raça,
os brasileiros haviam transformado o racismo, bem como falar sobre racismo, em um tabu. Escondendo-se o
problema de um debate público vigoroso, uma hierarquia baseada na cor da pele tinha permissão para
solidificar-se.

Hoje, as consequências socioeconômicas da "pigmentocracia" brasileira ainda reverberam: o 1% do topo da


economia brasileira é 80% branco; três quartos dos 10% da base, enquanto isso, são negros ou mestiços. Em
2016, mais da metade dos estudantes negros ou mestiços entre 18 e 24 anos não haviam chegado ao ensino
médio. E apenas 13% daqueles na mesma faixa etária estavam matriculados no ensino superior.

Mesmo a estatística mais positiva de que um terço dos casamentos são inter-raciais vem com um asterisco: de
acordo com o sociólogo Edward Telles, autor de Race in Another America: The Significance of Skin Color in
Brazil (Raça em outra América: o significado da cor da pele no Brasil, em tradução livre) o número de
casamentos inter-raciais é irrisório entre brasileiros mais ricos.

O futebol é celebrado como uma das esferas meritocráticas no Brasil, na qual o talento é o que mais conta. Mas
quando o esporte chegou ao país, no início do século XX, os maiores clubes e campeonatos barravam os não
brancos. O mais famoso jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, popularmente conhecido
como Pelé, tinha outro apelido perto do início de sua carreira: gasolina.

Para a frustração de alguns brasileiros, Pelé desde muito tempo tem preferido uma postura de tentar ignorar o
racismo e resistido a alianças públicas com ativistas. Em 2014, falando em um canal de esportes brasileiro, Pelé
censurou o goleiro Aranha por confrontar espectadores que o chamaram de macaco. "Se eu tivesse que parar ou
gritar todas as vezes que eu fosse racialmente ofendido", ele disse, "todo jogo teria de ser parado".

Naquele mesmo ano, na Espanha, um espectador atirou uma banana em Daniel Alves, companheiro brasileiro
de Neymar e colega de time no Barcelona FC. Alves galhardamente comeu a banana em resposta. Neymar
respondeu dando início a uma campanha viral com o texto "somos todos macacos". O movimento foi aplaudido
por alguns como uma resposta desafiadora. Mas muitos brasileiros negros não se impressionaram. A imagem
dele ainda era assombrada pelo incidente de 2010, no qual ele pareceu distanciar-se de sua ascendência negra.

"Esta é a diferença entre o Brasil e os Estados Unidos", disse Paulo César Lima, o campeão da Copa do mundo
de 1970 e ativista pelos direitos dos negros, durante o episódio de 2010. "Lá, se você é negro, você se levanta e
diz que é negro."

As palavras de Lima apontam para a dolorosa e, de certa forma, paradoxal consequência da fluidez racial do
Brasil. As políticas de pureza racial nos Estados Unidos, que culminaram na ideia de que mesmo uma gota de
sangue africano fazia uma pessoa legalmente negra, favoreceram uma solidariedade entre aqueles alvejados por
leis discriminatórias. No Brasil, contudo, a frequentemente admirável dissolução de fronteiras raciais é uma
realidade moderna que – ao invés de originar-se de um daltonismo – é manchada pela origem sinistra de
tentativas, sancionadas pelo estado, de diluir e mesmo dissolver a negritude.

Quando, em 1965, a Revista Ebony propôs-se a explorar por que, no auge dos direitos civis estadunidenses e
dos movimentos de independência africanos, brasileiros negros falharam em mobilizar-se de uma forma similar,
ela concluiu que o legado brasileiro de embranquecimento teve grande influência nisso.
Grupos pelos direitos dos negros no Brasil, tais como o Educafro e o movimento estudantil Coletivo Negrada,
vêm desde então lutando para combater esse legado. Ativistas não querem que a ascensão social ou econômica
tenha de relacionar-se à branquidade. Eles querem rostos visivelmente negros ou marrons não apenas na
adorada seleção brasileira, mas também nas mais altas posições da sociedade brasileira. E nas duas últimas
décadas, eles tiveram sucesso de maneiras mensuráveis.

