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Criminologia

Prof.: Anezio Rosa de Andrade


@prof.anezioandrade
Evolução histórica e escolas
criminológicas tradicionais
FASE PRÉ-CIENTÍFICA
• FASE PRÉ-CIENTÍFICA

• Em um primeiro momento, na fase pré-científica, a análise da criminologia acaba se


confundindo com o direito penal, ou seja, com o Poder Punitivo em si.

• Antiguidade

• Lei de Talião (período Neolítico)

• Lei de Hamurabi (Babilônia)

• Torá (conjunto de cinco livros bíblicos escritos por Moisés)


• Confúcio (510-478 a.C.) já refletia sobre o crime, dizendo “tem cuidado de
evitar os crimes para depois não te ver obrigado a castigá-los.

• Grécia

• o direito grego, fortemente influenciado pela Filosofia e pelos grandes pensadores da


época, aos quais analisaremos em síntese suas reflexões sobre o fenômeno criminal e
punição

• Pitágoras (559-470 a.C.) - lógica matemática na punição por crimes

• Sócrates (470-339 a.C.) - crime estaria ligado à noção de ignorância


• Platão (428-348 a.C.) - ponderação entre delinquência e doença, contudo como uma
doença de dano social, e não individual

• Protágoras (485-410 a.C.) - apregoava que a pena deveria ter um caráter intimidativo,
e não mero efeito de castigo

• Aristóteles (384-322 a.C.) - defendia que o crime tinha como regra geral motivação
econômica, sendo a educação a melhor forma para evitá-los - “A Pena é justa porque
é necessária”
• Roma
• No início do Império Romano (753 a.C.) há uma retomada do caráter divino da pena
• Com o surgimento da República Romana (509 a.C.), emergiram a Leis Valérias (Lex Valeria) e
Pórcias, as quais estabeleceram certos direitos para os cidadãos romanos, incluindo o
iudicium Populi, um julgamento popular feito em praças públicas provocatio ad populum
(direito de apelar aos tribunos da plebe)
• Com o fim da República (82 a.C.), surge o chamado núcleo do direito penal romano clássico,
formado pela Leges Carnelieae, Juliae e Augusto. Nesse contexto, há praticamente a
extirpação da vingança privada, com a monopólio da punição e julgamento pelo Estado,
com exceção do pater familias - Foi nesse período que surge pela primeira vez o princípio
da reserva legal e anterioridade
• Por volta de 200 d.C., a acusação também passa a ser função do Estado, por meio do
Senado ou funcionários imperiais - Nessa fase inicia-se a distinção entre culpa e dolo.

• Idade Média (476 d.C )

• Em um primeiro momento, viveu-se um retrocesso ao que já visto no império romano,


com o ressurgimento da ideia do direito privado e da pena como mero instrumento
de vingança, com forte influência religiosa.

• O direto penal canônico substituindo o direito germânico primitivo.

• surgimento da Inquisição
• PSEUDOCIÊNCIAS OU CIÊNCIAS OCULTAS

• demonologia

• fisionomia

• frenologia

• O ILUMINISMO

• necessidade de aplicação da pena, com base no contrato social (ou em seu


rompimento), para dentro do direito público, portanto, o crime e a punição tornam-se
interesses diretos e prioritários do próprio Estado, e não mais apenas da vítima.

• deve-se também aplicar certo humanismo e razão na aplicação das sanções, com
proporcionalidade, reserva legal e moderação, percursores do devido processo legal.

• E é nesse contexto que surge o livro Dos Delitos e das Penas do célebre Cesare
Bonesana, o Marquês de Beccaria (1738-1794), em 1764
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