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• Quais punições são lícitas, ou seja, que tipos de males podem ser in igidos a um
sujeito em função de uma ação ou modo de ser deste último? Quais ações ou modos
de ser podem ser tomadas como pressupostos de um direito de punir?
• Existe uma relação natural entre o tipo de punição e o tipo de ação ou modo de ser
punidos? Caso sim, que tipo de relação? Como se executam as punições?
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“ILUMINISMO PENAL”
Giovanni Tarello
• Secularização: crime = pecado
• Igreja/Deus X Estado/Soberano
• status privilegiado ao novo direito penal dos soberanos (lei = vontade)
• Triunfo do paradigma “hegemônico”
• Regula poucas coisas, mas de modo e caz
• Utilitarismo (paz/ nanças)
• Humanidade (mal su ciente)
• Proporção (crime-pena: retribuição)
• nullum crimen, nulla poena sine lege (Feuerbach)
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Um manifesto
iluminista
BECCARIA, Cesare Bonesana,
Marchesi di. Dos delitos e das penas.
Tradu o de J. Cretella Jr. e Agnes
Cretella. 2. ed. rev., 2. tir. S o Paulo:
RT, (1764) 1999.
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O AUTOR
Cesare Bonesana, Marquês de Beccaria (1738/93)
• Publicação anônima
• Forma: código
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Da “justiça criminal”
ao “direito penal”
• Da «lei-potência» à «lei-garantia»
• Simpli cações
• internacional (Beccaria)
• Racionalização:
• Projeto rejeitado:
• razões pessoais
• m do pombalismo
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Projeto de Código Criminal
Paschoal de Mello Freire (1786)
• Iluminismo: “espectro”
• Carreira acadêmica
• Utilitarismo
• Penas (panopticon)
• Economia
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O Panóptico
Jeremy Bentham (1785)
• Princípio da legalidade:
• lei como vontade do soberano, desde que útil
• racionalidade do código
• Menor sofrimento possível, maior fruição dos
direitos (liberdade-propriedade)
• Sujeito racional – vantagem diferida/imediata
• quem não – governar!
• Mais que ameaça e punição, disciplina:
• cárcere (duplicação dos sujeitos)
• Clareza dos métodos punitivos – dupla
direção: juiz e população?
• Enunciações: juiz como intermediário
• dispositivo: panopticon
A codi cação penal
brasileira: entre
in uências e modelos
NUNES, Diego. The “Code Pénal” in the Itinerary
of the Criminal Codi cation in America and
Europe: “In uence” and Circularity of Models. In:
MASFERRER, Aniceto. The Western codi cation
of Criminal law - A revision of the Myth of its
Predominant French In uence. Heidelberg, New
York, London: Springer, 2018.
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CODIFICAÇÃO PENAL NO BRASIL
Diego Nunes
• Mandamento: Constituição de 1824 (art. 179, XVIII)
• “baseada sobre os critérios de justiça e equidade”
• Projetos B.P. de Vasconcelos & Cl. Pereira (1826)
• Grande prestígio entre os juristas
• Brasileiros – doutrina
• Exterior – tradução para o francês
• Engenho local
• Hereditariedade: Autoconsciência “periférica”
• Autonomia: libertação do “terrível” Livro V das Ordenações
“Código Criminal do
Império do Brasil” (1830)
Diego Nunes
• Mito republicano sobre o CCrim/1830 X CP/1890
• “In uências”
• O que signi cou o processo de codi cação do direito processual na construção do direito
nacional?
• Codi car era romper com o passado português.
• O que signi cou o processo de codi cação do direito processual na construção de um direito
nacional?
• A tradução cultural do júri (e do habeas corpus) no sistema de justiça criminal brasileiro.
• O que signi cou o processo de codi cação do direito processual na construção do Estado
nacional?
• A “justiça cidadã” entre determinação e administração da justiça.
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“Código do Processo
Criminal do Império do
Brasil” (1832)
Diego Nunes
• Codi cação
• Recodi cação
• Descodi cação
• Contra o arbítrio
• Internamente – paixões
• Externamente – fortes/fracos
• Ciência penal
• Intenção/moralidade
“Prolegômenos”
• “parte geral”: delito-pena-juízo
• Polícia
• Opinião pública