O Brasil agora tem uma das mais robustas políticas de ações afirmativas do mundo, com muitas vagas em
universidades federais reservadas para estudantes que não são brancos e para aqueles em nível de pobreza. Em
todo departamento do governo federal, 20 porcento dos empregos vão para candidatos negros ou mestiços.

Mas com esses avanços vieram novos dilemas. Preocupações acerca das fraudes em ações afirmativas
contaminaram alguns dos mais prestigiosos programas universitários, causando agitação nos campi. Estudantes
de ascendências e identidades complexas denunciam uns aos outros por não serem negros, ou ao menos negros
o suficiente. Episódios de expulsões em massa ocorrem múltiplas vezes no ano – seguidos, inevitavelmente, por
processos pelos estudantes expulsos.

E os mecanismos postos em cena para conter possíveis fraudes, predominantemente na forma de entrevistas
pessoas com especialistas antirracismo apontados pelo governo, provaram-se, na melhor das hipóteses,
constrangedores e, na pior, contraproducentes. Em 2016, um departamento governamental do estado do Pará foi
longe o suficiente para conceber um checklist do candidato para medir traços fenotípicos como a largura do
nariz, o formato do crânio e a grossura do cabelo. O departamento retirou o checklist, seguindo um clamor
nacional.

Em 2017, Neymar abordou o racismo em um discurso nas Nações Unidas, como representante da ONG
Handicap International. De volta ao Brasil, o público aplaudiu seu discurso, interpretando-o como um ponto
decisivo em sua disposição para lutar contra o problema. "Este tem sido um tema problemático por anos", ele
disse. "E ele tem prevalência no futebol. Mas os incidentes estão ocorrendo cada vez menos. As pessoas estão
mudando. O mundo está mudando."

Quando os espectadores – sejam eles da Inglaterra, dos Estados Unidos ou da Índia – veem o Brasil jogar, eles
devem resistir a qualquer impulso de romantizar o país como uma ilustração viva da harmonia racial. O que
eles estão vendo, em vez de uma sociedade pós-racial, é um país diferente, com seus próprios e distintos
problemas de natureza racial.

A Copa do mundo é um evento maravilhoso, exibindo o melhor do desempenho humano. E o Brasil, com
Neymar liderando, tem uma boa chance de vencê-la. Mas esse desfile de nações é também um lembrete, no
centésimo trigésimo aniversário da abolição da escravidão, de que o mundo moderno, em toda o seu esplendor
globalizado, ainda carece de uma sociedade verdadeiramente igualitária e multirracial.
(Disponível em: https://www.nytimes.com/2018/06/30/opinion/is-neymar-black-brazil-and-the-painful-relativity-of-race.html. Texto
traduzido do inglês)

TEXTO 2

Sobre a pertinência do conceito de raça

Em primeiro lugar, em relação ao nome, pode-se dizer que o termo raça deriva do Italiano rassa, encontrado
desde 1180, aparecendo em Francês em 1490 (MENGAL, 1992), em Espanhol em 1438 (COROMINES, 2008)
e em Português desde 1473 (HOUAISS, 2001). Em Castelhano Antigo, já existia o termo raça [sic] para
designar defeito num pano, desgaste ou enfraquecimento, e também como defeito ou culpa, desde 1335, de
onde pode advir o sentido desfavorável em algumas de suas acepções correntes (COROMINES, 2008).

A questão dos usos desse termo, em contraposição ao que poderia se pensar em um primeiro momento, não
concerne à Linguística, que se ocupa da forma das palavras ou das propriedades dos enunciados. Admitido o
postulado da arbitrariedade do signo e da autonomia do significante, o que importa a considerar é o sentido e os
efeitos dos sentidos do termo, recordando que não existe “verdade” destes, mas apenas dos usos do termo. Se o
conceito de raça não corresponde a nenhuma realidade cientifica – do ponto de vista da genética – ele, sim,
representa uma realidade social, uma vez que remete a uma organização perceptiva comum de referências à
diversidade humana (BONNAFOUS; FIALA, 1992).
(Extraído de: PETRUCCELLI, José Luís. Raça, identidade, identificação: abordagem histórica conceitual. In: PETRUCCELLI, José
Luís; SABOIA, Ana Lúcia (org.) Características étnico-raciais da população: classificações e identidades. Rio de Janeiro: Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013.)

TEXTO 3

Violência contra os negros

Uma das principais facetas da desigualdade racial no Brasil é a forte concentração de homicídios na
população negra. Quando calculadas dentro de grupos populacionais de negros (pretos e pardos) e não
negros (brancos, amarelos e indígenas), as taxas de homicídio revelam a magnitude da desigualdade. É como
se, em relação à violência letal, negros e não negros vivessem em países completamente distintos. Em
2016, por exemplo, a taxa de homicídios de negros foi duas vezes e meia superior à de não negros (16,0%
contra 40,2%). Em um período de uma década, entre 2006 e 2016, a taxa de homicídios de negros cresceu
23,1%. No mesmo período, a taxa entre os não negros teve uma redução de 6,8%. Cabe também comentar que a
taxa de homicídios de mulheres negras foi 71% superior à de mulheres não negras.

Os dados trazidos pelo Atlas da Violência 2018 vêm complementar e atualizar o cenário de desigualdade racial
em termos de violência letal no Brasil já descrito por outras publicações. É o caso do Índice de Vulnerabilidade
Juvenil à Violência, ano base 2015, que demonstrou que o risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no
Brasil é 2,7 vezes maior que o de um jovem branco. Já o Anuário Brasileiro de Segurança Pública analisou
5.896 boletins de ocorrência de mortes decorrentes de intervenções policiais entre 2015 e 2016, o que
representa 78% do universo das mortes no período e, ao descontar as vítimas cuja informação de raça/cor não
estava disponível, identificou que 76,2% das vítimas de atuação da polícia são negras.
(Trechos extraídos de: Atlas da violência, 2018. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/180604_atlas_da_violencia_2018.pdf)

Proposta de redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A
pertinência do debate sobre raça no Brasil: desafios para a superação dos problemas raciais brasileiros ,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.
MATRIZ DE CORREÇÃO – REDAÇÃO
Texto dissertativo-argumentativo
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro. Desvios 200 pontos
gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem
reincidência.
Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios 160 pontos
gramaticais e de convenções da escrita.
Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com alguns 120 pontos
desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de 80 pontos
escolha de registro e de convenções da escrita.
Demonstra domínio precário da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, de forma sistemática, com 40 pontos
diversificados e frequentes desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita.
Demonstra desconhecimento da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. 0 ponto

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para
desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta 200 pontos
excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, 160 pontos
com proposição, argumentação e conclusão.
Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo- 120 pontos
argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou apresenta domínio insuficiente do texto 80 pontos
dissertativo-argumentativo, não atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão.
Apresenta o assunto, tangenciando o tema, ou demonstra domínio precário do texto dissertativo-argumentativo, com traços 40 pontos
constantes de outros tipos textuais.
Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa. Nestes casos a redação recebe nota 0 (zero) e é 0 ponto
anulada.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa
de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando 200 pontos
autoria, em defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de 160 pontos
um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco 120 pontos
organizados, em defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos 80 pontos
argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista.
Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou incoerentes e sem defesa de um ponto de vista. 40 pontos
Apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema e sem defesa de um ponto de vista. 0 ponto

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da


argumentação.
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. 200 pontos
Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. 160 pontos
Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos 120 pontos
coesivos.
Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações e apresenta repertório limitado de recursos 80 pontos
coesivos.
Articula as partes do texto de forma precária. 40 pontos
Não articula as informações. 0 ponto

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Elabora muito bem proposta de intervenção, de forma detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão 200 pontos
desenvolvida no texto.
Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. 160 pontos
Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. 120 pontos
Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou proposta não articulada com a discussão 80 pontos
desenvolvida no texto.
Apresenta proposta de intervenção vaga ou apenas citada, precária ou relacionada apenas ao assunto. 40 pontos
Não apresenta proposta de intervenção ou apresenta proposta não relacionada ao tema ou ao assunto. 0 ponto
FOLHA DE REDAÇÃO (título opcional)

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RASCUNHO

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